Blog do Praetzel

Arquivo : Choque-Rei

São Paulo deve pontuar pela primeira vez no Allianz. Palmeiras pressionado
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e São Paulo se enfrentam pela sétima vez no Allianz Parque, neste sábado à noite. Nos seis clássicos anteriores no estádio palmeirense, foram seis vitórias do Palmeiras com 18 gols marcados e apenas três sofridos. Números contundentes contra o São Paulo, mas isso pode terminar logo mais. Pela primeira vez, o São Paulo chega melhor que o Palmeiras para a disputa do Choque-Rei, na casa alviverde. Acredito que vá pontuar.

O São Paulo evoluiu e ganhou confiança com Diego Aguirre. Está invicto no Brasileiro com quatro vitórias e quatro empates. Vem de três vitórias consecutivas e cresceu como time, com um coletivo forte e jogadores atuando muito bem, como Nene, Everton e Diego Souza. Não está entre os melhores elencos, mas se consolidou com um esquema bastante competitivo. Talvez não tenha a qualidade técnica do elenco palmeirense, só que compensa com atitude e raça, adjetivos ausentes no rival.

Do outro lado, Roger Machado balança no cargo e o Palmeiras caiu de produção. Teve desempenhos bem modestos no empate diante do América-MG e nas derrotas para Sport e Cruzeiro. Líderes da equipe parecem distantes do bom futebol. Coletivamente, o Palmeiras parou de funcionar. Com 45% de aproveitamento, o Palmeiras é uma frustração para o seu torcedor. Se muitas vezes, não consegue vencer na bola, que pelo menos, combata os adversários. Parece que a sintonia entre time e comissão técnica, se perdeu em meio a escolhas equivocadas de esquemas e escolhidos. Óbvio que o Palmeiras tem condições de derrotar o São Paulo, mas precisará mostrar bem mais do que os jogos anteriores e retomar a parceria com os palmeirenses, irritados com o cenário atual.

O blog comparou jogador por jogador, pela importância e momento.

Jaílson  X  Sidão

Mayke  X  Militão

Antonio Carlos  X  Arboleda

Edu Dracena  X  Anderson Martins

Diogo Barbosa  X  Reinaldo

Felipe Melo  X  Jucilei

Bruno Henrique  X  Hudson

Lucas Lima  X  Nene

Keno  X  Marcos Guilherme

Willian  X  Diego Souza

Dudu  X  Everton

Roger Machado  X  Diego Aguirre

8×4 São Paulo, na avaliação do blog. O palpite do blog é 1×1.


Palmeiras, sem sustos e muito superior ao SP. Dorival pode cair nesta sexta
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Alexandre Praetzel

O Palmeiras venceu o São Paulo com extrema facilidade, como há muito tempo não se via, mantendo 100% de aproveitamento no Choque-Rei, em seis clássicos disputados no Allianz Parque. O Verdão fez um primeiro tempo de autoridade e superioridade incontestável, marcando dois gols e perdendo outros. O Palmeiras ganhava as primeiras e segundas bolas contra um São Paulo estático e desorganizado. O tricolor não encontrou espaços e viu o Palmeiras dominar o meio-campo e criar várias oportunidades. Dois a zero ficou barato para o São Paulo.

No intervalo, Dorival Jr. fez as três substituições ao mesmo tempo, demonstrando claramente sua insatisfação com a postura da primeira etapa. Shaylon, Nene e Trellez entraram nos lugares de Hudson, Marcos Guilherme e Brenner. O São Paulo se abriu e até acertou a trave, com uma formação bem mais ofensiva. O Palmeiras recuou e partiu para os contra-ataques, sempre com perigo. Jean evitou uma derrota maior.

O resultado final determinou uma equipe organizada e com padrão tático contra um time apático e sem pegada. Vitória incontestável.

A situação de Dorival Jr. se complica pela postura nos clássicos, onde o São Paulo acabou sofrendo três derrotas, mesmo atuando melhor que o Santos, no Morumbi. A pressão é muito grande.

O blog avaliou as atuações dos jogadores. Primeiro o Palmeiras.

Jaílson – Não fez uma defesa no jogo. Deu sorte com uma bola na trave. Nota 6,5. 

Marcos Rocha – Anulou Valdívia e ajudou no ataque. Nota 6,5. 

Antonio Carlos – Segurança na defesa e mais um gol de cabeça. Nota 7. 

Thiago Martins – Teve mais trabalho com Trellez. Nota 6.

Victor Luís – Anulou Marcos Guilherme e cumpriu sua função. Nota 6,5.

Felipe Melo – O guardião do meio-campo. Não perdeu nenhuma dividida. Nota 7.

Bruno Henrique – Marcou mais do que jogou. Nota 6. 

Lucas Lima – Finalmente, uma boa atuação num jogo grande. Nota 6,5.

Dudu – Boa movimentação no primeiro tempo. Sofreu pênalti não marcado no segundo. Nota 6. 

Borja – Mais um gol de oportunismo. Faz bom início de temporada. Nota 7.

Willian – Abaixo da média dos companheiros. Nota 5,5.

Scarpa – Entrou bem e segurou a bola na frente. Nota 6.

Thiago Santos – Fechou a marcação no meio-campo. Nota 6. 

Roger Machado – Escalou sua melhor formação e não deu chances para o adversário. Nota 7.

São Paulo

Jean – Errou no segundo gol. Ainda evitou uma goleada. Nota 5,5. 

Militão – Sobrecarregado na marcação. Não conseguiu apoiar. Nota 5. 

Rodrigo Caio – Batido pelo ataque palmeirense. Nota 4.

Arboleda – Perdeu o duelo para Borja e não subiu no gol de Antonio Carlos. Nota 3. 

Edimar – Preso na marcação. Sofreu com Dudu no primeiro tempo. Nota 4.

Hudson – Envolvido por Lucas Lima. Perdido em campo. Nota 3.

Petros – Só reclamou da arbitragem. Nota 4. 

Cueva – Um chute a gol. Só. Nota 4,5. 

Marcos Guilherme – Anulado por Victor Luís. Mal. Nota 4. 

Brenner – Sentiu o clássico. Quase não tocou na bola. Nota 3.

Valdívia – Nulo no primeiro tempo. Depois, melhorou um pouquinho. Nota 4,5.

Shaylon – Melhorou o toque de bola do meio. Pior, não poderia ficar. Nota 5,5.

Nene – Conseguiu algumas jogadas pelo lado esquerdo. Nota 5,5. 

Trellez – Acertou uma bola trave e preocupou mais a defesa palmeirense. Fez pênalti em Dudu. Nota 5,5. 

Dorival Jr. – Time entrou apático e foi engolido pelo Palmeiras. Três mudanças no intervalo foram um toque de desespero. Pode ser demitido pela irregularidade e jejum nos clássicos. Nota 3,5. 

 

 


Quem é quem no Choque-Rei? Sequência ruim do Palmeiras equilibra o clássico
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e São Paulo fecham os clássicos da primeira fase do Paulista, nesta quinta-feira, no Allianz Parque. Será o sexto jogo entre as duas equipes no estádio palmeirense, onde o São Paulo não conseguiu nenhum ponto, com cinco derrotas e 16 gols sofridos, desde 2015. Num determinado momento, o Palmeiras chegou como muito favorito em algumas partidas. Agora, parece que o equilíbrio aumentou, mais pelo decréscimo do Palmeiras do que um possível crescimento do São Paulo.

O Palmeiras somou apenas dois pontos nos últimos 12 disputados, enquanto o São Paulo ganhou quatro. Pouco aproveitamento para os dois times e com o Palmeiras já classificado, ao contrário do Tricolor. Pelos números, condições iguais. Pelas atuações, as duas equipes precisam melhorar. O Palmeiras pode complicar o São Paulo na classificação e o São Paulo tem a motivação de buscar pelo menos um empate na casa do rival. Projeção de bom jogo e mais de 30 mil ingressos vendidos.

O blog comparou as duas equipes abaixo.

Jaílson  X  Jean

Marcos Rocha  X  Militão

Antonio Carlos  X  Rodrigo Caio

Thiago Martins  X  Arboleda

Victor Luís  X  Edimar

Felipe Melo  X  Hudson

Bruno Henrique  X  Petros

Lucas Lima  X  Cueva

Dudu  X  Marcos Guilherme

Borja  X  Brenner

Willian  X  Valdívia

Roger Machado  X  Dorival Jr.

8×4 Palmeiras, na avaliação do blog. Algumas observações importantes:

– Lucas Lima ainda não fez nenhuma ótima partida, mas entendo que é mais jogador que Cueva.

– Dudu e Marcos Guilherme vivem má fases técnicas. O histórico de Dudu pesa mais.

– Valdívia melhorou o São Paulo, mas Willian se mantém mais regular no geral.

O blog aposta num empate. 1 a 1.

Bom jogo para todo mundo.

 

 


Torcidas são melhores que os times de Palmeiras e São Paulo
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Alexandre Praetzel

Palmeiras e São Paulo fazem mais um Choque-Rei, neste domingo, no Allianz Parque. Um momento de dúvidas para os dois times. O Palmeiras foi eliminado de três torneios e tem mais baixos que altos, no Brasileiro, apesar da quarta colocação. O Verdão teve uma ou duas boas atuações na temporada, longe das expectativas iniciais.

O São Paulo namora a zona de rebaixamento, desde o começo da competição. Rogério Ceni surgiu como inovador, mas sofreu com a falta de resultados e desconfiança da diretoria, culminando com sua demissão. Dorival Jr. fez nove partidas com três vitórias, três empates e três derrotas. O tricolor está longe de empolgar e se livrar com facilidade da queda para a Série B. Sinal de alerta ligado, há muito tempo.

Os 22 jogadores que estarão em campo, devem um bom jogo para seus torcedores. Os palmeirenses compraram mais de 30 mil ingressos e estarão em massa, novamente. Apesar dos inúmeros erros de planejamento da diretoria, os “avantis” são responsáveis por boa parte da receita do clube, durante o ano.

Os são-paulinos têm lotado o Morumbi, mesmo que o São Paulo não inspire nenhuma confiança, atualmente. Os 18 mil que foram ao último treino, antes do clássico, demonstram a força das arquibancadas. Os atletas ficaram impressionados, mas precisam dar uma resposta, até o final da Série A.

Palmeiras e São Paulo sempre foi um confronto de muita rivalidade. O Palmeiras não vence o São Paulo há 15 anos, no Morumbi. O São Paulo ainda não somou pontos no Allianz, em quatro jogos. Os times estão distantes das grandes tradições, mas as torcidas estão compensando qualquer limitação técnica e de elenco.

Neste domingo, como espectador do clássico, cumprimento os torcedores. Eles são bem melhores que as duas equipes, a perder de vista. Tomara que os 22 tenham entendido o clamor das galeras. Que seja um grande jogo.


São Paulo mantém o tabu com jogo coletivo superior ao Palmeiras
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Alexandre Praetzel

O São Paulo manteve o tabu de 15 anos sem derrotas para o Palmeiras, no Morumbi, com justiça. Após um primeiro tempo equilibrado, o tricolor voltou para a segunda etapa com jogo coletivo superior e venceu por 2 a 0, com gols dos destaques da partida: Lucas Pratto e Luiz Araújo.

Rogério Ceni escalou o time no 3-4-3, com Lucão na zaga e Marcinho de ala-direito. O ex-atacante do São Bernardo cumpriu a função sem sustos e ainda deu o passe para Pratto abrir o placar em falha de Fernando Prass. O Palmeiras surgiu com uma formação inédita, acreditando na qualidade individual dos atletas. Teve minutos com mais posse de bola e a chance do empate em pênalti duvidoso de Jucilei sobre Jean, com o próprio Jean desperdiçando a cobrança. Depois deste lance, o Palmeiras caiu demais e o São Paulo mandou no clássico com Pratto como assistente para Luiz Araújo fechar o placar em novo erro de Prass. O goleiro assumiu que as bolas eram defensáveis.

No geral, o São Paulo pareceu mais equilibrado em campo, com os jogadores se dedicando mais nas divididas e Rogério Ceni levando vantagem diante de Cuca, nas substituições. Cueva foi sacado com justiça, com outra atuação ruim. Guerra era o principal armador palmeirense, mas foi substituído de maneira equivocada. O treinador do Verdão estreou Mayke, com desempenho discreto e parecendo sem ritmo de jogo. O clássico terminou com uma equipe organizada frente a outra desnorteada. O mérito são-paulino foi brecar as qualidades do adversário e conseguir chegar com mais eficiência à área palmeirense.

Ganhou o melhor nos 93 minutos. O São Paulo tirou um peso das costas contra o Avaí e evoluiu no jogo seguinte. Passará uma semana leve, apenas treinando e, quem sabe, virando líder domingo que vem, se derrotar a Ponte Preta, em Campinas. O Palmeiras tem Inter pela Copa do Brasil e Galo pelo Brasileiro. Outra semana duríssima. O futebol é muito dinâmico, realmente.


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