Blog do Praetzel

Arquivo : contrato.

Advogado especialista diz que caso Scarpa é igual ao caso Zeca
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Caso Scarpa é igual ao Caso Zeca. Essa é a opinião do especialista em Direito Desportivo, João Henrique Chiminazzo. A Justiça do Rio de Janeiro cassou a liminar que permitia a Scarpa, trabalhar e jogar pelo Verdão. Scarpa voltou a ter seu contrato válido com o Fluminense.  O advogado acredita que se a decisão for mantida, o Palmeiras terá que pagar a multa rescisória de R$ 200 milhões ao Fluminense. Chiminazzo atendeu o blog, rapidamente, a respeito do assunto. Acompanhem.

O Palmeiras corre o risco de ficar sem Scarpa?

O Palmeiras corre risco sim no caso do Scarpa. Se o Fluminense ganhar o processo, a multa contratual poderá ser cobrada do Scarpa ou do Palmeiras! E não existe esse negócio do contrato que garanta que não pode ser cobrada do Palmeiras. O artigo 28, parágrafo segundo da Lei Pelé, é claro.

O Caso é igual ao Zeca, com o Santos?

O Caso é idêntico ao do Zeca, tanto é que o Corinthians recuou.

Por que os dois casos são iguais?

Porque os dois clubes que os contrataram podem ser responsabilizados, se realmente existem atrasos e dívidas com os atletas.

Ele precisa voltar ao Flu, imediatamente?

Eu precisaria ver a decisão para falar se ele precisa voltar ao Fluminense, imediatamente. Mas há essa possibilidade sim!

O blog tentou o contato com o advogado do Palmeiras, André Sica, mas ele não respondeu às mensagens.

Uma fonte do Palmeiras disse ao blog que o Palmeiras “não tem pressa e não poderá ter pressa, apesar da liminar poder ser cassada a qualquer momento. Tem um ponto que os advogados do jogador podem explorar é que o Fluminense atrasou salários comprovadamente e não foi rebaixado, conforme a Lei”.

Há quem diga no Palmeiras, que Scarpa atuou em todas as rodadas do Brasileiro com atraso de salário superior a três meses. O Fluminense garante que já quitou as dívidas com o atleta.

Vamos aguardar os próximos capitulos.


Fernando Prass não quer parar em dezembro
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Nesta sexta-feira, fiz um post sobre os três goleiros do Palmeiras. O título foi “Jaílson é o momento. Prass, a História. Weverton, o futuro”. Registrei também que Fernando Prass deixaria o futebol em dezembro de 2018, quando termina seu contrato com o clube. Prass leu o post e fez uma correção. Não pretende se aposentar no final do ano.

“Esta pré-temporada me deu mais certezas ainda que posso competir mais tempo em alto nível. Tanto em campo, como pelos testes físicos”, afirmou, em contato com o blog.

“Quem acompanhar e observar os treinos do Palmeiras, verá isso. É só conversar com os treinadores de goleiros ou com o fisiologista”, ressaltou.

Prass abriu a temporada como segunda opção para a posição. Tem o respeito da direção, comissão técnica e torcedores.

Prass chegou ao Palmeiras, em 2013. Já disputou 250 partidas. Conquistou a Copa do Brasil, em 2015, e o Campeonato Brasileiro, em 2016, como titular.

Jaílson tem contrato até dezembro, também. Weverton chegou em janeiro e assinou por cinco temporadas.

 


Willian prevê ano bom para o Palmeiras em 2018. Atacante elogia Lucas Lima
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O ano de 2017 não foi bom para o Palmeiras. Quatro competições disputadas e nenhum título conquistado, com bom grupo de jogadores. Agora, um atleta foi bem, do ponto de vista individual: Willian. O atacante chegou do Cruzeiro e marcou 17 gols em 52 jogos. Um custo-benefício interessante para Willian, hoje, brigando por vaga com Borja e Keno, entre os titulares. O blog entrevistou Willian sobre a projeção para 2018, a chegada de Lucas Lima e 2017  passado em branco. Confira a seguir.

Como você avalia o ano do Palmeiras?

Acho que, por tudo que foi criado, até mais da parte do torcedor, imprensa, foi criada uma expectativa muito grande pelo grupo que se montou, não só pelo investimento de valores, mas sim pela qualidade dos atletas que estão aqui hoje. Infelizmente, não conseguimos esses nossos objetivos que eram os títulos, mas eu tenho certeza que foi um ano de aprendizado. Infelizmente, pecamos em alguns momentos das partidas, em jogos decisivos que nos trouxeram a desclassificação, mas a gente está se doando para terminar o ano honrando a camisa do Palmeiras para a gente conseguir esse segundo lugar que é importante para o clube, financeiramente, e uma colocação que nos dá segurança para o ano que vem na Libertadores. O importante é que esse grupo deve se manter numa porcentagem grande dos atletas e, tenho certeza que, com a chegada do Roger, temos tudo para ter um ano brilhante, já mais cascudos com essas competições para que possamos erguer essas taças aí, claro que com muito respeito, humildade, mas confiando no grupo que a gente tem.

Você acha que o Roger tem o estilo parecido com o Palmeiras de jogo mais jogado, com a bola no chão e acadêmico?

Acho que ele tem uma porcentagem grande no que o Grêmio está jogando hoje. O Grêmio é um time que todo mundo elogia muito. Tenho certeza que ele não chegou aqui à toa. Chegou pelo seu grande trabalho, pelos seus méritos e vai encontrar um grupo muito competitivo. Nós temos tudo para conseguirmos nossos objetivos juntos. Realmente, fortalecer essa família aí, para no final do ano a gente estar coroando um ano vitorioso, diferente de 2017.

Você acha que Lucas Lima é um jogador fundamental, um grande reforço do tamanho do Palmeiras?

Não tenha dúvida. Um jogador de nível de seleção. O Palmeiras estará muito bem servido. Um jogador diferenciado. A gente vai ganhar muito com a chegada dele, a qualidade que ele tem. Um jogador que serviu à Seleção algumas vezes. A gente vai ficar muito feliz e espero que ele possa dar muitas alegrias também para os nossos torcedores.

Willian está com 31 anos e tem contrato até dezembro de 2019. O Palmeiras pode ser vice-campeão brasileiro neste fim de semana. Basta vencer o Atlético-PR, em Curitiba. A segunda colocação vale um prêmio de R$ 11 milhões.


Michel Bastos aceita cobranças e quer permanecer no Palmeiras
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Michel Bastos foi um dos mais cobrados no protesto de uma torcida uniformizada, domingo, antes do jogo contra o Flamengo. Alguns integrantes pediram sua dispensa no fim do ano. Michel Bastos chegou em janeiro e nunca conseguiu se firmar como titular, depois de uma passagem conturbada pelo São Paulo, em 2016. O blog conversou com o jogador a respeito das cobranças e a projeção para 2018, permanecendo ou não no Palmeiras. Confira a seguir.

Você acha que é justo os jogadores serem cobrados pelo investimento feito pelo Palmeiras?

Eu acho justa a cobrança com investimento ou sem investimento. É o Palmeiras, uma grande equipe. Cem milhões, 50, 200, dez milhões, vão cobrar da mesma forma. Se focou muito no que foi investido na equipe do Palmeiras, mas sabemos que independentemente do investimento ou não, a cobrança será a mesma e a gente respeita a cobrança do torcedor, desde que ela não seja com exagero, a gente vai respeitar, até porque a gente tem consciência muitas vezes de que estamos devendo e a cobrança vai vir. Mas, uma cobrança sadia, com respeito, porque acho que todos os jogadores respeitam a camisa do Palmeiras, respeitam o torcedor até o final. A gente vai respeitar as críticas, cobranças, mas como eu falei, sem agressão, que é da melhor forma possível.

Você tem mais um ano de contrato e não jogou muito em 2017. Queres permanecer no Palmeiras?

Quem não quer permanecer na equipe do Palmeiras? Eu tive algumas lesões, depois a escolha do treinador, que a gente tem que respeitar. Está sendo um ano um pouco diferente para mim, onde tenho que me encaixar e adaptar à equipe da melhor forma possível. Antigamente, graças a Deus, muitas vezes, pelo fato de eu ser a referência nas equipes onde eu joguei, eu tinha esse privilégio da equipe se encaixar da forma que eu tinha que jogar. Então, hoje é um pouco diferente. Estou numa equipe com grandes jogadores, com bastante jogadores. Então, tem que se encaixar da melhor forma possível. Eu tive mais oportunidades fora de posição, mas o importante é sempre estar jogando e ajudando a equipe do Palmeiras.

Teu nome estava na lista dos uniformizados, pedindo tua saída. Como viste isso?

Eu acho que é normal, quando você não joga muito. Ainda mais quando o torcedor confia no teu futebol. Cobrar, eu acho que está no direito do torcedor. Se me perguntarem se estou de acordo, não estou de acordo, mas respeito. Trabalhar, trabalhar para que eles mudem de opinião.

Treinador jovem não aguenta o Palmeiras? Precisa de lastro e experiência para 2018?

Treinador bom aguenta o Palmeiras. Velho ou novo, um bom treinador como é o Alberto, pode ser um grande treinador dentro do Palmeiras.

Michel Bastos tem mais um ano de contrato com o Palmeiras. Aos 34 anos, Michel disputou 35 jogos e marcou dois gols.


Empresário de Lucão afirma: “SP não valoriza e não sabe o que tem em mãos”
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

A diretoria do São Paulo afastou o zagueiro Lucão e aguarda propostas para negociá-lo. A causa foi a declaração do jovem atleta de que estaria “indo embora e que não se preocupava com as vaias da torcida”, após a derrota para o Atlético-MG, no Morumbi. Lucão foi tratado como indisciplinado e não vestirá mais a camisa do São Paulo, segundo os dirigentes. O blog entrevistou o tio de Lucão, Jeferson Silva, responsável pela carreira do zagueiro, desde os 12 anos de idade. Com exclusividade, Jeferson reclamou do tratamento dado à revelação de Cotia e prevê Lucão empregado nos próximos dias. Acompanhem.

O Sr. confirma multa ao Lucão?

“Foi multado em 20%. Não quer dizer que o jogador está certo ou eles também. Cada um tem o direito de interpretar da maneira que pensa. Se é certo ou errado, não seremos nós que vamos dizer”.

O Sr. acha que Lucão errou?

“Ele não errou de forma alguma. Se ele falou aquilo lá, é consequência do que o clube está passando. Para o jogador desabafar daquela maneira, alguma coisa tem. Fica a dúvida, né? Praticamente o criei. O São Paulo não sabe o que tem nas mãos. Eles não conhecem o jogador. Se conhecessem, tratariam ele de outra maneira. Têm muitos clubes que acham isso”.

Lucão tem propostas para sair?

“Lucão, desde que ele completou 16 anos e tinha opção de assinar um contrato pela lei, é conhecido mundialmente. Até hoje tem propostas de clubes da Europa, desde os 16 anos. Será que o jogador está errado? Eu estou atrás desta resposta até hoje”.

O que o Sr. achou da postura da diretoria do São Paulo?

“Eu acho isso uma falta de profissionalismo, justamente pelo currículo do atleta. É formado nas categorias de base. O São Paulo deu educação, mas não reconhece o que tem na mão. A pessoa, o profissional. Eles não sabem o que têm nas mãos”.

Lucão não joga mais pelo São Paulo?

“Foi o que eles disseram. Do jogador não veio isso. O sonho de qualquer um em Cotia é jogar no profissional e ser vitorioso, ídolo. Se isso não aconteceu, todo mundo sabe do histórico do Lucão. Pegou profissionais competentes, todo mundo falará bem. Não tem ninguém do Sub-12 até o profissional, para falar nada do menino. Desde 2015, fez 84 partidas, incluindo várias competições. Subiu com 17 anos, encarou Milan, Benfica, Bayern de Munique. Será que o problema está no jogador? Será que ele iria jogar isso tudo fora? Jamais. Ele foi trabalhado por mim desde pequeno. Muitos não estão preocupados com a índole do jogador. Ele fez trabalhos diferenciados, mas infelizmente na hora do clube abraçar o jogador, isso não aconteceu”.

Qual o futuro do Lucão?

“Hoje o clube dele é o São Paulo. Ele jamais vai esquecer e até hoje tem muito a agradecer. Tem contrato até 2019 e vai cumprir. Temos uma janela abrindo, tem seis partidas pelo Brasileiro. Não posso fechar nenhuma porta. O futebol muda muito rápido. Tudo pode acontecer”.

Lucão está com 21 anos. Disputou 85 jogos e marcou dois gols.


Gabigol. Fábula e “humilhação” em 120 dias na Europa
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Gabriel Barbosa foi negociado com a Inter de Milão por 18 milhões de euros só para o Santos e chegou à Itália como grande jogador, em agosto. A transação foi considerada excelente para o Santos e o menino de 20 anos, desembarcando como grande nome na Europa.

Bastaram quatro meses e meio para a fábula virar um debate cada vez mais rotineiro no Brasil: jovens estão prontos para o desafio europeu? Gabigol, apelido criado na base do Santos pelo número de gols marcados, desembarcou com status de projeto de craque, medalha de ouro olímpico no peito e convocações para a Seleção principal. Titular na Vila Belmiro e duas vezes campeão paulista. Ainda faturou mais de R$ 30 milhões na negociação. Preço e currículo de gente grande. Sua apresentação foi destacada e a estreia cercada de muitas expectativas pelo clube milanês.

Os dias foram passando e o já ex-técnico da Inter, o holandês Frank de Boer, acalmava a todos, pedindo paciência com Gabriel. Em algumas partidas, nem o relacionou. Veio o italiano Stefano Pioli e a situação piorou. O treinador entregou o assunto para a diretoria.

Aí, veio a pá de cal, no meu entender. O empresário de Gabriel, Wagner Ribeiro, afirmou que seu pupilo estava sendo humilhado no clube, projetando o empréstimo para outras equipes.

Isso só pode ser brincadeira. Gabriel assinou cinco anos de contrato com um dos maiores clubes do mundo. Recebeu seus valores integralmente e só precisa cumprir com suas obrigações. Após 120 dias, Ribeiro fala em humilhação. Como assim? Estava estipulado que Gabriel seria titular absoluto? Que não precisava treinar bem? Ora, esse caso entra para as histórias mal contadas. Ou só tem gente ruim na Inter ou Gabriel e Wagner acharam que o garoto seria o dono do time.

O pior para Gabriel é que o time da Inter é fraco e está no meio da tabela do Italiano e eliminado na primeira fase da Liga Europa. Se com tudo isso, Gabriel não consegue nem ser relacionado, a culpa é só dos italianos?

Na hora de assinar o contrato, estava tudo certo. Agora, virou humilhação? E tem gente que ainda crava: o dinheiro não traz felicidades. Mesmo com mais de R$ 30 milhões na conta.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>