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Arquivo : Cícero Souza

Gerente palmeirense sobre semana intensa: “é difícil virar chave toda hora”
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras entra em campo nesta terça-feira, tentando esquecer a decisão do Paulista contra o Corinthians, domingo. O confronto será diante do Alianza Lima, pela Libertadores da América. A tendência é Roger Machado descansar três ou quatro titulares, ainda escalando uma formação forte para a partida. O blog entrevistou o gerente de futebol, Cícero Souza, sobre a semana intensa e a possibilidade da gestão conseguir mais um título importante. Acompanhem abaixo.

A vantagem do Palmeiras é gigantesca?

Não. Lembro que da última vez que nós estivemos no estádio do Corinthians, saímos com uma derrota e algum questionamento que poderia existir, a convicção era do trabalho e a derrota não faria você tirar os pés do chão. A vitória é a mesma coisa. Não é o momento de tirar os pés do chão. Acho que a gente agora, tem uma dificuldade muito grande de virar a chave e projetar um jogo de Libertadores nesta terça-feira. Mas a gente sabe que consegue mesclar a experiência de jogadores com bastante rodagem, jovialidade de jogadores ainda querendo conquistar seu espaço e já uma maturidade de três anos seguidos de Libertadores. Então, vamos virar a chave para este jogo desta terça.

Na cabeça de dirigentes e comissão técnica, é difícil focar num jogo, sabendo que pode ser campeão no domingo?

Olha, eu por experiência, sei que ficar virando chave toda hora, é muito difícil. Mas, a gente carrega uma bagagem no futebol brasileiro de, normalmente, duas competições. O que acontece mais adiante é que fica difícil, para Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Aí, como é uma situação nova, a gente está aprendendo a lidar com ela. Mas duas competições, historicamente, clubes brasileiros já até descobriram em alguns momentos, priorizam uma, em outros, escalam equipes reservas. Óbvio que não é o caso quando você joga uma final, mas eu acho que os times brasileiros já descobriram e não enfrentam mais dificuldades.

O Palmeiras soube enfrentar o Corinthians?

Soube. Acho que nós fizemos um jogo, que até não teve tanto a posse de bola em alguns momentos, mas teve o controle do jogo. Conseguimos tirar uma linha de passe importante que o Corinthians tem, neutralizamos muitas ações importantes e se tivéssemos a oportunidade de encaixar alguns contra-ataques, poderíamos até ter vencido por um placar maior.

Qual o tamanho de um título estadual hoje?

Eu penso assim, de coração. São três anos seguidos classificando a equipe para a fase de grupos da Libertadores, dois anos seguidos sendo campeão da primeira fase do Paulista. Isso não quer dizer nada. Agora, quando você ganha um Brasileiro depois de 22 anos, ganha a Copa do Brasil e se tiver um Paulista, isso marca a história de jogadores, dirigentes, comissão técnica. Então, é nesses momentos que você constrói os ídolos num Clube. Nos clássicos e nos títulos. Então, a gente vai ter essa oportunidade, domingo, de vencer um clássico e conquistar um título.


Cícero Souza defende Roger. “É um dos melhores trabalhos do Brasil”
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras precisa entender por que perdeu mais um clássico para o Corinthians. Essa é a intenção da diretoria, antes da estreia do time na Libertadores da América. Os dirigentes ressaltam o trabalho de Roger Machado no dia a dia e mantêm o planejamento inicial de maneira normal. O blog entrevistou o gerente de futebol, Cícero Souza, a respeito do jogo e situações relacionadas a uma derrota num confronto tão importante. Confira.

Por que o Palmeiras perdeu os últimos quatro clássicos para o Corinthians, na avaliação da diretoria?

Acho que os do ano passado são completamente independentes desse ano. O desse ano a gente fez uma partida equilibrada até um certo momento e depois até com a desvantagem númerica, não conseguiu se recuperar dentro da partida. Os do ano passado eram outros detalhes, isso já foi avaliado, já está no passado.

Falta um pouco de atitude do time em jogos maiores?

Eu acho que a gente teve dois jogos maiores esse ano, né. Houve uma atitude no primeiro. Até houve atitude, não houve o resultado, a gente não pode tomar nenhum tipo de conclusão precipitada.

Tem algo a dizer sobre a arbitragem?

Eu acho assim. Passou muito tempo para ele dar o pênalti. Ele chegou a dar tiro de meta e a gente estranha porque houve algumas situações de vantagem naquele lance e ele voltou. Está na hora dos clubes começarem a levantar uma bandeira por profissionalização, mais respeito entre as partes. Acho que fica um discurso meio incomum, ficar reclamando de arbitragem por si só. Acho que está na hora da gente elevar o nível dessa discussão e caminhar mais rapidamente para a busca da profissionalização da arbitragem brasileira.

Você prega trabalho e sequência. Quando acontece uma derrota assim, muda alguma coisa no planejamento ou é só um resultado?

Da minha parte, absolutamente nada. Curto e grosso. Da minha parte, absolutamente nada. A gente avalia o dia a dia, os conceitos. Existem períodos de assimilação. Os nossos estão sendo bem cumpridos. Perder no estádio do Corinthians, acho que a maioria dos times irá perder. A gente não quer. Mas se alguém consegue ganhar é o Palmeiras, nos últimos anos. Mas a avaliação é do trabalho e eu acho que o trabalho do Roger é um dos melhores que a gente encontra hoje no futebol brasileiro.

Palmeiras está pronto para estrear na Libertadores?

O time, talvez quando perde um clássico antes da estreia, ele precise entender o por quê perdeu. Então, talvez ele tenha que assimilar o que ainda falta. Mas, de uma certa forma a gente já construiu muita coisa e a gente vai com esse estofo, com bastante confiança para Barranquilha.

A estreia do Palmeiras será quinta-feira, às 21h30(horário de Brasília), contra o Junior de Barranquilha. No mesmo horário, haverá o outro jogo do grupo entre Alianza Lima e Boca Juniors.


Palmeiras renova contratos de Mattos e Zé Roberto
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras renovou os contratos de Alexandre Mattos e Zé Roberto.

O dirigente acertou sua permanência por mais dois anos. Zé Roberto ficará mais um ano no Verdão. O jogador completará 43 anos em julho de 2017.

A negociação de Mattos, que ganhará um aumento salarial no novo contrato fechado, sempre foi tida como prioridade no Palmeiras. Conforme antecipado pelo UOL Esporte, as conversas estavam perto de um desfecho positivo para as duas partes.

Com o acerto feito com o dirigente, agora a diretoria palmeirense irá focar suas atenções nas tratativas para a contratação do substituto de Cuca no comando técnico.

O nome de Eduardo Baptista já está bem encaminhado e Mattos será o responsável para finalizar a proposta ao técnico, que deve assinar até dezembro de 2018. Baptista se despediu da Ponte Preta antes mesmo da última rodada do Campeonato Brasileiro.

 


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