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Real Madrid, mais uma vez. O Monstro, o herói, o trapalhão e a tristeza
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Alexandre Praetzel

O Real Madrid ganhou sua 13ª Champions League, após bater o Liverpool por 3 a 1, em Kiev, na Ucrânia. Foi a terceira consecutiva e quarta conquista do torneio, na década. O maior time do mundo, sem dúvida. Mérito para Zinedine Zidane, técnico tricampeão, em manter um elenco recheado de estrelas, sedento por títulos. Zidane assumiu o cargo e já se torna um grande treinador, com três anos e meio de Real Madrid, no seu primeiro clube como técnico. Um monstro. Além de ter sido um craque como jogador, agora repete a trajetória como treinador.

O Real Madrid é mais equipe que o Liverpool. Tanto que Bale é reserva e foi o nome da final, com um golaço e outro com a colaboração do goleiro Karius. Aliás, o jovem guarda-metas alemão enterrou o time inglês. Falhou bisonhamente no gol de Benzema, quando o jogo estava equilibrado, no início do segundo tempo. E frangou com mão de alface, no chute de Bale, fechando a conta. Karius foi uma aposta de Klopp, deixando o belga Mignolet na reserva. Vinha bem, até desabar na decisão. Ele está na pré-lista dos convocados da Seleção alemã para a Copa do Mundo.

Um aparte para Bale. Baita jogador. Conviveu com algumas lesões e perdeu espaço entre os titulares. Mas joga em qualquer time do mundo. Pena que, talvez, nunca dispute uma Copa do Mundo, pela dificuldade do País de Gales conseguir uma vaga.

A tristeza e o lamento ficam por conta de Salah. O egípcio saiu machucado, depois de um “tranco” de Sérgio Ramos, arrastando o atacante para a grama. Resultado: Salah saiu chorando, com deslocamento no ombro. Pode ficar fora da Copa, apesar do otimismo da Confederação Egípcia. Triste para ele, Egito e o futebol. Fez temporada irrepreensível e não merecia isso. Uma pena.

Para fechar, os parabéns a um time que sabe do seu tamanho e grandeza, sempre brigando por todos os títulos. Navas; Carvajal(também dúvida para a Copa), Varane, Sérgio Ramos e Marcelo; Casemiro, Modric, Kross; Isco(Bale), Benzema e Cristiano Ronaldo.

Marcelo já é maior que Roberto Carlos. Casemiro chegou, tomou conta da posição e virou peça importantíssima para dar suporte aos dois meias diferenciados. Chegam com moral giagantesca para a Seleção Brasileira.

Roberto Firmino é bom jogador, mas se apagou com a saída de Salah. Sua convocação foi justa. Vamos ver no Mundial.

 


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