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Toninho Cecílio torce por Paulo Nobre e vê Lucas Lima superior a G.Jesus
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Alexandre Praetzel

O técnico Toninho Cecílio, ex-zagueiro e gerente de futebol do Palmeiras, em 2009, acredita que o Verdão luta pelo titulo brasileiro com o Flamengo. Toninho torce por Paulo Nobre e vê Lucas Lima superior a Gabriel Jesus, no momento. Abaixo, acompanhe a entrevista exclusiva ao blog.

Palmeiras campeão brasileiro

''Difícil dizer. Acho uma irresponsabilidade falar isso né. Até uma falta de respeito com as outras equipes. Eu nunca gosto de fazer isso, sabe? Eu respeito muito o campeonato, os adversários, o futebol como um todo. É uma equipe que está jogando muito bem, está sólida. Tem problemas às vezes dentro das partidas, mas corrige. Na outra partida, Cuca já mexe. Você vê trabalho no Palmeiras. Então, tem tudo para ser, brigar até o final. Acho que é por aí. Não vai ser fácil, todo mundo sabe disso, vai ter que doer até o final realmente, mas tirando a análise fria, calculista e profissional, gostaria de ver o Paulo Nobre campeão, pela seriedade dele, pela ambição de ser campeão, pela dedicação que ele tem com o Palmeiras. Ele foi meu vice-presidente lá atrás, eu conheço bem ele, viajava conosco. Então assim, ele merece. Eu gostaria sim de gestões sérias. Elas precisam ter sucesso. A do Flamengo também é. Eu gosto disso. Prefiro que uma gestão séria seja campeã, seja Flamengo, seja Palmeiras, e principalmente por ter laço e ter trabalhado junto com Paulo Nobre e Feitosa também, foi meu preparador físico no Palmeiras quando fui diretor. Então a gente torce pelos amigos né, mas não vejo assim como fácil não, vai precisar ter muita atenção nesta reta final''.

O gestor é fundamental no vestiário para ter um grande título

''Fundamental. O gestor, nesta reta final, eu já participei disso várias vezes, ele precisa estar atento, controlar os assuntos, ele tem que dominar o vestiário, muitas vezes o treinador não sabe, não é o caso do Cuca. Cuca é malandro da bola, mas o gestor é peça fundamental sempre, mas principalmente, liderando uma competição e numa reta final de Campeonato Brasileiro, saber os assuntos, na imprensa, a pressão de outros adversários, tudo isso, controlar alguma confusão que possa existir, enfim, junto com o treinador. Está próximo junto com o presidente, com o treinador, tudo isso tem que ser muito bem cuidado e tem papel fundamental o gestor''.

Cuca é o técnico certo para levar o Palmeiras ao título

''O Cuca é sim, um dos treinadores que poderia aí como está, como outros, Muricy, Marcelo, grandes treinadores que poderiam, o próprio Tite no Palmeiras né. Ele é um destes treinadores que tem condições de atravessar um campeonato brasileiro e bater campeão. Ele tem este conhecimento, a linguagem do futebol do vestiário, além de conhecimento tático. Cuca tem as duas coisas. Você vê bem claramente isso. Por exemplo, você olha o Tite. Tite é um pouco mais sisudo em termos de colocações técnicas e táticas. O Cuca já tem um linguajar um pouco mais próximo do boleiro, mas você vê o time dele jogando, você vê várias jogadas ensaiadas, vê compactação, vê tudo que o futebol moderno pede. Então, ele é preparado para o cargo, para estar onde está neste momento, liderando um Brasileiro com o Palmeiras. Um grande profissional, além de outros, cada um no seu perfil, mas ele é um de cinco ou seis que poderiam tranquilamente estar no comando do Palmeiras, como ele está''.

Gabriel Jesus, melhor jogador do Brasileiro

''Deixa eu pensar. Eu gosto muito do Lucas Lima, embora ele esteja fazendo algumas, ele fez um Paulistão esplêndido. O que ele fez no Paulistão, se ele faz no Brasileiro…Eu gosto muito do Lucas Lima. Acho que é mais completo. O Gabriel é um finalizador. Agora, de futebol bem jogado, vistoso, é o Lucas Lima com passes precisos. Ele fez uma partida contra mim no Paulistão, esplêndida. Eu estava no Mogi-Mirim. Então, eu gosto muito do Lucas, mas o Gabriel é um destaque, vamos dizer. Não diria que é o melhor jogador do campeonato. É o artilheiro, brigando pela artilharia. É um dos, senão for o melhor, é o segundo melhor. É um grande jogador, gosto muito da personalidade dele, muito humilde, muito trabalhador, guerreiro, sempre quer ganhar, não se entrega, é muito bacana isso, né. Ver um jogador assim com tanto potencial, já vendido, se entregando da forma como ele se entrega. Sério, né. Ele tem seriedade com o clube que ele veste a camisa. Se percebe isso claramente. Isso é bacana de ver. Precisa todo mundo ser assim. Todos os jogadores precisam ser desta maneira e não são. Então, a gente gosta muito deste tipo de jogador. Precisa dar certo né, pelo exemplo''.

Toninho Cecílio comandou o Santo André na Série A2 do Paulista, conseguindo o acesso para a divisão principal. Ainda não definiu seu retorno ao clube, para a temporada 2017.


Inter merece cair pela soberba dos dirigentes e ruindade do time
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Alexandre Praetzel

O Inter está próximo de disputar a Série B do Brasileiro, pela primeira vez na história. E motivos não faltam para isso acontecer. É fácil elencá-los abaixo.

1) A soberba de sua diretoria, considerando o time bom e enganando-se com mais um título estadual.

2) A montagem do pior grupo de atletas, desde 2001.

3) Três técnicos com estilos diferentes em pouco tempo. Argel com seu discurso de motivação. Falcão com sua estratégia acadêmica num time fraco e Celso Roth com seus métodos defasados e impaciência com jogadores jovens e médios.

4) A volta de Fernando Carvalho como ''salvador da pátria'', pelo seu passado vitorioso como presidente. A  apresentação dele e Roth, com todos de preto, lembrando a SWAT, pelo próprio Carvalho, foi uma das situações mais ridículas do clube, nos últimos anos. Como se isso adiantasse alguma coisa. Como se ele estivesse ali para resolver tudo. Neste episódio, o presidente Vitório Píffero ficou no canto da mesa, praticamente entregando a gestão ao amigo.

5) Derrotas para adversários concorrentes na luta para não cair, com atuações fraquíssimas.

Sintomas claros de queda. A pá de cal parece ter sido o tropeço para o América-MG, lanterna da competição. Roth escalou três volantes, priorizando a defesa. Perdeu no último minuto, num duro castigo.

O Inter tem 27 pontos na 18ª colocação. Precisa de seis vitórias em 12 jogos contra adversários como Atlético-MG, Botafogo, Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Ponte Preta, Cruzeiro e Fluminense, além de Figueirense, Coritiba e Santa Cruz.

Alguém acredita? O manual da Série B está aberto no Beira-Rio.


Mano Menezes quer análise mais profunda sobre técnicos no Brasil
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Alexandre Praetzel

Mano Menezes conversou com o blog, na sua passagem por São Paulo, na última semana. De volta ao Cruzeiro, após passagem pelo futebol chinês, comandando o Shandong Luneng, Mano quer uma análise mais verdadeira sobre os trabalhos dos treinadores no Brasil. Acompanhem abaixo.

Avaliação dos técnicos no Brasil

''Eu penso e defendo há bastante tempo que nós devemos aprofundar a análise no futebol porque análise rasa não nos leva a lugar nenhum. Primeiro que engana, porque pode passar qualquer trabalho por bom e às vezes o trabalho é bom e um gol muda tudo. Então temos que ter mais profundidade na análise. A questão não está nos técnicos brasileiros ou não brasileiros. Você viu que nós tivemos aí a chegada no Brasil de técnicos estrangeiros e não conseguiram realizar bom trabalho. Então, o problema do nosso futebol é estrutural, é mais profundo e aí sim quando nós fizermos uma análise correta, nós podemos melhorar o jogo, aquele produto final que nós estamos oferecendo para o torcedor''.

Executivo no vestiário ao invés de um amador

''Claro que existe diferença. O diretor executivo, ele se preparou para exercer o cargo profissionalmente. Lógico que as questões políticas dos clubes, das diretrizes, a maneira como o futebol vai ser conduzido, isso cabe ao clube decidir, mas cabe aos profissionais executarem esta política escolhida pelo clube. Profissionais sempre executam melhor porque se prepararam melhor''.

Passagem pelo futebol chinês

''Vale a pena. Financeiramente, a diferença é absurda e a gente não pode ficar rasgando dinheiro. O dinheiro não aceita desaforo né. A gente tem que cuidar do futuro da gente. Então, em função disso, eu aceitei a proposta de ir para o futebol chinês. As dificuldades de condução de trabalho são as dificuldades de comunicação, bastante grande. A gente conseguiu fazer uma boa Champions asiática. Muito boa. O clube nunca havia chegado entre os oito melhores da Ásia, mas na parte do campeonato nacional, a gente não conseguiu ir tão bem. Mas eu acho que valeu a pena sim, vale como aprendizado e a questão financeira já me referi''.

O Cruzeiro está na parte de baixo da classificação no Brasileiro e tem boas possibilidades de passar às quartas-de-final da Copa do Brasil, ao vencer o Botafogo por 5 a 2, na primeira partida das oitavas, no Rio de Janeiro.


Diego e William Arão conduzem o Flamengo na festa do Pacaembu
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Alexandre Praetzel

Com 29.778 torcedores no belo domingo do Pacaembu, o Flamengo se manteve no retrovisor do Palmeiras, na luta pela liderança do Brasileiro. Festa linda da massa rubro-negra contra o Figueirense.

Agora, houve futebol também. William Arão e Diego são condutores das últimas boas atuações do time, mesmo que Diego tenha sido sacado no primeiro tempo diante do Palmeiras. São técnicos e inteligentes com a bola.

Arão praticamente não jogou pelo Corinthians e surgiu muito bem no Botafogo, chamando a atenção num grupo limitado na Série B, em 2015.

Diego apenas confirma a qualidade do seu futebol. Treze temporadas na Europa com crescimento tático visível. Aqui, sobra diante de adversários menos qualificados.

Dois pilares para sustentar Pará, Jorge, Gabriel e Felipe Vizeu. E ainda tem Guerrero como titular ou opção.

Faltam 12 rodadas para o término de um bom Brasileirão.

 


O aroma é verde. Palmeiras passa bem por sequência difícil
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Alexandre Praetzel

Após 26 partidas, o cheiro do título é verde. A vitória de 2 a 0 sobre o Corinthians foi maiúscula, quebrando uma série de 32 partidas sem derrota do rival, dentro da sua casa. Claro que ainda falta muita coisa, mas o Palmeiras mostra maturidade e soma pontos, mesmo quando não joga bem.

No clássico, o Palmeiras foi melhor e cirúrgico. Fez 1 a 0 com Moisés, aproveitando erro do zagueiro Vilson, merecendo a vantagem parcial no primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Verdão teve outras chances para aumentar o placar e liquidou a fatura com o colombiano Mina deslocando Cássio, logo depois da expulsão do lateral Léo Príncipe. Onze contra 11, o Palmeiras também era superior. Se não fosse o goleiro corintiano, o escore seria maior. Jaílson fez apenas uma defesa.

Moisés e Tchê Tchê foram os destaques. Líder com 51 pontos e dez à frente do Corinthians. Vantagem real, pela diferença de qualidade e elenco das duas equipes.

O Palmeiras passou por uma sequência difícil contra Grêmio, Flamengo e Corinthians. Permaneceu em primeiro e abriu quatro pontos do rubro-negro carioca. Melhor impossível e favorito, sim.

''Verde que te quero ver'' é o lema do Brasileirão no momento.


Camacho e Tchê Tchê. Do Audax para o dérbi
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Alexandre Praetzel

Gosto de jogadores técnicos no meio-campo. E dois nomes do ótimo Audax, no Campeonato Paulista, me impressionaram pelo toque de bola: Camacho e Tchê Tchê. Merecidamente, titulares de Corinthians e Palmeiras, no Brasileiro.

Ambos lideraram o carrossel de Fernando Diniz e podem ser protagonistas do dérbi deste sábado. Camacho é mais experiente e finalmente parece pronto para vestir a camisa de um time grande, mesmo sendo revelado pelo Flamengo. Tchê Tchê joga fácil em várias posições e mostra regularidade impressionante como titular absoluto do Palmeiras.

Num momento onde se tem muita força física e atletas robotizados no Brasil, ainda há tempo para vermos nomes emergentes se tornarem realidades. Basta que mostrem qualidade com a bola. E isso eles já provaram.

Por isso que o futebol é empolgante. Do Audax para Corinthians e Palmeiras. E quem sabe como protagonistas, liderando as armações e criações das duas equipes. Não me surpreenderia. E torço por quem sabe jogar bola.


Robinho vê Palmeiras forte e admite surpresa por empréstimo ao Cruzeiro
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Alexandre Praetzel

Robinho ainda não sabe se voltará ao Palmeiras. O meia está emprestado ao Cruzeiro até dezembro de 2017. Em entrevista ao blog, o meia elogiou o Verdão e admitiu supresa pela negociação com os mineiros. Acompanhem abaixo.

Achas que o Palmeiras será campeão brasileiro?

''É, está fazendo uma bela campanha né. Tem tudo para vencer. Está na frente, um jogo difícil contra o Flamengo e foi buscar o empate. Então, tem tudo para ser campeão sim''.

Estás se sentindo bem no Cruzeiro com a confiança de Mano Menezes?

''Sim, sem dúvida. O Mano vem me dando muita confiança. Acho que a gente vinha fazendo uma campanha boa, recuperação boa, agora perdemos dois jogos e temos que voltar a vencer. A confiança que o Mano vem passando para a equipe é importante e a gente tem que voltar a vencer para ter mais confiança''.

Empréstimo para o Cruzeiro foi uma surpresa?

''Ah, a gente fica sempre surpreso, mas a gente sabe que futebol é assim mesmo, as coisas acontecem rápido e você tem que estar preparado para tudo. Isso faz parte do futebol. Eu estou bem tranquilo e preparado para fazer o meu melhor aqui no Cruzeiro''.

Queres voltar para o Palmeiras?

''Ah, tenho contrato com o Cruzeiro até 2017. Quando acabar, quem sabe. Tenho mais dois anos ainda. Vamos ver''.

Robinho chegou no início de 2015  e foi campeão da Copa do Brasil. Quando Cuca assumiu o Palmeiras,, durante a Libertadores da América, Robinho começou a perder espaço e acabou emprestado junto com o lateral Lucas em troca de Fabiano e Fabrício do Cruzeiro.


Roger falou sobre momento certo de deixar um clube, antes da demissão
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Alexandre Praetzel

Após 16 meses no cargo de técnico, Roger Machado pediu demissão do Grêmio, depois da derrota de 3 a 0 para a Ponte Preta. O blog havia entrevistado Roger, na segunda-feira à tarde. Leiam abaixo.

É mais difícil treinar um time onde fostes vencedor como atleta?

Roger: Depende do ponto de vista. Mais fácil pela aceitação, ter sido mais tranquila pela história construída no Grêmio, mas mais difícil pela cobrança por conquistas num curto espaço de tempo.

Jogadores encaram o ex-jogador como técnico com mais respeito no vestiário?                                          

Roger: Não sei se há maior respeito, mas há maior identificação do jogador com a figura de um ex-atleta.

Corinthians e São Paulo fizeram propostas em meio ao Campeonato Brasileiro?                                        

Roger: Não.

Como defines teu perfil como treinador?                                                                                                      

Roger: Prezo pela organização da minha equipe. Que essa organização seja percebida por quem está assistindo meu time jogar. Os movimentos defensivos e ofensivos que são treinados durante a semana.

Qual o momento de deixar um clube ou aceitar um novo desafio?                                                                      

Roger: No momento em que uma das partes não esteja mais satisfeita. O melhor seria sempre ao final de um contrato e com títulos.

Grêmio atingiu seus limites ou pode ganhar Copa do Brasil ou Brasileiro?                                                    

Roger: Um time tem momentos. Difícil mensurar o limite de uma equipe. O Brasileiro, pela distância, está complicado, mas na Copa do Brasil temos boas perspectivas.

Roger foi titular do Grêmio de 1994 a 2003. Retornou ao clube como integrante da comissão técnica e assumiu o posto principal no início do Brasileiro de 2015, substituindo Luiz Felipe Scolari. Não conquistou títulos como treinador.

 

 

 

 


Corinthians tem que pagar dívida ao Cruzeiro para escalar Marciel
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Alexandre Praetzel

O Cruzeiro devolveu o volante Marciel para o Corinthians. O detalhe é que o Corinthians precisa pagar R$ 1 milhão aos mineiros para reutilizar o jogador.

A dívida é relativa a contratação de Lucca. O atacante tinha direitos econômicos vinculados a Criciúma e Cruzeiro. Quando Lucca acertou com o clube paulista, o Cruzeiro aguardou o pagamento. Como a quantia não foi paga até hoje, o Cruzeiro só libera a documentação de Marciel, se receber o dinheiro.

Marciel é cria da Base corintiana e estava emprestado ao Cruzeiro numa troca direta por Williams, até dezembro deste ano. Como não estava sendo aproveitado por Mano Menezes, Cristóvão pediu sua reintegração.

Se a grana não cair na conta, o Cruzeiro não vai ceder. Assim, Marciel ficará apenas treinando no CT Joaquim Grava.

 


Palmeiras e Flamengo me marcaram em 1979 e 2009
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e Flamengo devem fazer um grande jogo, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. Os dois times têm bons times e elencos para disputarem a liderança.

Espero algo dos áureos tempos do nosso futebol. Por que Barrios ou Rafael Marques não podem repetir Carlos Alberto Seixas nos 4 a 1 do Palmeiras, em pleno Maracanã, em 1979? Teve até dancinha no fechamento da goleada.

Por que Diego não tem chances de desequilibrar, como Petkovic nos 2 a 0 do Mengo, dentro do antigo Palestra Itália, em 2009, arrancando para o título?

Cito estes dois confrontos que me marcaram como amante do futebol. Aos nove anos, vi o timaço do Flamengo de Zico e Carpegiani dominar a ''Máquina de Telê'', mas ser sumariamente derrotado pela eficiência e qualidade técnica do Verdão da época.

Como repórter de rádio, bem pertinho do campo e dos jogadores, vi o sérvio Petkovic acabar com o jogo aos 37 anos, como maestro da orquestra rubro-negra, diante de um público estupefato e maravilhado com tamanha atuação.

Duelos de ótimo futebol e atuações brilhantes. Aos 46 anos, sou saudosista, reconheço, mas tenho uma dose de otimismo para ver um partidaço, mesmo com tantos problemas que temos por aqui, no futebol brasileiro.

Casa cheia e dois gigantes. Que vença o melhor. E mereça os aplausos de todos.