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Vasco encaminha contratação do meia Wagner
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Alexandre Praetzel

O Vasco está próximo de anunciar a contratação do meia Wagner. O jogador já foi avisado da negociação e deve ser confirmado ainda nesta quinta-feira, pelo clube carioca.

Wagner está com 31 anos e desligou-se do Tianjin Teda da China, após imbróglio financeiro. O técnico Cristóvão Borges quer contar com o atleta já na disputa da Flórida Cup, a partir de domingo.

O Vasco venceu a disputa financeira com o Corinthians, na negociação.

No Tianjin, Wagner atuou em 20 jogos, marcando dois gols.

Revelado pelo América-MG, Wagner teve ótimos momentos pelo Cruzeiro de 2004 a 2009, com 217 partidas e 36 gols.

Depois de passar por Rússia e Turquia, Wagner voltou ao Brasil em 2012, tornando-se campeão brasileiro pelo Fluminense, onde ficou até 2015, transferindo-se em seguida para a China.

 


Com 8 reforços, presidente do Bahia diz: “Não tenho medo de bater e voltar”
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Alexandre Praetzel

O Bahia estreia na Flórida Cup, nesta quinta-feira, contra o Wolfsburg da Alemanha. O clube foi convidado a participar do torneio, após a desistência do Flamengo. O blog entrevistou o presidente Marcelo Santana com exclusividade. Aos 35 anos, Marcelo falou a respeito da divulgação da marca do Bahia, reforços, gestão e a tentativa de ser um time totalmente afirmado na Série A do Brasileiro. Acompanhe abaixo.

Participação na Flórida Cup

''Uma oportunidade boa para o Bahia e futebol do Nordeste. Um torneio com visibilidade para mais de 70 países, jogos na TV aberta e fechada. Uma pré-temporada com um nível de partidas que a gente não teria no Brasil. Chance para trazer o Bahia para um patamar superior''.

Gestão

''Tem sido dois anos de reconstrução do Bahia. Quando chegamos, tínhamos acabado de cair. Salários vencidos, 13º sem pagar, direitos de imagem atrasados. Nestes 24 para 25 meses, temos conseguido mudar o espírito e a cara do Bahia. Temos 100% dos compromissos em dia. Credibilidade no mercado, sem atraso com jogadores e fornecedores. Reduzimos em cerca de 70 milhões a dívida. Metade pelo Profut e metade com receitas próprias. Temos acordo com a OAS para recuperação do Fazendão (CT do Bahia) e aquisição do terreno para a Cidade tricolor. Frutos estão começando a aparecer externamente e esperamos que aos poucos isso se reproduza dentro de campo''.

Bahia na Série A

''Não tenho medo de bater e voltar. Alguém que se torna presidente aos 33 anos não pode ter medo. Claro que vai ser o primeiro ano da Série A. A gente sabe das dificuldades e expectativas da torcida. Estamos montando um grupo para fazer um Brasileiro que eu chamo de seguro e nunca falar de rebaixamento em nenhuma rodada. No segundo turno, a gente vê se é possível desejar algo mais ou não. Nossa ideia é o Bahia sempre ganhar um título por ano. A gente tem que buscar este título anual porque mexe com a autoestima do torcedor e isso faz com que o torcedor consuma os produtos do clube, as receitas se valorizam e isso se torna um círculo vicioso. Temos que nos manter na Série A porque isso nos fortalece na estrutura, esportivamente e financeiramente. Somos a 14ª receita do Brasileiro. É um ritmo de crescimento anual. Quando chegamos, a receita bruta era de R$ 60 milhões. Em 2016, fechamos em R$ 125 milhões, mesmo com dois anos de Série B. O Bahia tem que ser um clube de referência no Nordeste, como já foi em outros períodos. Num prazo de cinco a oito anos, o Bahia tem totais condições de estar inserido entre os oito maiores clubes do país''.

Reforços

''Acredito que tenhamos optado por jogadores em momentos técnicos bons. Eles têm vindo de boas temporadas recentes. Reforços que chegam com ambição, sem acomodação e fim de carreira. Dentro das nossas possibilidades, temos feito bons encaixes no mercado. Trouxemos o Armero, com mais mídia da Udinese-ITA. Buscamos nomes que fizeram Série B forte recentemente, como Zé Rafael e Gustavo. Tudo para ajudar o Guto Ferreira a ter possibilidades de fazer mudanças táticas durante uma partida. O primeiro passo para a gente é respeitar a Série A, fazendo uma campanha segura. Nosso grupo tem como referências o Atlético-PR e a Chapecoense''.

Grande nome para o elenco

''Acho difícil contratar. Se a gente tiver possibilidade, faremos um investimento. A prioridade tem que ser o desempenho técnico. Se o jogador conseguir isso, aliando empatia e trazer novos patrocinadores, pode ser. Não podemos fazer o contrário. Buscar primeiro a mídia e depois o reforço. Hoje é muito complicado, mas não descarto se for uma grande oportunidade, não prioridade. Estamos num estágio de amadurecimento e crescimento''.

Guto Ferreira

''Excelente pessoa e grande profissional. Tenho gostado demais do trabalho dele. Busca crescimento profissional, sempre atento a novas ideias. Esteve na Alemanha estudando novos métodos. Guto me pergunta detalhes de como são as coisas na Europa. Tem condições de estar entre os principais nomes do país, mesmo sendo emergente no momento. Ele pode crescer no Bahia e as duas partes podem se beneficiar desta relação. Conseguiu o objetivo de subir conosco. Vamos ver até onde vamos em 2017''.

Desafios da gestão

''Acredito que a gente, me incluo nisso, tem que mudar a mentalidade para ser o futebol referência de novo. Temos que nos preocupar mais com infraestrutura, lado comercial e ter uma visão mais de negócio como empresa, com resultados dentro e fora de campo. Sou jornalista formado e a imprensa e torcida precisam entender que só um ganha campeonatos. Os que não ganham podem ter tido grandes trabalhos. Temos que parar com a mania de quem não é campeão tem que ter terra arrasada. Precisamos mudar esta mentalidade para trabalhos de modelos de gestões sustentáveis. Se considerarmos só o resultado de campo, será considerado fracassado se não vencer''.

O Bahia já contratou o volante Edson e o lateral direito Wellington Silva, do Fluminense, o lateral colombiano Armero, da Udinense-ITA, o lateral esquerdo Matheus Reis, do São Paulo, o volante Matheus Sales, do Palmeiras, o meia Zé Rafael, do Londrina, o meia Diego Rosa, do Montedio Yamagata, do Japão  e o centroavante Gustavo, do Corinthians. O próximo a ser anunciado deve ser o meia argentino Allione, do Palmeiras.

O Bahia vai disputar o Estadual, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série A do Brasileiro, em 2017.


Empresário admite Uendel no Inter, interesses em Lucca e chance com Potker
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Alexandre Praetzel

Fernando Garcia, irmão do conselheiro Paulo Garcia, é considerado o ''dono'' do Corinthians nas transações de atletas profissionais e da base. O empresário se defende e garante que não faz negócios com o clube, desde o início de 2016. Garcia agencia alguns nomes profissionais corintianos. Em entrevista exclusiva ao blog, comentou o andamento de algumas negociações e interesses de outras equipes nos seus jogadores. Leia abaixo

Uendel no Inter

''Não tem nada certo ainda, mas a tendência é que vá. Depende da vontade do atleta e do Corinthians. Uendel já concordou. Acho que serão três anos de contrato. Para os dois será bom''.

Lucca

''Têm seis ou sete times que o querem. Inter é um deles. Vamos esperar pelo Corinthians. Se ele não fizer parte dos planos, ele terá que ser emprestado. Falei com Lucca e ele disse que deseja permanecer''.

Guilherme Arana

''Não tem nenhuma proposta. Só telefonemas e sondagens. Eu acho que ele tem que continuar no Corinthians''.

William Potker

''Ele pertence à Ponte Preta. Continuamos negociando. É um negócio que ainda pode acontecer. Não está descartado''.

''Dono'' do Corinthians

''Eu não tenho feito negócios há quase um ano com o Corinthians. Tenho sete jogadores nos profissionais. Léo Jabá foi o último a acertar contrato de agenciamento. Não me incomodo com isso. Não sou dono de nada. Nunca fui e nunca vou ser. Os últimos reforços que vieram, não tive nada a ver com isso''.

Paulo Garcia presidente

''Difícil falar. Realmente, tem que perguntar a ele. Seria uma falta de ética eu fazer negócio com ele como presidente. Depende de quem será o diretor de futebol e se houver algo com um atleta que seja unanimidade, mas acho difícil''.

Roberto de Andrade

''Não tem que sair. Foi eleito pelo associado e tem que cumprir mandato. Eu votei nele, apesar de não ter amizade com ele. Acho um absurdo isso. Não vai levar a nenhum lugar. Foi campeão brasileiro em 2015. Tem que ganhar todo ano, agora? Impeachment é uma afronta à democracia''.

 


Róger Guedes permanece no Palmeiras, segundo seus representantes
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Alexandre Praetzel

Róger Guedes vai permanecer no Palmeiras. O atacante de 20 anos recebeu sondagens de clubes europeus, mas a ideia é ficar no Verdão. O blog recebeu esta confirmação dos representantes do atleta.

Zenit e CSKA da Rússia e Shaktar Donetsk da Ucrânia procuraram seus empresários para saber as possibilidades de negociações. A multa rescisória de quase 50 milhões de euros brecou qualquer avanço nos contatos.

No staff de Róger Guedes, há quem entenda que o jovem ainda precisa de afirmação no futebol brasileiro para depois pensar numa transferência para o exterior.

Róger Guedes chegou ao Palmeiras em 2016. Disputou 34 jogos e marcou quatro gols.

O Palmeiras tem 25% dos direitos econômicos. O Criciúma detém os outros 75%.


Barrios negocia com Olímpia. Palmeiras já o liberou
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Alexandre Praetzel

Lucas Barrios está próximo de deixar o Palmeiras. O blog recebeu a informação de fontes do Palmeiras, que o atacante esteve em Assunção, nesta segunda-feira, negociando seu acerto com o Olímpia do Paraguai. O Palmeiras já o liberou e não conta com ele, na reapresentação dos atletas, nesta terça-feira.

Aos 32 anos, Barrios não teve a passagem esperada pelo Verdão e torcida. Com dois anos de clube, ajudou na conquista da Copa do Brasil, em 2015, com boas atuações diante de Fluminense e Santos. Em 2016, foi prejudicado por algumas lesões e nunca se firmou como titular absoluto, além de alguns atritos com o técnico Cuca. Sua vinda para o Palmeiras foi bancada pela Crefisa, com pagamento da transferência e 80% dos salários.

Barrios disputou 43 jogos e marcou 12 gols. Seu contrato vai até junho de 2018.

Palmeiras e Olímpia fizeram negócio este ano, com a ida do meia Mendietta em definitivo para o time paraguaio.

O Olímpia vai disputar a segunda fase da Libertadores da América contra Deportivo Municipal do Peru ou Independiente Del Valle do Equador.

 


Reforço corintiano se surpreendeu com rejeição e pede voto de confiança
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Alexandre Praetzel

Paulo Roberto foi contratado pelo Corinthians e espera convencer o torcedor de que foi um bom investimento para o clube. Aos 29 anos, o volante comemora a chegada ao time, onde sempre sonhou atuar. Em entrevista exclusiva ao blog, Paulo Roberto promete muita dedicação e comprometimento para ser titular no seu primeiro grande time, terminando com qualquer desconfiança dos corintianos. Acompanhem.

Chegada ao Corinthians

''Fiquei muito feliz. Estava viajando, quando meu empresário me avisou. Batalhei muito para conseguir isso e Deus me deu esta chance. Desde pequeno eu sonho em vestir a camisa de um time grande e estar vestindo a camisa do Corinthians é muito bacana''.

Trajetória e injustiça no futebol

''Futebol não foi injusto comigo. As coisas acontecem no tempo certo. Talvez eu não estivesse pronto para chegar a um time grande, antes. Em 2016, não foi meu melhor ano. Foi o ano onde eu menos joguei. Vou me esforçar muito para honrar esta camisa e mudar a opinião de muitas pessoas que estão me criticando''.

Condição de jogo

''Trabalho para jogar em qualquer equipe. Vou procurar com humildade buscar meu espaço. Se alguém vai para Barcelona e Real Madrid, também não quer ser banco. Quero estar jogando, trabalhando, me dedicando ao máximo nos treinos para eu conseguir uma vaga de titular sim''.

Características

''Sou um primeiro volante que gosta de sair para o jogo. Marcação forte no meio e saindo para o jogo. Futebol de hoje não é só marcar. Claro que eu posso ser sim o primeiro volante com a determinação da comissão técnica. Vou ver o que o Carille vai me falar e o que ele pedir vou acatar''.

Time do Corinthians

''Apesar de não ter feito a temporada que todos esperavam, tem muita qualidade. Nome por nome se destacaram em outras equipes. Chego sim para ajudar e fazer um grande ano. Será um time em evolução com a chegada do Carille. Ele está começando e a gente tem tudo para fazer um grande ano''.

Rejeição nas redes sociais

''Me surpreendeu sim. Torcedores sempre esperam grandes nomes, mas muita gente não conhece o nosso futebol. Fiquei muito feliz com a tua pergunta se o futebol tinha sido injusto comigo. É porque você acompanhou minha carreira. Realmente, não fui bem no Sport. Tive uma lesão no final e isso me atrapalhou um pouco. Quando cheguei ao Bahia, também sempre almejava algo mais. Falava para minha esposa que é corintiana. Vislumbrei minha chegada ao Corinthians vestindo essa camisa. Pedi a Deus para jogar no Corithians e ele realizou este sonho para mim. Quando recebi a proposta, estas lembranças voltaram. Ficamos muito felizes''.

Recado para a torcida

''Eu entendo as críticas e peço um voto de confiança aos torcedores. Não venho para o Corinthians para brincar ou roubar dinheiro como eu ouvi por aí. Tantos jogadores que marcaram nome e muita gente não conhecia. Vou trabalhar bastante para ajudar o Corinthians a conquistar títulos. Quero marcar meu nome no história do clube e tenho certeza que grandes coisas irão acontecer nesta temporada para mim, torcedores e Corinthians também''.

Paulo Roberto passou por nove equipes, antes de chegar ao Corinthians. Seu melhor desempenho foi pelo Figueirense, de 2013 a 2015. Seu contrato será de um ano.

 


Ele era técnico mais jovem do Brasil há 11 anos , mas ainda busca afirmação
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Alexandre Praetzel

Dado Cavalcanti chamou a atenção do futebol brasileiro em 2006, quando foi campeão rondoniense com a Ulbra. Na ocasião, tinha apenas 24 anos. Era o técnico mais jovem do país. O tempo passou e Dado acumulou trabalhos em mais 14 clubes, acreditando nos desafios e no amadurecimento constante. O blog o entrevistou com exclusividade e apresenta as ideias e pensamentos atuais de alguém que ainda é muito jovem para a função. Leia abaixo.

Carreira

''Já tenho dez anos no futebol profissional com 35 anos. Nos próximos dez, terei 20 anos de carreira e serei considerado jovem. Passei por várias equipes de massa, empresas, e isso moldou um pouco minha personalidade como treinador. No cenário da Série B, tenho uma certa afirmação, porém falta para mim uma conquista em nível nacional para eu subir um degrau e chegar na Série A''.

Dificuldades no Brasil

''Eu tive muita dificuldade no início pela idade. Hoje não prejudica mais. O que tem atrapalhado mesmo são as mudanças rápidas de convicções. Terminam com uma derrota e geram mudanças quando o treinador está envolvido. O resultado muda tudo no planejamento do futebol brasileiro''.

Relação com atletas

''No meu início a minha idade era menor que a média de idade do grupo. Nunca tive problemas de vestiário. Sempre tratei tudo de forma profissional. O jogador entende, desde que o comandante se comporte bem, independentemente de idade, nível intelectual, raça. Trabalho em cima de um espelho. Tive excelentes relações com os mais velhos e trabalhei com vários medalhões. Nunca tive problemas. É até mais fácil porque a relação acaba sendo tranquila porque eles já sabem o que querem. Isso ajuda mais o treinador na filosofia de trabalho. Alex, Deivid e Lincoln no Coritiba. Lúcio Flávio no Paraná. Magno Alves no Ceará. São exemplos destas relações''.

Acadêmicos X Ex-jogadores

''Não vejo disputa. Acho comparação boba. O mercado tem espaço para todos. Basta ter competência. O acadêmico terá que buscar vivência de jogo para diminuir o conhecimento dos ex-profissionais. Vale o mesmo para ex-jogadores. Existem profissionais que não são nem um nem outro. Cito o Marcelo Cabo do Atlético-GO, que veio do futsal e é vitorioso''.

Náutico

''Bateu na trave nas duas últimas Série B. Tem boa organização, CT e dá boa condição de trabalho. Talvez falte um pouquinho de organização para se firmar na Série A. Está muito próximo de chegar e podemos ter o acesso este ano''.

Estilo de jogo

''Eu migrei um pouco. Trabalhei muito no começo em transição com intensidade, atuando em velocidade. Foi assim com o Mogi-Mirim e Paraná Clube. Agora, adoto o jogo apoiado com passes mais curtos, triangulações, posse de bola, circulações até chegar nos laterais. Migrei pelo estilo de equipe que eu peguei. Quando cheguei a times mais protagonistas, precisei mudar, em 2014''.

Técnico referência

''Quem me inspirou foi Cláduio Coutinho(técnico da Seleção Brasileira na Copa de 1978 e campeão brasileiro pelo Flamengo em 1980). Não acompanhei o trabalho dele, mas foi percursor em várias coisas. Peguei muitas coisas dele. Posteriomente, me espelho nos vitoriosos. Hoje, muitos se espelham nos europeus, mas no Brasil temos uma referência que deve ser seguida como o Tite, técnico da Seleção''.

15 times em 11 anos

''Se avaliarmos o número frio, podemos dizer que são muitos clubes. Se avaliarmos a média no Brasil, onde um técnico sobrevive três meses e meio em cada clube, acho uma média razoável. Se avaliarmos só o final, ficamos longe do contexto. Em 2014, foi o único ano onde passei por três clubes no mesmo ano. Nos outros, fiquei praticamente um ano em cada clube''.

Sonho

''Ser campeão brasileiro da Série A. É o ápice para um profissional''.

Dado Cavalcanti está com 35 anos e retornou ao Náutico. O time pernambucano irá disputar o Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série B do Brasileiro.

 

 


Argel prevê Vitória forte, espera por Marinho e veta empréstimo de volante
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Alexandre Praetzel

Argel renovou contrato com o Vitória e acredita na montagem de um time forte e competitivo para realizar uma boa temporada. O clube baiano já confirmou as chegadas do zagueiro Alan Costa e do lateral-esquerdo Geferson do Inter e do meia argentino Dátolo, ex-Atlético-MG. O argentino Pisculichi, campeão da Libertadores da América pelo River Plate, e o meia Cleiton Xavier do Palmeiras, também estão próximos dos anúncios. Em entrevista exclusiva ao blog, Argel ficou na defensiva e não quis se manifestar sobre os novos jogadores, além de esperar pelas permanências de Marinho e do volante Marcelo. Leia abaixo.

Dátolo

''É bom jogador. Vou esperar ele ser apresentado para me manifestar depois''.

Outros reforços

''Neste momento, o departamento de futebol está cuidando deste assunto. Chegarei em Salvador e depois darei meu parecer. Não posso falar em nomes ainda porque a diretoria nem me informou. Todo bom jogador é bem vindo''.

Time do Vitória

''Nós precisamos montar um time competitivo, aguerrido. Temos duas competições no primeiro semestre. Campeonato Baiano e Copa do Nordeste. Vamos entrar para brigar pelos títulos''.

Trabalhar no Nordeste

''Para mim é muito bom. Os clubes estão se organizando e os campeonatos são muito bons. Já tinha trabalhado no Campinense e estou muito satisfeito em ter renovado o contrato com o Vitória. Estrutura boa e uma torcida apaixonada que apoia todo o tempo. Temos tudo para fazer um grande ano''

Passagem pelo Inter

''Conquistei dois títulos. Recopa Gaúcha e Campeonato Gaúcho. Um ano de trabalho e quando saí do Inter estava em nono lugar no Brasileiro, com aproveitamento de 61%. Não existe acho ou não acho. Minha responsabilidade foi até a rodada onde dirigi a equipe. Depois fui demitido e isso faz parte do futebol. Ficamos cinco jogos sem ganhar. Depois dali, a responsabilidade ficou com os outros. Saí de cabeça erguida''.

Não descarta retorno ao Inter

''Foi uma fase importante da minha carreira como profissional. Deixei as portas abertas e o futuro a Deus pertence. Futebol se roda muito e pode acontecer. Faz parte''.

Marinho

''Ele tem contrato com o Vitória. Está supervalorizado e fez um ótimo Brasileiro. A decisão é da diretoria e com seu representante. Claro que eu gostaria de contar com ele. Foi peça fundamental na nossa campanha do Brasileiro. Tem que ver o que é melhor para o clube e o jogador, para entrarem em acordo''.

2017

''Pretendemos ser mais fortes do que o ano passado para não passar sufoco no Brasileiro. Precisamos buscar o estadual, o bicampeonato. Trabalhando com a diretoria para melhorar sempre. Queremos dois jogadores de qualidade para cada posição''.

Volante Marcelo

''Tem muita qualidade. Jovem. Já dei minha opinião. Emprestado ele não sai. Se pagarem os valores pedidos pelo clube, aí posso liberar. Vale o mesmo para o lateral Euller. Conto com os dois para este ano''.

Marcelo interessa ao Cruzeiro, Atlético-MG e Vasco. Além do Baiano e Copa do Nordeste, o Vitória vai disputar a Série A do Brasileiro e a Copa do Brasil, onde enfrentará o Luziânia-GO, na primeira fase.


Carille quer contrato como técnico e teme debandada do Corinthians
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Alexandre Praetzel

Fábio Carille terá o maior desafio da sua carreira, assumindo o comando técnico do Corinthians. Carille pretende assinar seu primeiro contrato como treinador efetivo, deixando o posto de interino. O acordo de um ano será acertado no retorno do presidente Roberto de Andrade, na próxima segunda-feira. Em entrevista exclusiva ao blog, Carille mostra convicção no apoio da diretoria e confiança num grande trabalho, mesmo temendo uma debandada de atletas, novamente.

Tem respaldo da diretoria

''Sim. Eu fico respaldado sim. Na verdade, eu sabia que era interino com a chegada do Cristóvão. Na chegada do Oswaldo, disse que eu ficaria até dezembro para não trazer um novo profissional antes e já começar o planejamento para 2017. Isso eu mesmo falei para o presidente na ocasião''.

Filosofia com o clube em dificuldades

''É o que passa a maioria do clubes do Brasil. Chegarão jogadores para fortalecer ainda mais o grupo, trazendo mais peças. O Corinthians passa por uma fase difícil sim, mas é meio que normal nos clubes brasileiros''.

Teme nova debandada de atletas

''Temo sim. Me preocupa bastante. Sei que isso faz parte por isso estamos de olho em vários jogadores. Nossa ideia é manter os principais atletas. Faz parte do futebol e corremos este risco. Já estamos atentos no mercado para repor, se perdermos jogadores. O quanto antes tivermos o grupo definido, melhor para alinhar''.

Estilo de jogo

''Vai ser a mesma linha de trabalho do Tite com aproximação, linhas compactas, buscando triangulações. Meu jeito de ser é parecido com ele. Foram cinco anos e meio juntos e irei buscar isso. A gente sabe que é repetição, trabalho e a minha linha será buscar comportamentos que tivemos na época dele''.

Erros de planejamento

''Não tinha muito o que fazer. Quando saíram Felipe, Elias e Bruno Henrique, perdemos demais dentro da competição. Não tinha muito o que fazer. Chineses vieram aqui e levaram''.

Política do Clube

''Não atrapalha o ambiente. Estamos muito bem blindados, mas estamos percebendo que estão mais próximos politicamente. Estive no Parque São Jorge numa reunião e isso será muito bom no geral para o clube e equipe''.

Reforços

''Contratações pontuais, três ou quatro fora os outros para fortalecerem o grupo, sem que percamos ninguém. Se perdermos, precisaremos de recomposições para qualificar estes setores''.

''Chegou e está treinando muito. Dedicado. Poder de finalização muito grande. Cabeça boa, trabalhando firme. Expectativa muito grande de um jogador deste peso, porte. Mostrou que vai ajudar e ajudar muito''.

Kazim

''Fez um bom Brasileiro pelo Coritiba. Estávamos observando. Tem bom poder de finalização e vai acrescentar''.

Cargo

''Me vejo como técnico efetivado. Desde 2001 venho fazendo cursos. O período que fiquei à frente do grupo me deu muita confiança porque fiquei em contato com os jogadores, com poder de decisão, comandando treinamentos e me senti muito bem. Meu contrato será acertado na volta do presidente. Minha vontade é seguir como treinador sim. Vamos ver agora em janeiro''.

Comparações com rivais

''Palmeiras e Santos estão mais preparados. Palmeiras reforçando e Santos mantendo a base. Nós e o São Paulo correndo atrás. Tem que ser assim no início, mas o quanto antes queremos o grupo fechado para acelerarmos o processo de trabalho da equipe''.

Ex-jogador X Acadêmicos

''Os dois são importantes. Não pode ser só ex-jogador e achar que está tudo bom. Só parte teórica não funciona também. Acho que quando consegue casar os dois profissionais o sucesso do trabalho fica mais perto''.

Ameaça de Impeachment do presidente

''Não sei te responder. Sei que é um profissional que está colocando o Corinthians no seu lugar. A fundo, como está esta situação, não sei te responder''.

O Corinthians contratou o atacante turco Kazim e o volante Paulo Roberto. Ainda busca dois volantes e dois zagueiros. Carille espera a renovação de contrato do meia Rodriguinho e as permanências dos principais nomes como Fágner, Marlone, Uendel e Marquinhos Gabriel.

 

 


Coritiba confirma Kazim no Corinthians e zagueiro sondado pelo Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O Coritiba promete ter um time competitivo em 2017. A equipe vai disputar o Paranaense, Copa do Brasil e Série A do brasileiro. O presidente Rogério Bacelar vai para seu último ano de mandato, acreditando que o Coxa entrará em todas as competições para conquistá-las. Em entrevista exclusiva ao blog, Bacelar confirmou a venda de Kazim para o Corinthians e a busca por dois reforços de times grandes de São Paulo, sem revelar as posições. Leia abaixo.

Kazim no Corinthians

''Acabei de assinar a rescisão dele com o Coritiba. Recebemos a proposta oficial do Corinthians, mas não posso falar em valores, nem em quantas parcelas vamos receber. É um jogador muito bom. Fez grandes partidas no Coritiba. Tem bom controle de bola, oportunista. Abrimos mão porque ele tem o mesmo estilo do Kléber''.

Palmeiras quer o zagueiro Juninho

''Recebemos sondagens do Palmeiras, mas nenhuma proposta oficial. Se chegarem nos números que nós queremos, podemos negociar''.

Raphael Veiga dará certo no Palmeiras

''Acho que dará certo. Menino de futuro brilhante. Sempre sonhou em jogar no Palmeiras. Teve ótimas atuações com todos os técnicos que trabalhou no Coritiba''.

Henrique Almeida voltando

''Fizemos um contato com o Grêmio e o Grêmio aceitou emprestá-lo. Agora, o Grêmio precisa se acertar com o investidor deles. Queremos o empréstimo do Henrique por um ano''.

Saída da Primeira Liga

''Não me arrependi. O Coritiba ressuscitou a competição, lembrando a Copa Sul-Minas. Era para ser uma competição democrática e o Coritiba desistiu pela disparidade nas cotas de transmissões. Se voltar a ser uma competição democrática, o Coritiba acha saudável retornar. Fora disso, não''.

Realidade financeira

''O Coritiba sempre foi um grande clube. Estrutura muito grande. Houve alguns desajustes normais, que já corrigimos. Entramos em todas as competições para vencer. Existem clubes do eixo Rio-SP, Minas e RS que têm cotas e vantagens financeiras em relação ao Coritiba. Estamos tentando diminuir estas diferenças para disputarmos em igualdade de condições''.

Kléber

''É um grande jogador. Virou ídolo no Coritiba pelas atuações. Como atleta e como homem, não temos queixas. Sempre foi um jogador exemplar. Conduta de liderança incrível. Renovou contrato por dois anos conosco''.

Carpegiani

''Nós fizemos um contrato com ele até o final do ano. Não podíamos conversar com ele antes de terminar o Brasileiro. Depois, entramos em acordo. É treinador do Coritiba pela sua capacidade. Do contrário, não seria''.

Modelo de Gestão

''O profissionalismo do Coritiba existe. Departamento de futebol, de Gestão. Foi o primeiro time do Brasil a fazer isso. Não gastamos mais do que o orçado. Estamos cumprindo à risca. Estamos com todas nossas contas em dia. Estatutos devem ser examinados e reformados se os conselheiros acharem conveniente. O modelo do Coritiba é aceitável. Se os outros clubes têm outros modelos de gestão, não cabe a mim analisar''.

Em 2016, o Coritiba foi vice-campeão paranaense e 15º colocado na Série A do Brasileiro, com 46 pontos. A diretoria busca a contratação de dois jogadores dos grandes de São Paulo. Os nomes e as posições não foram revelados pelo presidente.