Palmeiras passa bem. Antonio Carlos cresce. Borja merece elogios
Alexandre Praetzel
O Palmeiras tratou o jogo contra o Alianza Lima com seriedade e disposição. Em nenhum momento, deixou o time peruano gostar da partida e fez 2 a 0 com naturalidade, podendo ter aumentado o placar em inúmeras oportunidades. Roger Machado escalou uma formação forte o suficiente para somar mais três pontos na Libertadores, sem sustos. Agora, pelo visto, foco total na decisão do Paulista, com quatro dias para recuperar o elenco.
O zagueiro Antonio Carlos merece destaque. Contratado a pedido de Eduardo Baptista, em 2017, Antonio Carlos praticamente não jogou. A tendência era ser liberado no final do ano, mas a diretoria renovou seu contrato e ele permaneceu. Mina foi para o Barcelona e ele aproveitou a brecha, sem dar espaços para Luan, Edu Dracena, Emerson Santos e Juninho. Não é um defensor brilhante, mas tem mostrado grande regularidade no combate aos adversários, além de ter marcado gols contra Santos e São Paulo. Aí está um nome que se afirmou, mesmo com uma certa desconfiança, no início. Domingo, ele poderá ser campeão frente ao Clube que o revelou, mas que não o aproveitou. Coisas do futebol.
Borja fez mais um gol e vai cumprindo suas metas. São oito gols nos últimos nove jogos. Para quem foi desvalorizado pelos próprios treinadores anteriores a Roger, Borja começa a dar a resposta esperada com um time forte coletivamente, que faz com que ele seja acionado muitas vezes. Borja está longe de ser um centroavante técnico, mas compensa com força, capacidade de conclusão e bom posicionamento no setor ofensivo. Virou peça importante para a equipe.
O Palmeiras dorme mais tranquilo e relaxado. Domingo, terá um grande rival e adversário pela frente. Projeção de um jogaço para marcar muita gente, quem sabe. Vencedores e perdedores.