Roger falou sobre momento certo de deixar um clube, antes da demissão
Alexandre Praetzel
Após 16 meses no cargo de técnico, Roger Machado pediu demissão do Grêmio, depois da derrota de 3 a 0 para a Ponte Preta. O blog havia entrevistado Roger, na segunda-feira à tarde. Leiam abaixo.
É mais difícil treinar um time onde fostes vencedor como atleta?
Roger: Depende do ponto de vista. Mais fácil pela aceitação, ter sido mais tranquila pela história construída no Grêmio, mas mais difícil pela cobrança por conquistas num curto espaço de tempo.
Jogadores encaram o ex-jogador como técnico com mais respeito no vestiário?
Roger: Não sei se há maior respeito, mas há maior identificação do jogador com a figura de um ex-atleta.
Corinthians e São Paulo fizeram propostas em meio ao Campeonato Brasileiro?
Roger: Não.
Como defines teu perfil como treinador?
Roger: Prezo pela organização da minha equipe. Que essa organização seja percebida por quem está assistindo meu time jogar. Os movimentos defensivos e ofensivos que são treinados durante a semana.
Qual o momento de deixar um clube ou aceitar um novo desafio?
Roger: No momento em que uma das partes não esteja mais satisfeita. O melhor seria sempre ao final de um contrato e com títulos.
Grêmio atingiu seus limites ou pode ganhar Copa do Brasil ou Brasileiro?
Roger: Um time tem momentos. Difícil mensurar o limite de uma equipe. O Brasileiro, pela distância, está complicado, mas na Copa do Brasil temos boas perspectivas.
Roger foi titular do Grêmio de 1994 a 2003. Retornou ao clube como integrante da comissão técnica e assumiu o posto principal no início do Brasileiro de 2015, substituindo Luiz Felipe Scolari. Não conquistou títulos como treinador.