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Raí projeta SP forte, nova fase em clássicos e aposta em Aguirre/Jardine
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Alexandre Praetzel

O São Paulo enfrenta o Atlético-PR, neste sábado, tentando se aproximar do líder Flamengo, no Brasileiro. Após dez rodadas, o tricolor tem 17 pontos, com aproveitamento de 56,7%. Para muitos são-paulinos, o time faz campanha acima do esperado. Em entrevista exclusiva ao blog, Raí prevê um São Paulo forte, retomada em clássicos, uma construção para um clube mais fortalecido e a confiança em Diego Aguirre, no comando da equipe. Acompanhem.

São Paulo tem time e elenco para brigar por títulos?

Já estivemos na liderança, com méritos. Seguimos perto dos líderes. Temos que seguir melhorando para termos chances de títulos. Se ainda não temos elenco para esse objetivo, falta pouco. Seja um prata da casa que se imponha, alguém em recuperação que se firme ou um ou outro que chegue e se encaixe bem. Falta pouco.

A campanha no Brasileiro te surpreende?

Não, queremos muito mais!

Você acha que está sendo um bom executivo como foi jogador?

Não dá para comparar, mas sei que posso fazer uma diferença importante, em vários pontos. Trabalho para isso.

Politicamente, conselheiros tentam interferir e influenciar no teu trabalho?

Não, mas são pessoas importantes no sistema, temos que saber ouví-los também. Já com dirigentes e companheiros diretos, tenho um estilo participativo para tomada de decisões.

São Paulo vai mudar a fotografia do time na parada para a Copa do Mundo?

A fotografia será parecida, mas tenho certeza que as mudanças serão para o time ficar ainda mais forte.

Por que o São Paulo sofre em clássicos, na tua opinião?

Clássicos têm um componente emocional forte, onde o retrospecto recente tem um peso. Devagar, já começamos a mudar isso. Uma nova fase se anuncia.

Como Clube, o São Paulo está bem ou a situação é difícil?

O São Paulo FC pode estar muito melhor, mas em comparação a outros grandes clubes brasileiros, estamos bem. Falta reunir forças para a grande mudança. Isso se constrói.

Você fica até o fim da gestão?

Meu contrato vai até o fim de 2019. A gestão vai até o final de 2020. Veremos…

Teme perder Aguirre, depois da Copa?

Não! O sinto muito entusiasmado e motivado com o futuro próximo do São Paulo FC e, com o que ele pode contribuir para isso. Sempre com André Jardine ao seu lado.

Raí foi o melhor jogador da história do São Paulo, para muitos. Como executivo, assumiu em dezembro de 2017, com carta-branca para implantar trabalho e filosofia. Em 2018, o São Paulo caiu para o Corinthians, nas semifinais, e para o Atlético-PR, na quarta fase da Copa do Brasil. Está na segunda fase da Copa Sul-Americana e disputa a Série A do Brasileiro.

Nos clássicos do Paulista, uma vitória, um empate e uma derrota para o Corinthians, mais duas derrotas para Santos e Palmeiras. No Brasileiro, uma vitória sobre o Santos e uma derrota para o Palmeiras.


Cueva desrespeitou o São Paulo e merece ser encostado
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Alexandre Praetzel

Cueva mandou o São Paulo às favas, ao pedir para não ser relacionado para enfrentar o Mirassol, fora de casa. O peruano alegou que não seria titular, e por isso, a decisão de não viajar. Cueva desrespeitou o Clube, comissão técnica e companheiros. Sua atitude é lamentável, num momento de pressão por bons resultados no tricolor.

Afinal, o meia-atacante é selecionável e nome certo na Copa do Mundo da Rússia. Deveria ser um exemplo para os mais jovens do elenco e ajudar o grupo a se fortalecer para retomar as vitórias. Não. Só pensou em si, irritado também com a recusa do São Paulo em negociá-lo com o Al Hilal, da Arábia Saudita.

A atitude de Cueva expõe algo real no futebol brasileiro. Eles se acham os “donos”, assinam por cinco anos e muitas vezes vencem a queda de braço com dirigentes e treinadores. Cueva teve o contrato renovado até 2021, mas encheu o saco da diretoria para ser vendido em julho de 2017. O presidente Leco bateu o pé e o jogador se enquadrou, para não perder espaço entre os titulares e prejudicar sua presença nas convocações peruanas.

Agora, volta com essa conversa. Sabe que está valorizado e que o São Paulo não pode depreciá-lo, mas esquece que para tudo existe solução. Conseguiu a antipatia da torcida e não terá vida fácil com Dorival Jr. Só dificultou sua trajetória no São Paulo.

Eu, se fosse dirigente, o colocaria para treinar em Cotia e só após um pedido de desculpas público aos colegas e torcedores, o reintegraria ao grupo principal. Não dá mais para tomar carteiraço de jogador. Os clubes são muito maiores do que isso.

Raí e Ricardo Rocha sabem que o São Paulo não pode se curvar a ninguém.


Com Raí e Ricardo Rocha, SP terá comprometimento. Ainda precisa de futebol
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Alexandre Praetzel

O São Paulo anunciou Ricardo Rocha, ex-zagueiro do time, como Coordenador de futebol. Será uma espécie de auxiliar de Raí, no principal departamento do clube. Teve uma trajetória como atleta de 1989 a 1991, com dois títulos Paulistas e um Brasileiro, atuando na mesma época de Raí, tornando-se grande amigo do ídolo são-paulino.

É interessante a mudança de postura do presidente Leco, nas decisões do futebol. Apostou num cara indiscutível perante o torcedor para contratar e comandar, evitando a centralização de poder. Afinal, a última palavra é sempre do presidente, mas nesse caso, Raí assumiu com carta branca e traz para seu lado, um companheiro de confiança.

É bom lembrar que a geração de Raí e Ricardo Rocha viveu outra época, com muito mais comprometimento e identificação. Hoje, muitos jogadores só enxergam o lado deles, num individualismo cada vez mais constante. O profissional assina por cinco anos e acha que não deve prestar tantas contas à instituição, dentro e fora de campo.

A ideia de Raí é boa. O que não pode é o São Paulo virar uma confraria. A cobrança precisa existir. Nos últimos anos, vimos alguns times tricolores sem alma e entrega, com postura irritante. Raí e Lugano(cotado para permanecer) sabem que o futebol mudou e devem ter visto essa realidade nas duas últimas temporadas, internamente.

O São Paulo ganhou três Brasileiros seguidos(o único a conseguir isso), um Mundial de Clubes, uma Libertadores e um Paulista, de 2005 a 2008. Deixou passar a oportunidade de mandar no futebol interno, como um clube organizado e inovador. Ficou mais do mesmo, pelas questões políticas dos seus conselheiros, interferindo no futebol. Agora, Leco deixou as decisões para quem tem experiência com a boleirada. Se vai dar certo, veremos.

O elenco é razoável e precisa de reforços. A permanência da comissão técnica foi uma atitude correta. O goleiro Jean chegou e Jucilei foi mantido. Buffarini foi negociado. Raí tem um perfil discreto e trabalha sem alarde. Ele sabe das necessidades da equipe. Hoje, se o São Paulo entrar em campo, terá Jean; Militão, Rodrigo Caio, Arboleda e Reinaldo(Edimar): Jucilei, Petros, Hernanes(até junho de 18) e Cueva; Marcos Guilherme e Pratto. Praticamente, a mesma formação do segundo semestres de 2017. É suficiente? Claro que não. E isso, todos devem ter essa consciência. Do presidente Leco aos ídolos tricolores. Só nome, não ganha mais.

 


Kaká foi grande jogador e ídolo no Milan. Raí foi maior no São Paulo
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Alexandre Praetzel

Kaká se despediu dos gramados, nesta semana. Lembro do Rio-São Paulo de 2001, quando ele surgiu para o Brasil, marcando os dois gols do título são-paulino na vitória sobre o Botafogo. Tinha técnica, velocidade e poder de conclusão. Saiu cedo para a Europa e por oito milhões de dólares foi vendido ao Milan, em 2003. O São Paulo aceitou a quantia para não perdê-lo de graça. Hoje, na mesma situação, Kaká valeria 30 milhões de dólares, no mínimo. Na época, ainda não se negociava em euros. Pelo menos, com os clubes brasileiros.

Kaká jogou muito em Milão e foi campeão da Champions League e melhor do mundo, em 2007. Conquistas merecidas pelo que Kaká jogou naquela temporada. Em 2009, foi para o Real Madrid, mas nunca repetiu a performance do Milan. Enriqueceu, mas sofreu com as lesões e acabou ficando muito caro até para os madrilenhos, pelo custo-benefício. Voltou para o Milan e depois foi repatriado pelo São Paulo, durante a Copa do Mundo de 2014. Cobri sua apresentação de ídolo no Morumbi, com grande presença da torcida. Teve um desempenho razoável e contribuiu para o São Paulo chegar à Libertadores da América.

Em 2015, desembarcou no Orlando City e foi curtir a Major League Soccer, como grande nome e símbolo de uma construção de equipe. Cumpriu seus três anos de contrato e parou.

Na Seleção Brasileira, disputou três Copas do Mundo. Foi campeão em 2002, integrando o grupo, mas não conseguiu ser protagonista quando já era realidade nas outras duas Copas, com o Brasil caindo duas vezes nas quartas-de-final. Em 2010, atuou no sacrifício, como ficou comprovado depois. Uma carreira muito legal, sem dúvida.

Ontem, me perguntaram quem jogou mais: Kaká ou Raí? E quem foi mais ídolo no São Paulo?

Considero como critério para definir quem foi mais ídolo, a bola, títulos e história no clube. Assim, no São Paulo, Raí sobrou com um Brasileiro, cinco Paulistas, duas Libertadores da América e um Mundial de Clubes, batendo o grande Barcelona e com gol na decisão. Kaká ganhou o Rio-São Paulo e ficou três anos como profissional, somando as duas passagens. Sem comparações.

Kaká foi gigante no Milan, assim como Raí no Paris Saint Germain, guardadas as diferenças de grandeza entre as duas equipes. Os dois foram campeões mundiais pela Seleção, mas Raí chegou a ser titular e até capitão do time, perdendo a vaga e o posto, ainda na primeira fase do Mundial de 1994.

Então, para resumir. Raí entraria no meu time do São Paulo de todos os tempos. Kaká, quem sabe, na terceira formação.

Como jogadores, foram excelentes. Kaká está lá no hall da fama dos ganhadores da Bola de Ouro. Teve um currículo superior na Europa, mas ainda acho que Raí foi superior. Por muitos anos, vi e ouvi o debate se Raí jogou mais que Sócrates, seu irmão e craque. Talvez, não. Mas muito próximo. E Sócrates jogava muito mais que Kaká.

Opiniões à parte, deixo meus cumprimentos a Kaká, pela sua trajetória. Gostaria que ele continuasse jogando, mas a hora de parar só cabe a quem viveu grandes momentos dentro de campo.


Sobrinho de Raí prevê sucesso do tio, pede gestão coletiva e defende Cueva
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Alexandre Praetzel

Gustavo Oliveira atuou como diretor-executivo de futebol do São Paulo por duas oportunidades. A primeira, em 2013, e depois, em 2016, deixando o clube em setembro do ano passado. Filho de Sócrates e sobrinho de Raí, Gustavo concedeu uma entrevista exclusiva ao blog. No bate-papo, Gustavo acredita no sucesso do tio, pede mais trabalho coletivo nas gestões e defende a contratação do peruano Cueva. Confira a seguir.

Como viste a efetivação de Raí como diretor de futebol executivo do São Paulo?

Muito feliz. Por ele e pelo clube. O clube tem buscado uma referência, um lastro, e o Raí tem todas as condições de sê-lo. Além das qualidades intelectuais e éticas, é um apaixonado pelo clube. Estou certo do sucesso deste encontro, tanto que tentei promover esta aproximação ano retrasado, mas naquela oportunidade não foi possível.

Achas que ele corre risco de não dar certo no cargo, mesmo tendo sido um grande ídolo?

A condição de ídolo lhe confere apoio inicial, mas também aumenta a expectativa e as cobranças. A história recente do clube já demonstra isso. No futebol, a percepção de qualidade de um diretor é muitas vezes desconectada da real qualidade do trabalho. O resultado, por exemplo, influencia demais na avaliação. Se a bola entra, o trabalho é excelente. Se a bola bate na trave, o trabalho é péssimo. E são coisas que não se controlam totalmente, ganhar ou perder também é imponderável. Desconsiderando o resultado, é certo que o trabalho será bom. Agora, se vai ganhar ou não, impossível prever.

São Paulo se perdeu um pouco e hoje está atrás dos rivais?

Isto é cíclico. Períodos de conquistas são sucedidos por períodos de baixa. Assim é a história de todos os clubes grandes brasileiros. Acredito que o clube necessita de uma reflexão. De todos os agentes. Diretoria, atletas, torcida, profissionais de suporte, etc. Em 2017, parece que o torcedor se propôs a esta auto-reflexão. É um bom início.

Por que oito dirigentes, incluindo você, não conseguiram grandes sequências de trabalhos no clube?

Enquanto se acreditar que somente uma pessoa é herói ou vilão, esta situação não muda. O clube funciona com vários personagens. E todos são importantes. Cada qual com suas atribuições e responsabilidades. É uma obra coletiva. Todos ganham e todos perdem. Se toda vez que perder duas partidas se cortar uma cabeça, nada será construído ao longo do tempo.

É difícil trabalhar com o presidente Leco?

O ambiente interno do futebol é repleto de conflitos. Quando se administra os conflitos com lealdade, o caminho é bom. E lealdade é uma qualidade do presidente Leco.

Você acredita que o Cueva valeu o investimento na contratação dele?

Fico satisfeito de ter viabilizado o Cristian(Cueva) para o torcedor são-paulino. O momento era desafiador, pois já sabíamos que dificilmente o Paulo Henrique Ganso ficaria conosco. Precisávamos substituí-lo com pouco ou nada de dinheiro. Quando assisti o Cristian pela primeira vez, pensei: temos uma chance. Além do Cristian, orgulho-me de ter montado o time semifinalista da Libertadores com zero de investimento. Calleri, Maicon, e outros, todos por empréstimos gratuitos. De montar, também com baixíssimo investimento, o elenco vice-campeão de 2014 com Souza, Pato, Kaká. Sem se falar nos garotos como Thiago Mendes, Lyanco, Shaylon. Esta era minha obrigação e tentei fazer da melhor maneira.

Você sempre foi muito elogiado pelas negociações e trabalho, mas acabou saindo. Ficaste decepcionado?

Frustrado por não ver o amadurecimento do modelo de gestão e das estratégias propostas.

A demissão do Rogério Ceni te surpreendeu?

Acompanhei pouco. Eu já estava fora. O volume de informação que o público toma conhecimento do lado de fora é muito pequeno diante de todos os elementos para uma decisão.

Como vês uma gestão moderna hoje?

Esta resposta merece um livro(risos). Em poucas palavras, uma gestão moderna, atualmente no Brasil, se faz dividindo responsabilidade com o comando técnico(e não demitindo treinador na primeira intempérie), envolvendo os profissionais do clube de forma colaborativa(tomadas de decisão de forma coletiva), definição clara de atribuições e responsabilidade no Departamento de Futebol, facilitando a cobrança de resultados de cada profissional. E o mais importante, estratégia.

Vais assumir algum clube? Ainda pensas em voltar ao São Paulo, um dia?

2017 foi para mim um período de reflexão e estudo, além de prestar consultoria. Meu caminho mais provável deve ser a Europa.

Em 2016, o São Paulo foi semifinalista da Libertadores da América, com Edgardo Bauza como técnico e Gustavo Oliveira como executivo. O peruano Cueva foi contratado do Toluca-MÉX, time eliminado pelo tricolor. Sua vinda gerou discordância do diretor de futebol, Luiz Cunha, contrário à aquisição, pelos valores desembolsados.

Cueva custou U$ 2,5 milhões. Aos 26 anos, disputou 69 jogos e marcou 17 gols pelo São Paulo. Vai disputar a Copa do Mundo pela Seleção do Peru. Foi a maior contratação da gestão de Gustavo Oliveira.

 


Raí precisa de autonomia no SP. Risco de ser queimado é grande
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Alexandre Praetzel

A saída de Vinícius Pinotti do departamento de futebol foi absolutamente normal, para o momento do São Paulo. O cargo de diretor era maior que o próprio Pinotti, um cidadão cheio de boas intenções, mas com pouca experiência de gestão e vestiário. Se demitiu, após divergências com o presidente Leco.

Ora, alguém acha que terá super poderes, tendo Leco como mandatário? Claro que não. Não sejam ingênuos. O regime dos grandes clubes brasileiros é PRESIDENCIALISTA, assim mesmo, com letras maiúsculas. Quem manda é o presidente e obedece quem precisa.

Quero ver se Raí vai aceitar essa condição. Os dirigentes amadores não pensam duas vezes em queimar grandes ídolos dos clubes. A ciumeira é geral porque o ex-jogador é muito mais aplaudido e valorizado pelos sócios e torcedores. E os dirigentes não suportam ficar em segundo plano. Eles precisam brilhar.

Raí está entre os maiores nomes da história são-paulina. Só terá serventia, se puder implantar o que ele acha ideal. Se aceitar ser um coadjuvante, acatando todas as determinações do presidente, vai se desgastar e sairá. Já vi ex-atletas serem torrados sem dó, porque ganharam espaço demais e recebiam créditos pelas vitórias. Leco não permitirá isso. Lembrando que Raí já faz parte do Conselho de Administração tricolor.

Figueroa sofreu no Inter, em 1996. Era gerente de futebol, passou a treinador e o Inter reagiu na ocasião, no Campeonato Brasileiro. Caiu logo depois por ciumeira da diretoria.

Em 2010, Zico foi executivo do Flamengo e foi defenestrado do clube por pressão de um ex-líder de organizada e com forte apoio no Conselho Deliberativo. Durou quatro meses no cargo.

Citei dois exemplos de monstros sagrados que foram expurgados. Será que Raí vai correr esse risco, como Rogério Ceni? Afinal, o ex-goleiro serve como grande parâmetro para quem não quer passar pela mesma situação. Vamos ver.


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