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Corinthians foi melhor. Palmeiras afobado e exposto
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Alexandre Praetzel

Corinthians e Palmeiras fizeram um jogo muito bom, pela importância e rivalidade. O Palmeiras partiu para cima, desde o início, parecendo que era o último suspiro do campeonato, pressionando e chegando na frente com Borja. Mas quando o Corinthians colocou a bola no chão e dividiu todas as bolas, levou vantagem pelo meio e lados do campo. Romero e Clayson superaram Egídio e Mayke. Gabriel segurava Moisés e Rodriguinho vencia o duelo com Bruno Henrique. Fernando Prass, com duas ótimas defesas, segurou o Corinthians, mas o gol não demorou a sair, mesmo com Romero impedido, nas costas de Egídio. Um lance difícil, mas impedido.

O Palmeiras manteve a postura ofensiva e levou o segundo gol com Balbuena, em erro de Edu Dracena, após cobrança de escanteio de Clayson. Em seguida, Mina descontou em cabeceio, deixando o clássico eletrizante. Aí, veio o lance discutível, na minha opinião. Dracena trava Jô fora da área e o corintiano vai arrastando o zagueiro para dentro, caindo a seguir. Não marcaria o pênalti. O árbitro Anderson Daronco esperou um pouquinho para confirmar a penalidade, provavelmente, sendo alertado pelo auxiliar atrás do gol. Corinthians 3 a 1. Um primeiro tempo do mandante.

Na segunda etapa, o Palmeiras voltou com Róger Guedes no lugar de Keno. Não entendi. Guedes foi afastado recentemente e agora virou solução. Keno não estava mal. O Palmeiras foi para cima e o Corinthians recuou. O Verdão teve mais posse de bola e descontou com bonito chute de Moisés. Carille sacou Gabriel para entrada de Maycon. Depois, Felipe Bastos e Jadson nas vagas de Camacho e Clayson. Valentim arriscou com Guerra e Deyverson sobre Bruno Henrique e Tchê Tchê. O Palmeiras foi para o sufoco, enquanto o Corinthians não conseguia nenhum contra-ataque. No fim, Róger Guedes teve a bola do empate, mas tocou na mão de Cássio, quando Mina entrava sozinho para concluir. Vitória do Corinthians pelo primeiro tempo. O blog avaliou os times, treinadores e arbitragem. Confira a seguir.

Corinthians

Cássio – Levou dois gols indefensáveis. Segurou o jogo, quando precisou. Nota 6,5.

Fagner – Bateu bastante e ganhou o duelo com Dudu. Nota 5,5.

Pablo – Sofreu com Borja no início e nas bolas aéreas. Nota 5,5.

Balbuena – O mais seguro da defesa. Ainda fez o segundo gol. Nota 7.

Guilherme Arana – Mais defensivo. Cuidou bem de Keno e Róger Guedes. Nota 6.

Gabriel – Pilhado. Reclamou mais que jogou. Nota 5.

Camacho – Tranquilo. Colocou a bola no chão e fez o Corinthians jogar. Nota 6.

Rodriguinho – O melhor do meio-campo. Preocupou o Palmeiras durante todo o jogo. Nota 7.

Clayson – Atuação justa para titularidade. Nota 6.

– Decisivo com o pênalti e fazendo grandes duelos com Mina e Dracena. Nota 7.

Romero – O melhor. Tosco e pouco técnico, mas muito competitivo e importante. Nota 7,5.

Fábio Carille – Não foi teimoso e escalou uma formação melhor. Nota 7.

Palmeiras

Fernando Prass – Pelo menos, três defesas para evitar uma goleada. Não teve culpa nos gols. Nota 7,5.

Mayke – Apoia muito, mas marca mal. Sofreu com Clayson. Nota 5.

Mina – Jogou por ele e por toda a defesa. Nota 7.

Edu Dracena – Perdeu o duelo com Jô e falhou no segundo gol. Nota 4.

Egídio – Má atuação. Superado por Romero e errando tudo. Nota 3.

Bruno Henrique – Envolvido por Rodriguinho. Perdido com a bola. Nota 4.

Tchê Tchê – Muito toque de lado e sem pegada. Nota 4,5.

Moisés – Vinha mal, mas recolocou o Palmeiras no jogo. Nota 6,5.

Dudu – Nervoso e bem marcado. Mal. Nota 4.

Borja – Começou bem e sempre preocupou os zagueiros. Nota 6.

Keno – Longe das boas atuações anteriores, mas não precisava sair. Nota 5.

Róger Guedes – De afastado a solução. Teve a bola do empate, mas errou. Nota 4.

Deyverson – Entrou pilhado. Bem expulso. Nota 0.

Alberto Valentim – Palmeiras entrou muito afobado. Perdeu o meio-campo. Quando viu, estava 2 a 0. Entrada de Róger Guedes foi um erro. Nota 4.

Anderson Daronco – No geral, arbitragem confusa. Gol impedido(erro do auxiliar) e pênalti discutível. Expulsou Deyverson e aplicou cartões amarelos, corretamente. Nota 4,5.

 


Daronco está pronto para o clássico. É a favor do VAR e de duas torcidas
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Alexandre Praetzel

Corinthians e Palmeiras é o grande jogo da rodada do Brasileiro. Um clássico que pode encaminhar o título corintiano ou deixar o Palmeiras colado no rival neste domingo. O árbitro sorteado foi Anderson Daronco. Aos 36 anos, Daronco foi bem recebido pela maioria dos torcedores, mas que já foi alvo de reclamações dos dois times. O gaúcho apitou 15 jogos no Brasileiro com três clássicos paulistas. O blog entrevistou Daronco com exclusividade sobre a preparação para o dérbi e outras questões relacionadas ao confronto. Confira a seguir.

Como é apitar um clássico regional de outro Estado com tanta importância?

Uma honra muito grande. Fico feliz por receber a confiança de estar num jogo assim. Todo árbitro sonha estar em jogos desta natureza. Por isso, me sinto gratificado.

Trabalhar num jogo com tanta atenção, determina alguma preparação especial?

Creio que o sucesso do árbitro está em se preparar para o próximo jogo como se fosse uma final de Copa do Mundo. É assim que costumo tratar minhas partidas. O próximo jogo será o mais importante.

Dizem que árbitros de fora dos Estados em clássicos locais sofrem menos pressão. Você concorda?

O árbitro de alto nível não pode se deixar levar pelo clima extra-campo. Seja do Estado ou de fora.

És favorável ao árbitro de vídeo (VAR)? Já viveste essa experiência?

Sou favorável. Tudo que vier para ajudar a legitimar o resultado do jogo é bem-vindo. Pude participar da semifinal da Libertadores, quando estreou o sistema.

Nas redes sociais, teu nome foi bem recebido pela maioria. Estás entre os três melhores do Brasil?

Fico feliz pela credibilidade conquistada. Em relação ao fato de estar entre os melhores, deixo para vocês analisarem, pois temos excelentes árbitros no nosso quadro e demonstramos isso em nível nacional e internacional.

Qual tua principal característica hoje: mais técnico ou mais disciplinador?

Particularmente, nunca gostei de me auto definir, pois cada jogo nos reserva uma realidade diferente e o árbitro tem que ser flexível e se moldar à necessidade de cada jogo.

Será o maior jogo que vais apitar até o momento?

Já tive oportunidade de atuar em partidas de caráter decisivo. Eleger uma ou outra como a mais importante, não é justo com minha história nem com a dos clubes envolvidos.

Como é trabalhar em jogos com torcida única?

Particularmente, sou favorável a presença de duas torcidas e que bom, se fosse num caráter de proporção mais equilibrado, torna o jogo, o espetáculo, mais emocionante. Mas não cabe a mim decidir, e se assim o fizeram, com certeza houve motivos para tal. Torço para que no futuro, essa realidade mude.

Anderson Daronco chegou à Fifa, em 2014. Ele receberá R$ 3.800,00 para apitar a partida. Os auxiliares ganharão R$ 1.500,00 cada um. O quarto árbitro e os adicionais vão embolsar R$ 600,00 cada um.

Abaixo, as partidas comandadas por Anderson Daronco, na Série A, em 2017.

São Paulo 2×0 Palmeiras
Corinthians 2×0 Santos
Sport 2×0 Flamengo
Vitória 2×2 Botafogo
São Paulo 1×1 Fluminense
Atlético-MG 3×1 Cruzeiro
Vasco 0x1 Flamengo
Atlético-PR 0x0 Botafogo
Palmeiras 2×0 Avaí
Atlético-MG 0x2 Corinthians
Cruzeiro 1×1 Santos
Atlético-PR 1×1 Coritiba
Fluminense 0x1 Palmeiras
São Paulo 1×0 Sport
São Paulo 2×1 Santos

 

 

 


Keno elogia Borja, evita falar do Corinthians e não vê favorito no clássico
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Alexandre Praetzel

Keno foi contratado do Santa Cruz, após bom desempenho no Brasileiro do ano passado, mesmo com o rebaixamento do time pernambucano. Chegou ao Palmeiras como jogador de grupo, mas mostrou sua importância no decorrer da temporada e virou titular com Alberto Valentim, depois de viver altos e baixos com Cuca. O blog entrevistou o atacante, hoje elogiado pelos torcedores e consolidando sua presença na equipe principal. Acompanhem.

Borja fez sua melhor partida pelo Palmeiras?

A gente sabe que é diferente um jogador qualificado como o Borja para se adaptar, a gente vem dando o maior apoio a ele. Sabemos que é um jogador que vai nos ajudar muito nesta reta final. Ele está de parabéns. Está se doando nos treinos. Está aí, o que ele fez nos treinos, ele faz no jogo. Então, a gente tem que apoiar ele, que ele vai nos ajudar muito.

O Palmeiras ainda briga pelo título mesmo?

A gente não está brigando, cara. A gente está jogo a jogo, tem que se manter no G4. A gente tem que colocar o Palmeiras na Libertadores, ano que vem. Cada jogo é como uma final.

Você acha que o Corinthians está pressionado?

Eu não sei, não posso falar do Corinthians. Corinthians é com eles lá. A gente tem que manter o foco aqui. Se eles estão pressionados, não sei. A gente tem que estar muito concentrado para esse jogo de domingo.

Pelos últimos jogos, o Palmeiras chega como favorito em Itaquera?

Clássico não tem favorito. A gente sabe que é um jogo muito difícil em Itaquera. A gente sabe que os momentos que eles estão vivendo lá, não são bons, mas a gente sabe que é um time qualificado, como aqui também. A gente tem jogadores muito experientes para esse jogo lá. Então, a gente pode esperar um jogo muito batalhado.

Aos 28 anos, Keno assinou por quatro temporadas com o Palmeiras. Disputou 47 jogos e marcou oito gols. Domingo, a tendência é ele ser mantido entre os onze que começam o clássico. Se Willian voltar, Borja deve sobrar.


Prass pede foco no jogo a jogo. Goleiro já esperava ter o contrato renovado
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras vai para o clássico contra o Corinthians, com a possibilidade de encostar definitivamente no rival, caso vença a partida. A diferença, que chegou a 16 pontos, caiu para cinco pontos com o empate do Verdão diante do Cruzeiro. O Corinthians segue como favorito ao título, mas o Palmeiras conseguiu algo improvável para a maioria, há 19 dias. O time trocou de treinador e o Palmeiras melhorou, com o Corinthians caindo de produção. O blog entrevistou o goleiro Fernando Prass, com vários confrontos no currículo, sobre o duelo de domingo, a possível efetivação de Valentim e a demora na sua renovação de contrato. Confira a seguir.

Vocês imaginavam chegar no clássico contra o Corinthians, ainda com chances de título, depois de ficar 16 pontos atrás?

Teve um momento que a gente ficou muito longe e ficou ameaçada nossa posição até de G4, que é o nosso primeiro objetivo. A gente conseguiu uma recuperação boa, mas o campeonato tem muito ponto ainda. São 21 pontos e a gente tem que pensar jogo a jogo.

Santos joga sábado contra o Atlético-MG. Seria importante o Santos vencer para seguir a pressão no líder?

Nem sabia contra quem o Santos jogava. A gente tem que pensar na gente. O discurso é esse. Já é difícil para caramba cuidar dos nossos problemas, do nosso time. Se a gente começar a perder energia, foco, pensando nos outros, a gente acaba perdendo algumas situações que a gente precisa trabalhar.

Valentim tem que ficar?

Tem, tem. Na minha opinião. Claro que eu sou funcionário do clube, mas eu sou a favor da continuidade dele.

Cinco pontos ainda é uma boa distância?

Em termos de pontuação, se tu pegares os últimos quatro jogos, é. Mas o campeonato não se faz em quatro jogos. O Corinthians está na frente com cinco pontos, por mérito. Um Brasileiro tem 38 rodadas e todo mundo sabe disso desde o começo. Cada um tem seus méritos e mesmo que a gente esteja aí nos últimos jogos, com pontuação melhor, isso na hora do clássico, acho que não conta.

Diretoria está demorando para renovar teu contrato, mesmo você sendo ídolo da torcida?

Ainda não tem nada definido. É difícil para eu falar, né. Óbvio que eu gostaria de estar com a situação resolvida já. Na minha cabeça, nesse momento do ano, já estaria tudo resolvido, mas futebol é assim. A gente tem que viver o dia a dia.

Fernando Prass tem contrato até o dia 31 de dezembro. Cerca de 40 dias atrás, o presidente Maurício Galiotte afirmou que o acordo por mais um ano estava encaminhado, mas até agora não houve o acerto. Prass tem 250 jogos pelo Palmeiras. Chegou ao clube, em janeiro de 2013. Em cinco temporadas, foi campeão Brasileiro e da Copa do Brasil.


Cássio minimiza pressão, mas admite que será um vexame perder o título
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Alexandre Praetzel

O Corinthians viu sua liderança do Brasileiro cair de 12 e 14 pontos para seis, em relação a Palmeiras e Santos. O sinal de alerta foi ligado e os jogadores prometeram uma resposta aos torcedores, irritados com a queda técnica da equipe. Reuniões com uniformizados, antecipação de concentração e presença de dirigentes nas entrevistas, mostraram que o Corinthians está preocupado com a situação. O blog fez uma entrevista exclusiva com o goleiro Cássio sobre a instabilidade dos últimos jogos, o ambiente do clube e a projeção até o final da temporada, positiva ou negativa. Confira a seguir.

Corinthians caiu mesmo de produção ou isso é coisa da imprensa?

Eu acho que a gente fez um primeiro turno acima do normal. No segundo turno, a gente tem errado mais do que o normal, a gente vem tomando alguns gols em erros e esses erros vem custando a vitória. Estamos tranquilos, trabalhando bastante para não acontecer mais esses erros. Temos um jogo importante neste domingo para a gente fazer um grande jogo e conseguir a vitória.

Houve acomodação com a distância que o Corinthians teve na classificação?

Eu acho que não. Muitas vezes a gente não fez um bom resultado e os outros não conseguiram fazer o resultado. Acho que hoje ainda a gente tem uma situação confortável de seis pontos, mais o confronto direto com a equipe que está em segundo, mas é de suma importância a gente já fazer nosso resultado neste próximo jogo, ganhar e fazer um jogo consistente.

Você acha que o empate é um bom resultado?

Não, nós vamos em busca da vitória. Com todo o respeito a Ponte Preta, é um jogo bastante difícil, sempre que a gente vai lá é um jogo difícil, mas o Corinthians vai em busca dos três pontos. Está na reta final, falta pouco para acabar o campeonato, nós temos que continuar com a mesma mentalidade que nós tínhamos e ir em busca da vitória sempre.

Reunião com uniformizados e antecipação da concentração são sintomas de pressão ou não?

A gente não vê dessa maneira. Se tu fores pegar jogos decisivos, a gente sempre concentra antes, sempre se prepara mais. Descanso é importante ainda mais no final de temporada, mais que treinamento porque tu consegue ver mais vídeos, até mais do que treinar para estar 100% nos jogos. Teve a conversa sim com o pessoal das organizadas, em nenhum momento eles foram lá ameaçar ou fazer algum tipo de pressão. Eles foram para apoiar, até porque saíram algumas coisas na internet, que eles poderiam fazer protesto, poderiam querer ir lá fazer alguma confusão, e isso foi para esclarecer e reforçar o apoio que eles têm sobre o time, o apoio que eles vão fazer para o Corinthians e fora de campo para nosso time se sentir mais confortável e o Corinthians buscar o titulo até o final da temporada.

Se perder o título, será um dos maiores vexames da história?

Com certeza. A gente sabe que fez um grande primeiro turno e o segundo turno a gente acabou somando pouco. Lógico, se não ganhar o título vai ser uma frustração, isso não quer dizer que existe mais pressão em cima de nós. A gente joga no Corinthians, clube que tem pressão e tem que ter personalidade para encarar isso de frente. Acho que não está na situação que muitos estão falando, que o Corinthians já não é campeão. Cada um tem sua opinião. Lá no Corinthians, a gente tem total confiança no nosso trabalho, o que a gente vem fazendo no dia a dia e convicção que a gente pode ser campeão, mas acho que é com trabalho, dando poucas chances para os adversários e quando tiver chances, tentar matar o jogo e jogar da mesma maneira que a gente sempre jogou.

O que está mais fácil hoje: você ser campeão brasileiro ou ir para a Copa do Mundo?

(Risos) Eu acho que é o momento. O momento é o Brasileiro. A gente vem na liderança, com seis pontos, vamos viver o momento porque as chances de acontecer no futuro são maiores. O momento é a gente liderando em busca do título.

Conhecendo o Tite há anos, você sente que está bem encaminhado para a Copa do Mundo?

Não, é difícil. Falta muito tempo. Eu sei que o que me levou para a Seleção, não foi eu ter jogado com o Tite, foi eu ter desempenhado bem meu papel no Corinthians com ele, esse ano retomado, ter um ano de regularidade. Então, para eu ter uma chance, poder ir para a Copa do Mundo, tenho que ser regular e fazer meu trabalho bem feito no Corinthians.

Você é parceiro do Walter. Ele vai ficar no Corinthians, em 2018?

Ah, não sei. Difícil né? Parceiros, parceiros, negócios à parte. Não sei exatamente qual é a situação dele. Eu já tive algumas situações que eu preferi não conversar com meus companheiros, eu sei como é que funcionam. Walter é um cara super bacana, os empresários dele. Não sei o que vai acontecer e o que pode acontecer no ano que vem.

E o Pablo vai ficar?

Esperamos que sim. É um jogador que tem muita qualidade. É outra situação também que eu não sei. Ouvi muito disse me disse, não sei com está o andamento das negociações, não cabe a mim saber. Acho que é uma coisa muito particular do jogador. Cada um trata das coisas a sua maneira e ele, juntamente com seu empresário e a diretoria do Corinthians, espero que ele continue no Corinthians, no ano que vem, mas sobre a situação dele é difícil de falar e opinar, mas é um jogador que tem nos ajudado muito.

Tem alguma chance de você sair?

Não, não. Estou muito feliz no Corinthians, estou bem. Tenho identificação e um bom tempo. Já começamos a conversar para estender meu contrato. Então, minha meta é ficar no Corinthians.

Carille é um mini-Tite?

Pode ser do tamanho do Tite. Tem tudo para isso. Vem trabalhando, se dedicando. É um treinador inteligente, tentando evoluir, melhorar e o mais importante, é que tem muita humildade, se mantém a mesma pessoa quando era um auxiliar técnico. É um treinador que tem o total respeito, pegou o Corinthians numa situação muito complicada pelo elenco e conseguiu montar o time, organizar. Acho que é um cara que tem muito a crescer e está no caminho certo.

Cássio chegou ao Corinthians, em 2012. Assumiu a condição de titular, após a disputa do Paulista daquele ano. Já disputou 306 jogos e tem contrato até o final de 2019. Conquistou dois Paulistas, Libertadores da América, Brasileiro, Mundial Interclubes e Recopa Sul-Americana.


Corinthians perdeu a pegada e virou um time previsível, apesar da liderança
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Alexandre Praetzel

Escrevi aqui neste espaço, ontem, que o Corinthians entraria em campo pressionado pela primeira vez no Brasileiro, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro. Líder com 59 pontos, o time de Fábio Carille sentiu a chegada próxima de dois rivais na classificação. Uma diferença que chegou a 12 e 14 pontos para Santos e Palmeiras, hoje caiu para seis pontos, com 24 a disputar e o confronto direto com o Verdão, em Itaquera.

Assisti atentamente ao jogo diante do Botafogo. O Corinthians teve alguns lampejos de qualidade, mas se mostrou bem distante do organizado conjunto do primeiro turno. A equipe perdeu a pegada e a recomposição rápida, características recentes muito fortes dos jogadores. Hoje, o Corinthians parece desgastado e previsível. Leva contra-ataques aos montes, com defesa exposta e meio-campo aberto, algo impensável anteriormente. É verdade que teve um pênalti a seu favor, não marcado pela arbitragem, mas em nenhum minuto foi superior ao Botafogo.

Relaxamento, falta de foco, soberba? Acho que não. O Corinthians chegou ao seu limite técnico. De um elenco limitado tecnicamente, que crescia com um jogo coletivo consistente, começou a padecer porque não conseguiu novas táticas e ideias, quando os adversários passaram a neutralizá-lo. E nomes normais, que viveram ótimas fases num time organizado, voltaram à realidade e caíram de produção, assim que começaram os tropeços. Óbvio que a vantagem ainda é boa. A questão é se o Corinthians irá conseguir administrá-la corretamente. Pegará Ponte Preta fora e Palmeiras, em casa. Poderá começar o confronto em Campinas, apenas três pontos à frente do Santos, que pega o São Paulo, sábado. Tudo é projeção, é verdade, mas o momento corintiano inspira cuidados. E isso se vê e ouve nas declarações de Carille.

Afinal, se o Corinthians perder o título mais ganho da história do Brasileiro, certamente se tornará também o maior vexame do nosso futebol interno. O que era inatingível, virou possibilidade, faltando oito rodadas.


Corinthians e Botafogo. Primeiro jogo com o líder mais pressionado
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Alexandre Praetzel

O Corinthians vive seus primeiros momentos de pressão no Campeonato Brasileiro. Entrará em campo nesta segunda-feira, sabendo que não pode perder para o Botafogo, tumultuando a campanha incontestável na competição.

Depois que fez 47 pontos em 57 disputados no primeiro turno, o Corinthians ficou tão distante de seus adversários, que parecia imbatível. Se falou até em título invicto, antes de perder para Vitória e Atlético-GO, duas equipes na zona de rebaixamento. Agora, parece que o Corinthians perdeu o encanto. Os números do segundo turno são ruins com três vitórias, três empates e quatro derrotas. Doze pontos ganhos em 30 disputados. A queda de produção do time é real e Fábio Carille não criou alternativas para a forma de jogar, já manjada pelos outros participantes.

Acho que o Corinthians será campeão e só depende de si. Até um empate será um bom resultado, subindo a vantagem para sete pontos, com 24 a jogar. O confronto será bem interessante porque o líder quer convencer e manter a tranquilidade diante de uma equipe muito comprometida, que busca a vaga direta para a Libertadores da América, em 2018.

Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Rodriguinho e Jadson; Romero e Jô. Esta formação já foi considerada a melhor do Brasil. Eu nunca achei isso, mas a eficiência apresentada foi absurda. O coletivo sempre foi muito forte, superando as deficiências técnicas. Quando o conjunto não resolveu mais, a falta de qualidade apareceu com clareza.

Repito: o Corinthians só depende de si, mas nunca, em nenhum instante, entrou em campo enxergando os rivais logo atrás. Sempre tem a primeira vez. Resta saber se o Corinthians vai se abalar ou seguir sua caminhada tranquila rumo ao sétimo troféu de campeão. O Brasil estará de olho.


Volante do Bahia admite interesse do Corinthians para 2018
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Alexandre Praetzel

O volante Renê Júnior pode ser reforço do Corinthians, em 2018. O blog apurou que o jogador pode ser opção para o elenco na próxima temporada. Renê Júnior já teve outras oportunidades para atuar no clube, mas as negociações acabaram não dando certo. Fernando Garcia, empresário com relação muito próxima da diretoria corintiana, cuida da carreira de Renê Júnior. O blog conversou com Renê Júnior, após o empate do Bahia com o Palmeiras, no Pacaembu. Confira a seguir.

Você está sabendo do interesse do Corinthians no teu futebol para 2018?

Cara, graças a Deus, estou fazendo um ano bom, um campeonato bom. Eu escutei sim, falar do interesse do Corinthians, mas escutei também do interesse de outras equipes. Vou esperar acabar o campeonato, para ver o que eu vou resolver da minha vida, até porque já tive outras vezes para ir para o Corinthians, outras três vezes, não deu certo e a gente procura ter o pé no chão, focar no Bahia, com contrato até o final do ano, focar nosso máximo, que no final do ano espero decidir nossa vida com o melhor caminho.

Não seria surpresa, então, vê-lo com a camisa do Corinthians, ano que vem?

Não, não sei, foi o que você falou. O Corinthians eu tenho acompanhado, assim como outras equipes. Não tenho nada certo com o Corinthians, foi só mais baseando das outras vezes, que eu tive para ir para o Corinthians e não deu certo, mas tenho contrato com o Bahia ainda até o final do ano, vamos ver o que se resolve. A questão fora de campo, deixo para meus empresários que estão cuidando bem.

Como vocês estão esperando o Corinthians, líder contra uma equipe com novo treinador?

Demos uma vacilada contra o Palmeiras. Falo por mim no primeiro gol, mas fizemos um bom jogo, conseguimos empatar e tivemos chance de virar o jogo no final. Agora, não tem tempo para trabalhar, é só descansar. Carpegiani conseguiu impor um pouco do que ele quer, até porque teve uma semana livre. A gente espera dentro de casa, fazer um bom jogo, sabemos da qualidade do Corinthians, mas a gente precisa do resultado.

A mudança de técnico foi necessária, na opinião dos jogadores?

Foi o que eu falei em outros jogos, em outro tempo, quando demitiram o Jorginho, depois com o Preto. A gente sabe que isso aí independe da gente, se não tiver resultado, infelizmente cai para o técnico. Mas o Preto é um cara querido no clube, nós jogadores ficamos felizes que ele pode fazer parte da comissão técnica, que ele pode ajudar Carpegiani. O grupo recebeu o Carpegiani de braços abertos e a espera que ele possa fazer um grande trabalho no Bahia.

Dá para ganhar do Corinthians, mesmo com toda a força que o Corinthians está mostrando?

Acho que dá sim, até porque nossa equipe é forte em casa. Se a gente conseguir imprimir nosso ritmo de jogo. foi o que eu te falei, a gente sabe da qualidade do Corinthians, mas em casa a gente tem que jogar para vencer.

Renê Júnior está com 28 anos. Chegou ao Bahia, em 2016. Disputou 47 jogos e marcou cinco gols. Passou por Ponte Preta, Santos e futebol chinês. Além do Corinthians, o Inter, treinado por Guto Ferreira, também tem interesse no atleta.

O Bahia pega o Corinthians, domingo, em Salvador. O time é 14º colocado com 32 pontos, um acima da zona de rebaixamento.


Permanência de Pablo vira dúvida no Corinthians
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Alexandre Praetzel

A renovação de contrato de Pablo com o Corinthians, virou novela. Depois de tudo encaminhado, no meio do ano, uma postagem do empresário do jogador, nas redes sociais, azedou a relação. Na ocasião, Fernando César fez críticas à proposta dos dirigentes em parcelar luvas e comissão por mais de três anos. A atitude de Fernando desagradou a direção, congelando as negociações. O Corinthians precisa depositar o valor de três milhões de euros ao Bordeaux da França, para contratar o atleta, até o dia 31 de dezembro.

O blog fez contato com Fernando César, que não quis conceder entrevista, apenas ressaltando que tudo depende do Corinthians, com um acordo de quatro anos e meio encaminhado, válido a partir de 01 de julho. Se o Corinthians não pagar, Pablo voltará para o Bordeaux. O zagueiro e seu empresário negam que já exista um pré-contrato encaminhado com outro clube brasileiro. O Flamengo seria um interessado para 2018.

Pablo foi enfático e colocou uma previsão para definir o assunto. “Não conversamos mais sobre isso. Temos mais dois ou três meses ainda até o final do contrato. Acho que vamos, talvez, definir até o final do contrato, mesmo”, afirmou.

Talvez, palavra do zagueiro. Pelo que o blog apurou, no início de outubro, deve haver uma reunião para encerrar a questão. Hoje, a tendência é não renovar, também pela situação financeira delicada do clube.

Pablo tem 26 anos. Disputou 43 jogos e marcou dois gols.


Roberto de Andrade vê legado positivo e promete apoiar Andrés
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Alexandre Praetzel

Roberto de Andrade está no seu último ano de gestão como presidente do Corinthians. O mandatário corintiano pode fechar o seu ciclo com dois títulos brasileiros e um paulista, em três anos. No entanto, pede cautela com os próximos jogos, acreditando que a queda técnica do time faz parte do futebol. Em entrevista exclusiva ao blog, Roberto admite que não esperava um sucesso tão grande dentro de campo, espera deixar o clube em melhor situação financeira e garante apoio a Andrés Sanches, caso ele seja o candidato da Situação, em fevereiro de 2018. Confira a seguir.

Corinthians com título bem encaminhado para o Sr.?

Olha, não dá para frisar, nem afirmar que será campeão. Está muito bem encaminhado, concordo, mas faltam ainda diversos duelos pela frente. Todos os jogos são difíceis como esse do São Paulo. Conseguimos um ponto fora, importantíssimo. É continuar trabalhando.

O time teve uma queda técnica?

Não, acho que não. São circunstâncias de cada jogo. Os adversários também se preparam melhor para enfrentar o Corinthians, acredito eu. Vai aprendendo a forma de marcar. Isso dificulta um pouco. Enfim, faz parte.

Se houvesse árbitro de vídeo, o resultado seria outro?

Eu acho que sim. Nessa soma de erros, pelo menos no que a minha mente lembra, nós tivemos dois jogos que seriam seis pontos, mesmo que você tire o do Vasco, que teria anulado, teríamos um saldo positivo de três pontos. Ajudaria.

Árbitro de vídeo é uma necessidade?

Eu acho que sim. Eu acho que a polêmica no futebol não vai acabar com o árbitro de vídeo, até porquê não serão todos os lances que serão submetidos ao árbitro de vídeo. Mas aqueles lances cruciais que mudam o resultado do jogo, acho que vão ajudar bastante.

O Sr. está indo para o final da sua gestão. Imaginava que pudesse ganhar dois brasileiros e um Paulista, em três anos?

Lógico que não, mas todo o time que entra em campo, entra para ganhar. O Corinthians não é diferente disso. Todos os anos, desacreditado por vocês, desde 2015, o Corinthians chegou em 2015 e se Deus quiser, vamos chegar agora também em 2017. Está bom, o saldo é positivo.

Como o Sr. resume sua gestão em todos os sentidos?

Acho que pelas circunstâncias do país, pelas dificuldades financeiras que a gente enfrenta, com tudo, considero muito boa.

O Sr. vai deixar um bom legado financeiro?

Acho que legado não. Acho que uma situação financeira melhor do que estava. Por tudo, como eu já disse, o balanço é bastante positivo.

Andrés Sanches será candidato à presidência? O Sr. pretende apoiá-lo?

Até agora, não está definido, mas acredito que sim. Lógico que vou apoiar o candidato do meu grupo. Se for o Andrés, sem problema.

Os candidatos de oposição são bons? Eles têm alguma chance?

Acho que todos têm chances. Por enquanto, não tem nenhuma candidatura oficializada, então não dá para a gente falar em quem serão os adversários. Todos reúnem possibilidades e chances, sim.

Corinthians mudará muito o elenco para 2018?

Não, ainda é cedo para a gente estar falando isso. Hoje, não existe nenhuma negociação em andamento, nada. Pode ser que a gente perca alguns atletas, mas não existe nada certo.

Roberto de Andrade foi diretor de futebol nas gestões de Andrés Sanches e Mário Gobbi. Passou por uma ameaça de impeachment, mas foi mantido no cargo, após vitória no Conselho Deliberativo. Na sua gestão, o Corinthians teve quatro técnicos: Tite, Cristóvão Borges, Oswaldo de Oliveira e Fábio Carille. Renovou com o último por duas temporadas.