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Caetano evita críticas ao Fla e admite que pressão atrapalha o futebol
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Alexandre Praetzel

Rodrigo Caetano foi dispensado do Flamengo, após três anos e meio de trabalho, atuando como diretor-executivo de futebol. A queda nas semifinais do Estadual para o Botafogo, foi determinante para a decisão da diretoria. Em entrevista exclusiva ao blog, Rodrigo evitou críticas aos dirigentes, falou da disputa entre executivos e amadores no mercado e admitiu que está difícil trabalhar no Brasil, pela pressão por resultados imediatos. Acompanhem abaixo.

Ricardo Lomba, vice-de-futebol do Flamengo, te derrubou no Clube?

Não acredito. Com toda a honestidade, não acredito. Eu conheço o Lomba já algum tempo e em todos os momentos, ele foi um apoiador do trabalho. Pelo que eu pude ler e observar, talvez fosse uma ideia de mais pares lá, para acontecer no final do ano, o que eu lamento que não tenham me informado isso ao final do ano. Certamente, se encerraria ali, um ciclo importante no ano de 2017, quando o Flamengo disputou tudo. Particularmente, não acredito mesmo, o que também não me faz concordar com a forma como ele se expressou publicamente. Aí, óbvio, colocou em contestação, todo o trabalho.

Esta batalha executivo X amador está demorando para terminar no Brasil?

Praetzel, a gente espera que isso não seja uma batalha, não se torne uma batalha porque os clubes são eminentementes políticos nos seus estatutos e os executivos vieram para ser uma ferramenta que auxilie esses dirigentes estatutários. Eu acho que falta um entendimento maior do que o executivo faz, não é apenas um contratador de atletas, e sim, um gestor de todo o departamento, escolhido por esses dirigentes.

O executivo causa inveja ao amador, pelo que ele ganha e pela importância que tem no departamento de futebol?

É possível, até por conta do que eu falei. O entendimento ainda é muito raso do que a gente faz. Acham que a gente vai ali, que a gente tem uma caneta, um cheque e que sai contratando. Não. A contratação de atletas não é feita, única e exclusivamente, pelo executivo. Você não traz um jogador se não tiver aprovação. Primeiro, tem um processo de contratação, de busca, análise, departamentos, aprovação do financeiro, jurídico, presidente, vice-presidente. É assim que funciona. Técnico, muito mais ainda. Você tem que gerar um conceito muito maior. E nós somos os suportes das comissões técnicas, o elo de ligação com a diretoria estatutária e atletas e comissão técnica. Gestores de pessoas, funcionários, trabalhamos na parte da infraestrutura, orçamento, logística e muitas vezes, acabam nos colocando com essa visibilidade e exigência de resultados, apenas. O que tem acontecido aqui, são trabalhos interrompidos por resultados no campo, que muitas vezes, aconteciam com os treinadores, agora estão acontecendo com os executivos. Só espero que isso não sirva de escudo para tirar profissionais, por causa dos resultados.

Se o Lomba não tivesse desabafado na entrevista, você ainda estaria no cargo do Flamengo?

Ah, é difícil dizer. Não tenho essa ideia. Parece que já era uma ideia de mudança. Não concordo com uma palavra que era utilizada em algumas vezes, não pelo Lomba, por outros: reformulação. Reformulação você faz quando está tudo errado e o Flamengo apresentou também no campo, que o caminho, por mais que não tenha conquistado uma taça no campo, em 2017, que o caminho percorrido, era o caminho correto. Fez final de Copa do Brasil, Sul-Americana, classificou direto para a Libertadores. Neste ano, é líder do grupo da morte da Libertadores. Ajustes, correções, isso são obrigações. Mas como reformulação, não concordo, respeito, mas não quero ter essa certeza de que ele tenha sido o responsável por toda essa mudança.

Vanderlei Luxemburgo tem dito que o treinador cai por maus resultados, mas os executivos nunca são responsabilizados. Você concorda com isso?

Inclusive, já falei com Vanderlei sobre isso. E a discussão é justamente por conta de que ele entende que os executivos têm que ter mais autonomia para isso. Para justamente, nos momentos de instabilidade, ter a condição de manter o trabalho, a continuidade deste trabalho. Na época, eu disse a ele, que é algo ainda incontrolável, haja vista o que aconteceu agora, também. Só eu não quero que o executivo seja também, se existe alguma coisa de equilíbrio e estabilidade através da figura do executivo, é o que a gente espera, por mais que em algumas vezes tenha que se trocar o treinador. Se por conta disso, vier qualquer resultado e mudança em todo o departamento de futebol, o prejuízo é maior. Mudar o departamento de futebol a cada vez que tem um insucesso esportivo, aí nós vamos andar para trás.

Por que o Flamengo não ganhou um grande título de 2014 a 2017?

Eu cheguei no final de 2014 para início de 2015 e sempre o planejamento do Flamengo foi para consolidar essa transformação que o Clube fez na estrutura física. Quando nós chegamos lá, o Flamengo não tinha nem CT, tinham os campos, mas era tudo muito adaptado. Na parte do investimento, foi crescendo ao longo do tempo. O elenco foi melhorado, isso é nítido, reconhecido por todos. E o Flamengo voltou a vender atletas, fez a maior venda do futebol brasileiro. Voltou a aproveitar jovens da base, formar. Realmente, para que tudo isso se consolidasse, teria que ter um grande título. Eu prefiro acreditar que ainda não veio, mas que está próximo, independentemente de eu estar lá ou não. Acredito que o caminho está pavimentado. Alguns detalhes fugiram do imponderável. No ano passado, fomos às duas finais. Perdemos uma nos pênaltis, a outra contra o Independiente, poderíamos ter revertido o resultado. Se você ganha três títulos num ano, certamente, seria lembrado para a eternidade. Não foi o que aconteceu, mas acho que não minimiza em nada o trabalho que foi feito por toda essa diretoria.

Carpegiani pagou por ser teu amigo?

Não sei. Algumas pessoas, óbvio, que têm maldade sempre em linkar uma coisa à outra. Carpegiani tem uma história no Flamengo, que ela fala por si no futebol brasileiro. Ele não chegou por meu intermédio. Teve um convite para ele fazer outra função, nesse meio-tempo teve a situação do Rueda e ele, como vinha de um grande trabalho, naquele momento em janeiro, acho que não existia um nome melhor para você buscar no mercado, algo que foi consenso da diretoria, num ano da Libertadores, o qual ele foi técnico da única conquista do Flamengo. Passados três meses, apesar de ter ganho a Taça Guanabara, ter tido a melhor pontuação na classificação geral do Estadual e líder do grupo na Libertadores, num jogo acabou que isso foi interrompido. Óbvio que o fato de eu ter trabalhado com ele anteriormente, vai acabar linkando. Ser amigo do Paulo para mim é motivo de orgulho e ter trabalhado com ele, também. Não só pelo profissional que é. E você conhece bem e sabe da retidão, postura, conduta. Precisamos de mais Carpegianis, na minha opinião. Agora, chegou por mérito dele, do grande trabalho que fez no Bahia, Coritiba e pela grande identificação dele com o Flamengo.

Rueda foi um erro?

Erro foi a saída dele, da forma como foi. Quando ele veio, o plano do Flamengo era para que ele se adaptasse no clube, conhecesse o clube, nas competições do segundo semestre e em todas elas o Flamengo chegou. Para que em 2018, por ele conhecer os caminhos nas competições sul-americanas, conhecer a Conmebol, seria uma grande aquisição, pelo fato dele ter ganho a Libertadores, mas infelizmente por uma decisão dele, ele optou por sair. Talvez, tenha sido nosso erro em ter escolhido alguém que em algum momento pensou em assumir um comando de uma Seleção. O projeto do Rueda era para ter sido essa continuidade em 2018.

Na qualidade atual do futebol brasileiro, é difícil ter um grande time hoje no Brasil?

Primeiro, acho que está muito igual. Há bons elencos. Acho que pelas avaliações, está muito difícil trabalhar. Você não tem muita estabilidade. Muitas vezes, os técnicos se sentem muito pressionados por resultados imediatos. Então, o jogo em si, a forma de jogar, não é prioridade porque é uma constante para todos nós que trabalhamos, é o seguinte: o que nos mantêm são os resultados. Mas isso não pode vir a qualquer preço. Se nós aqui, e vocês têm um papel fundamental nisso, que é a preservação dos bons trabalhos, do bom futebol, acho que todos nós deveríamos dar tranquilidade para que esses trabalhos fossem desenvolvidos. Porque aí, talvez, a gente consiga enxergar alguma coisa diferente. Se continuarmos dessa forma, de que em uma semana, uma equipe perde dois jogos, na semana seguinte pode ter interrupção do trabalho ou instaurado um caos. De que forma você vai realmente ver melhoras no jogo em si? Difícil né. O resultado sempre estará sendo priorizado a qualquer preço. Então, acho que isso é um círculo vicioso que nós temos que tomar cuidado sob pena de nós mesmos sermos protagonistas para o nosso futebol não evoluir.

 

 

 


Transição do Santos surpreende sem executivo e técnico definidos
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Alexandre Praetzel

As pessoas que me acompanham diariamente nos meus espaços jornalísticos sabem que sempre achei José Carlos Peres, o melhor candidato à presidência do Santos, respeitando muito os demais. Peres pensa o Santos mais próximo de sua grandeza, com busca de mais público e receitas maiores, além da formação de um time em condições de disputar títulos, é claro.

No entanto, nove dias depois da sua vitória, não vimos nada de novo. Achei que Peres já começaria a transição do mandato com diretoria de futebol e comissão técnica definidos, mesmo tomando posse dia 02 de janeiro. Vimos sete dias de muitas entrevistas e poucas definições. Três executivos recusaram o Santos, talvez receosos com a situação financeira difícil do clube e um 2018 de reconstrução e poucas contratações. Fiquei surpreso com o fato de Peres não ter esse profissional já definido. Foi ao mercado buscá-lo, só após ganhar a presidência. Ou não acreditava na vitória ou errou mesmo. A falta de recursos é pública. Peres vai pedir adiantamento de cota do Paulista e determinar teto salarial.

Parece que Gustavo Oliveira, sobrinho de Raí, será o escolhido. Os contatos aconteceram e tudo leva a crer num acordo entre as partes. Agora, fala-se em Jair Ventura como técnico. Um jovem que faz bom trabalho no Botafogo, com poucos recursos à disposição. O perfil que o Santos vai precisar, apesar de ter um elenco superior ao time carioca.

Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Caju; Alison, Renato e Jean Mota; Arthur Gomes, Copete e Bruno Henrique. Essa é a formação de momento do Santos. Precisa resolver as situações de Ricardo Oliveira e Zeca e reforçar o grupo de atletas. Pode utilizar um ou outro mais experiente para uma troca com outro clube.

Hoje, o Santos não tem ninguém que possa negociar. Tem uma molecada boa com Diego Cardoso, Diogo Victor (contrato até março), Pituca, Gregori, Rodrigo e Yuri Alberto. É hora de colocá-los para jogar no Paulista.

Vamos ver as próximas providências da nova direção. Em relação aos rivais, parece que o Santos abrirá a temporada, um passo atrás.


Executivo do Bahia é o favorito para comandar o futebol do Santos
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Alexandre Praetzel

O presidente José Carlos Peres já tem o preferido para assumir o departamento de futebol do Santos. É o atual executivo do Bahia, Diego Cerri. Peres conversou com Diego e deixou o acordo encaminhado. Os primeiros contatos foram feitos para determinar o planejamento para o próximo ano.

O blog apurou que as partes têm ideias parecidas sobre futebol e o perfil da nova comissão técnica. Nomes foram debatidos no encontro e o martelo deve ser batido para a efetivação de Diego, até o final da semana.

Aos 42 anos, Diego Cerri começou como diretor de futebol no Barueri/Grêmio Prudente de 2007 a 2010. Depois, passou pelo Red Bull Brasil, de 2010 a 2012. Em seguida, dirigiu o Ceará, de 2012 a 2015. Chegou ao Bahia, em 2016, e conseguiu o título da Copa do Nordeste, em 2017, com Guto Ferreira como técnico.

É graduado em Esporte pela Universidade de São Paulo, em 1998.

Na gestão de Modesto Roma Jr., o cargo foi ocupado por Dagoberto do Santos.


Rui Costa vê modelo de gestão do futebol brasileiro próximo da extinção
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Alexandre Praetzel

O blog entrevistou Rui Costa, ex-diretor executivo do Grêmio, sobre o modelo de gestão do futebol brasileiro, num momento onde “profissionais” ganham cada vez mais espaço nos vestiários e diretorias dos clubes. Leia abaixo.

Qual a importância de um executivo nas gestões amadoras do futebol brasileiro?

A existência do gestor profissional de futebol é uma necessidade em qualquer projeto de evolução e transformação do futebol brasileiro. A importância é a mesma que usufruem outros executivos do mercado e de empresas que possuem estruturas profissionais, quando os indicativos de performance, ainda que restritos, sejam analisados a partir de metas, planejamentos estratégicos e estudo detalhado dos concorrentes, cenários que se aplicam, plenamente, ao business futebol.

O modelo de gestão do futebol se esgotou no Brasil?

Aquele modelo mais arcaico, em que torcedores abnegados dispunham de parte do seu tempo para dedicar-se ao seu clube do coração, caminha para a extinção. As exigências do dia a dia, os parâmetros de atuação profissional e dedicação absoluta e em tempo integral, além da necessidade de construção de perfis profissionais cada vez mais abrangentes (gestores com conhecimentos administrativos, jurídicos, gestão de pessoas, tendências de mercado e monitoramento de concorrentes…), para citar alguns exemplos, impedem a busca de um nível de excelência no modelo do diretor amador. Isto não significa que os abnegados tenham o seu papel nos clubes exauridos, absolutamente não. Mas a gestão profissional precisa fazer parte do dia a dia do clube , de forma incontornável, coexistindo, com respeito à cada cenário de atuação, também com os dirigentes não profissionais, especialmente pelo modelo associativo que caracteriza os nossos clubes no Brasil.

Os jogadores respeitam dirigentes amadores no vestiário?

Definitivamente, o relacionamento exige sensibilidade, postura e leitura de cenários que não combinam com o lendário “chute na porta do vestiário”. Atletas e profissionais que frequentam diariamente os espaços fisicos e institucionais de um clube valorizam cada vez mais a transparência, a cobrança leal e oportuna, o cumprimento das obrigações estabelecidas de parte a parte,  como em qualquer outra empresa. A ética nas relações e a coragem para os enfrentamentos que só o futebol pode apresentar não são exclusividade dos profissionais. Ocorre que a construção desta credibilidade é fruto de um convívio diário, de experimentações e desafios que só aqueles que vivem plenamente neste ambiente podem alcançar. Viver de forma harmônica gera confiança e proporciona ferramentas emocionais de gestão das pessoas que ali trabalham. Desta forma, qualquer um será respeitado.

Executivos devem ter participações em negociações que dão certo para um clube?

A contratação e dispensa de atletas é um dos muitos aspectos do trabalho de um executivo profissional e, embora seja o que mais mereça atenção, está inserida em rotinas e planejamentos muito mais amplos. Essas negociações, amplamente investigadas, costumam merecer ampla fiscalização, divulgação e monitoramento da imprensa e dos orgãos internos dos clubes. Entendo que os departamentos de futebol devam caminhar para a criação de departamentos efetivos e eficazes de compliancede tal forma que o modelo das negociações, seu parâmetros, nuances e comprometimentos (financeiros e desportivos) sejam tratados de forma transparente e ética. Neste contexto, dentro de uma ética empresarial e que se demonstre a criação de ativos para o clube, poderia se pensar na criação de mecanismos de remuneração por bônus para os executivos. No modelo atual, acredito que o assunto ainda é muito polêmico e ensejaria, sobretudo para o profissional beneficiado, muito mais problemas e questionamentos do que aplausos pela perfomance cumprida, ainda que demonstrável com exatidão. É algo para ser pensando no futuro, não no atual modelo.

Qual o momento de dispensar um treinador?

A demissão de um treinador sempre é a comprovação de algo que não deu certo e, principalmente, de que o projeto originalmente pensado e aplicado não obteve êxito (às vezes, sem que o treinador tenha sido decisivo para este eventual fracasso). Não acredito que exista o momento ideal para este desligamento, porque, salvo raríssimas exceções, é imprevisível (diferente de outras situações em que o profissional pode solicitar o seu desligamento por outras propostas, valorização profissional e etc). Acredito em trabalhos longevos, e creio que este é um grande diferencial na evolução e transformação do futebol brasileiro. O império dos resultados que, isoladamente, é um dos indicativos de sucesso, mas não o único, precisa ser revisto, relativizado e extinto. A história do futebol e de um treinador chamado Guardiola (que influenciou uma nova forma de praticar o futebol no mundo), poderia ser totalmente diferente se após as suas primeiras cinco partidas como treinador do time principal da Catalunha, vindo da base, ele tivesse sido despedido. Sim, com o Guardiola aconteceu algo parecido…

Qual teu legado positivo e negativo no Grêmio?

Legados são importantes, mas necessitam mais tempo para a sua concretização. Acredito, firmemente, que nos quase quatro anos de Grêmio, dentro de um rol de atribuições, exigências e projetos pouco conhecidos pelo torcedor, consegui, de forma coletiva, e com a formação de um equipe muito qualificada, agregar uma série de práticas, rotinas e modelos de gestão que estão em plena sintonia com os maiores clubes do Mundo (pude constatar isso in loco), quando fui recebido em grandes pôtencias financeiras do futebol europeu (Rui passou um mês na Europa visitando os principais clubes da Inglaterra e Itália, e esteve reunido com Ferran Soriano, autor do livro “A bola não entra por acaso”, que virou referência no futebol. A obra remete ao período em que Soriano foi diretor do Barcelona, em 2004, e conta a transformação do clube espanhol durante a gestão de Joan Laporta). Conseguimos manter o Grêmio como protagonista em competições intercontinentais, reformatamos um dos principais projetos de um clube global, como o departamento de formação de atletas e, neste contexto e na pesquisa e captação de mercados paralelos e internos, criamos condições de formar equipes competitivas com orçamentos dos mais variados, o que é sempre um grande desafio para qualquer gestor. Sem um detalhamento mais técnico, deixamos ativos no clube na ordem de 75 milhões de euros, e um modelo de utilização dos profissionais do departamento de futebol que mira a excelência e a história no clube, eis que todos os profissionais que estão no Grêmio hoje desempenharam suas atividades desde as categorias de base (o DNA do clube foi respeitado, de acordo com a tradição que o mesmo possui na formação de atletas e profisssionais em todos os níveis). É verdade que por outro lado, a meta não atendida foi a ausência de conquista de títulos. Isso impede uma cristalina visualização de tudo o que construímos nestes anos. Mas acredito que, mantido o projeto, de forma evolutiva e em constante aprimoramento dentro destes contextos que compartilhei aqui, a conquista esteja próxima. São muito anos sem títulos, independente de modelos e profissionais contratados que, evidentemente, não podem sonegar o que de positivo foi feito no passado, no presente e por certo será realizado no futuro.

Rui Costa tem 45 anos e ficou à frente do Grêmio durante três anos e meio.


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