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Arquivo : México

Palmeiras deve negociar zagueiro com clube mexicano
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras está encaminhando a saída do zagueiro argentino Tobio para o Toluca do México. O blog apurou que a transação deve ser fechada em U$ 2 milhões(R$ 7,6 milhões). Destes valores, R$ 1,5 milhão ficarão com o ex-presidente Paulo Nobre, responsável pela aquisição, em 2014. O restante vai para os cofres palmeirenses.

Tobio chegou ao Palmeiras, em julho de 2014, após boas atuações pelo Vélez Sarsfield-ARG. No Palmeiras, fez 33 jogos e marcou um gol. Nunca se firmou como titular e foi emprestado duas vezes para o Boca Juniors e Rosário Central da Argentina, a partir de 2015.

Tobio tem contrato com o Palmeiras, até julho de 2019.


Willian “estreou”, Neymar comandou e Thiago Silva liderou a defesa
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Alexandre Praetzel

O quarto jogo do Brasil na Copa do Mundo foi o mais o consistente, contra um adversário chato como o México. Confirmando a promessa, o professor Osório colocou o time em cima do Brasil, nos primeiros 20 minutos. Forçou a marcação na saída de bola e abriu Vela sobre Fagner, centralizando as jogadas pela ponta. Teve alguns cruzamentos e chegadas mais complicadas para o Brasil. Depois, o Brasil se acertou um pouco, ganhou o meio-campo e atormentou o México com duas oportunidades claras de gols. O empate foi correto na primeira etapa.

No segundo tempo, Osório sacou Rafa Márquez e colocou Layún. O México deu espaços e foi para o jogo de risco, sabendo da qualidade do Brasil. Neymar manteve a qualidade com a bola, o Brasil comandou o meio-campo e o setor defensivo foi muito seguro. Não demorou para o gol brasileiro sair, com Neymar atraindo a marcação para a entrada da área, pelo meio, e abrindo uma avenida no lado esquerdo. Willian(o melhor emcampo) foi assistido e cruzou para o próprio Neymar concluir. Com a vantagem, a partida ficou do jeito que o Brasil gosta. O México tentou algumas vezes, mas Alison fez apenas uma defesa fácil, num chute de Vela. A ofensividade mexicana não surtiu efeito e deixou o Brasil tranquilo para contra-atacar. Firmino entrou e fechou a conta, depois de outra boa jogada de Neymar. Vitória merecida pelo desempenho superior, na maior parte do confronto. O favoritismo foi confirmado.

O blog avaliou as atuações brasileiras. Confira.

Alison – uma defesa fácil e uma saída ruim. Nota 6. 

Fagner – teve dificuldades com Vela e Lozano no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Nota 5,5.

Thiago Silva – outra ótima atuação. Ganhou todas as disputas. Nota 8.

Miranda – um pouco abaixo que o companheiro, mas também foi bem. Nota 7. 

Filipe Luís – pelo seu lado, o México não conseguiu muita coisa. Levou um amarelo. Nota 6. 

Casemiro – a eficiência de sempre, mas menos ajudado por Paulinho e Coutinho. Por isso, levou o segundo amarelo. Nota 6. 

Paulinho – discreto. Poderia ter aparecido mais, defensiva e ofensivamente. Nota 5,5.

Coutinho – abaixo dos bons jogos da primeira fase, mas sempre uma preocupação mexicana. Nota 6. 

Willian – “estreou” no Mundial. Assistente e finalizador. O melhor. Nota 8,5.

Gabriel Jesus – joga mais para o time. Brigou pela bola e ajudou na recomposição. Nota 5,5.

Neymar – muito bem. Sua melhor atuação em Copas. Um gol e grande movimentação. Nota 8.

Fernandinho – entrou para fechar o meio-campo e deu início à jogada do segundo gol. Nota 6.

Firmino – poucos minutos em campo e um gol. Nota 7. 

Tite – time está longe de ser brilhante, mas também não leva sustos. Consistência e eficiência. Nota 7. 

O Brasil está nas quartas-de-final e parece que tudo conspira para o hexa. No entanto, ainda falta um grande teste. Se der a lógica, teremos a França, nas semifinais, como uma final antecipada. É o que eu acho. Vamos aguardar.

 


Brasil passa bem pelo México. 90% a 10%
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Alexandre Praetzel

O Brasil vai passar bem pelo México. Acredito que o time brasileiro é mais consistente no aspecto coletivo e tem melhores jogadores. Apesar de não ter feito uma primeira fase brilhante, o Brasil não sofreu em nenhuma partida. Foi médio contra a Suiça, bem sobre a Costa Rica(segundo tempo) e eficiente diante da Sérvia. Sete pontos em nove disputados. Tite conseguiu montar um padrão tático, sem a dependência de Neymar. Thiago Silva, Casemiro e Coutinho estão jogando muito bem. O conjunto é bom e Neymar vai subir de produção, com a ajuda dos companheiros. Já houve melhora, claramente.

O México caiu num grupo complicado e foi muito bem na vitória sobre a Alemanha, médio contra a Coréia do Sul e muito mal na derrota para a Suécia. Parece que a equipe de Juan Carlos Osório não consegue manter o mesmo ritmo, durante os 90 minutos.

Osório disse que o mundo poderá ver o México jogar de igual para igual com o Brasil. Se essa postura for adotada, o trabalho do Brasil será facilitado. Ochoa é bom goleiro e Vela e Lozano são diferentes da maioria, mas ainda assim, são inferiores aos brasileiros. Se o México eliminar o Brasil, será uma grande surpresa da Copa. Pesa também o fato do México não conseguir passar das oitavas-de-final. Isso virou um tabu para os próprios mexicanos. Eles sabem que o Brasil é favorito.

O blog avaliou nome por nome, contando o desempenho na Copa, até o momento.

Alison  X  Ochoa

Fagner  X  Álvarez

Thiago Silva  X  Salcedo

Miranda  X  Ayala

Filipe Luís  X  Galhardo

Casemiro  X  Guardado

Paulinho  X  Herrera

Coutinho  X  Vela

Willian  X  Layún

Neymar  X  Lozano

Gabriel Jesus  X  Chicharito Hernandez

Tite  X  Osório

7×5 Brasil, na avaliação do blog. Palpite de Brasil 3×0 México.

 


Brasil é muito favorito contra o México
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Alexandre Praetzel

O Brasil confirmou sua passagem para as oitavas-de-final, com a vitória de 2 a 0 sobre a Sérvia. Terminou em primeiro lugar no seu grupo e vai enfrentar o México. O resultado sobre os sérvios foi alcançado sem grandes sustos, com atuação consistente. O blog avaliou o desempenho dos jogadores.

Alison – Não demonstrou tanta segurança e falhou num lance, salvo por Thiago Silva. Nota 5. 

Fagner – Atuação sem sustos. Eficiente e obediente na parte tática. Nota 6.

Miranda – Boa atuação. Cumpriu bem o papel na bola aérea. Nota 7. 

Thiago Silva – Melhor que Miranda. Salvou um gol e marcou de cabeça. Nota 8.

Marcelo – Saiu machucado, no início do jogo. Sem nota.

Filipe Luís – Entrou bem. Não sentiu o jogo e cumpriu seu papel. Nota 7.

Casemiro – Muito bem no primeiro tempo e sobrecarregado no segundo. Segurou as pontas. Nota 7. 

Paulinho – O gol foi o melhor da sua atuação. Nota 7.

Philippe Coutinho – Ótimo passe no primeiro gol e boa movimentação no jogo. Nota 7. 

Willian – Longe dos seus melhores momentos. Errou bastante. Nota 4. 

Gabriel Jesus – Perdeu uma chance de gol e o duelo para os adversários. Nota 5. 

Neymar – Boa participação e preocupação constantes dos sérvios. Melhor que nos dois primeiros jogos. Nota 7. 

Tite – Time bem postado e concentrado. Pode dar mais espaço para Firmino. Nota 6.

Agora, tem o México. Não acredito em grandes dificuldades para a Seleção Brasileira. O Brasil é superior em todos os setores. Elogiei o México nos dois primeiros jogos, mas o time foi muito mal diante da Suécia. Levou um gol e se desorganizou bastante. Acabou perdendo por 3 a 0. Tem o bom goleiro Ochoa e o meia Carlos Vela, como seus principais destaques. No entanto, é uma equipe que dá espaços e o Brasil vai se aproveitar disso. A tendência é o Brasil passar bem pelos mexicanos, sem repetir o 0 a 0 da fase de grupos, em 2014.

Osório faz o México jogar futebol, mas só isso não bastará diante do Brasil. Se conseguir eliminar o Brasil, será uma grande surpresa da história dos Mundiais.


Osório faz o México jogar bom futebol. Pode ser a hora de quebrar um tabu
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Alexandre Praetzel

O México pode ser a surpresa da primeira fase da Copa do Mundo, se conseguir a primeira colocação do grupo. Após o sorteio do Mundial, ninguém imaginava o México com duas vitórias em dois jogos, com Alemanha, Coréia do Sul e Suécia. Venceu a Alemanha por 1 a 0, e poderia ter sido mais, se tivesse aproveitado tantos contra-ataques. Diante da Coréia do Sul, foi consistente e letal, passando bem, mesmo com o placar de 2 a 1.

Esse México pode acabar com a sina das oitavas-de-final. A seleção para nessa fase e o lema de que “joga como nunca, perde como sempre”, reaparece historicamente. Agora, parece que há time e futebol para chegar um pouco mais longe. E o responsável é Juan Carlos Osório. O colombiano faz o México jogar e competir. Quando tem a bola, sabe o que fazer, com jogadores habilidosos, como Carlos Vela, promessa de craque num Mundial Sub-17 e ainda um bom nome. Sem a bola, marca forte e tem um contragolpe rápido, problema sério para os adversários.

Osório treinou o São Paulo, em 2015, e várias vezes foi chamado de “Professor Pardal”. Ele nunca inventou nada. Só gosta de atacar mais do que defender, sem perder o equilíbrio. E isso o México mostra, claramente.

Não sei se o México vai quebrar a escrita negativa. Chegou só duas vezes às quartas-de-final, quando sediou duas Copas, em 1970 e 1986. Agora, esse é o melhor México já treinado. Pode pegar Brasil, Sérvia ou Suiça. Desses três, acho que só fica atrás do Brasil e, mesmo assim, pode incomodar. Em 2014, houve empate em 0 a 0, com grande atuação do goleiro Ochoa, destaque novamente.

Vamos aguardar, mas Osório se junta a esse bom grupo para, quem sabe, o México acabar com um tabu.


Osório superou Low. Ochoa, um monstro! México foi demais sobre a Alemanha
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Alexandre Praetzel

O México fez história e, mais do que isso, com organização e futebol, diante da forte Alemanha. A seleção do colombiano Juan Carlos Osório jogou muito bem, dentro da sua proposta, e conseguiu segurar os campeões do mundo, ganhando por 1 a 0. E se ainda houvesse mais calma e qualidade, o placar seria maior pelo desespero alemão, no segundo tempo.

Na primeira etapa, o México surpreendeu e ficou em cima da Alemanha, todo o tempo. Marcou forte, neutralizou as jogadas pelos lados e abriu um buraco no meio, encontrando espaços para os contra-ataques. Mesmo com a recomposição alemã, conseguiu chegar sempre com perigo à meta de Neuer. O gol até demorou a sair, mas veio com Lozano, aos 35 minutos. Vantagem justa pelo aproveitamento mexicano. Atrás, Ochoa tranquilizava a equipe, com suas defesas.

Na volta do intervalo, a Alemanha veio para o tudo ou nada e se desorganizou. Low encheu o time de atacantes e ficou exposto. Osório retrancou o México, mas não deixou de agredir a Alemanha. O México teve três oportunidades claras para fechar a conta, mas desperdiçou por falta de tranquilidade e técnica, também. O jogo ficou defesa X ataque. Eram 21 jogadores no campo mexicano, mas aí apareceu Ochoa. Com quatro Copas no currículo, ele assumiu a bronca e parou os alemães. Um goleiro, assim como Neuer, que agarra as bolas, sem soltá-las ou rebatê-las.

Uma vitória histórica do México sobre uma Alemanha qualificada, mas sem a frieza de anos anteriores. Joachim Low pareceu pressionado e tomou atitudes que bagunçaram seu esquema de jogo. Claro que ainda faltam duas partidas, mas a Alemanha já fica na berlinda contra a Suécia. Será que correrá riscos de ser eliminada na primeira fase? A equipe não foi bem.

Já o México pode, finalmente, terminar em primeiro. Só depende dele. Uma grata surpresa.

 


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