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Palpite para as oitavas. Dez europeus, 4 sul-americanos e Brasil X Alemanha
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Alexandre Praetzel

A segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo terminou e podemos tirar algumas conclusões e fazer projeções para as oitavas-de-final.

Neste domingo, houve o primeiro vexame, com a eliminação da Polônia, após duas partidas e duas derrotas. Levou 3 a 0 da Colômbia, fora o baile. Foi cabeça-de-chave e fez uma eliminatória européia muito boa, mas não foi nem perto de um time, no Mundial. Lewandovski passou em branco e não conseguiu jogar.

Como decepção, tem a Argentina. Ainda segue viva, mesmo depois de ser triturada pela Croácia e entrar em crise. Messi fez 31 anos e ganhou bolo de aniversário. Isso virou notícia como algo animador, para ver se ele resolve jogar futebol, como líder dos companheiros. Alguns jornalistas “hermanos” informam que Sampaoli não vai inventar na escalação. Lembrando que a Nigéria joga pelo empate e pela vaga, também. A conferir.

Brasil e Alemanha são seleções favoritas que podem render bem mais. O mata-mata é outra coisa e essas equipes podem deslanchar, ainda que possam se enfrentar, imediatamente.

A semana de definição dos classificados, promete, a partir desta segunda-feira. O blog definiu o seu cenário para os confrontos da próxima fase. O primeiro colocado é o primeiro citado.

Grupo A – Rússia e Uruguai

Grupo B – Espanha e Portugal

Grupo C – França e Dinamarca

Grupo D – Croácia e Argentina

Grupo E – Brasil e Suiça

Grupo F – México e Alemanha

Grupo G – Inglaterra e Bélgica

Grupo H – Colômbia e Japão

Assim, as oitavas-de-final ficarão desta maneira, na projeção do blog.

Rússia X Portugal

Espanha X Uruguai

França X Argentina

Croácia X Dinamarca

Brasil X Alemanha

México X Suiça

Inglaterra X Japão

Colômbia X Bélgica

Dez europeus, quatro sul-americanos, um asiático e um da América do Norte. Certeza de grandes jogos, sem dúvida.


Loss pode se desvincular de Carille. Paciência e respaldo em seis jogos
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Alexandre Praetzel

Osmar Loss estreou no comando técnico do Corinthians. Derrota para o Millonarios da Colômbia, na Arena corintiana. Ainda assim, classificado em primeiro lugar no grupo, com dez pontos. A campanha foi apenas regular, com três vitórias(um 7×2 no Deportivo Lara), um empate e duas derrotas para Independiente e Millonarios, as duas em Itaquera. Aproveitamento de 55,6%. Dava para ter feito mais. Ontem, o Corinthians não jogou mal. Criou inúmeras chances e parou no goleiro Fariñez, além de um gol mal anulado.

Loss manteve a formação de Carille. Algo aceitável para alguém que assumiu o time, com um dia para treinar. Nessas horas, o importante é não querer mudar tudo de uma hora para outra. Agora, Loss precisa se desvincular de Carille. O modelo do antecessor foi vitorioso e continuaria, provavelmente. Ontem, o Corinthians seguiu com sua transição rápida e foi bem na armação. Na recomposição defensiva, a equipe pareceu mais lenta e cedeu espaços para os contra-ataques colombianos, principalmente, nas costas dos dois laterais.

No pós-jogo, Loss admitiu que seguiu a linha de Carille, porque também tinha liberdade de opinar, na comissão técnica. Claro que, se os resultados não aparecerem nos próximos seis jogos, até a parada para a Copa do Mundo, Loss será comparado ao antecessor, como alguém que não conseguiu dar seguimento ao trabalho. Por isso, o respaldo diário da diretoria, será fundamental.

Loss tem o desafio de deixar o Corinthians na ponta de cima da classificação do Brasileiro e, acredito, pode também adotar um estilo próprio de jogo. Tem condições para isso. A conferir.


Segunda-feira é para debater futebol, mas arbitragem não deixa
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Alexandre Praetzel

Terceira rodada da Série A do Brasileiro com alguns jogos razoáveis e a arbitragem mais uma vez, tomando conta dos debates. Num momento em que o mundo do futebol evolui com o VAR, estamos andando para trás. A Copa do Mundo está chegando e teremos 35 câmeras e árbitros de vídeos em todas as partidas. Tudo para dar transparência à algo que ainda causa prejuízo pela cultura do “erro faz parte do futebol”. Não, erros grotescos não podem mais fazer parte disso. A tecnologia deve ajudar, mas bem estabelecida e com regras definidas. Do jeito que está, sempre haverá a suspeita e possibilidade de interferência externa.

Ontem, mais uma vez, tivemos erros que colocaram a arbitragem nas discussões em detrimento do jogo. Em Belo Horizonte, tivemos Atlético e Corinthians e o paraense Dewson Freitas validou o gol de Roger Guedes, no primeiro tempo, mas dois minutos depois, voltou atrás, porque foi avisado que a bola resvalou na mão de Ricardo Oliveira. Sim, houve o toque não intencional e o gol foi legal. Mas Dewson voltou atrás. Se houvesse o VAR, isso seria resolvido em poucos segundos e o árbitro certamente veria que Ricardo Oliveira não teve intenção. Ainda achei que Mantuan fez pênalti no próprio Ricardo, no mesmo lance, mas isso é apenas opinião. Depois, Roger Guedes marcou um gol ilegal, com falta cometida sobre Mantuan, atropelando o corintiano. Dewson, para compensar o erro, validou. Errou duas vezes.

No Maracanã, teve Fluminense e São Paulo e a bola bateu na mão de Arboleda. O árbitro Rodolpho Marques não marcou pênalti, mas outros lances iguais, recentemente, resultaram em pênalti. Lance bem discutível. O zagueiro Gum chegou a dizer que se fosse para Flamengo ou Corinthians, o pênalti seria marcado. Até os jogadores começam a ironizar.

No Allianz Parque, Palmeiras e Chapecoense e o auxiliar Felipe Costa Oliveira anulou gol legal de Antonio Carlos, em cabeceio para o gol, nos acréscimos. Ele alegou impedimento, que não houve no lance. Em 30 segundos, o árbitro veria que o gol tinha sido legal.

A CBF cansa de divulgar que difunde e apoia o futebol pelo país, mas não quer bancar algo que é fundamental para dar lisura aos seus torneios principais. Quis que os clubes pagassem a conta, para variar. Agora, lava as mãos e os árbitros entram em campo bastante pressionados.

Queremos as segundas-feiras para falarmos de gols, dribles e boas partidas. Só que do jeito que está, o sexteto de preto ou outras cores, será protagonista toda semana.


Eduardo Baptista não precisa desfazer o trabalho de Cuca e pode melhorá-lo
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Alexandre Praetzel

Acho que todo treinador que assume um novo time, merece 120 dias de trabalho, pelo menos. É um tempo aceitável para que o profissional defina um esquema de jogo e consiga apresentar resultados. Eduardo Baptista conheceu sua primeira derrota no segundo jogo oficial à frente do Palmeiras e já é questionado fortemente por parte da torcida.

Vamos evitar comparações. Eduardo não é Cuca e repetir a conquista do Brasileiro será difícil para qualquer nome. Agora, Eduardo pode manter o que Cuca deixou de positivo.

Dudu era escalado solto do meio para o ataque e teve ótima temporada. Eduardo o fixou como extrema direita e o rendimento caiu.

Róger Guedes vinha mal no final de 2016 e não merecia a titularidade, na abertura de 2017.

O Palmeiras tem bons meias. Então, é possível atuar com centroavante de referência, porque a bola chegará mais vezes. Eduardo tentou um time móvel, sem velocidade e ainda lento pela forma física. Raphael Veiga não precisava ser barrado, até porque tem as características que o grupo precisava em Itu. Era melhor ter começado com Alecssandro.

Eduardo teve toda a semana para treinar e a derrota para o Ituano foi justa. O debate será sobre a melhor formação para os próximos confrontos. Eu tenho a minha: Fernando Prass; Jean, Edu Dracena, Vitor Hugo e Zé Roberto; Felipe Melo, Michel Bastos, Raphael Veiga e Guerra; Dudu e Alecssandro. Aguardando por Mina, Moisés e Borja.


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