Blog do Praetzel

Arquivo : Copa do Mundo

Kroos. Gol de Copa de um grande jogador. Renasce a Alemanha
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Alexandre Praetzel

Toni Kroos. Jogador campeão do Mundo pela Alemanha e Real Madrid. Já ganhou ligas nacionais e a Champions League. Para mim, o melhor da Copa de 2014, no Brasil. Ele foi o personagem principal do drama alemão contra a Suécia. Errou um passe no círculo central, ocasionando o contra-ataque sueco e originando o gol de Toivonen. A pressão aumentou ainda mais e só a vitória permitia a sobrevivência no torneio. O resultado veio de virada, com um chutaço em efeito numa cobrança de falta, nos acréscimos. Kroos deu um toque, Reus ajeitou e Kroos disparou.

Golaço. Gol de Copa. Para renascer a Alemanha, moribunda com dez homens em campo(Boateng foi expulso) e quase sem forças para uma reação.

Kroos é um senhor meio-campo. Recolocou a Alemanha na disputa, porque um empate daria a chance de México e Suécia fazerem o “jogo da amizade”, na última rodada, com um novo empate, classificando os dois. Agora não. A Alemanha precisa vencer a Coréia do Sul e pode até terminar em primeiro lugar, dependendo do placar na outra partida.

A Alemanha defende o título mundial, mas parece um pouco desequilibrada. A frieza e ótima troca de passes, continuam. Mas alguns nomes estão mal.

Thomas Muller errou tudo até agora. Özil foi sacado, depois de uma atuação horrorosa na derrota para o México. Hummels(se machucou) e Khedira pareceram estar longe da melhor forma na estreia. A Alemanha tem bola e um jogo coletivo forte, mas chegou muito auto-confiante. Agora, com o choque de realidade, pode voltar a ser aquele adversário temeroso para todos, inclusive, para o Brasil.

Veremos na definição das chaves.


Osório faz o México jogar bom futebol. Pode ser a hora de quebrar um tabu
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Alexandre Praetzel

O México pode ser a surpresa da primeira fase da Copa do Mundo, se conseguir a primeira colocação do grupo. Após o sorteio do Mundial, ninguém imaginava o México com duas vitórias em dois jogos, com Alemanha, Coréia do Sul e Suécia. Venceu a Alemanha por 1 a 0, e poderia ter sido mais, se tivesse aproveitado tantos contra-ataques. Diante da Coréia do Sul, foi consistente e letal, passando bem, mesmo com o placar de 2 a 1.

Esse México pode acabar com a sina das oitavas-de-final. A seleção para nessa fase e o lema de que “joga como nunca, perde como sempre”, reaparece historicamente. Agora, parece que há time e futebol para chegar um pouco mais longe. E o responsável é Juan Carlos Osório. O colombiano faz o México jogar e competir. Quando tem a bola, sabe o que fazer, com jogadores habilidosos, como Carlos Vela, promessa de craque num Mundial Sub-17 e ainda um bom nome. Sem a bola, marca forte e tem um contragolpe rápido, problema sério para os adversários.

Osório treinou o São Paulo, em 2015, e várias vezes foi chamado de “Professor Pardal”. Ele nunca inventou nada. Só gosta de atacar mais do que defender, sem perder o equilíbrio. E isso o México mostra, claramente.

Não sei se o México vai quebrar a escrita negativa. Chegou só duas vezes às quartas-de-final, quando sediou duas Copas, em 1970 e 1986. Agora, esse é o melhor México já treinado. Pode pegar Brasil, Sérvia ou Suiça. Desses três, acho que só fica atrás do Brasil e, mesmo assim, pode incomodar. Em 2014, houve empate em 0 a 0, com grande atuação do goleiro Ochoa, destaque novamente.

Vamos aguardar, mas Osório se junta a esse bom grupo para, quem sabe, o México acabar com um tabu.


Bélgica mostra futebol de qualidade contra as ironias sobre sua geração
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Alexandre Praetzel

A Bélgica confirmou o favoritismo e fez 5 a 2 na Tunísia, encaminhando a esperada classificação para as oitavas-de-final da Copa do Mundo. Antes, já haviam vencido o Panamá por 3 a 0. Desde a eliminação na Copa de 2014 e na Eurocopa de 2016, as ironias sobre a geração belga pipocaram como nunca entre torcedores adversários e adeptos das redes sociais. Cada falha ou gol tomado, surgia “olha a geração belga aí”, como se o time não pudesse errar, como vários outros.

Agora, parece que a coisa será diferente. A Bélgica fez oito gols em dois jogos, contra equipes menores, é verdade. Mas a própria Copa tem dado exemplos das dificuldades que as seleções maiores têm enfrentado. Então, não devemos tirar os méritos de um time que ataca muito, tem jogadores de qualidade muito boa e que não perdoa erros dos seus oponentes. Claro que a parada será diferente com a Inglaterra e a partir da próxima fase do torneio.

De Bruyne, Hazard e Lukaku formam o trio excelente. Courtois é bom goleiro, há dois zagueiros experientes e Meunier, Witsel, Mertens e Carrasco, são bons coadjuvantes. Desta vez, a Bélgica está quatro anos mais experiente e consciente de que tem bola para chegar longe. Futebol, que é o que interessa, está apresentando e bem.

Quem não respeitá-los, não pode ficar no meio do caminho. Isso está claro para mim.


Sérvia é zebra contra o Brasil, ainda mais precisando vencer
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Alexandre Praetzel

Terminou a segunda rodada do grupo do Brasil na Copa do Mundo e temos Brasil em primeiro lugar com quatro pontos e dois gols de saldo. A Suiça tem a mesma pontuação, mas com um gol de saldo. A Sérvia soma três pontos e a Costa Rica está eliminada.

Na próxima quarta-feira, teremos Brasil X Sérvia e Suiça X Costa Rica. Uma vitória brasileira deve garantir o primeiro lugar, contando que a Suiça não imponha uma goleada sobre a Costa Rica. Um empate também classifica o Brasil, mas em segundo lugar, provavelmente, pelo favoritismo suiço no outro confronto. O Brasil pode até perder para a Sérvia, desde que a Suiça também perca, pela mesma vantagem de gols.

Um outro cenário mais improvável, é um empate classificando a Sérvia, junto com o Brasil, com uma derrota da Suiça.

Claro que o Brasil jogará para vencer, e só depende dele, para ficar com a ponta da chave. Time por time, é superior à Sérvia. Na comparação das atuações, o Brasil foi razoável no empate diante da Suiça e fez um segundo tempo muito bom contra a Costa Rica. A Sérvia foi bem na estreia e na primeira etapa frente à Suiça, largando em vantagem. No entanto, caiu muito fisicamente e tomou a virada dos suiços.

Os sérvios têm dois laterais experientes como Ivanovic e Kolarov. Um bom volante como Matic e dois meias de qualidade, como Savic e Tadic. No ataque, o centroavante Mitrovic merece atenção. É uma equipe dura na marcação, mas sem a qualidade técnica histórica da escola iugoslava. Na comparação com a Croácia, é inferior. Como será um jogo decisivo e a Sérvia precisará vencer, haverá maiores espaços para a Seleção Brasileira trabalhar, o que não aconteceu nos dois jogos anteriores.

O Brasil joga pelo empate e é favorito. Com dois resultados possíveis a seu favor, não consigo imaginar uma derrota do Brasil para a Sérvia. Óbvio que o time brasileiro ainda não empolgou, mas seria um surpresa e até um vexame, cair fora na primeira fase. A vantagem de poder atuar por dois resultados, é gigantesca, num jogo só.

Eu, se fosse Tite, sacava Willian e escalava Douglas Costa. Também poderia lançar Firmino no lugar de Gabriel Jesus, pela força na bola aérea. A única certeza é que o Brasil precisa melhorar, por ele mesmo. O time pode jogar mais.


Gosto de ver a Espanha jogar. Acho que é a melhor seleção
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Alexandre Praetzel

A Espanha venceu Irã por 1 a 0, num jogo de ataque contra defesa, praticamente. Os espanhóis ficaram plantados no campo iraniano e insistiram muito, até sair o gol, num corte do defensor Reazeian batendo na perna de Diego Costa e deslocando o goleiro Beiranvand. Um resultado justo pela insistência e grande dose de paciência, até conseguir a vantagem no placar. Hierro entrou com Busquets como único volante, sabendo que teria uma retranca para transpor. Escalou três meias e dois atacantes, mandando na partida.

Sempre coloquei a Espanha como uma das favoritas, ao lado de Brasil, Alemanha e França. Claro que essas três seleções devem dar uma resposta melhor na segunda rodada, mas como time, vejo a Espanha com um padrão definido. Tem um bom goleiro e todos os nomes de linha sabem jogar. Dois zagueiros bons no posicionamento e bola aérea. Laterais que apoiam com competência, um meio-campo que marca e joga e um ataque com um centroavante forte e finalizador.

Não sei se a Espanha será campeã. Fez quatro pontos e deve ganhar de Marrocos. Nas oitavas, pegará Rússia e Uruguai. É mais equipe que qualquer um dos dois adversários. Parece que a demissão do técnico Julen Lopetegui, não teve nenhum efeito negativo. Já havia um projeto de jogo definido e Hierro está dando continuidade, sem alterações profundas.

Parte dessa geração ganhou a Copa do Mundo, em 2010, e a Eurocopa, em 2012. O vexame de 2014 e a instabilidade de 2016, ficaram para trás. A Espanha sabe que tem qualidade e pode chegar de novo, se entender que não basta apenas ser técnica, e sim, ser competitiva também. Olho neles.


Mário Fernandes é um desperdício brasileiro. Estaria na lista de Tite
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Alexandre Praetzel

A Rússia está praticamente classificada para as oitavas-de-final com duas vitórias, oito gols marcados e o primeiro lugar encaminhado na fase de grupos da Copa do Mundo. A desconfiança dos donos da casa deu lugar a muita comemoração pelo bom desempenho, mesmo diante de duas seleções fracas como Arábia Saudita e Egito.

No time russo, tem o lateral direito Mário Fernandes. Ele nasceu em São Caetano do Sul e fará 28 anos, em setembro. Começou na base do São Caetano e foi para o Grêmio. Se destacou desde que surgiu. Podia jogar como lateral ou zagueiro. Fez 97 jogos pelo Grêmio e marcou três gols, de 2009 a 2012.

Em 2012, foi negociado com o CSKA Moscou. Já são seis temporadas como titular. Disputou 208 partidas e anotou dois gols. Neste período, ganhou três campeonatos russos e uma Supercopa. Atuou em jogos da Champions League, como titular. Se naturalizou e foi servir a Seleção local.

Aqui no Brasil, sempre ouvimos falar que Mário não tinha bom comportamento. O próprio admitiu que teve problemas disciplinares, bebendo e curtindo a noite. No entanto, por se tratar de um talento, parece que faltou alguém para acompanhá-lo e dar a assistência necessária, quando ele precisou. Deixar o Brasil e se adaptar na Rússia, rapidamente, não é muito fácil. Pela Seleção Brasileira, fez apenas um Super Clássico das Américas contra a Argentina e recusou a segunda convocação de Mano Menezes, em 2011. Voltou a ser chamado por Dunga, para uma segunda chance, em 2014. E parou por aí.

Em 2016, conseguiu a cidadania russa. E quando vejo Mário Fernandes vestindo outra camisa, o comparo com os laterais convocados por Tite. E bola por bola, acho que ele é melhor que Danilo e Fagner. O Brasil seguirá revelando jogadores, mas Mário Fernandes se junta a Diego Costa e Deco, em três casos que faltaram habilidade, conversas e calma para administrar situações. Se fosse hoje, talvez o assunto fosse bem melhor administrado por Tite e comissão técnica.


Uruguai foi o único sul-americano a vencer na 1ª rodada. Isso preocupa?
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Alexandre Praetzel

A primeira rodada da Copa do Mundo terminou com apenas uma vitória sul-americana, em cinco jogos. O Uruguai venceu o Egito por 1 a 0, com sofrimento, e só. Os favoritos Brasil e Argentina ficaram nos empates contra Suiça e Islândia. Peru e Colômbia perderam para Dinamarca e Japão.

Claro que será possível reagir na segunda rodada, mas a pressão aumentou bastante.

O Brasil pega a Costa Rica e deve ganhar.

O Uruguai enfrentará a Arábia Saudita, que tomou de cinco da Rússia, mas deve vir com outra postura, apesar da fragilidade técnica.

A Argentina tem a Croácia, adversário muito difícil e com vitória sobre a Nigéria. Um empate será ótimo para os croatas.

O Peru será franco-atirador diante da França. Sabe que tem um time inferior e tentará o milagre. Outra derrota e estará eliminado.

A Colômbia terá a Polônia, talvez a equipe mais forte da chave. O tropeço inesperado para o Japão, complicou as coisas.

Numa projeção lógica, Brasil e Uruguai estarão nas oitavas-de-final e a Argentina é uma incógnita. Peru e Colômbia devem cair fora.

Em 2014, a América do Sul tinha seis participantes. Na mesma primeira rodada, foram quatro vitórias e duas derrotas. Na ocasião, o Uruguai perdeu para a Costa Rica por 3 a 1, e o Equador levou 2 a 1 da Suiça. Das seis seleções, cinco passaram e quatro se enfrentaram nas oitavas e duas nas quartas-de-final. O Brasil foi semifinalista e a Argentina, vice-campeã. Muita coisa mudou em quatro anos. Por enquanto, para pior.

Em 2010, as cinco seleções sul-americanas passaram de fase e os europeus valorizaram muito as nossas eliminatórias, com todos contra todos. Na reta final, só restou o Uruguai, entre os semifinalistas.

Vamos aguardar. Há futebol para os sul-americanos reagirem, mas que o início foi surpreendente, do ponto de vista negativo, isso não resta dúvida.

 


Alisson falhou no gol da Suiça? Ex-goleiros o defendem
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Alexandre Praetzel

O gol de Zuber, empatando o jogo para a Suiça contra o Brasil, ainda é motivo de debate. Primeiro, pelo toque em Miranda, tirando o zagueiro do lance. A Fifa considerou a decisão do árbitro, acertada. Depois, observando tudo com mais calma, vimos Zuber pular entre sete defensores brasileiros. Sete. Alisson também não saiu, em direção à bola.

Particularmente, acredito que bola aérea na pequena área, o goleiro tem que sair pelo alto. Vai de encontro à bola e tenta afastá-la. Alisson ficou parado e a bola veio em cima dele, sem nenhuma chance de defesa. Outros colegas acham que Alisson não falhou, porque a bola foi muito rápida e era dos zagueiros.

Os treinadores de goleiros atuais, na maioria, trabalham com o goleiro guardando posição, ao invés de partir para a bola. Por isso, a marcação por zona, dentro da área. Isso depende muito também da iniciativa do goleiro. Alguns confrontam bola, adversário e companheiro de time. O importante é tirá-la dali. Fábio Costa tinha essa característica. É um debate interessante.

O blog ouviu o ex-goleiro e comentarista esportivo da Band TV e Rádio Transamérica, Ronaldo Giovanelli. Ele defendeu Alisson. “Ele não falhou, não. A bola era do zagueiro, que foi deslocado. Alisson tinha que esperar na linha do gol”, afirmou.

Velloso, ex-goleiro e também comentarista, concordou com Ronaldo. “A bola veio muito baixa na primeira trave. Ali, a zaga tem que interceptar. O goleiro põe o zagueiro ali para isso. O suiço deslocou o Miranda e fez o gol. Foi falta no lance”, ressaltou.

Emerson Leão, com quatro Copas no currículo e comentarista do Esporte Interativo, viu erro de Alisson. “Ele teve participação de erro por dois motivos. Ou ele comandava sua defesa em voz alta para não perder a bola, subir, ou ele tomava a iniciativa porque a bola estava na metade da pequena área. Aí, ele errou. Se você olhar a posição dele, ele está embaixo da baliza, na risca, errou mais uma vez. Então, ele teve participação de erro, sim”, concluiu.

Alisson foi o preferido de Taffarel, e segue com a confiança de todos, na Seleção Brasileira. O goleiro da Roma pode ir para o Real Madrid por 75 milhões de euros.


Osório superou Low. Ochoa, um monstro! México foi demais sobre a Alemanha
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Alexandre Praetzel

O México fez história e, mais do que isso, com organização e futebol, diante da forte Alemanha. A seleção do colombiano Juan Carlos Osório jogou muito bem, dentro da sua proposta, e conseguiu segurar os campeões do mundo, ganhando por 1 a 0. E se ainda houvesse mais calma e qualidade, o placar seria maior pelo desespero alemão, no segundo tempo.

Na primeira etapa, o México surpreendeu e ficou em cima da Alemanha, todo o tempo. Marcou forte, neutralizou as jogadas pelos lados e abriu um buraco no meio, encontrando espaços para os contra-ataques. Mesmo com a recomposição alemã, conseguiu chegar sempre com perigo à meta de Neuer. O gol até demorou a sair, mas veio com Lozano, aos 35 minutos. Vantagem justa pelo aproveitamento mexicano. Atrás, Ochoa tranquilizava a equipe, com suas defesas.

Na volta do intervalo, a Alemanha veio para o tudo ou nada e se desorganizou. Low encheu o time de atacantes e ficou exposto. Osório retrancou o México, mas não deixou de agredir a Alemanha. O México teve três oportunidades claras para fechar a conta, mas desperdiçou por falta de tranquilidade e técnica, também. O jogo ficou defesa X ataque. Eram 21 jogadores no campo mexicano, mas aí apareceu Ochoa. Com quatro Copas no currículo, ele assumiu a bronca e parou os alemães. Um goleiro, assim como Neuer, que agarra as bolas, sem soltá-las ou rebatê-las.

Uma vitória histórica do México sobre uma Alemanha qualificada, mas sem a frieza de anos anteriores. Joachim Low pareceu pressionado e tomou atitudes que bagunçaram seu esquema de jogo. Claro que ainda faltam duas partidas, mas a Alemanha já fica na berlinda contra a Suécia. Será que correrá riscos de ser eliminada na primeira fase? A equipe não foi bem.

Já o México pode, finalmente, terminar em primeiro. Só depende dele. Uma grata surpresa.

 


Sérvia pode incomodar o Brasil. Costa Rica foi só uma lembrança de 2014
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Alexandre Praetzel

A Sérvia manteve o nível da escola “iugoslava” e venceu a Costa Rica, com justiça. Belo gol de Kolarov, em cobrança de falta, sem chances para Navas. Aliás, se não fosse o goleiro do Real Madrid, a Sérvia teria vencido por mais gols.

Gostei da Sérvia. Um time forte fisicamente e com jogadores de boa técnica. Milinkovic-Savic, bom meia da Lazio, e Mitrovic, atacante do Newcastle da Inglaterra, são bons nomes. Nas laterais, os experientes Ivanovic e Kolarov(autor do belo gol de falta), sustentam bem as posições. O volante Matic e o meia Tadic também têm qualidades. Enfrentou uma Costa Rica, quadrifinalista da Copa 2014, quando só caiu nos pênaltis para a Holanda com mais futebol e organização. A Costa Rica tem a mesma base do Mundial passado, mas pareceu menos treinada e menos confiante.

Por isso, a Sérvia também ganhou. Mais atitude e pegada, aliadas a um bom sistema tático. Resultado importantíssimo para passar de fase. Pode pegar o Brasil, já classificada na última rodada, dependendo dos resultados. A Costa Rica vive um drama, porque terá o Brasil no segundo confronto e será eliminada, com uma provável derrota.

Observando as duas, acho que a Sérvia pode incomodar o Brasil, mas a Costa Rica continuará freguesa.