Corinthians na raça e com Cássio. SP cai por um erro de marcação
Alexandre Praetzel
O Corinthians está na final do Campeonato Paulista pela segunda vez consecutiva. Competiu até o último minuto de jogo para fazer 1 a 0 e levar a decisão da vaga contra o São Paulo para os pênaltis. Depois, o goleiro Cássio brilhou, com duas defesas. Agora, finalíssima diante do Palmeiras, algo que não ocorria desde 1999.
No Corinthians, Fábio Carille entrou com o time correto, mas os meias não funcionaram. Rodriguinho fez o gol, mas pareceu distante das suas melhores condições. Matheus Vital foi bem vigiado pelos adversários. As jogadas ficaram óbvias com Fagner e Sidicley. Clayson foi o único que tentou furar a linha defensiva, mas Militão travou boa disputa. Pedrinho deveria ter entrado antes. O garoto deu mais dinamismo, de novo. Carille chegou até a apelar para a história de Danilo, decisivo em clássicos e com grandes momentos em partidas importantes. Não funcionou. O Corinthians tem um modo de jogar mais definido, e não deixou de lutar. Classificação na raça e isso tem sido uma demonstração de força.
No São Paulo, Diego Aguirre manteve a formação da primeira partida e fez um jogo correto, pela sua ideia. Marcou forte, tirou os espaços do Corinthians e buscou uma bola. Teve duas chances de gols é um chute de Nenê na trave, mas parou em Cássio. Jucilei, Petros, Liziero e Nene foram bem. Bruno Alves e Arboleda rebateram tudo e viram Militão deixar Rodriguinho subir livre para cabecear. A estratégia quase deu certo. Sidão não fez nenhuma defesa. O São Paulo caiu, mas pelo menos mudou sua atitude.
O blog avaliou as atuações dos atletas em campo. Primeiro, o Corinthians.
Cássio – Duas defesas e dois pênaltis defendidos. Nota 8,5.
Fagner – A Seleção lhe fez bem. Boa opção de ataque. Cansou. Nota 6,5.
Pedro Henrique – Sofreu de novo com Trellez. Nota 5.
Henrique – Seguro. Nota 6.
Sidicley – Nervoso e com dificuldades com Marcos Guilherme. Nota 5.
Gabriel – Jogou menos que o normal. Bem substituído. Nota 5.
Maycon – Primeiro tempo discreto. Não acrescentou no segundo. Nota 5.
Rodriguinho – Travado. Parecia sem as melhores condições, mas foi decisivo com o gol. Nota 6,5.
Matheus Vital – Mais discreto em relação ao primeiro jogo. Nota 5.
Clayson – Bom duelo com Militão. O mais perigoso do Corinthians. Nota 6.
Emerson Sheik – Um chute a gol e perda da melhor chance do Corinthians. Nota 5,5.
Pedrinho – Muita movimentação e técnica. Podia ter entrado antes. Nota 5,5.
Danilo – Foi colocado pela sua história em jogos decisivos. Nota 4.
Fábio Carille – Escalou a formação correta e time competiu forte até buscar o gol. Nota 7.
São Paulo
Sidão – Não fez nenhuma defesa. Só intervenções. Nota 6.
Militão – Passou trabalho com Clayson e deixou Rodriguinho cabecear sozinho no gol. Nota 4.
Bruno Alves – Bom posicionamento defensivo. Nota 6.
Arboleda – Ganhou todas pelo alto. Nota 6.
Reinaldo – Nervoso e pilhado. Nota 5.
Jucilei – Tranquilidade com a bola e boa marcação. Nota 6,5.
Petros – Bom jogo, repetindo a primeira partida. Nota 6,5.
Liziero – Bastante competitivo. Errou o pênalti decisivo. Nota 5.
Nene – Todas as jogadas produtivas saíram dos seus pés. Pediu para sair, machucado. Nota 7.
Marcos Guilherme – Deu trabalho a Sidicley e ajudou atrás. Cansou. Nota 6.
Trellez – Muita luta e uma chance perdida na frente de Cássio. Nota 5,5.
Lucas Fernandes – Prendeu a bola e tentou jogar. Nota 5,5.
Diego Souza – Entrou para prender a bola e os zagueiros. Errou um pênalti. Nota 4.
Diego Aguirre – Repetiu a formação do primeiro jogo e manteve a competitividade. Time marcou bem e poderia ter eliminado o Corinthians. Nota 6.