Blog do Praetzel

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Brasil passa bem pelo México. 90% a 10%
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Alexandre Praetzel

O Brasil vai passar bem pelo México. Acredito que o time brasileiro é mais consistente no aspecto coletivo e tem melhores jogadores. Apesar de não ter feito uma primeira fase brilhante, o Brasil não sofreu em nenhuma partida. Foi médio contra a Suiça, bem sobre a Costa Rica(segundo tempo) e eficiente diante da Sérvia. Sete pontos em nove disputados. Tite conseguiu montar um padrão tático, sem a dependência de Neymar. Thiago Silva, Casemiro e Coutinho estão jogando muito bem. O conjunto é bom e Neymar vai subir de produção, com a ajuda dos companheiros. Já houve melhora, claramente.

O México caiu num grupo complicado e foi muito bem na vitória sobre a Alemanha, médio contra a Coréia do Sul e muito mal na derrota para a Suécia. Parece que a equipe de Juan Carlos Osório não consegue manter o mesmo ritmo, durante os 90 minutos.

Osório disse que o mundo poderá ver o México jogar de igual para igual com o Brasil. Se essa postura for adotada, o trabalho do Brasil será facilitado. Ochoa é bom goleiro e Vela e Lozano são diferentes da maioria, mas ainda assim, são inferiores aos brasileiros. Se o México eliminar o Brasil, será uma grande surpresa da Copa. Pesa também o fato do México não conseguir passar das oitavas-de-final. Isso virou um tabu para os próprios mexicanos. Eles sabem que o Brasil é favorito.

O blog avaliou nome por nome, contando o desempenho na Copa, até o momento.

Alison  X  Ochoa

Fagner  X  Álvarez

Thiago Silva  X  Salcedo

Miranda  X  Ayala

Filipe Luís  X  Galhardo

Casemiro  X  Guardado

Paulinho  X  Herrera

Coutinho  X  Vela

Willian  X  Layún

Neymar  X  Lozano

Gabriel Jesus  X  Chicharito Hernandez

Tite  X  Osório

7×5 Brasil, na avaliação do blog. Palpite de Brasil 3×0 México.

 


A vez de Messi. Quero vê-lo nas oitavas. Não merece a bagunça argentina
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Alexandre Praetzel

A Argentina pode se despedir da Copa do Mundo, nesta terça-feira, mesmo com vitória sobre a Nigéria. Basta a Islândia vencer a Croácia, sempre por um gol a mais do que a Argentina. Sinceramente, será muito triste ver Messi se despedir do Mundial, caso isso aconteça. O gênio e melhor do mundo, para mim, merecia uma geração condinzente ao seu lado e uma gestão profissional na Associação de Futebol Argentino.

Messi está na sua quarta Copa do Mundo. Em 2006, tinha 19 anos e era um projeto de craque num time bem armado por José Pekerman. Caiu para a Alemanha, nas quartas, nas cobranças de pênaltis. Em 2010, vi de pertinho o massacre para a mesma Alemanha, na goleada por 4 a 0, com um Maradona perdido e perplexo, como técnico. Messi não fez uma boa Copa.

Em 2014, foi vice-campeão, perdendo de novo para a Alemanha. Teve um esquema de jogo armado para ele atuar livremente, pelo técnico Alejandro Sabella. Esquema forte taticamente, com muita marcação e bola em Messi. Não foi uma Copa brilhante, mas eficiente. Teve chances de ser campeão, se Higuaín ajudasse na decisão. Ainda assim, foi escolhido o melhor jogador do torneio, porque era Messi. Outros foram superiores a ele.

Agora, o desânimo do craque é visível. Parece que perdeu as forças, ao ver uma equipe desconjuntada e a bagunça na preparação e formação dos titulares. Com um treinador que precisa de tempo, mas não aceita sugestões. A ficha caiu, depois de duas partidas, e Messi hoje terá que ser mais do que ele é. E dependendo do outro jogo, também.

Uma pena vê-lo desse jeito. Fez 31 anos, domingo, e recebeu as justas honrarias pela data. Tudo isso será esquecido, caso a Argentina seja eliminada. Por isso, torço por ele. Seria cruel vê-lo fora do Mundial, desta maneira.


Bélgica mostra futebol de qualidade contra as ironias sobre sua geração
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Alexandre Praetzel

A Bélgica confirmou o favoritismo e fez 5 a 2 na Tunísia, encaminhando a esperada classificação para as oitavas-de-final da Copa do Mundo. Antes, já haviam vencido o Panamá por 3 a 0. Desde a eliminação na Copa de 2014 e na Eurocopa de 2016, as ironias sobre a geração belga pipocaram como nunca entre torcedores adversários e adeptos das redes sociais. Cada falha ou gol tomado, surgia “olha a geração belga aí”, como se o time não pudesse errar, como vários outros.

Agora, parece que a coisa será diferente. A Bélgica fez oito gols em dois jogos, contra equipes menores, é verdade. Mas a própria Copa tem dado exemplos das dificuldades que as seleções maiores têm enfrentado. Então, não devemos tirar os méritos de um time que ataca muito, tem jogadores de qualidade muito boa e que não perdoa erros dos seus oponentes. Claro que a parada será diferente com a Inglaterra e a partir da próxima fase do torneio.

De Bruyne, Hazard e Lukaku formam o trio excelente. Courtois é bom goleiro, há dois zagueiros experientes e Meunier, Witsel, Mertens e Carrasco, são bons coadjuvantes. Desta vez, a Bélgica está quatro anos mais experiente e consciente de que tem bola para chegar longe. Futebol, que é o que interessa, está apresentando e bem.

Quem não respeitá-los, não pode ficar no meio do caminho. Isso está claro para mim.


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