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Médico do Palmeiras admite que Borja pode passar por cirurgia no joelho
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Alexandre Praetzel

Borja está voltando a São Paulo, para se reapresentar ao Palmeiras. O atacante colombiano está com dores no joelho direito e pode ser submetido a uma cirurgia, após a observação e análise de alguns exames realizados, ainda na Rússia, servindo à sua seleção.

O blog fez contato com o médico do Palmeiras, Dr. Gustavo Maglioca, que acompanha a delegação no Panamá, onde o Palmeiras fez dois amistosos. Confira.

Como está a situação do Borja? Já há imagem do exame no joelho? 

Na última sexta-feira, o Borja, treinando, sofreu um trauma, uma pancada no joelho. Esse trauma piorou. Fez com que piorasse a lesão que ele tem no menisco do joelho direito. Ele conduziu bem de forma eficiente, porém, esse trauma gerou uma piora, uma involução da lesão. A gente acompanhou ao longo dos quatro dias, até a partida, ele evoluiu bem, mas clinicamente não tinha condição de jogar e foi cortado. A gente está trazendo ele para São Paulo para uma investigação mais aprofundada. Como você mesmo disse, ele tem imagem. A imagem mostrou alteração estrutural no menisco, uma piora, o acometimento aumentado e a gente quer ver clinicamente e submeter o nosso processo de exame de imagem para uma avaliação um pouco mais definitiva do que fazer. Essa é a condição. Amanhã, ele deve chegar, para começar uma batelada de exames e avaliações clínicas com ele para a gente tomar a melhor decisão.

Borja pode passar por alguma cirurgia?

Não acho que seria precoce. Obviamente, a análise estrutural requer uma análise clínica complementar. Então, não adianta só a gente tratar a ressonância, tem que tratar o joelho e tratar o Borja. Mas, não acho que é precoce, é prudente considerar a hipótese de uma possível intervenção cirúrgica, até pelo alto investimento do atleta, pela demanda, risco de novos entorses, risco de novos traumas. Então, assim, pela piora da lesão, justificaria, sim, a intervenção. Não acho precoce, acho que seria prudente primeiro acabar com todas as avaliações, para cravar a necessidade. Mas não seria errado dizer que existe, sim, uma possibilidade de intervenção.

Borja fez tudo para ir à Copa do Mundo. As dores no joelho já o incomodavam, antes da convocação para a Seleção. No Mundial, ele foi pouco aproveitado pelo técnico José Pékerman. No último jogo, diante da Inglaterra, ficou fora até do banco de reservas.


Palmeiras passa bem. Antonio Carlos cresce. Borja merece elogios
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras tratou o jogo contra o Alianza Lima com seriedade e disposição. Em nenhum momento, deixou o time peruano gostar da partida e fez 2 a 0 com naturalidade, podendo ter aumentado o placar em inúmeras oportunidades. Roger Machado escalou uma formação forte o suficiente para somar mais três pontos na Libertadores, sem sustos. Agora, pelo visto, foco total na decisão do Paulista, com quatro dias para recuperar o elenco.

O zagueiro Antonio Carlos merece destaque. Contratado a pedido de Eduardo Baptista, em 2017, Antonio Carlos praticamente não jogou. A tendência era ser liberado no final do ano, mas a diretoria renovou seu contrato e ele permaneceu. Mina foi para o Barcelona e ele aproveitou a brecha, sem dar espaços para Luan, Edu Dracena, Emerson Santos e Juninho. Não é um defensor brilhante, mas tem mostrado grande regularidade no combate aos adversários, além de ter marcado gols contra Santos e São Paulo. Aí está um nome que se afirmou, mesmo com uma certa desconfiança, no início. Domingo, ele poderá ser campeão frente ao Clube que o revelou, mas que não o aproveitou. Coisas do futebol.

Borja fez mais um gol e vai cumprindo suas metas. São oito gols nos últimos nove jogos. Para quem foi desvalorizado pelos próprios treinadores anteriores a Roger, Borja começa a dar a resposta esperada com um time forte coletivamente, que faz com que ele seja acionado muitas vezes. Borja está longe de ser um centroavante técnico, mas compensa com força, capacidade de conclusão e bom posicionamento no setor ofensivo. Virou peça importante para a equipe.

O Palmeiras dorme mais tranquilo e relaxado. Domingo, terá um grande rival e adversário pela frente. Projeção de um jogaço para marcar muita gente, quem sabe. Vencedores e perdedores.

 


Borja retorna ao Palmeiras. Quem deve sair? Eu escolheria Dudu
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras terá todos os jogadores para a primeira partida contra o Corinthians, na decisão do Paulista. Borja retornou da Seleção da Colômbia e deve ser escalado por Roger Machado. O centroavante não teve atuações brilhantes, mas correspondeu com gols e boa disposição tática. Keno foi bem, na ausência do colombiano, e não merece sair. Foi o principal atacante nos dois jogos diante do Santos. O único a tentar o drible e a vitória pessoal sobre os marcadores. Deu muito trabalho aos defensores santistas e não pode ficar para trás, porque tem menos nome que Dudu e Willian.

Aliás, pela meritocracia, quem deve deixar o time é Dudu. Já falei sobre isso, anteriormente, e ressalto. Dudu foi importante nos títulos da Copa do Brasil e Brasileiro, mas desde 2017, tem jogado pouco. A faixa de capitão parece que o deixou numa zona de conforto, onde pode tudo. É preciso Dudu ser cobrado como os demais. A sua renovação de contrato e o fato de ter recusado uma proposta da China não podem ser justificativas para mantê-lo na equipe. Dudu é bom tecnicamente? Claro que é, mas no momento, tem sido inferior a Keno e Willian.

Lucas Lima também não tem dado a resposta esperada. O desconto é que ele chegou agora, mas pode e deve jogar mais.

Pela lógica da bola e desempenho, eu escalaria o Palmeiras com Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Keno, Borja e Willian.


Borja paga pelo que foi pago por ele
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Alexandre Praetzel

Comentei Bragantino e Palmeiras, neste domingo. Um primeiro tempo com mais disposição do Palmeiras no início e equilíbrio do Bragantino até a reta final. Na segunda etapa, o Palmeiras cresceu e liquidou o jogo com Keno e Dudu, depois do Bragantino ter uma chance clara com o atacante Matheus Peixoto. Agora, gostaria de falar sobre Borja.

O colombiano foi bastante participativo nos primeiros 45 minutos. Buscou a bola na intermediária, fez tabelas com os colegas, deu um gol para Tchê Tchê perder e desperdiçou a melhor chance palmeirense, frente à frente com o goleiro Alex Alves. Finalizou mal, mas esse lance não pode resumir sua atuação. Voltou do intervalo e foi substituído por Keno. E Keno abriu o placar com poucos minutos em campo. Aí, a comparação fica ruim para Borja. Ele não consegue fazer os gols esperados e quem o substitui, entra e faz. A análise não pode ser tão simplista assim.

Torcedores palmeirenses ficaram divididos nas redes sociais. Uns, defenestraram o jogador. “Não serve mais”, “Acabou a paciência”, “Foi um erro”, foram frases registradas nos meus espaços. Alguns concordaram comigo que Borja é muito mais cobrado pelo que custou ao Palmeiras. O custo-benefício tem larga vantagem para o custo de R$ 45 milhões. No entanto, Borja não tem sido uma desgraça, como pintam. Está melhor que no ano passado, quando demorou a se adaptar e foi combatido pelos técnicos Eduardo Baptista e Cuca. Há quem diga, dentro do Palmeiras, que Borja teve uma ascensão financeira e social gigantesca e não conseguiu administrar isso muito bem, atrapalhando um pouco sua ambientação.

Agora, tem o apoio dos companheiros e do treinador Roger Machado. Entendo que deva continuar como titular. Tem mais quatro anos de contrato. Se não corresponder durante toda a temporada, deve-se fazer uma avaliação no final de 2018. No momento, com o acréscimo técnico da equipe, Borja pode voltar a ser o goleador do Nacional de Medellín. Não é craque e nunca foi. Mas pode ajudar. Merece mais crédito e paciência. Já vimos outros atletas serem destruídos e darem a volta por cima, em clubes diferentes, com títulos importantes. É o que eu penso.


Keno elogia Borja, evita falar do Corinthians e não vê favorito no clássico
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Alexandre Praetzel

Keno foi contratado do Santa Cruz, após bom desempenho no Brasileiro do ano passado, mesmo com o rebaixamento do time pernambucano. Chegou ao Palmeiras como jogador de grupo, mas mostrou sua importância no decorrer da temporada e virou titular com Alberto Valentim, depois de viver altos e baixos com Cuca. O blog entrevistou o atacante, hoje elogiado pelos torcedores e consolidando sua presença na equipe principal. Acompanhem.

Borja fez sua melhor partida pelo Palmeiras?

A gente sabe que é diferente um jogador qualificado como o Borja para se adaptar, a gente vem dando o maior apoio a ele. Sabemos que é um jogador que vai nos ajudar muito nesta reta final. Ele está de parabéns. Está se doando nos treinos. Está aí, o que ele fez nos treinos, ele faz no jogo. Então, a gente tem que apoiar ele, que ele vai nos ajudar muito.

O Palmeiras ainda briga pelo título mesmo?

A gente não está brigando, cara. A gente está jogo a jogo, tem que se manter no G4. A gente tem que colocar o Palmeiras na Libertadores, ano que vem. Cada jogo é como uma final.

Você acha que o Corinthians está pressionado?

Eu não sei, não posso falar do Corinthians. Corinthians é com eles lá. A gente tem que manter o foco aqui. Se eles estão pressionados, não sei. A gente tem que estar muito concentrado para esse jogo de domingo.

Pelos últimos jogos, o Palmeiras chega como favorito em Itaquera?

Clássico não tem favorito. A gente sabe que é um jogo muito difícil em Itaquera. A gente sabe que os momentos que eles estão vivendo lá, não são bons, mas a gente sabe que é um time qualificado, como aqui também. A gente tem jogadores muito experientes para esse jogo lá. Então, a gente pode esperar um jogo muito batalhado.

Aos 28 anos, Keno assinou por quatro temporadas com o Palmeiras. Disputou 47 jogos e marcou oito gols. Domingo, a tendência é ele ser mantido entre os onze que começam o clássico. Se Willian voltar, Borja deve sobrar.


Borja fez sua melhor partida, mas Heber não deixou ele ser o destaque
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e Cruzeiro fizeram um jogo muito bom, conforme o esperado. O primeiro tempo foi todo palmeirense, mesmo que tivesse sofrido um gol contra com menos de dez minutos. O time colocou a bola no chão, saiu da forte marcação e empatou a partida com oportunismo de Borja, após defesa de Fábio no toque de Dudu em cruzamento de Egídio. Em seguida, Keno perdeu chance de ampliar.

Só dava Palmeiras e aí apareceu Heber Roberto Lopes. O árbitro paranaense anulou o segundo gol de Borja numa falta inexistente no zagueiro Manoel. O defensor cruzeirense se jogou sobre o colombiano, pretextando uma infração. E conseguiu. Um prejuízo irreparável para o Palmeiras, que poderia estar na frente, no intervalo do jogo. Dudu ainda desperdiçou outra chance claríssima, na frente de Fábio.

Na segunda etapa, o Cruzeiro mudou a postura e complicou o Palmeiras. Mano Menezes abriu dois jogadores nas pontas, explorando os espaços deixados por Mayke e Egídio, fortes apoiadores do Verdão. Funcionou. O Cruzeiro perdeu duas oportunidades claras, atuando desta maneira. Depois de um bate e rebate no meio-campo, Thiago Neves lançou Robinho nas costas de Edu Dracena e o meia deu um toque por cima de Prass, recolocando o Cruzeiro em vantagem.

O Palmeiras não desistiu e seguiu pressionando. Fábio fez mais duas defesaças, evitando o empate, até que numa escapada pela direita, Dudu cruzou e Borja, com muita eficiência, igualou o placar novamente.

Borja fez sua melhor atuação, desde que foi apresentado pela diretoria. Buscou o jogo e sempre tentou o passe mais avançado, procurando a jogada ofensiva. Mesmo que erre, é uma característica de quem quer levar o time para a frente. Borja seria o destaque do confronto, com três gols marcados, mas Heber não deixou. O apitador pode ter decidido o Brasileiro por um lance que só ele viu. Qualquer árbitro de vídeo validaria o gol. Porque no jogo da TV, não há falta nenhuma.

Saí do Allianz Parque satisfeito por ter visto algo que eu esperava. Competitividade e bons lances com duas equipes bem armadas. Mas não posso silenciar diante do erro crasso de Heber. Mais uma vez, a arbitragem brasileira vira personagem, coisa que ninguém aguenta mais no futebol.


Borja sempre brilhou dentro da área, mas atacante pode e deve se ajudar
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Alexandre Praetzel

Sou um defensor de Borja. Acho que o atacante tem faro de gol e bom posicionamento perto e dentro da grande área. É bom jogador e merece tempo para se adaptar. Na sua última entrevista, admitiu que o futebol brasileiro é mais rápido e pegado do que o colombiano. Ainda sente a dificuldade do calendário, com pouco tempo de descanso e adversários difíceis toda a semana. A sequência Chape, Tucumán, São Paulo e Inter, não se encontra em outro país sul-americano, num intervalo de 11 dias.

Mas Borja também precisa se ajudar. Deve ter calma porque uma hora a bola vai entrar, como aconteceu diante do Vasco. Já vimos filmes parecidos, anteriormente, com outros goleadores. Não adianta resmungar e gesticular, a cada substituição. Isso só contribui para aumentar a ansiedade e a desconfiança da torcida. São quatro meses da chegada triunfal para um ponto de interrogação entre os palmeirenses. Já li e ouvi que “Borja não serve. Não acerta um chute” ou “Como se enganaram num cara ruim assim”. Frases imediatistas e cheias de emoção, sem nenhuma razão e até desconhecimento. São seis gols em 17 jogos. A média não é ruim. Há quem entenda que o custo-benefício não é bom.

Agora, pesquisem como Borja ficou letal e goleador. O repórter Rodrigo Fragoso, do Esporte Interativo, foi buscar informações e descobriu que Borja, antes de chegar ao Palmeiras, nos últimos 35 gols que marcou, em apenas três  foram de chutes de fora da área. Reparem bem. Os outros 32 gols foram dentro da área.

Em 26 gols dos 35, Borja não deu mais que dois toques na bola. Confira como o colombiano decidiu, abaixo.

  • Chutes de primeira: 16 gols
  • Domínio rápido seguido de conclusão: 10 gols
  • Gols de pênaltis: 5 gols
  • Gols de cabeça: 3 gols
  • Gols de falta: 1 gol

Está claro que Borja tem uma característica de área e o Palmeiras precisa aproveitar a força física e o poder de conclusão. Com Eduardo Baptista, Borja atuava de costas para os zagueiros ou vinha buscar a bola na intermediária. Não foi bem. Pelo menos, Cuca está com mais paciência e vai com ele, até o fim.

Óbvio que o Palmeiras não pode ficar refém de uma maneira de jogar por causa de um atleta, mas é bom aproveitar o que Borja tem de melhor. E o colombiano também pode contribuir, participando mais da partida e fazendo o feijão com arroz, tabelando e chutando. Só vai melhorar, mas precisa se ajudar.


Borja merece a contestação atual? Eu acho que não
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Alexandre Praetzel

Borja foi o goleador da Libertadores da América pelo Nacional de Medellín e mostrou grande qualidade como fazedor de gols. Um artilheiro de várias formas, explorando sua força e capacidade de finalização. Foi destaque do time colombiano, ajudado também pelos companheiros de elenco.

Cobiçado, virou alvo e obsessão da diretoria do Palmeiras. O executivo Alexandre Mattos não descansou, enquanto não convenceu a Crefisa a investir no jogador. Negociações se arrastaram e os valores subiram, pelo interesse da China. No final, Borja foi trazido pelo Palmeiras, com recepção de grande nome e idolatria dos torcedores.

Cenário perfeito para Borja se destacar. Quatro anos de contrato e apoio total para manter seu padrão. Ledo engano. Dois meses depois, Borja é contestado por uma parcela de palmeirenses e denonimado como um jogador comum. Não serve mais, dizem outros. Isso em 60 dias. Pasmem! Em nenhum lugar do mundo, isso acontece. Só aqui no Brasil.

Eduardo Baptista também não tem ajudado. Escala Borja como pivô, de costas para os zagueiros, esquecendo da maneira como ele atuava no Nacional. Borja precisa de espaço para aproveitar sua força e poder de conclusão. É atacante que “tira” a bola do goleiro adversário. Agora, deixá-lo estanque no meio dos zagueiros, só vai prejudicá-lo. O esquema tático precisa beneficiá-lo. Claro que Borja não necessita de chiliques, quando for substituído, mas Eduardo expôs críticas públicas ao atleta. Para quem merece tempo de adaptação, a irritação me parece normal, ainda mais para um estrangeiro.

Não sei se Borja será um espetáculo no Palmeiras. Só sei que ele é bom jogador e pode ganhar muitas partidas. Para isso, precisa de uma condescendência maior em relação a outros nomes. O que o Palmeiras não pode e não deve, é queimar um patrimônio por puro resultadismo e imediatismo. Já aconteceu em outras oportunidades e o Palmeiras perdeu demais. É só relembrar.


Jean aponta Corinthians favorito e diz que clássico pode marcar carreiras
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras venceu os três clássicos diante do Corinthians, em 2016, e chega na Arena do rival, cotado como o time a ser batido pelos adversários. Nesta quarta-feira, haverá novo Dérby e o jogo é encarado de maneira diferente por todos os participantes. O blog entrevistou o lateral/volante Jean, tricampeão brasileiro e titular do Verdão. Jean joga o favoritismo para o Corinthians e admite que o confronto pode marcar muitas carreiras, sendo exemplo para várias gerações. Leia abaixo.

Clássico contra o Corinthians

“É sempre diferente. É algo único. Criou-se uma frase: Clássico não se joga, clássico se vence. Por se tratar de Palmeiras e Corinthians, é algo bem especial, que vai ficar marcado. É um jogo que se grava para depois, mais para a frente, estar mostrando para os seus filhos, netos, bisnetos, quem sabe. É para contar e falar que um dia você participou, foi protagonista de um clássico com esta grandeza”.

Favoritismo na partida

“Não, pelo sentido que vai ser no estádio do Corinthians, torcida pesa bastante. Pelo Corinthians conhecer muito o gramado, por mais que a gente tenha jogado lá, eles estão muito mais adaptados do que a gente e tiveram um dia a mais de descanso, diante desse calendário apertado. Isso vale, isso pesa muito. Então, eu acho que eles são os favoritos por causa desses quesitos que eu citei. A gente tem um quesito que pesa bastante a nosso favor, se você colocar no papel, jogadores, o Palmeiras é o favorito por causa desses jogadores, mas eu acho que o favoritismo é do Corinthians, com certeza, devido a essas situações que eu citei”.

É possível superar a lesão do Moisés, com as opções de elenco?

“Eu acho que sim. O Palmeiras se preparou bastante para ter um elenco bem recheado de grandes jogadores, que foram campeões onde passaram. Com certeza, quem estiver jogando pode suprir qualquer ausência que tiver no clube. Então, nós ficamos muito abalados. Eu, particularmente, senti muito, principalmente da forma que eu vi o Moisés saindo de campo, chorando, gritando ali de dor. Ali, nós já percebemos que seria algo mais sério, mas depois a gente pôde pensar um pouquinho melhor e ver que o Moisés vai ficar a temporada inteira fora. Vai ser complicado, mas têm grandes jogadores também que podem suprir a ausência dele. Ele é um jogador único, tem suas qualidades. Tem algo que é único, que é dele. Esse ano, ele colocou a Dez, né. Ele ganhou de presente o número dez, que é um peso muito grande, mas com certeza, têm grandes jogadores que podem substituí-lo”.

Início de trabalho de Eduardo Baptista

“Eu acho que a tranquilidade dele, a convicção que ele tem no trabalho dele, eu acho que isso é muito importante. Você entrar em campo com aquela segurança que o treinador te passa devido à condição técnica, tática, que ele te passa. Ele diz para a gente: Acredita nisso que vai dar certo, acreditem naquilo que vai dar certo. E começou a dar certo, por mais que no começo não estava dando certo, devido aos resultados que não estavam vindo, mas já passou o momento. A gente fica muito feliz porque está se concretizando o que ele sempre disse, desde o começo, quando ele chegou, para a gente acreditar no trabalho dele, porque isso que ia fazer diferença. Não era o trabalho, e sim acreditar que o trabalho ia dar certo e começou a dar certo. Agora, não para mais. A gente não pode mais dar passos para trás. A gente tem que estar sempre crescendo e não podemos mais fazer jogos ruins, como a gente fez no começo do campeonato”.

Expectativa pela estréia de Borja

“A gente também fica ansioso em ver um grande jogador atuar. Não só ele, mas também a gente estava ansioso para ver o Guerra jogar. E realmente, ele é o que parecia ser. Realmente, ele é o melhor jogador da América. Ele tem todas as qualidades que um dos melhores têm. Que possa estar passando, acrescentando, para o nosso clube, o Palmeiras, essas condições que eles têm. O Borja também é um jogador fantástico, um jogador de muita força, que faz gols, dentro da área dificilmente tem alguém igual a ele. Realmente, se sobressai. Provou isso na Libertadores. Então, a gente está ansioso também para ver o Borja estrear”.

Aos 30 anos, Jean disputou 59 jogos pelo Palmeiras, com nove gols marcados. É o batedor de pênaltis da equipe. Ele está confirmado como titular para o clássico desta quarta-feira.


Borja chega sábado com festa da torcida e será apresentado segunda-feira
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Alexandre Praetzel

Borja chega para deixar o Palmeiras ainda mais favorito para ganhar a Libertadores da América. Claro que não há nenhuma garantia de título, mas o Palmeiras encorpa o time e aumenta as opções de elenco. A negociação não foi fácil. O blog apurou que o Nacional de Medellín “cozinhou” a transação, procurando ganhar o máximo de valores e usando uma suposta proposta da China. O negócio foi finalizado em 11,5 milhões de dólares por 70% dos direitos econômicos.

Borja assinará contrato de cinco anos e vai receber salários, mais bônus determinados por produtividade. A Crefisa bancará metade do valor gasto pelo Palmeiras, na negociação. Borja desembarca sábado em São Paulo e será apresentado na segunda-feira. As torcidas uniformizadas foram avisadas pela diretoria do Palmeiras para recepcionar o atleta com grande festa no aeroporto de Guarulhos.