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Palpites para as quartas da Copa. Jogo duro para o Brasil
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Alexandre Praetzel

As quartas-de-final da Copa do Mundo começam nesta sexta-feira. Seis seleções européias contra duas sul-americanas. Nas projeções do blog, nas oitavas-de-final, houve o acerto do número de times de cada continente. Agora, vamos a uma nova etapa, com outra avaliação.

França X Uruguai – a França finalmente fez um bom jogo contra a Argentina. Passou com autoridade e superou um momento de pressão, quando tomou a virada para 2 a 1, no início do segundo tempo. Mbappé teve espaços e resolveu. É um time equilibrado nos três setores. Pega um Uruguai fortíssimo na defesa e consistente na parte tática. Se Cavani jogar, o Uruguai diminui a desvantagem técnica. De qualquer maneira, será um duelo muito interessante. Fico com a França.

Brasil X Bélgica – tendência de jogo equilibrado. O bom ataque belga terá a boa defesa do Brasil, pela frente. Se a Bélgica for espaçada novamente, o Brasil deve vencer. Por isso, fica a curiosidade de como será a postura belga. Neymar e Coutinho de um lado. Hazard, De Bruyne e Lukaku, do outro. O Brasil é favorito por todo o histórico, mas sabe que vai enfrentar uma equipe com bons jogadores em todos os setores. Aposto em empate no tempo normal e vaga brasileira nos pênaltis.

Suécia X Inglaterra – a força física dos suecos contra a técnica maior dos ingleses. Sem favoritos. A Suécia é muito organizada defensivamente, forte na bola aérea e contra-ataques. A Inglaterra tirou o trauma de não avançar nos últimos mundiais e ganhou confiança. Harry Kane, como goleador do torneio, merece respeito. O time é bom. Vou de Inglaterra.

Rússia X Croácia – os donos da casa não são mais o “patinho feio” da Copa. O futebol pode ser feio, mas o comprometimento e disciplina tática, são exemplares. Depois de ter “segurado” a Espanha, a Rússia pode repetir a dose contra a Croácia. É menos time e vai enfrentar uma equipe mais agressiva que a Espanha, na criação de jogadas ofensivas, sem a maçante troca de passes inúteis. Ainda assim, o fator torcida pode ajudar. Do outro lado, o quarteto com Modric, Rakitic, Mandzukic e Rebic, pode levar a Croácia a sua segunda semifinal de Copa. Rússia nos pênaltis.


Willian “estreou”, Neymar comandou e Thiago Silva liderou a defesa
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Alexandre Praetzel

O quarto jogo do Brasil na Copa do Mundo foi o mais o consistente, contra um adversário chato como o México. Confirmando a promessa, o professor Osório colocou o time em cima do Brasil, nos primeiros 20 minutos. Forçou a marcação na saída de bola e abriu Vela sobre Fagner, centralizando as jogadas pela ponta. Teve alguns cruzamentos e chegadas mais complicadas para o Brasil. Depois, o Brasil se acertou um pouco, ganhou o meio-campo e atormentou o México com duas oportunidades claras de gols. O empate foi correto na primeira etapa.

No segundo tempo, Osório sacou Rafa Márquez e colocou Layún. O México deu espaços e foi para o jogo de risco, sabendo da qualidade do Brasil. Neymar manteve a qualidade com a bola, o Brasil comandou o meio-campo e o setor defensivo foi muito seguro. Não demorou para o gol brasileiro sair, com Neymar atraindo a marcação para a entrada da área, pelo meio, e abrindo uma avenida no lado esquerdo. Willian(o melhor emcampo) foi assistido e cruzou para o próprio Neymar concluir. Com a vantagem, a partida ficou do jeito que o Brasil gosta. O México tentou algumas vezes, mas Alison fez apenas uma defesa fácil, num chute de Vela. A ofensividade mexicana não surtiu efeito e deixou o Brasil tranquilo para contra-atacar. Firmino entrou e fechou a conta, depois de outra boa jogada de Neymar. Vitória merecida pelo desempenho superior, na maior parte do confronto. O favoritismo foi confirmado.

O blog avaliou as atuações brasileiras. Confira.

Alison – uma defesa fácil e uma saída ruim. Nota 6. 

Fagner – teve dificuldades com Vela e Lozano no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5.

Thiago Silva – outra ótima atuação. Ganhou todas as disputas. Nota 8.

Miranda – um pouco abaixo que o companheiro, mas também foi bem. Nota 7. 

Filipe Luís – pelo seu lado, o México não conseguiu muita coisa. Levou um amarelo. Nota 6. 

Casemiro – a eficiência de sempre, mas menos ajudado por Paulinho e Coutinho. Por isso, levou o segundo amarelo. Nota 6. 

Paulinho – discreto. Poderia ter aparecido mais, defensiva e ofensivamente. Nota 5,5.

Coutinho – abaixo dos bons jogos da primeira fase, mas sempre uma preocupação mexicana. Nota 6. 

Willian – “estreou” no Mundial. Assistente e finalizador. O melhor. Nota 8,5.

Gabriel Jesus – joga mais para o time. Brigou pela bola e ajudou na recomposição. Nota 5,5.

Neymar – muito bem. Sua melhor atuação em Copas. Um gol e grande movimentação. Nota 8.

Fernandinho – entrou para fechar o meio-campo e deu início à jogada do segundo gol. Nota 6.

Firmino – poucos minutos em campo e um gol. Nota 7. 

Tite – time está longe de ser brilhante, mas também não leva sustos. Consistência e eficiência. Nota 7. 

O Brasil está nas quartas-de-final e parece que tudo conspira para o hexa. No entanto, ainda falta um grande teste. Se der a lógica, teremos a França, nas semifinais, como uma final antecipada. É o que eu acho. Vamos aguardar.

 


Brasil passa bem pelo México. 90% a 10%
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Alexandre Praetzel

O Brasil vai passar bem pelo México. Acredito que o time brasileiro é mais consistente no aspecto coletivo e tem melhores jogadores. Apesar de não ter feito uma primeira fase brilhante, o Brasil não sofreu em nenhuma partida. Foi médio contra a Suiça, bem sobre a Costa Rica(segundo tempo) e eficiente diante da Sérvia. Sete pontos em nove disputados. Tite conseguiu montar um padrão tático, sem a dependência de Neymar. Thiago Silva, Casemiro e Coutinho estão jogando muito bem. O conjunto é bom e Neymar vai subir de produção, com a ajuda dos companheiros. Já houve melhora, claramente.

O México caiu num grupo complicado e foi muito bem na vitória sobre a Alemanha, médio contra a Coréia do Sul e muito mal na derrota para a Suécia. Parece que a equipe de Juan Carlos Osório não consegue manter o mesmo ritmo, durante os 90 minutos.

Osório disse que o mundo poderá ver o México jogar de igual para igual com o Brasil. Se essa postura for adotada, o trabalho do Brasil será facilitado. Ochoa é bom goleiro e Vela e Lozano são diferentes da maioria, mas ainda assim, são inferiores aos brasileiros. Se o México eliminar o Brasil, será uma grande surpresa da Copa. Pesa também o fato do México não conseguir passar das oitavas-de-final. Isso virou um tabu para os próprios mexicanos. Eles sabem que o Brasil é favorito.

O blog avaliou nome por nome, contando o desempenho na Copa, até o momento.

Alison  X  Ochoa

Fagner  X  Álvarez

Thiago Silva  X  Salcedo

Miranda  X  Ayala

Filipe Luís  X  Galhardo

Casemiro  X  Guardado

Paulinho  X  Herrera

Coutinho  X  Vela

Willian  X  Layún

Neymar  X  Lozano

Gabriel Jesus  X  Chicharito Hernandez

Tite  X  Osório

7×5 Brasil, na avaliação do blog. Palpite de Brasil 3×0 México.

 


Empresário de Bernard diz que atacante deve permanecer na Europa
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Alexandre Praetzel

Bernard deve ficar na Europa ou jogar na China. Essa é a projeção para o atacante brasileiro, aos 25 anos, livre no mercado, após o final de contrato com o Shakhtar Donetsk da Ucrânia. Bernard esteve em São Paulo e cogitou-se a possibilidade dele retornar ao Brasil, algo difícil de acontecer. O blog entrevistou o empresário de Bernard, Adriano Spadotto. No papo exclusivo, Adriano revelou onde Bernard deve atuar, a partir do segundo semestre da temporada, elogiando clubes brasileiros. Confira a entrevista.

Qual a situação do Bernard hoje?

Acaba o contrato com o Shaktar, agora, dia 30 de junho. Já fizemos a despedida do Shaktar, e realmente, ele está livre.

A tendência é ele voltar para o Brasil ou permanecer na Europa?

A tendência é que ele permaneça na Europa. A gente está analisando as propostas há seis meses. Tem várias propostas de clubes da Europa, tem da China, Ásia, Brasil, mas a tendência é que a gente possa ficar mesmo na Europa.

Para um jogador de 25 anos, o que pesa mais? Evoluir no mercado europeu ou retornar ao Brasil?

O Brasil hoje é um grande cenário. Pega o Palmeiras, Corinthians, o próprio Atlético-MG, Flamengo, São Paulo, são clubes grandes que têm investido bastante. Você pega o exemplo do Palmeiras, que tem um grande diretor como o Alexandre Mattos. Pega o Atlético-MG, onde o Bernard fez uma história. Pega o Flamengo, que tem investido, fez agora uma grande venda do Vinícius Jr. Então, são grandes equipes. Pega o Grêmio, que também é considerado um dos maiores da América, tem um grande treinador como o Renato Gaúcho, um grande diretor como o André Zanotta. Então, o Brasil também é um grande cenário. Um exemplo é que tem jogadores que estão na Seleção, que estão jogando no futebol brasileiro. É que o Bernard, aos 25 anos, um atleta jovem, almeja ainda disputar mais uma Copa do Mundo. Então, a grande possibilidade dele jogar uma Champions League, novamente, como ele foi bem esse ano. O projeto dele foi de cinco anos do Shaktar e agora, está na hora dele dar um mais “upgrade” na carreira e jogar num grande na Europa.

Qual seria esse grande clube da Europa? Você já tem o país definido?

A gente tem conversado com clubes da Inglaterra, Itália, Espanha. Agora, vamos analisar. Tivemos reuniões em São Paulo, colocamos tudo no papel. Estou viajando para a Europa e devo ficar lá até o final da janela para definir o futuro dele.

O Palmeiras fez alguma proposta oficial pelo Bernard?

Eu tenho um bom relacionamento com o Alexandre Mattos. Um cara que eu considero, respeito. Sempre a gente está se falando, não só do Bernard, como de outros assuntos. Inclusive, ele está na Rússia. Meu amigo, mas não tem nada a ver com o Palmeiras. Bernard, é muito difícil voltar para o Brasil, nesse momento.

Tu citaste outros clubes. Tentaram contratar o Bernard?

O Atlético-MG tem uma história, Bernard foi a maior venda do clube na história de Minas Gerais. Nós temos um bom relacionamento com o presidente Sette Câmara. No Grêmio, tenho contato com o Zanotta. Então, quando fizemos a despedida do Shaktar e surgiu a informação de que o Bernard estava livre, é normal uma ligação, pelo menos perguntando, qual o pensamento do Bernard, o que ele vai fazer, vai voltar para o Brasil, vai ficar lá fora. Isso é normal. Mas não teve nada de proposta nenhuma. Interesse, entre aspas, mas nenhuma procura, oferta, porque o pensamento do Bernard é de que ele fique na Europa ou vá para a China.

O apelido de “Alegria nas pernas”, durante a Copa de 2014, atrapalhou o Bernard na Seleção Brasileira?

Creio que não, Alexandre. Infelizmente, foi aquele jogo que ele substituiu o Neymar, naquele 7 a 1. Infelizmente, aconteceu. Acho que é muito difícil acontecer de novo. Não atrapalhou não. Ele teve a oportunidade, era o jogador mais jovem da seleção, naquela situação. Isso serviu de experiência. Você vê que ele teve uma grande Champions League esse ano e está despertando o interesse de grandes clubes da Europa. Então, ele dará a volta por cima, como deu esse ano. Fez dois anos com o técnico Paulo Fonseca. Fez belas temporadas, você deve ter acompanhado. Quem sabe tenha uma nova oportunidade na seleção, um dia, respeitando a opinião do nosso treinador Tite. A seleção está muito bem comandada e com grandes jogadores.

 


Palpite para as oitavas. Dez europeus, 4 sul-americanos e Brasil X Alemanha
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Alexandre Praetzel

A segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo terminou e podemos tirar algumas conclusões e fazer projeções para as oitavas-de-final.

Neste domingo, houve o primeiro vexame, com a eliminação da Polônia, após duas partidas e duas derrotas. Levou 3 a 0 da Colômbia, fora o baile. Foi cabeça-de-chave e fez uma eliminatória européia muito boa, mas não foi nem perto de um time, no Mundial. Lewandovski passou em branco e não conseguiu jogar.

Como decepção, tem a Argentina. Ainda segue viva, mesmo depois de ser triturada pela Croácia e entrar em crise. Messi fez 31 anos e ganhou bolo de aniversário. Isso virou notícia como algo animador, para ver se ele resolve jogar futebol, como líder dos companheiros. Alguns jornalistas “hermanos” informam que Sampaoli não vai inventar na escalação. Lembrando que a Nigéria joga pelo empate e pela vaga, também. A conferir.

Brasil e Alemanha são seleções favoritas que podem render bem mais. O mata-mata é outra coisa e essas equipes podem deslanchar, ainda que possam se enfrentar, imediatamente.

A semana de definição dos classificados, promete, a partir desta segunda-feira. O blog definiu o seu cenário para os confrontos da próxima fase. O primeiro colocado é o primeiro citado.

Grupo A – Rússia e Uruguai

Grupo B – Espanha e Portugal

Grupo C – França e Dinamarca

Grupo D – Croácia e Argentina

Grupo E – Brasil e Suiça

Grupo F – México e Alemanha

Grupo G – Inglaterra e Bélgica

Grupo H – Colômbia e Japão

Assim, as oitavas-de-final ficarão desta maneira, na projeção do blog.

Rússia X Portugal

Espanha X Uruguai

França X Argentina

Croácia X Dinamarca

Brasil X Alemanha

México X Suiça

Inglaterra X Japão

Colômbia X Bélgica

Dez europeus, quatro sul-americanos, um asiático e um da América do Norte. Certeza de grandes jogos, sem dúvida.


Sérvia é zebra contra o Brasil, ainda mais precisando vencer
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Alexandre Praetzel

Terminou a segunda rodada do grupo do Brasil na Copa do Mundo e temos Brasil em primeiro lugar com quatro pontos e dois gols de saldo. A Suiça tem a mesma pontuação, mas com um gol de saldo. A Sérvia soma três pontos e a Costa Rica está eliminada.

Na próxima quarta-feira, teremos Brasil X Sérvia e Suiça X Costa Rica. Uma vitória brasileira deve garantir o primeiro lugar, contando que a Suiça não imponha uma goleada sobre a Costa Rica. Um empate também classifica o Brasil, mas em segundo lugar, provavelmente, pelo favoritismo suiço no outro confronto. O Brasil pode até perder para a Sérvia, desde que a Suiça também perca, pela mesma vantagem de gols.

Um outro cenário mais improvável, é um empate classificando a Sérvia, junto com o Brasil, com uma derrota da Suiça.

Claro que o Brasil jogará para vencer, e só depende dele, para ficar com a ponta da chave. Time por time, é superior à Sérvia. Na comparação das atuações, o Brasil foi razoável no empate diante da Suiça e fez um segundo tempo muito bom contra a Costa Rica. A Sérvia foi bem na estreia e na primeira etapa frente à Suiça, largando em vantagem. No entanto, caiu muito fisicamente e tomou a virada dos suiços.

Os sérvios têm dois laterais experientes como Ivanovic e Kolarov. Um bom volante como Matic e dois meias de qualidade, como Savic e Tadic. No ataque, o centroavante Mitrovic merece atenção. É uma equipe dura na marcação, mas sem a qualidade técnica histórica da escola iugoslava. Na comparação com a Croácia, é inferior. Como será um jogo decisivo e a Sérvia precisará vencer, haverá maiores espaços para a Seleção Brasileira trabalhar, o que não aconteceu nos dois jogos anteriores.

O Brasil joga pelo empate e é favorito. Com dois resultados possíveis a seu favor, não consigo imaginar uma derrota do Brasil para a Sérvia. Óbvio que o time brasileiro ainda não empolgou, mas seria um surpresa e até um vexame, cair fora na primeira fase. A vantagem de poder atuar por dois resultados, é gigantesca, num jogo só.

Eu, se fosse Tite, sacava Willian e escalava Douglas Costa. Também poderia lançar Firmino no lugar de Gabriel Jesus, pela força na bola aérea. A única certeza é que o Brasil precisa melhorar, por ele mesmo. O time pode jogar mais.


Mário Fernandes é um desperdício brasileiro. Estaria na lista de Tite
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Alexandre Praetzel

A Rússia está praticamente classificada para as oitavas-de-final com duas vitórias, oito gols marcados e o primeiro lugar encaminhado na fase de grupos da Copa do Mundo. A desconfiança dos donos da casa deu lugar a muita comemoração pelo bom desempenho, mesmo diante de duas seleções fracas como Arábia Saudita e Egito.

No time russo, tem o lateral direito Mário Fernandes. Ele nasceu em São Caetano do Sul e fará 28 anos, em setembro. Começou na base do São Caetano e foi para o Grêmio. Se destacou desde que surgiu. Podia jogar como lateral ou zagueiro. Fez 97 jogos pelo Grêmio e marcou três gols, de 2009 a 2012.

Em 2012, foi negociado com o CSKA Moscou. Já são seis temporadas como titular. Disputou 208 partidas e anotou dois gols. Neste período, ganhou três campeonatos russos e uma Supercopa. Atuou em jogos da Champions League, como titular. Se naturalizou e foi servir a Seleção local.

Aqui no Brasil, sempre ouvimos falar que Mário não tinha bom comportamento. O próprio admitiu que teve problemas disciplinares, bebendo e curtindo a noite. No entanto, por se tratar de um talento, parece que faltou alguém para acompanhá-lo e dar a assistência necessária, quando ele precisou. Deixar o Brasil e se adaptar na Rússia, rapidamente, não é muito fácil. Pela Seleção Brasileira, fez apenas um Super Clássico das Américas contra a Argentina e recusou a segunda convocação de Mano Menezes, em 2011. Voltou a ser chamado por Dunga, para uma segunda chance, em 2014. E parou por aí.

Em 2016, conseguiu a cidadania russa. E quando vejo Mário Fernandes vestindo outra camisa, o comparo com os laterais convocados por Tite. E bola por bola, acho que ele é melhor que Danilo e Fagner. O Brasil seguirá revelando jogadores, mas Mário Fernandes se junta a Diego Costa e Deco, em três casos que faltaram habilidade, conversas e calma para administrar situações. Se fosse hoje, talvez o assunto fosse bem melhor administrado por Tite e comissão técnica.


Uruguai foi o único sul-americano a vencer na 1ª rodada. Isso preocupa?
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Alexandre Praetzel

A primeira rodada da Copa do Mundo terminou com apenas uma vitória sul-americana, em cinco jogos. O Uruguai venceu o Egito por 1 a 0, com sofrimento, e só. Os favoritos Brasil e Argentina ficaram nos empates contra Suiça e Islândia. Peru e Colômbia perderam para Dinamarca e Japão.

Claro que será possível reagir na segunda rodada, mas a pressão aumentou bastante.

O Brasil pega a Costa Rica e deve ganhar.

O Uruguai enfrentará a Arábia Saudita, que tomou de cinco da Rússia, mas deve vir com outra postura, apesar da fragilidade técnica.

A Argentina tem a Croácia, adversário muito difícil e com vitória sobre a Nigéria. Um empate será ótimo para os croatas.

O Peru será franco-atirador diante da França. Sabe que tem um time inferior e tentará o milagre. Outra derrota e estará eliminado.

A Colômbia terá a Polônia, talvez a equipe mais forte da chave. O tropeço inesperado para o Japão, complicou as coisas.

Numa projeção lógica, Brasil e Uruguai estarão nas oitavas-de-final e a Argentina é uma incógnita. Peru e Colômbia devem cair fora.

Em 2014, a América do Sul tinha seis participantes. Na mesma primeira rodada, foram quatro vitórias e duas derrotas. Na ocasião, o Uruguai perdeu para a Costa Rica por 3 a 1, e o Equador levou 2 a 1 da Suiça. Das seis seleções, cinco passaram e quatro se enfrentaram nas oitavas e duas nas quartas-de-final. O Brasil foi semifinalista e a Argentina, vice-campeã. Muita coisa mudou em quatro anos. Por enquanto, para pior.

Em 2010, as cinco seleções sul-americanas passaram de fase e os europeus valorizaram muito as nossas eliminatórias, com todos contra todos. Na reta final, só restou o Uruguai, entre os semifinalistas.

Vamos aguardar. Há futebol para os sul-americanos reagirem, mas que o início foi surpreendente, do ponto de vista negativo, isso não resta dúvida.

 


Alisson falhou no gol da Suiça? Ex-goleiros o defendem
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Alexandre Praetzel

O gol de Zuber, empatando o jogo para a Suiça contra o Brasil, ainda é motivo de debate. Primeiro, pelo toque em Miranda, tirando o zagueiro do lance. A Fifa considerou a decisão do árbitro, acertada. Depois, observando tudo com mais calma, vimos Zuber pular entre sete defensores brasileiros. Sete. Alisson também não saiu, em direção à bola.

Particularmente, acredito que bola aérea na pequena área, o goleiro tem que sair pelo alto. Vai de encontro à bola e tenta afastá-la. Alisson ficou parado e a bola veio em cima dele, sem nenhuma chance de defesa. Outros colegas acham que Alisson não falhou, porque a bola foi muito rápida e era dos zagueiros.

Os treinadores de goleiros atuais, na maioria, trabalham com o goleiro guardando posição, ao invés de partir para a bola. Por isso, a marcação por zona, dentro da área. Isso depende muito também da iniciativa do goleiro. Alguns confrontam bola, adversário e companheiro de time. O importante é tirá-la dali. Fábio Costa tinha essa característica. É um debate interessante.

O blog ouviu o ex-goleiro e comentarista esportivo da Band TV e Rádio Transamérica, Ronaldo Giovanelli. Ele defendeu Alisson. “Ele não falhou, não. A bola era do zagueiro, que foi deslocado. Alisson tinha que esperar na linha do gol”, afirmou.

Velloso, ex-goleiro e também comentarista, concordou com Ronaldo. “A bola veio muito baixa na primeira trave. Ali, a zaga tem que interceptar. O goleiro põe o zagueiro ali para isso. O suiço deslocou o Miranda e fez o gol. Foi falta no lance”, ressaltou.

Emerson Leão, com quatro Copas no currículo e comentarista do Esporte Interativo, viu erro de Alisson. “Ele teve participação de erro por dois motivos. Ou ele comandava sua defesa em voz alta para não perder a bola, subir, ou ele tomava a iniciativa porque a bola estava na metade da pequena área. Aí, ele errou. Se você olhar a posição dele, ele está embaixo da baliza, na risca, errou mais uma vez. Então, ele teve participação de erro, sim”, concluiu.

Alisson foi o preferido de Taffarel, e segue com a confiança de todos, na Seleção Brasileira. O goleiro da Roma pode ir para o Real Madrid por 75 milhões de euros.


Sérvia pode incomodar o Brasil. Costa Rica foi só uma lembrança de 2014
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Alexandre Praetzel

A Sérvia manteve o nível da escola “iugoslava” e venceu a Costa Rica, com justiça. Belo gol de Kolarov, em cobrança de falta, sem chances para Navas. Aliás, se não fosse o goleiro do Real Madrid, a Sérvia teria vencido por mais gols.

Gostei da Sérvia. Um time forte fisicamente e com jogadores de boa técnica. Milinkovic-Savic, bom meia da Lazio, e Mitrovic, atacante do Newcastle da Inglaterra, são bons nomes. Nas laterais, os experientes Ivanovic e Kolarov(autor do belo gol de falta), sustentam bem as posições. O volante Matic e o meia Tadic também têm qualidades. Enfrentou uma Costa Rica, quadrifinalista da Copa 2014, quando só caiu nos pênaltis para a Holanda com mais futebol e organização. A Costa Rica tem a mesma base do Mundial passado, mas pareceu menos treinada e menos confiante.

Por isso, a Sérvia também ganhou. Mais atitude e pegada, aliadas a um bom sistema tático. Resultado importantíssimo para passar de fase. Pode pegar o Brasil, já classificada na última rodada, dependendo dos resultados. A Costa Rica vive um drama, porque terá o Brasil no segundo confronto e será eliminada, com uma provável derrota.

Observando as duas, acho que a Sérvia pode incomodar o Brasil, mas a Costa Rica continuará freguesa.