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Michel Bastos tem acordo encaminhado com o Palmeiras
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Alexandre Praetzel

Michel Bastos tem tudo para ser o novo reforço do Palmeiras.

O blog apurou que o jogador está apalavrado com a diretoria para um contrato de dois anos, com luvas de R$ 1 milhão e salários de R$ 250 mil.

Michel só espera assinar a rescisão de seu acordo com o São Paulo para fechar com o Verdão. O meia já desejava deixar o clube, após a invasão do CT por torcedores uniformizados, dia 27 de agosto. Na ocasião, Michel Bastos foi agredido e ficou bastante desgostoso com a situação.

No São Paulo, teve altos e baixos de 2014 até a Libertadores da América de 2016. Se envolveu em polêmicas com o técnico Juan Carlos Osório e parte da torcida são-paulina, ao pedir silêncio, depois de marcar um gol contra o Sport, no Morumbi.

Michel Bastos está com 33 anos. Fez 123 jogos pelo tricolor e marcou 21 gols. Seus melhores momentos da carreira foram no futebol francês por Lille e Lyon. Esteve no grupo da Seleção Brasileira, que disputou a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.

No fim de semana de Natal, o blog publicou uma entrevista exclusiva com o superintendente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha. Na ocasião perguntei se Michel Bastos tinha dado certo no clube. Reproduzo a resposta abaixo.

”Ele deu certo até a Libertadores. Deixou de dar, depois, porque a torcida é exigente. Ele talvez não tenha sabido se comportar com essa exigência. Teve uma postura de conflito com o torcedor, comprou uma briga tola, que é a briga que todo jogador deve evitar. É que nem internet. O cara te xinga, enquanto tem centenas de boas pessoas falando com você. Se você replicar o xingamento, você é alguém, ele não. Ele repercute isso como se você fosse o pior cara do mundo. Você não tem o direito de rebater nem uma ofensa no futebol. Você tem que ficar quieto e ir embora porque ela repercute cada vez mais se você rebater. Então, é burrice rebater torcedor. Deixa que no dia seguinte, ele está na porta pedindo um autógrafo ou uma camisa do próprio jogador. Então, talvez essa falta de discernimento e tranquilidade, tenha feito com que ele tivesse criado esses atritos e talvez até se desestimulado a jogar pelo São Paulo. A invasão do CT também foi ridícula. Não é possível que alguém que goste do clube, faça aquilo, desmoralizar sua casa. Invadir o CT é bater na mãe. Não é possível que alguém bata na mãe porque ela tem qualquer culpa”.

Em novo contato com Marco Aurélio Cunha, o informei do acordo de Michel Bastos com o Palmeiras. O dirigente registrou: “Acho que ele tem todo o direito. Não me incomoda. Não iria nos ajudar”, concluiu.

 


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