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Arquivo : Antonio Carlos Zago

Zago lamenta impaciência do Inter e torce para Guto Ferreira subir o time
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Alexandre Praetzel

O Inter está sofrendo com o início da Série B do Brasileiro. Após oito rodadas, o time gaúcho é o quinto colocado com 13 pontos em 24 disputados e 54,2% de aproveitamento. Uma campanha abaixo do esperado pela maioria dos colorados. O blog entrevistou Antonio Carlos Zago, ex-técnico do Inter, que começou a temporada em Porto Alegre, mas acabou saindo, depois da derrota para o Paysandu, na terceira rodada. Confira abaixo.

Ainda estás pensando o que aconteceu no Inter, para sua saída?

“Eu acho que tinha acontecido muita coisa, né. A equipe chegou à final do Campeonato Gaúcho. Quando eu cheguei em Porto Alegre, para treinar o Inter, todos davam o Grêmio campeão gaúcho, naquele momento, e o Grêmio nem chegou na final. Classificamos na Primeira Liga, na Copa do Brasil ainda estávamos dentro, porque tínhamos perdido para o Palmeiras por 1 a 0, na Arena, e tínhamos chances de reverter toda aquela situação. E era apenas o início da Série B. Se faltou alguma coisa, faltou um pouco de paciência por parte dos diretores em terem feito com que meu trabalho prosseguisse, até o final da Série B”.

Como vês as críticas ao preparo físico do Inter, já que o Carlos Pacheco chegou contigo ao clube?

“Nosso time era um dos que mais corria. É só pegar todos os testes que nós fizemos. Todos os jogos são monitorados pelo GPS. Então, a nossa equipe estava dentro da média. Isso aí era acompanhado pela departamento de fisiologia do clube, até pela própria diretoria e estava bem dentro da média. Quanto à questão física, é mais uma desculpa que arrumaram, se estão dizendo isso, para que possam, talvez, esquecer de coisas principais que acontecem dentro do Inter. Ao meu modo de ver, o Inter tem tudo para conseguir essa volta à Série A”.

O fato de ter poucos meias no grupo, foi um erro de planejamento da diretoria?

“Não é fácil você encontrar um meia no mercado hoje. É difícil. Se nós pegarmos aí, um meia, meia mesmo, aquele que “pifa” o atacante, aquele que antevê as jogadas, a gente pode falar do Douglas, que está no Grêmio. Eu acho que é o último dos moicanos, mesmo. Lógico que você tem o Diego, outros meias, mas com características diferentes. Talvez, tenha faltado um meia no elenco do Inter, mas nós vínhamos buscando algumas alternativas dentro do elenco, principalmente, nos jogos principais. Se você pegar o jogo contra o Grêmio, onde nós fizemos uma boa apresentação. Depois, contra o Corinthians aqui, onde não jogou o D’Alessandro, nós fizemos um bom jogo. Então, nós vínhamos buscando essas alternativas. Mas é sempre importante você contar com jogadores de qualidade, principalmente, os meias que acabam criando tudo dentro da equipe”.

Você acha que o Inter subirá para a Série A com tranquilidade?

“A dificuldade é grande na Série B, não é um campeonato fácil, mas eu acredito que o Inter vai subir. Não sei se com uma certa tranquilidade ou não, mas vai conseguir voltar a Série A. Eu vou torcer para que isso aconteça porque é um clube grande na Série B e merece retornar à Série A, o mais rápido possível”.

É bom trabalhar com o D’Alessandro?

“Eu tenho um bom relacionamento com o Dale. Um jogador que é o primeiro a chegar, o último a sair, está sempre treinando mais do que os outros, apesar da sua idade. Um cara que me ajudou bastante no Inter”.

Apesar da concorrência entre os técnicos, você acha que o Guto Ferreira pode levar o Inter a uma grande conquista?

“Apesar da disputa, nós temos um grupo também dos treinadores, onde trocamos algumas idéias. Nossa profissão hoje é bem mais unida do que antigamente. A gente torce para que o Guto possa fazer um bom trabalho porque, além de tudo é uma grande pessoa e um profissional que está há certo tempo no mercado. Já fez bons trabalhos e é a oportunidade ideal para ele, porque volta a sua velha casa. O Guto, praticamente cresceu dentro do Inter, teve o início da sua carreira nas categorias de base do Inter e agora tem a oportunidade de dirigir a equipe profissional e a gente espera que ele possa fazer com que o Inter retorne à Série A do Brasileiro”.

Alguma projeção para voltar ao mercado?

“Estamos esperando. Estamos vendo quem vai cair na próxima rodada(risos), mas a gente não vê a hora de voltar a trabalhar porque me preparei para isso e vejo que tenho condições de vir a ser um dos grandes treinadores do futebol brasileiro. Espero voltar o mais rápido possível. Infelizmente, como eu brinquei no início, a gente depende da queda de um profissional para que a gente possa assumir o lugar dele, mas isso aí faz parte da nossa profissão e é entendido por todos também”.

Guto Ferreira assumiu no lugar de Zago. Em cinco jogos, conseguiu duas vitórias e três empates. O Inter enfrenta o Paraná Clube, nesta terça-feira, e o Brasil, em Pelotas, sábado.


Zago admite ansiedade pelo Grenal e vê Série B como prioridade
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Alexandre Praetzel

O Grenal é um jogo que vale muito mais do que apenas uma vitória. O pré e o pós jogo determinam mudanças ou projetam avanços, dependendo do resultado e das circunstâncias do clássico. Quem ganha, pode arrumar a casa e ter tranquilidade para outras competições. Quem perde, pode entrar em crise e gerar questionamentos internos e externos. Antonio Carlos Zago, técnico do Inter, terá o seu primeiro Grenal. Comanda o Inter, depois do rebaixamento para a Série B do Brasileiro, contra o Grêmio, atual campeão da Copa do Brasil. Em entrevista exclusiva ao blog, Zago admitiu a ansiedade e a importância de passar bem por um dos confrontos de maior rivalidade no futebol mundial. Acompanhem.

Primeiro Grenal como técnico

“Sempre ouvi falar da grande rivalidade no Grenal e no Rs e acabei presenciando isso, trabalhando quase dois anos no Juventude. Agora, terei a oportunidade do meu primeiro Grenal como técnico e estou um pouco ansioso. Sei da importância de ganhar um jogo como esse, até pelo momento do Inter. É um dos clássicos mais importantes que eu vou disputar na minha carreira”.

Grêmio é favorito?

“Se você analisar que o Grêmio ganhou a Copa do Brasil e o Inter foi rebaixado, pode até ser. Mas pelos últimos jogos, a gente vem melhorando e esperamos fazer um duelo de igual para igual. O Grêmio tem uma equipe formada há quase dois anos. Nós estamos em formação. O entrosamento não é o ideal, mas num jogo importante como esse, tudo pode acontecer”.

D’Alessandro

“Não treinou ainda. Vou conversar com ele e ver com os médicos. Num jogo como esse, a gente não pode errar. Temos que ter em campo, todos os jogadores nas suas melhores condições”.

Estratégia

“Desde que eu cheguei nós procuramos uma maneira de jogar. Estamos buscando um esquema ideal, olhando as caraterísticas dos jogadores. Uma equipe que pretende manter a posse de bola mais agressiva, verticalizando um pouco mais. Quando joga com equipes pequenas, tem que propor o jogo. Agora, é contra um grande que propõe mais. De fato, isso pode apresentar mais facilidades. Em cima disso que a gente que vai trabalhar no jogo contra o Grêmio”.

Prioridade é a Série B?

“Lógico que a prioridade é a Série B. Se você perguntar para um grande time, a prioridade é a Série A. Hoje estou treinando o Inter e sempre buscamos títulos. Nas outras competições, não pode ser diferente. Claro que a prioridade é a Série B. Em 2008, no Corinthians, ficamos fora do mata-mata do Paulista, subimos, e chegamos fortes em 2009, ganhando o Paulista e a Copa do Brasil. No Gauchão, nós vamos classificar. Passam oito times. A equipe vem melhorando. Levamos gols contra Caxias e Passo Fundo nos finais dos jogos. Quando as coisas melhoram, a sorte também vem um pouco para o teu lado. Agora, a bola bate no goleiro e sai. No Gauchão, vamos nos classificar entre os oito”.

Mudança de fotografia do time

“Acho que vale para o Inter. Têm jogadores que têm contratos até 2019 e 2020. Você tem que ter um cuidado diferente. Eram patrimônio do clube em 2016 e ainda são agora. A gente vem procurando trocar. Algumas mudanças são importantes, com jogadores chegando com outra motivação. É importante você sempre ter uma troca em final de temporada”.

Victor Cuesta e Marcelo Cirino

“O Cuesta é um jogador com técnica diferente de outros zagueiros. Sabe sair jogando, canhoto, passou pela Seleção Argentina. Vai precisar de um tempo para se adaptar. O Marcelo Cirino é de qualidade, teve excelente começo no Atlético-PR. Quando eu estava no Shaktar Donestk-UCR, tentamos contratá-lo. Vem há dois anos no Flamengo. Se ele vier, queremos que seja o Marcelo Cirino do Atlético-PR, que surgiu muito bem, com muita qualidade. Jogador que atua pelos lados do campo”.

Antonio Carlos Zago assumiu o Inter, em janeiro. No Gaúcho, o time é quinto colocado com seis pontos em cinco jogos. Na Primeira Liga, está classificado para as quartas-de-final e na Copa do Brasil, enfrenta o Sampaio Correa-MA, em dois confrontos pela terceira fase.

 

 


Zago quer trio do Juventude e permanências de Nico e Seijas no Inter
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Alexandre Praetzel

Antonio Carlos Zago, novo técnico do Inter (Crédito: Ricardo Duarte/Internacional.com.br)

Antonio Carlos Zago, novo técnico do Inter (Crédito: Ricardo Duarte/Internacional.com.br)

Antonio Carlos Zago assumiu o comando técnico do Internacional. O treinador terá o desafio de reconduzir o colorado à Série A do Brasileiro, em 2018. Em 2008, Zago foi gerente de futebol do Corinthians e responsável pela montagem do grupo, que jogou a Série B daquele ano. Agora, vive situação parecida em outra função. Na entrevista exclusiva ao blog, Zago revelou seu modelo tático e admitiu que pode trazer jogadores do Juventude, seu clube em 2016. Leia abaixo.

Choque de um time grande na Série B

“O pensamento é fazer o mesmo trabalho do Corinthians, em 2008. É mais um grande na Série B e pretendo recolocar o Inter o mais rápido possível na Série A. No Corinthians, era uma realidade diferente porque muitos jogadores venciam o contrato no final de 2007. Aqui, quase a maioria vence em 2018, 19 e 20. Em cima das reuniões, vamos analisar caso a caso. Haverá mudanças até porque o time esse ano não teve o espírito de competição que uma grande equipe deve ter”.

Nico Lopez e Seijas

“Considero dois bons jogadores. Seijas mais experiente, talvez não vinha sendo aproveitado na sua posição, jogando num tripé no meio. Ele ainda pode jogar pelo lado esquerdo numa linha de quatro, mais aberto. Nico estava muito tempo parado, chegou depois e ficou parado mais um tempo. Aí demora para se adaptar. Os problemas eram vários. Talvez tenha faltado mais carinho, ele é um pouco introvertido. Conheço Nico desde a época da Roma, quando eu era auxiliar. Foi emprestado para a Udinese, foi muito bem e acabou voltando para o Nacional do Uruguai. Conto com ele”.

Reforços do Juventude

“Nunca escondi que vários jogadores cresceram comigo. Se tiver que indicar os dois zagueiros Klaus e Juan, 22 anos, vou indicar. Eles têm condições de atuar em qualquer clube do Brasil. Tiveram um crescimento muito grande contra grandes adversários. O goleiro Elias também, apesar de o Inter estar bem servido de goleiros. Roberson é um jogador diferente. Tenho admiração e se aparecer alguma oportunidade, trarei um ou dois porque são jogadores de confiança”.

Valdívia em ação no duelo contra o Fluminense (Crédito: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.)

Valdívia em ação no duelo contra o Fluminense (Crédito: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.)

Outros clubes querem jogadores do Inter

“Não discutimos nomes ainda. Valdívia e Nico Lopez manifestaram o desejo de permanecer no Inter. Conto com os dois em 2017. Ainda vamos discutir o planejamento total”.

Modelo de jogo

“Você deve ter uma defesa consistente, forte, defender em bloco. Equipe compacta, saída para o contra-ataque. Ter o controle do jogo. Trabalho muito em cima disso. Meu principal desafio será recuperar a auto-estima do Inter”.

Ex-jogador não precisa estudar como técnico

“Eu acho que precisa estudar e muito. Todos falam sobre isso nos últimos dois anos e essa é a tecla mais batida. Há cursos na CBF, Uefa. Educação é o alicerce de tudo na nossa vida. Jogador precisa passar por um período de estudos para que ele possa vir a ser um grande treinador no futuro”.

Perfil de reforços

“Sete ou oito devem ser contratados e outros sairão. Isso é normal no futebol. Quero uma mescla entre experientes e mais jovens, jogadores de força”.

Número de jogadores no elenco

“Na Europa, trabalha-se com 26 jogadores, no máximo. Aqui, pretendo trabalhar com 32, dando atenção também para a base”.

Pronto para um time grande, após passagem rápida pelo Palmeiras em 2010

“É um período diferente na minha carreira. Em 2010, tinha passado só pelo São Caetano para chegar ao Palmeiras. Se fosse hoje, não teria aceitado porque não estava preparado. Hoje, estudei, fiz cursos na Uefa e me sinto pronto para qualquer equipe do futebol brasileiro”.

Rodízio ou formação definida

“Difícil ter formação definida hoje. Tens a base e é importante atuar em cima da base da equipe, mas procuro trabalhar com todos os jogadores do mesmo jeito. O tratamento será o mesmo para todos. O jogador tem que estar pronto para ser escalado a qualquer momento”.

Série B

“É um campeonato difícil. Cada Estado tem uma equipe forte. Competitivo, corrido, viagens longas e desgastantes. Tem que estar preparado. Não vamos enfrentar moleza e o Inter será o time a ser batido”.

Rebaixamento do Inter surpreendeu

“Os trabalhos das equipes menores estão crescendo muito e isso atrapalha a vida dos grandes. Trabalham com profissionalismo, inteligência, estrutura e isso dificulta. O Inter chegou a ser líder e depois teve uma queda impressionante. Não sei o que aconteceu”.

Maior desafio da carreira

“Sem dúvida, é o maior desafio da minha carreira. Estou numa outra profissão. No início não, porque depois fui auxiliar por seis nos. Espero fazer o meu trabalho da melhor forma possível”.

Os primeiros reforços colorados podem vir do Palmeiras numa troca do lateral-direito William pelo volante Arouca, o meia argentino Alione e o atacante Rafael Marques.

Antonio Carlos treinou São Caetano e Palmeiras, antes de estudar na Europa e ser auxiliar na Roma e Shaktar Donetsk da Ucrânia. Voltou ao Brasil, em 2015, para assumir o Juventude. Levou o time caxiense de volta à Série B, em 2017. Está com 47 anos.

 


Zago confirma assédio de outros times e espera ser grande técnico no Brasil
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Alexandre Praetzel

O técnico do Juventude, Antonio Carlos Zago, concedeu entrevista exclusiva ao blog. Ex-zagueiro de grande qualidade e gerente de futebol do Corinthians, Zago falou sobre o confronto com o São Paulo, pela Copa do Brasil, e o seu trabalho à frente do Juventude, time que ele defendeu em 2006. Acompanhem abaixo.

Enfrentar o São Paulo em transição

“O momento de transição era quando nós enfrentamos o São Paulo no jogo do Morumbi. Se eu não me engano, ali fazia cinco dias que o Ricardo tinha assumido, não sei, uma semana. Agora não, agora já tem padrão de jogo que o Ricardo colocou para a equipe. Então, é um time que talvez possa estar passando um momento difícil, mas na minha opinião, não é mais um time em transição”. (O Juventude venceu o primeiro jogo por 2 a 1, no Morumbi)

Momento do Juventude

“Cara, o time neste ano praticamente passa por uma reestruturação. Houve uma mudança na diretoria. O trabalho vem sendo bem feito por todos. O Juventude, queira ou não queira, é uma camisa de força né, um time que tem uma história no futebol brasileiro, mas assim, nos últimos cinco anos vinha passando por uma situação muito difícil. Esse ano não. Esse ano, nós chegamos à final do Campeonato Gaúcho, o time vem bem na Copa do Brasil, sendo que também o nosso principal objetivo é a Série C, é recolocar o Juventude na Série B do Campeonato Brasileiro. Trabalhamos direitinho em cima da política do clube, que é uma política de revelar jogadores. Hoje, contamos com 18 jogadores das categorias de Base no elenco profissional. Então, o clube vai devagar se reestruturando e a gente espera conquistar nosso principal objetivo, que é recolocar o Juventude na Série B”.

Treinadores brasileiros

“Em relação aos treinadores, talvez tenha dado uma pequena melhorada nos últimos anos, né, até pela própria cobrança da imprensa em cima dos treinadores. Eu vejo nós ainda atrás até dos argentinos. Você vê hoje na Europa, cinco, seis treinadores argentinos dirigindo grandes equipes no futebol europeu e você não vê um brasileiro. A gente espera que devagar possa ir melhorando cada vez mais o nível dos treinadores aqui no Brasil”.

Assédio de outros clubes e planejamento para 2017

“Lógico que quando você faz um bom trabalho como vem sendo feito aqui no Juventude, aparecem propostas né. Apareceram de clubes da Série B, de três clubes da Série A, mas eu resolvi permanecer no Juventude por ter praticamente construído toda a equipe, por ter dado a minha palavra ao presidente, que iria permanecer até o final e dar sequência ao trabalho aqui. Acho isso importante para a carreira de um treinador. Então, planejamento por enquanto nenhum ainda. O planejamento nosso é terminar bem a Série C e recolocar o Juventude na Série B. Depois, a gente vai pensar no que vai fazer o ano que vem”.

A função mais difícil entre técnico, jogador e gerente de futebol

“Função do treinador. Tudo cai em cima do treinador. Quando você tem os resultados que não te ajudam, é o primeiro a ser mandado embora. A cobrança por parte até da própria imprensa é sempre muito grande em cima dos treinadores. Por isso que treinador precisa ter tempo para trabalhar. Não é num mês que você vai fazer com que os jogadores entendam aquilo que você quer. Você precisa de tempo, estrutura, e assim é a função mais difícil, por tudo que envolve o dia-a-dia do treinador. Você tem várias pessoas sobre o seu comando  e não é fácil você comandar um grupo grande como o de jogadores. Então, é uma responsabilidade grande, e mesmo sendo a função mais difícil, é uma profissão na qual eu tenho muito orgulho de exercer, até porque me preparei para isso. Fiz cursos na Europa e espero um dia vir a ser um dos grandes treinadores do futebol brasileiro”.

No Brasil, Antonio Carlos Zago surgiu bem no São Caetano, em 2010, e depois foi contratado pelo Palmeiras, onde ficou pouco tempo. Reapareceu no Juventude, este ano. Foi vice-campeão gaúcho e pode levar o Juventude à Série B, após o time ficar mais de cinco anos ausente das principais divisões.


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