Blog do Praetzel

Palmeiras é muito favorito contra o Santos. Meu palpite é 2 a 0
Comentários 3

Alexandre Praetzel

Palmeiras e Santos fazem o primeiro confronto da temporada, neste domingo, no Allianz Parque lotado e com torcida única palmeirense. Um jogo que teve grande rivalidade nos anos 60 e 70 e voltou com tudo nos últimos três anos. Decidiram o Paulista e a Copa do Brasil, em 2015, com um título para cada lado.

No ano passado, em três partidas, duas vitórias do Santos e uma do Palmeiras. Agora, me parece que o momento é palmeirense, ainda que estejamos na quinta rodada do Estadual.

O Palmeiras aumentou a qualidade do time e o Santos diminuiu. O técnico Roger Machado tem muitas opções de elenco e terá Gustavo Scarpa no banco de reservas. Jair Ventura não tem tantas alternativas e não poderá contar com Gabigol, readquirindo a forma física. Por isso, vejo o Palmeiras como muito favorito no clássico. Óbvio que isso não significa que o Palmeiras vá vencer o jogo, até porque vai enfrentar um grande adversário. Mas hoje é superior.

Comparando time por time, o blog avalia.

Jaílson  X  Vanderlei

Marcos Rocha  X  Daniel Guedes

Antonio Carlos  X   Luís Felipe

Thiago Martins  X  David Braz

Victor Luís  X  Caju

Felipe Melo  X  Alison

Tchê Tchê  X  Renato

Lucas Lima  X  Vecchio

Dudu  X  Copete

Borja  X  Sasha

Willian  X  Arthur Gomes

Oito a três, na preferência do blog. Scarpa vai entrar no Palmeiras, provavelmente. O talentoso menino Rodrygo pode ser vital para o Santos. Tomara que seja um grande jogo.

Palpito 2 a 0 para o Palmeiras. Apenas palpite, sem desrespeito ao Santos e seus profissionais.


São Paulo ganhou, mas também escapou da derrota. Botafogo foi superior
Comentários 1

Alexandre Praetzel

Trabalhei em São Paulo e Botafogo-SP, no Morumbi. Com 13.624 pagantes silenciosos no primeiro tempo e vaiando o time, ao final da etapa. O São Paulo não foi bem, novamente. Atuou num esquema bem definido no 4-3-3, com Nenê como armador principal, Petros chegando bastante ao ataque e Marcos Guilherme e Brenner bem abertos nas pontas. Houve um latifúndio no meio-campo para o Botafogo mandar no setor e ameaçar o São Paulo em bolas paradas, chutes e contra-ataques. Sidão teve sorte, com duas bolas chutadas na trave. O São Paulo cobrou muitos escanteios, mas sem nenhuma finalização perigosa.

Depois do intervalo, Cueva voltou no lugar de Brenner e a equipe ficou mais equilibrada. Chegou ao gol, numa combinação pela esquerda, cruzamento de Reinaldo e conclusão de Diego Souza, dentro da área. Parecia que o São Paulo assumiria o controle do jogo, mas não foi isso que aconteceu. O Botafogo se manteve em cima e obrigou Sidão a duas defesas difíceis para evitar o empate. Claro que Cueva deu mais dinâmica e velocidade, só que isso foi pouco. O São Paulo não foi melhor em nenhum momento, mesmo conseguindo o segundo gol no pênalti cometido por Serginho em Bruno Alves, convertido pelo peruano.

Óbvio que os três pontos são muito importantes num início de temporada desgastante. Agora, se o Botafogo largasse na frente, o São Paulo sofreria muito pelo físico, uma formação inédita e ausência de um padrão de jogo. Desta vez, escapou contra um adversário pequeno. Diante de oponentes mais qualificados e poderosos, chances concedidas poderão resultar em resultados muito negativos.

Na justiça da bola, o Botafogo deveria ter vencido por 4 a 2. Como isso não ocorreu, o São Paulo deve comemorar, sem exaltação. Há um longo caminho pela frente.

 


Eleição no Corinthians. Tuma ganhou nas entrevistas. Ezabella é o futuro
Comentários 5

Alexandre Praetzel

O Corinthians escolhe seu novo presidente para o próximo triênio, neste sábado, com a projeção de cerca de três mil votantes. Cinco candidatos concorrem ao cargo, em susbtituição a Roberto de Andrade. O atual mandatário foi bem no futebol, com dois títulos brasileiros e um paulista. Sua gestão foi marcada por algumas polêmicas, como o pedido de impeachment por parte de alguns conselheiros. Roberto passou ileso em fevereiro de 2017 e o time ajudou muito com as conquistas importantes. Resultados de campo encobrem muitos erros.

Roberto vai apoiar o ex-presidente Andrés Sanchez. Andrés comandou o Corinthians de 2007 a 2011 e foi o mentor da regra de um mandato de três anos, sem possibilidade de reeleição. Agora, pretende voltar ao poder. Seus adversários são Antonio Roque Citadini, Paulo Garcia, Romeu Tuma Jr. e Luiz Felipe Ezabella.

Participei de entrevistas com os cinco candidatos. Minhas impressões foram as seguintes:

Citadini tem experiência no clube e foi um bom vice-presidente de futebol. Perdeu por pouco para Roberto de Andrade, na eleição anterior. O problema é que se ganhar, pode não levar, pela sua função no Tribunal de Contas de São Paulo, exercendo cargo público.

Paulo Garcia tem história no Corinthians. A Kalunga, empresa da família, foi uma das primeiras patrocinadoras do time. Sempre quis ser presidente e quer se dissociar do irmão Fernando, empresário de jogadores e com forte entrada no clube. Assumiu que pagou do próprio bolso as dívidas de alguns sócios inadimplentes. Isso foi grave.

Romeu Tuma Jr. foi o único que apresentou um plano de gestão com metas estabelecidas e propostas para todas as áreas do clube. Se destacou nas entrevistas, mas cometeu um deslize, ao dizer que pretende dar calote na dívida do estádio, caso não haja um acordo com a Caixa Econômica Federal. Ele diz que foi mal interpretado e que o estádio foi construído para não ser pago.

Ezabella foi ponderado e mostrou bastante conhecimento sobre a instituição. Rompeu com o grupo de Roberto e Andrés e promete uma gestão transparente e equilibrada. Tem 39 anos e surge como nome para o futuro.

Andrés foi mais do mesmo. Respondeu a todas as perguntas com justificativas antigas. Não vê problemas com o estádio e nem com as finanças do clube. Diz ter certeza de que a Lava-Jato não o ameaça. Duílio Monteiro Alves será o homem forte do futebol. Para muitos, é considerado o favorito, mais pelo seu passado. Deixou claro que se ganhar, deixará a política.

Que o Corinthians possa viver um ambiente pacífico e democrático. Os candidatos admitem que o Corinthians perdeu credibilidade, recentemente, e precisa retomá-la com urgência. A questão financeira também é apontada como um desafio para o próximo mandatário.

A conferir.

 


Vasco quer manter Luís Fabiano. Jogador prioriza recuperação do joelho
Comentários 6

Alexandre Praetzel

A nova diretoria do Vasco comemorou a vitória de 4 a 0 sobre a Universidad Concepción do Chile, na abertura da pré-Libertadores. No jogo de volta, o time carioca pode perder por três gols de diferença, que estará classificado para a segunda fase. Apesar do bom resultado, os dirigentes entendem que o Vasco precisa se reforçar para a temporada. Uma das ideias é permanecer com Luís Fabiano, recuperando-se de lesão no joelho direito, o mesmo que passou por uma artroscopia, em agosto de 2017.

''Não vamos rescindir com o Luís Fabiano. Nós contamos com ele e estamos torcendo pela sua recuperação, o mais rápido possível. Ele vai nos ajudar muito com os jovens que temos, com toda sua experiência'', afirmou o diretor-executivo, Paulo Pelaipe.

Luís Fabiano está fazendo tratamento no Reffis do São Paulo. O blog apurou com seu staff, que a prioridade do atacante é se recuperar totalmente, para voltar a atuar sem dores. O prazo estipulado é de três meses. Luís Fabiano ainda não sabe se vai continuar no Vasco, mas pretende conversar com a nova cúpula, nos próximos dias. Ele tem  contrato com o clube até dezembro.

Luís Fabiano foi contratado em 2017. Disputou 20 partidas e marcou seis gols. Está com 37 anos.


Nenê não é solução, mas será titular fácil do meio-campo são-paulino
Comentários 3

Alexandre Praetzel

O São Paulo passou pelo Madureira com a vitória por 1 a 0, garantindo vaga na segunda fase da Copa do Brasil para pegar Manaus ou CSA-AL. O desempenho foi apenas razoável e o resultado foi muito melhor que a atuação da equipe. Diego Souza não conseguiu jogar, se movimentando pouco e facilitando a marcação. O meio-campo teve transição pequena e o São Paulo agiu mais pelas pontas, com pequena criação do setor. Shaylon tem qualidades com a perna esquerda, bate bem na bola e finaliza, mas é lento na armação de jogadas. Acho que não vai aguentar a sombra de Nenê.

Nenê não foi um pedido de Dorival Jr., mas será titular fácil da equipe. Próximo dos 37 anos, não tem a intensidade que o São Paulo precisa, mas compensa com habilidade e experiência. Ainda que eu não o veja como solução, está pronto para suportar a impaciência e o imediatismo da torcida tricolor. Tem lastro e será importante para ajudar a garotada talentosa do elenco. Shaylon ficará como alternativa.

Com Nenê e Tréllez integrados, o São Paulo pode formar com Jucilei, Petros e Nenê; Marcos Guilherme, Diego Souza e Brenner. Brenner foi muito bem mais uma vez e não merece deixar o time. Tréllez terá que esperar a vez. Esta formação é habilidosa e poderá dar posse de bola ao São Paulo. Do contrário, pode sofrer na recomposição defensiva e na velocidade dos adversários no setor.

O certo é que o São Paulo está longe de estar definido. Montou um grupo com ''cascudos'', mesclando com a meninada. Precisa de paciência, mas não vejo isso por parte da galera. Se diretoria e comissão técnica tiverem convicção, pode dar certo a médio prazo.


Grandes se reforçam para bater o Palmeiras. Elenco do Verdão tem três times
Comentários 15

Alexandre Praetzel

A semana começou com apresentações de reforços de São Paulo, Corinthians, Santos e Botafogo, além da provável chegada de Henrique Dourado ao Flamengo. Grandes times se mexendo para qualificar seus elencos. Mas quando listamos o grupo de jogadores do Palmeiras, a diferença aumenta bastante com a quantidade de alternativas para o técnico Roger Machado.

O Palmeiras pode montar duas equipes hoje e parte da terceira formação vestiria muitas camisas da Série A do Brasileiro, sim.

Com todos os atletas à disposição, hoje os titulares são: Jaílson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Tchê Tchê e Lucas Lima; Dudu, Borja e Willian.

O segundo quadro(para relembrar um termo antigo) tem Fernando Prass; Mayke, Luan, Thiago Martins e Victor Luiz; Thiago Santos, Moisés, Guerra e Gustavo Scarpa; Keno e Deyverson.

Ainda é possível escalar um time C com Weverton; Fabiano, Emerson Santos, Juninho e Michel Bastos; Bruno Henrique e Jean; Hyoran e Artur. E ainda tem João Pedro, Raphael Veiga e Roger Guedes emprestados.

Eu não sei se o Palmeiras vai ganhar algum título, em 2018. No ano passado, também era favorito e passou em branco, sem decidir o Paulista, Copa do Brasil e Libertadores. Foi vice-campeão brasileiro, mas distante do Corinthians.

Agora, é inegável que fez contratações pontuais e encorpou o grupo. São pelo menos duas boas opções para cada posição e possibilidades de variações táticas, de acordo com a preferência do treinador. Talvez mais um zagueiro, próximo do nível de Mina, fosse necessário.

Se houver gestão e controle competente do vestiário, o Palmeiras dificilmente não ganhará nada. Tudo se decide dentro de campo, obviamente, mas o Verdão é o candidato mais forte em todas as competições. Certamente, haverá bons jogos contra adversários do mesmo tamanho. Todo mundo vai querer bater de frente com quem tem mais qualidade. Sempre foi assim. 2017 foi um exemplo.


Hudson acha que volta para o SP em outro patamar para disputar vaga no meio
Comentários 2

Alexandre Praetzel

O São Paulo não contratou muitos reforços para o meio-campo. Depois da saída de Hernanes, chegou Nenê para a função de meia. O clube teve a volta de Hudson ao elenco, após empréstimo ao Cruzeiro. Hudson foi bem no time mineiro, mas não houve acerto financeiro para sua permanência, em Belo Horizonte. Agora, está reintegrado ao tricolor, depois de se recuperar de uma grave lesão muscular. O blog conversou com Hudson, sobre a possibilidade de manter o nível no São Paulo, com melhor aproveitamento, em relação aos anos anteriores. Confira.

Como você viu sua volta ao São Paulo, após boa passagem pelo Cruzeiro?

Feliz, feliz por voltar. Tenho um carinho muito grande com o São Paulo, por tudo que fez por mim na minha carreira. Espero conquistar títulos aqui, que na minha primeira passagem não consegui.

Valeu a pena retornar? Parece que você volta com uma utilidade maior.

Sim. Às vezes a gente acha que pode ser um passo atrás e acaba sendo dois para a frente. Uma coisa que me acrescentou, me fez amadurecer um pouco mais. Como você falou, a gente volta com um patamar um pouco diferente.

Você acha que esse grupo é melhor que o anterior, quando você fazia parte?

É um grupo diferente. Mas acho que o mais importante é que eles mantiveram a base, a comissão técnica. Então, está dando uma sequência no trabalho, que começou no meio do ano passado. Isso é muito importante para que as coisas nesse ano, comecem a se encaixar melhor.

Você pretende disputar posição no meio ou pode jogar de lateral-direito ainda?

Eu vou mais para disputar pelo meio, mas claro que dependendo da situação, a gente pode ajudar na lateral também.

A tendência é você permanecer ou existe alguma outra proposta?

Não. A ideia é ficar no São Paulo, a não ser que o São Paulo opte por me negociar.

Hudson chegou ao Morumbi, em 2014, contratado do Botafogo-SP. Disputou 121 jogos e marcou três gols, até 2016. Emprestado ao Cruzeiro, em 2017, fez 38 partidas e também marcou três gols.


Borja paga pelo que foi pago por ele
Comentários 11

Alexandre Praetzel

Comentei Bragantino e Palmeiras, neste domingo. Um primeiro tempo com mais disposição do Palmeiras no início e equilíbrio do Bragantino até a reta final. Na segunda etapa, o Palmeiras cresceu e liquidou o jogo com Keno e Dudu, depois do Bragantino ter uma chance clara com o atacante Matheus Peixoto. Agora, gostaria de falar sobre Borja.

O colombiano foi bastante participativo nos primeiros 45 minutos. Buscou a bola na intermediária, fez tabelas com os colegas, deu um gol para Tchê Tchê perder e desperdiçou a melhor chance palmeirense, frente à frente com o goleiro Alex Alves. Finalizou mal, mas esse lance não pode resumir sua atuação. Voltou do intervalo e foi substituído por Keno. E Keno abriu o placar com poucos minutos em campo. Aí, a comparação fica ruim para Borja. Ele não consegue fazer os gols esperados e quem o substitui, entra e faz. A análise não pode ser tão simplista assim.

Torcedores palmeirenses ficaram divididos nas redes sociais. Uns, defenestraram o jogador. ''Não serve mais'', ''Acabou a paciência'', ''Foi um erro'', foram frases registradas nos meus espaços. Alguns concordaram comigo que Borja é muito mais cobrado pelo que custou ao Palmeiras. O custo-benefício tem larga vantagem para o custo de R$ 45 milhões. No entanto, Borja não tem sido uma desgraça, como pintam. Está melhor que no ano passado, quando demorou a se adaptar e foi combatido pelos técnicos Eduardo Baptista e Cuca. Há quem diga, dentro do Palmeiras, que Borja teve uma ascensão financeira e social gigantesca e não conseguiu administrar isso muito bem, atrapalhando um pouco sua ambientação.

Agora, tem o apoio dos companheiros e do treinador Roger Machado. Entendo que deva continuar como titular. Tem mais quatro anos de contrato. Se não corresponder durante toda a temporada, deve-se fazer uma avaliação no final de 2018. No momento, com o acréscimo técnico da equipe, Borja pode voltar a ser o goleador do Nacional de Medellín. Não é craque e nunca foi. Mas pode ajudar. Merece mais crédito e paciência. Já vimos outros atletas serem destruídos e darem a volta por cima, em clubes diferentes, com títulos importantes. É o que eu penso.


Títulos não acomodaram o Corinthians. Disciplina tática é mantida
Comentários 9

Alexandre Praetzel

Trabalhei em Corinthians e São Paulo, no Pacaembu. Jogo bom na quarta rodada do Campeonato Paulista, num ano que começou com apenas 13 dias de treinos. O Corinthians saiu ganhando com um minuto de partida, numa jogada bem trabalhada e com facilidade para envolver o São Paulo. Juninho Capixaba, que chegou há poucos dias, teve participação importante no lance.

É isso que eu gostaria de destacar. O Corinthians negociou Guilherme Arana e Jô, baixas técnicas consideráveis, mas não perdeu sua disciplina tática. Juninho Capixaba ainda está se entrosando defensivamente e Kazim nunca chegará ao nível de Jô, mas trava as subidas dos zagueiros e ajuda na recomposição do time. O Corinthians levou o gol de empate numa jogada com mérito do São Paulo. Depois, fez o segundo gol em cabeceio de Balbuena, sozinho na área adversária, em lance repetido de outros jogos.

Com a vantagem, o Corinthians deu a bola para o São Paulo no segundo tempo e se recolheu. O tricolor teve duas chances nas costas de Juninho, mas em nenhum momento pareceu que conseguiria o empate. O Corinthians sabe jogar em vantagem, esperando o erro adversário. Já venceu assim em várias oportunidades. E compete os 90 minutos.

Romero é um faz-tudo, mesmo que não tenha qualquer brilhantismo técnico. Corre, marca, faz um dois com Fágner e ainda confere seus golszinhos. Virou um nome importantíssimo no esquema de Carille. Claro que muita gente torce o nariz para o jeito corintiano de jogar, mas é inegável que a equipe tem um estilo difícil de ser enfrentado. Ter posse de bola e rodar a bola, não significa muita coisa contra o Corinthians. As linhas e os posicionamentos defensivos são competentes e todo mundo trabalha. É preciso ter um driblador para romper a parede e criar algum aborrecimento aos corintianos. É verdade que o Corinthians perdeu para a Ponte Preta, no primeiro confronto da temporada, mas foi muito melhor e ainda desperdiçou um pênalti. O placar não refletiu os desempenhos.

Acho difícil o Corinthians ser bicampeão brasileiro, por exemplo, pelo equilíbrio do nosso futebol. Na Libertadores da América, existem adversários melhores, tecnicamente. Agora, em termos táticos, a postura segue a mesma de 2017. Com zero de acomodação, mesmo após duas conquistas importantes. Isso não é fácil de administrar. Mérito para a comissão técnica, liderada por Fábio Carille.

Certamente, continuará sendo uma parada dura para derrotá-los. Vamos conferir.


Fernando Prass não quer parar em dezembro
Comentários 13

Alexandre Praetzel

Nesta sexta-feira, fiz um post sobre os três goleiros do Palmeiras. O título foi ''Jaílson é o momento. Prass, a História. Weverton, o futuro''. Registrei também que Fernando Prass deixaria o futebol em dezembro de 2018, quando termina seu contrato com o clube. Prass leu o post e fez uma correção. Não pretende se aposentar no final do ano.

''Esta pré-temporada me deu mais certezas ainda que posso competir mais tempo em alto nível. Tanto em campo, como pelos testes físicos'', afirmou, em contato com o blog.

''Quem acompanhar e observar os treinos do Palmeiras, verá isso. É só conversar com os treinadores de goleiros ou com o fisiologista'', ressaltou.

Prass abriu a temporada como segunda opção para a posição. Tem o respeito da direção, comissão técnica e torcedores.

Prass chegou ao Palmeiras, em 2013. Já disputou 250 partidas. Conquistou a Copa do Brasil, em 2015, e o Campeonato Brasileiro, em 2016, como titular.

Jaílson tem contrato até dezembro, também. Weverton chegou em janeiro e assinou por cinco temporadas.