Blog do Praetzel

Arquivo : Fábio Carille

Boa sorte, Carille. E era tudo verdade….
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Alexandre Praetzel

Fábio Carille vai para o Al Wehda da Arábia Saudita. Aceitou um contrato de dois anos e a possibilidade de levar seus companheiros de Corinthians, como o preparador físico Walmir Cruz, o auxiliar Cuca e o observador Mauro “Van Basten”. Tudo acertado, dois dias depois de Carille dizer que “grande parte da imprensa mente”, quando noticiou o interesse do Al Hilal, no seu trabalho.

Nesta terça-feira, pela manhã, Carille divulgou uma nota oficial, pedindo desculpas pela declaração equivocada. Ganhou meu respeito maior e agiu certo, na minha opinião. Inclusive, falei isso a ele.

O curioso é que, ontem à noite, no anúncio da saída do Corinthians, sua assessoria confirmou que houve negociações com o Al Hilal, que acabaram não se oficializando. Então, a imprensa nunca errou, neste caso. O que ficou claro é que Carille fez um desabafo, atirando para todos os lados. Talvez, frustrado porque o Al Hilal não fechou sua contratação. Agora, um dia depois, ele se despede, partindo para outro clube. Óbvio que já havia um contato do Al Wehda, também. As coisas não seriam tão rápidas, se os contatos já não tivessem sido feitos.

Vida que segue. Repito o que publiquei aqui no blog, na última quinta-feira. Carille sai por cima do Corinthians e vai escolher onde trabalhar no Brasil, quando voltar. Está com 44 anos e terá 46, se quiser retornar. Fará sua independência financeira, merecidamente. Mostrou em 17 meses de Corinthians, que tem condições de aumentar seu currículo e sua quantidade de títulos. É o melhor técnico do Brasil e reconhecido pela opinião pública e colegas de trabalho.

Boa sorte, Carille. Sejas feliz e tenhas mais sucesso.

Só faça um media training, de vez em quando, para não cometer algumas injustiças. Tite, teu eterno professor, fez, e sabe se comunicar bem com os jornalistas.


Carille é muito bom, mas foi muito mal com as palavras
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Alexandre Praetzel

Gosto muito de Fábio Carille. Acho que ele é o melhor técnico do Brasil. Chegou ao cargo no Corinthians, cheio de desconfianças, e mostrou toda sua capacidade. Montou um time sem nenhum grande craque e foi campeão paulista com sobras e brasileiro com muito trabalho e eficiência, atropelando os adversários. Em 2018, repetiu a dose no Paulista, mesmo com algumas mudanças no elenco. Definiu uma forma de jogar e ainda encontrou variações. Já classificou o Corinthians para as oitavas da Libertadores e quartas da Copa do Brasil. Na Série A, mantém a candidatura ao título. Todos gostariam de contratá-lo e Carille vai escolher onde trabalhar no Brasil, pelos próximos dez anos. Justo reconhecimento.

Agora, Carille também erra, como todo ser humano. E errou na entrevista, depois do empate contra o Sport, em Recife. Afirmou que “grande parte da imprensa mente” sobre o interesse do Al Hilal da Arábia Saudita. Generalizou e fez algo que os próprios treinadores odeiam, quando acontece com eles. É só dar os nomes de quem mentiu, Carille. Se não, vejamos.

– O interesse do Al Hilal foi divulgado por um jornal árabe;

– Jornalistas brasileiros foram atrás e confirmaram com pessoas próximas a Carille, que o interesse era real;

– Dentro do Corinthians, nomes da cúpula já comentavam a chance de perdê-lo e avaliavam alternativas para o cargo;

– Em nenhum momento, seus representantes desmentiram qualquer situação e ainda confirmaram que os valores sugeridos eram irrecusáveis;

– O pai de Carille revelou que o filho admitia a chance de sair e que havia muito dinheiro envolvido;

– O próprio Carille brincou com a situação de que havia recusado um caminhão de dinheiro, mas dois, seria diferente;

– Disputar um cargo com outro profissional é absolutamente normal. Se Carille não foi escolhido, segue a vida e mantém o trabalho no Corinthians. Ponto final.

Carille preferiu atacar a imprensa. É um direito dele. A imprensa erra bastante e precisa admitir e corrigir erros. Agora, nesse caso, não houve nada de errado. E outras propostas virão e a imprensa vai atrás. Afinal, Carille é cobiçado pelo seu trabalho e competência. Na relação com a imprensa, precisa melhorar.


Osmar Loss é o favorito para o lugar de Carille
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Alexandre Praetzel

Com a provável saída de Fábio Carille, do Corinthians para o Al Hilal da Arábia Saudita, o favorito para assumir o cargo é o auxiliar-técnico, Osmar Loss. O blog apurou que Loss é o nome preferido de todos da diretoria, para dar sequência à metodologia de trabalho do próprio Carille. O gaúcho de 43 anos virou assistente de Carille, em 2017, depois da conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Conhece o vestiário e o pensamento dos dirigentes, além de ser um treinador barato, na questão salarial.

Loss começou nas categorias de base do Inter, em 2006, chegando ao Corinthians, em 2013. Trabalhou como técnico principal do Bragantino, numa parceria com o Corinthians, em 2015. Voltou para o clube e hoje é visto como o profissional ideal para manter o modelo de jogo da equipe, para, quem sabe, repetir a trajetória de Carille.

Loss pode assumir, assim que Carille comunicar sua decisão. A tendência é que isso seja definido, após a partida contra o Sport, domingo, em Recife. O presidente Andrés Sanchez gostaria de ter Carille até a parada para a Copa do Mundo, dia 13 de junho, com mais sete rodadas do Brasileiro.

 


Carille pode deixar o Corinthians por cima e voltar onde quiser no Brasil
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Alexandre Praetzel

Fábio Carille está próximo do Al Hilal da Arábia Saudita. A proposta financeira do clube árabe é irrecusável e o Corinthians não tem condições de cobrí-la. De salários, são quase três vezes o que Carille ganha no clube. O contrato oferecido é de duas temporadas. O blog apurou que representantes e pessoas ligadas a Carille indicam que chegou a hora de sair e respirar novos ares. Na opinião deles, dois anos passam rápido e depois Carille poderá escolher onde trabalhar, se quiser retornar ao Brasil. Ainda tem o fato de que Carille pode deixar o Corinthians por cima, como bicampeão paulista, campeão brasileiro, classificado às quartas-de-final da Copa do Brasil e oitavas da Libertadores da América.

É de conhecimento de todos também que Carille e o presidente Andrés Sanchez não têm muita sintonia. O diretor de futebol, Duílio Monteiro Alves, é um intermediário na relação, mantendo o ambiente mais arejado.

Carille fará 45 anos em setembro. Quanto terminar seu contrato na Arábia, estará com 47 anos, muito jovem para outros grandes desafios na carreira. Em conversas recentes, Carille já manifestava o desejo de deixar o futebol brasileiro. O treinador entende que os profissionais são muito pressionados no Brasil e ainda sofrem com análises e críticas infundadas por parte da imprensa.

Caso decida permaner no Corinthians, Carille tem contrato até dezembro de 2019.


Chegou a vez de Pedrinho no Corinthians. Físico não pode ser obstáculo
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Alexandre Praetzel

O Corinthians sempre foi um grande revelador de jogadores. Nos últimos anos, conquistou inúmeras Copas São Paulo de Futebol Júnior, mas aproveitou pouco a molecada. Agora, tem Mantuan, Pedro Henrique e Pedrinho, integrantes do grupo principal e com mais chances no time de cima.

Pedrinho, considero um caso à parte. O menino de 20 anos já provou que tem bola para ser titular e tem sido mais eficiente que alguns companheiros, mesmo com menos minutos em campo. Rápido, técnico e driblador, Pedrinho é o nome que hoje pode “quebrar” linhas defensivas, utilizando um jargão dos treinadores atuais. Pode atuar aberto pela ponta ou como meia avançado, que é uma posição que eu gostaria de vê-lo. No um contra um, pode ser letal, pela capacidade de improviso. Deixou isso claro contra o Independiente, quando atormentou os defensores argentinos.

Agora, fica a pergunta. Por que Pedrinho não começa uma partida?

Fábio Carille justificou, alegando que o garoto está ganhando massa muscular e preparo físico para aguentar os 90 minutos. O treinador entende que Pedrinho ainda não está pronto para suportar um jogo inteiro.

Ok, a decisão do técnico é respeitável, mas há dois exemplos bem próximos e tratados de formas diferentes. Rodrygo tem só 17 anos e tem sido escalado por Jair Ventura em todos os confrontos santistas. O mesmo vale para Vinícius Jr. no Flamengo. A qualidade dos dois está na frente da questão física. E os dois são mais jovens do que Pedrinho.

Carille deixou a dúvida no ar. É melhor começar com Pedrinho e sacá-lo, ou deixá-lo para os finais dos jogos? Acho que chegou a hora de iniciar com o moleque. Há momentos que uma promessa começa a superar os colegas de time e sua escalação é inevitável. Para mim, é o caso de Pedrinho. Chegou a sua vez.

Pedrinho fez 30 jogos e marcou dois gols, como profissional.


Carille se firma como ótimo técnico. Cássio está na história corintiana
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Alexandre Praetzel

O bicampeonato paulista do Corinthians valoriza ainda mais Fábio Carille e coloca Cássio como um grande nome da história do Clube. Carille chega a três títulos importantes em apenas um ano e quatro meses como técnico principal. Conseguiu manter o foco vencedor no grupo e foi eliminando os adversários, sem estar apegado a uma única ideia de futebol. Tentou formações diferentes e adequou o esquema tático, depois de perder Jô. O Corinthians teve três pilares fundamentais para ser  campeão: Cássio, seu forte esquema defensivo e Rodriguinho decidindo no mata-mata.

Carille terá emprego por muito tempo no futebol brasileiro. E tem apenas 45 anos. Todos nós sabemos que não é fácil você ganhar por dois anos consecutivos, ainda mais no Brasil. Os Clubes se renovam demais, negociam atletas e os adversários se motivam. Carille é essencialmente tático, mas também controla bem o ambiente. Quem estiver melhor, vai jogar. E vestiário sob controle também é mérito do treinador. Duas vitórias nos pênaltis contra São Paulo e Palmeiras e uma virada em cima do Bragantino. O futebol foi longe de ser brilhante, mas no final, a taça foi para o Corinthians e currículo de Carille.

O Corinthians já levou Mano Menezes e Tite para a Seleção Brasileira. Fábio Carille pode ser o próximo, sim.

No gol, está Cássio. Outra vez decisivo nos pênaltis. Faz uma temporada razoável. Já teve algumas saídas equivocadas, mas sempre mostrou capacidade de reação. Desde que assumiu a titularidade, em 2012, Cássio foi campeão da Libertadores, Mundial, Recopa Sul-Americana, Brasileiro duas vezes e Paulista três vezes. O currículo fala por si só e o coloca no museu do Clube como um dos grandes vencedores da instituição.

O blog conversou com Cássio, bicampeão paulista. “Fico muito feliz. Muito trabalho, dedicação. A gente conseguiu mais um título. Perdemos o jogo em casa, mas a gente veio com muita confiança para esse jogo. Tivemos uma semana de trabalho muito focado. Agradecemos a torcida que lotou o nosso estádio para apoiar o time e foi o que a gente conseguiu. Merecedor por esse título”, afirmou.

Cássio também ressaltou que a conquista na casa do rival e nos pênaltis, aumenta a confiança. “Isso nós dá muita força para o decorrer dos outros campeonatos. Título fora de casa a gente sabe como é difícil, e sabe da força da equipe do Palmeiras. Mas estivemos muito focados, concentrados e sabíamos que poderíamos ser campeões. Então, só agradecer e comemorar”, finalizou.

Cássio tem 321 partidas e contrato até dezembro de 2019.


Corinthians é mais time que o Santos. Jair poderia rejuvenescer a equipe
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Alexandre Praetzel

Neste domingo, estarei em Santos e Corinthians, no Pacaembu. Santos como mandante e recebendo grande apoio da sua torcida, no confronto com seu principal rival. Corinthians de Carille, o “Rei dos Clássicos”, com nove vitórias, três empates e uma derrota, para o próprio Santos, no Brasileiro de 2017, na Vila Belmiro.

Acho que o Corinthians é favorito, mesmo com tudo contra. O time tem uma forma definida de jogar, um elenco mais variado e com opções diversas, além de um nível melhor, dentro de campo. O Santos tenta se refazer, sem muitos investimentos e com a perda de nomes importantes. As reposições são inferiores e Jair Ventura parece que ainda não conseguiu definir se vai adotar uma postura defensiva ou buscará um esquema mais ofensivo. Até agora, o Santos não teve nenhuma ótima atuação, mesmo que tenha uma campanha melhor que o Corinthians, no Estadual.

O blog comparou as duas prováveis escalações e elegeu suas preferências, no momento.

Vanderlei  X  Cássio

Daniel Guedes  X  Fagner

Lucas Veríssimo  X  Henrique

David Braz  X  Balbuena

Jean Mota  X  Maycon

Alison  X  Gabriel

Renato  X  Renê Jr.

Vecchio  X  Rodriguinho

Arthur Gomes  X  Jadson

Eduardo Sasha  X  Romero

Copete  X  Clayson

Jair Ventura  X  Fábio Carille

10×2 para o Corinthians, na análise do blog. Óbvio que isso não significa nada para o que vai acontecer na partida. Mas, em anos anteriores, a diferença pró-Corinthians nunca foi tão grande assim. Enquanto um lado tem organização e sabe o que quer, o outro ainda é um ponto de interrogação. Ah, mas o Santos está na frente do Corinthians em pontos. É verdade, só que os resultados são muito melhores do que o desempenho. Jair precisa apresentar algo diferente. Quem sabe mais velocidade, com o menino Rodrygo? E um meio-campo mais equilibrado, com Léo Citadini?

Vamos ver. O blog aposta em Santos 0x1 Corinthians. Apenas palpite. Que seja um grande jogo.


Títulos não acomodaram o Corinthians. Disciplina tática é mantida
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Alexandre Praetzel

Trabalhei em Corinthians e São Paulo, no Pacaembu. Jogo bom na quarta rodada do Campeonato Paulista, num ano que começou com apenas 13 dias de treinos. O Corinthians saiu ganhando com um minuto de partida, numa jogada bem trabalhada e com facilidade para envolver o São Paulo. Juninho Capixaba, que chegou há poucos dias, teve participação importante no lance.

É isso que eu gostaria de destacar. O Corinthians negociou Guilherme Arana e Jô, baixas técnicas consideráveis, mas não perdeu sua disciplina tática. Juninho Capixaba ainda está se entrosando defensivamente e Kazim nunca chegará ao nível de Jô, mas trava as subidas dos zagueiros e ajuda na recomposição do time. O Corinthians levou o gol de empate numa jogada com mérito do São Paulo. Depois, fez o segundo gol em cabeceio de Balbuena, sozinho na área adversária, em lance repetido de outros jogos.

Com a vantagem, o Corinthians deu a bola para o São Paulo no segundo tempo e se recolheu. O tricolor teve duas chances nas costas de Juninho, mas em nenhum momento pareceu que conseguiria o empate. O Corinthians sabe jogar em vantagem, esperando o erro adversário. Já venceu assim em várias oportunidades. E compete os 90 minutos.

Romero é um faz-tudo, mesmo que não tenha qualquer brilhantismo técnico. Corre, marca, faz um dois com Fágner e ainda confere seus golszinhos. Virou um nome importantíssimo no esquema de Carille. Claro que muita gente torce o nariz para o jeito corintiano de jogar, mas é inegável que a equipe tem um estilo difícil de ser enfrentado. Ter posse de bola e rodar a bola, não significa muita coisa contra o Corinthians. As linhas e os posicionamentos defensivos são competentes e todo mundo trabalha. É preciso ter um driblador para romper a parede e criar algum aborrecimento aos corintianos. É verdade que o Corinthians perdeu para a Ponte Preta, no primeiro confronto da temporada, mas foi muito melhor e ainda desperdiçou um pênalti. O placar não refletiu os desempenhos.

Acho difícil o Corinthians ser bicampeão brasileiro, por exemplo, pelo equilíbrio do nosso futebol. Na Libertadores da América, existem adversários melhores, tecnicamente. Agora, em termos táticos, a postura segue a mesma de 2017. Com zero de acomodação, mesmo após duas conquistas importantes. Isso não é fácil de administrar. Mérito para a comissão técnica, liderada por Fábio Carille.

Certamente, continuará sendo uma parada dura para derrotá-los. Vamos conferir.


Corinthians campeão. Os Deuses do futebol decretaram
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Alexandre Praetzel

Esta rodada do meio de semana era fundamental para aumentar a emoção do Campeonato Brasileiro. O Corinthians tinha um jogo difícil em Curitiba e o Santos recebia o Vasco. Uma derrota corintiana e uma vitória santista, eram resultados bem plausíveis, quem sabe, diminuindo a diferença para três pontos. Deu o contrário.

Corinthians ganhou do Atlético-PR com o goleiro reserva defendendo um pênalti e terminando o jogo com o terceiro atleta da posição, porque Válter saiu machucado mais uma vez. O gol foi de Giovanni Augusto, pouco utilizado durante todo o ano. Sorte de campeão.

Na Vila Belmiro, com 7.800 torcedores, o Santos saiu na frente, mas levou a virada do Vasco, com um recuo inexplicável do time e Zé Ricardo engolindo Elano, na estratégia da partida. Vitória justa vascaína. Final da rodada e o Corinthians aumentou a vantagem para o Santos para nove pontos e manteve os oito pontos para o Grêmio, muito mais preocupado com a decisão da Libertadores da América.

O Corinthians será campeão com justiça pelo primeiro turno de exceção. Mas não tem o melhor time, nem o melhor elenco. Méritos muito grandes para Fábio Carille, o melhor técnico do Brasileiro. Definiu uma forma eficiente de jogar, valorizando o coletivo e extraindo o máximo de cada integrante do grupo. A equipe caiu bastante no segundo turno, mas voltou ao espírito competitivo no confronto fundamental diante do Palmeiras, apesar do erro da arbitragem.

O Corinthians deu brecha para o azar e os adversários não aproveitaram. Então, problema deles. O Corinthians voltou a crescer na hora certa, contando também com a sorte do início da competição. Sétimo título brasileiro e o maior vencedor da história, desde 1971. Isso ninguém tira, apesar da qualidade deficiente do torneio. Agora, façam suas apostas para qual rodada o Corinthians confirmará a conquista, restando 15 pontos em disputa. Acredito que será na 36ª, contra o Flamengo, no Rio de Janeiro.


Corinthians e Botafogo. Primeiro jogo com o líder mais pressionado
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Alexandre Praetzel

O Corinthians vive seus primeiros momentos de pressão no Campeonato Brasileiro. Entrará em campo nesta segunda-feira, sabendo que não pode perder para o Botafogo, tumultuando a campanha incontestável na competição.

Depois que fez 47 pontos em 57 disputados no primeiro turno, o Corinthians ficou tão distante de seus adversários, que parecia imbatível. Se falou até em título invicto, antes de perder para Vitória e Atlético-GO, duas equipes na zona de rebaixamento. Agora, parece que o Corinthians perdeu o encanto. Os números do segundo turno são ruins com três vitórias, três empates e quatro derrotas. Doze pontos ganhos em 30 disputados. A queda de produção do time é real e Fábio Carille não criou alternativas para a forma de jogar, já manjada pelos outros participantes.

Acho que o Corinthians será campeão e só depende de si. Até um empate será um bom resultado, subindo a vantagem para sete pontos, com 24 a jogar. O confronto será bem interessante porque o líder quer convencer e manter a tranquilidade diante de uma equipe muito comprometida, que busca a vaga direta para a Libertadores da América, em 2018.

Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Rodriguinho e Jadson; Romero e Jô. Esta formação já foi considerada a melhor do Brasil. Eu nunca achei isso, mas a eficiência apresentada foi absurda. O coletivo sempre foi muito forte, superando as deficiências técnicas. Quando o conjunto não resolveu mais, a falta de qualidade apareceu com clareza.

Repito: o Corinthians só depende de si, mas nunca, em nenhum instante, entrou em campo enxergando os rivais logo atrás. Sempre tem a primeira vez. Resta saber se o Corinthians vai se abalar ou seguir sua caminhada tranquila rumo ao sétimo troféu de campeão. O Brasil estará de olho.