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Arquivo : Messi

Com Ronaldo e Messi fora, Neymar será o melhor do Mundo, se ganhar a Copa?
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Alexandre Praetzel

Com as eliminações de Portugal e Argentina da Copa do Mundo, Cristiano Ronaldo e Messi deram adeus ao Mundial. Os dois melhores do Mundo, desde 2008, ainda não ganharam a Copa. Será que sem os dois concorrentes, Neymar poderá ser o escolhido, caso conquiste o Mundial?

Isso não é nenhuma garantia. Nas duas últimas Copas, Alemanha e Espanha foram campeãs e os troféus ficaram com Messi e Cristiano Ronaldo. Neuer, Kroos e Iniesta foram destaques das suas equipes, mas não derrotaram os dois craques.

Lembrando que o melhor do Mundo é escolhido com base nos títulos e atuações. Messi ganhou a Liga espanhola, mas Cristiano Ronaldo levou a Champions League como um dos destaques, pela quarta vez, vestindo a camisa do Real Madrid. Então, o favoritismo continua com Cristiano Ronaldo.

Logicamente, se Neymar começar a arrebentar nas partidas, tornando-se decisivo e fundamental, pode quebrar a hegemonia dos outros dois. Até o momento, Neymar jogou bem, mas foi inferior a Phillippe Coutinho, por exemplo.

Num retrospecto recente, em 1994, Romário levou o Mundial e o troféu. Em 1998, foi a vez de Zidane. Em 2002, Ronaldo Nazário. Em 2006, o zagueiro italiano Cannavaro derrotou o brasileiro Ronaldinho Gaúcho, campeão da Champions League e vencedor em 2004 e 2005.

Vamos aguardar, mas a porta abriu para Neymar, aos 26 anos.


Mbappé se apresenta e Messi se despede dos Mundiais. França foi letal
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Alexandre Praetzel

O melhor jogo das últimas três Copas do Mundo. Defino França 4×3 Argentina, desta maneira. A abertura das oitavas-de-final superou as expectativas. O favoritismo francês era claro, pelo melhor jogo coletivo e organização tática. A França não foi brilhante na primeira fase e passou com sete pontos em nove disputados. A Argentina chegou ao trancos e barrancos, mas sempre é a Argentina, e ainda mais, com Messi.

Só que Mbappé superou Messi. O prodígio francês atropelou a defesa adversária, quando sofreu pênalti de Rojo. A abertura do placar indicava uma vitória tranquila para a França, mas não foi isso que aconteceu. A equipe de Deschamps se fechou e deixou a Argentina controlar a bola, chegando ao empate, num chutaço de Di Maria, no único lance que a Argentina teve espaço, próxima à área francesa. Uma paulada, superando Lloris. Tudo igual no primeiro tempo.

Na segunda etapa, a Argentina virou e transformou o jogo. Não havia mais administração de resultado. Só que a França reagiu mais rápido do que todo mundo imaginava. Acelerou a troca de passes e empatou numa pintura do lateral Pavard, num “chicote” na bola, acertando o ângulo direito. Talvez o gol mais bonito da Copa. Se pudéssemos prever, diríamos que a França igualou o placar na hora certa.

Em seguida, bola respingada na área, e Mbappé, rápido no raciocínio e conclusão, recolocou a França em vantagem. Logo depois, uma saída de bola francesa, com seis toques, a partir de Lloris, até chegar a Mbappé. Em velocidade, o atacante bateu com categoria na saída de Armani, subindo a França para 4 a 2. Já era um jogaço.

Ficou ainda mais emocionante até os acréscimos, quando Agüero fez o terceiro da Argentina, já sem Mbappé em campo, substituído por Deschamps. A Argentina ainda teve uma última bola ofensiva, mas perdeu.

A vitória francesa apresentou Mbappé aos Mundiais. Aos 19 anos, foi decisivo e mostrou o que se esperava dele. Forte, veloz e letal. O nome do confronto. Já coloca medo em Uruguai e Portugal, para as quartas-de-final.

Do outro lado, a despedida de Messi. O fim de um gênio na Seleção. Não conseguiu vencer uma Copa e isso será lembrado, apesar da sua genialidade. Em 2022, terá 35 anos. Dificilmente, vai aguentar mais um ciclo, com tanta pressão e desorganização do futebol argentino. Uma pena. Seria lindo ver um monstro como ele, se igualando a Maradona. Não veremos.


Argentina pode ser a França de 2006. Arrancada a partir das oitavas
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Alexandre Praetzel

A Argentina passou pela Nigéria de forma dramática e conseguiu sua vaga para as oitavas-de-final da Copa do Mundo. O time não jogou bem mais uma vez, mas mostrou atitude e um pouco de organização, em relação aos dois primeiros jogos. Gostei de ver o gol marcado por Messi e sua presença confirmada na próxima fase.

Agora, o que eu mais escuto é que os franceses terão trabalho contra Messi e cia. Que a passagem difícil, vai fortalecer os argentinos e despertar um futebol que todo mundo esperava. Que ninguém gostaria de pegar a Argentina desta maneira. Teses e teses.

A França viveu algo parecido em 2006. Tinha um time muito bom, Zidane como craque e um técnico mala e ruim, Raymond Domenech. Empatou com Suiça e Coréia do Sul e foi para a última rodada, precisando bater a seleção de Togo. Venceu por 2 a 0, com esforço, e ficou com a segunda posição, para enfrentar a Espanha(uma das favoritas) nas oitavas. Eliminou os espanhóis de virada(3×1), engoliu o Brasil nas quartas com grande atuação de Zidane(1×0) e bateu Portugal de Felipão, nas semifinais(1×0). Na decisão, perdeu para a Itália, nos pênaltis, com Zidane expulso.

Claro que a Argentina tem uma equipe inferior àquela França. Mas tem Messi, podendo desequilibrar a qualquer momento, e bons jogadores, individualmente. Mascherano, Otamendi, Dí Maria, Aguero, Higuaín e Dybala, são nomes que todo treinador gostaria de contar. Num curto período, esse grupo pode encaixar e voltar a ter bom desempenho.

Sábado, será o tira-teima. Se os franceses pudessem escolher, tenho certeza de que não gostariam de pegar a Argentina. Estão jogando pouco também, mesmo que tenham terminado em primeiro, na sua chave. Fisicamente e taticamente, a França é superior, mas não tem Messi.

Aposto num confronto equilibrado e de boas oportunidades. França propondo o jogo e a Argentina se superando, acreditando na qualidade dos seus atletas.

Imaginem se a Argentina passar? O filme francês de 2006, será lembrado, sem dúvida. Que jogão!!


A vez de Messi. Quero vê-lo nas oitavas. Não merece a bagunça argentina
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Alexandre Praetzel

A Argentina pode se despedir da Copa do Mundo, nesta terça-feira, mesmo com vitória sobre a Nigéria. Basta a Islândia vencer a Croácia, sempre por um gol a mais do que a Argentina. Sinceramente, será muito triste ver Messi se despedir do Mundial, caso isso aconteça. O gênio e melhor do mundo, para mim, merecia uma geração condinzente ao seu lado e uma gestão profissional na Associação de Futebol Argentino.

Messi está na sua quarta Copa do Mundo. Em 2006, tinha 19 anos e era um projeto de craque num time bem armado por José Pekerman. Caiu para a Alemanha, nas quartas, nas cobranças de pênaltis. Em 2010, vi de pertinho o massacre para a mesma Alemanha, na goleada por 4 a 0, com um Maradona perdido e perplexo, como técnico. Messi não fez uma boa Copa.

Em 2014, foi vice-campeão, perdendo de novo para a Alemanha. Teve um esquema de jogo armado para ele atuar livremente, pelo técnico Alejandro Sabella. Esquema forte taticamente, com muita marcação e bola em Messi. Não foi uma Copa brilhante, mas eficiente. Teve chances de ser campeão, se Higuaín ajudasse na decisão. Ainda assim, foi escolhido o melhor jogador do torneio, porque era Messi. Outros foram superiores a ele.

Agora, o desânimo do craque é visível. Parece que perdeu as forças, ao ver uma equipe desconjuntada e a bagunça na preparação e formação dos titulares. Com um treinador que precisa de tempo, mas não aceita sugestões. A ficha caiu, depois de duas partidas, e Messi hoje terá que ser mais do que ele é. E dependendo do outro jogo, também.

Uma pena vê-lo desse jeito. Fez 31 anos, domingo, e recebeu as justas honrarias pela data. Tudo isso será esquecido, caso a Argentina seja eliminada. Por isso, torço por ele. Seria cruel vê-lo fora do Mundial, desta maneira.


Brasil depende menos de Neymar que Portugal de Ronaldo e Argentina de Messi
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Alexandre Praetzel

Neymar é o centro das atenções da Seleção Brasileira. Pelo corte de cabelo, pelas postagens nas redes sociais e pela expectativa em torno do seu futebol. Contra a Suiça, foi abaixo do esperado.

Observando o grupo da Seleção, será que daria para ser campeão mundial, sem Neymar? Parece que o Brasil é menos dependente dele do que Portugal de Cristiano Ronaldo e a Argentina de Messi. Afinal, para muitos, Neymar está no pódio dos três melhores do mundo.

No caso de haver algum problema clínico, físico ou técnico, Tite poderia escalar um meio-campo com Casemiro, Renato Augusto e Coutinho. No ataque, Willian, Gabriel Jesus e Firmino. Um teste para evitar dependência, se for possível. Uma forma mais coletiva. É importante ter opções diferentes.

Tenho dito que o Brasil pode ser campeão sem Neymar, ao contrário de muitos brasileiros.

Portugal é Cristiano Ronaldo e mais dez. Se ele não faz gols, o sofrimento é terrível. O time não constrói. Contra Marrocos, foi assim.

Na Argentina, a situação é ainda pior, porque Messi é tudo. A equipe está sem identidade e espera ele resolver. Os outros jogadores o procuram a cada passe. Ninguém assume o jogo. Diante da Islândia, isso foi claro, com um ferrolho sobre ele.

Sem Neymar, existe algo no Brasil. Sem Cristiano Ronaldo e Messi, não sobra nada para Portugal e Argentina.

Então, se Neymar não está 100%, que Tite busque alternativas. A resposta virá ou não contra a limitada Costa Rica.


Argentina previsível, como esperado. Islândia merece elogios
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Alexandre Praetzel

O empate da Argentina deve ter derrubado muitos bolões e apostas pelo mundo. Um time com Messi, Agüero, Di María e Mascherano, sempre será favorito contra a novata Islândia. Claro que o pênalti desperdiçado por Messi, provavelmente, daria a vitória para a Argentina. Mas é impossível não registrar a comovente estratégia islandesa, como seleção estreante em Copas do Mundo.

Uma formação forte, física e taticamente. Cada jogador guardando seu espaço e cumprindo sua função. Quando Messi tocava na bola, havia três marcadores em cima dele. Nas raras vezes que Messi conseguiu escapar, não conseguiu acertar o gol. A Islândia também levou perigo. Saiu atrás, não se desesperou e buscou o empate. Ainda teve chances para fazer o segundo gol, mas Caballero evitou, depois de ter falhado no gol. Cansados, os islandeses se retraíram na defesa e foram segurar o resultado. Um esforço comovente contra um adversário bicampeão mundial e com um grande astro do outro lado. Um futebol feio, mas quem pode reclamar? A proposta foi exatamente essa. Afinal, estamos numa Copa do Mundo.

A Argentina foi previsível e segue com sua super dependência de Messi. Não há uma equipe formada, com padrão tático. A classificação para a próxima fase é um ponto de interrogação, pelo que a Argentina não vem jogando. Os argentinos devem torcer por um empate entre Croácia e Nigéria, seus dois próximos adversários. Será que o filme de 2002, pode se repetir? Na ocasião, com um time bem melhor, a Argentina caiu na primeira fase.

A Islândia, com um pontinho somado, pode sonhar com uma vaga nas oitavas-de-final.


Eu quero ver a Argentina na Copa do Mundo
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Alexandre Praetzel

A Argentina pode ficar fora da Copa do Mundo, após o empate de 0 a 0 com o Peru, em Buenos Aires. O selecionado é sexto colocado nas eliminatórias com 25 pontos, o mesmo número de pontos do Peru. Chile e Colômbia têm 26 pontos e o Paraguai, 24 pontos. A última rodada marca Equador(eliminado) e Argentina, em Quito. Vencendo, a Argentina estará classificada, no mínimo, para a repescagem, porque Peru e Colômbia se enfrentam em Lima.

Particularmente, eu quero ver a Argentina na Copa do Mundo. Um Mundial de quatro em quatro anos tem que ter os melhores times. Numa medida radical, acho que os oito campeões do mundo deveriam estar garantidos, quando o torneio chegar a0s 48 participantes, mas reconheço que isso é bastante discutível.

Como achar interessante, Messi não disputar a Copa? Uma seleção bicampeã ausente? Diminui sim, o brilho da competição. Não torço nem para a Seleção Brasileira, que dirá para os argentinos. Agora, um craque como Messi merece jogar, provavelmente sua quarta e última Copa, com 31 anos. E ganhar uma Copa de Messi, também dará muito valor para a conquista.

Tenho ouvido colegas meus vibrando com a possibilidade do Brasil entregar o jogo para o Chile, prejudicando a Argentina. Não acredito nisso, conhecendo Tite e a comissão técnica e Neymar liderando a equipe. Certamente, o Brasil vai com tudo para ganhar, em respeito ao futebol. Até porquê a bola pune e um dia poderemos ficar nos pés dos nossos rivais.

Então, terça-feira, às 22h20, quero ver a Argentina classificada novamente, ao lado de Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Que me perdoem colombianos e chilenos, mas na reta final, o futebol deles caiu bastante. Que rodada! Todos os jogos valendo bastante.


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