Corinthians ganhou um ponto. Santos “perdeu” dois. Gabigol não matou o jogo
Alexandre Praetzel
Corinthians e Santos empataram em 1 a 1, na Arena corintiana. O resultado foi injusto para o Santos, pelo desempenho das duas equipes. Gabriel Barbosa, o Gabigol, perdeu dois gols incríveis, que certamente, dariam a vitória ao Santos. Walter ainda fez boas defesas contra Rodrygo e Vanderlei pegou um bom chute de Pedrinho. Resumindo, o Corinthians ganhou um ponto e o Santos “perdeu” dois, pelas circunstâncias do clássico.
Se antes do jogo, avaliávamos a pressão maior em cima de Jair Ventura, parece que Loss equilibrou esse nível, depois da partida. O Corinthians começou com uma formação mais ofensiva, com a volta de Romero, Pedrinho aberto e a presença de Roger como referência na área. O Santos manteve sua escalação, com três atacantes. O primeiro tempo foi nivelado e o Santos teve a grande chance com Gabriel, ao desviar a bola por cima da meta, quase na risca do gol. Uma oportunidade absurdamente perdida.
No segundo tempo, logo no início, Gabriel ficou cara a cara com Walter e bateu para fora, desperdiçando mais uma chance imperdível. Como quem não faz, leva, o Corinthians abriu o placar com Roger, em bola tocada por baixo, após vencer a marcação de Lucas Veríssimo. O Corinthians a la Corinthians, superando dificuldades e a superioridade do adversário. Só que o time cansou de novo e o Santos partiu para o empate. Rodrygo cresceu, criando jogadas perigosas e atormentando a vida de Balbuena e Mantuan.
De tanto insistir, Rodrygo cruzou e Victor Ferraz igualou o escore, de cabeça, nas costas de Rodriguinho, que fazia a cobertura na grande área. Empate justo pela atuação santista. Depois, o Santos ainda pressionou e terminou o jogo mais perigoso. Loss sacou Pedrinho, novamente, mas Rodriguinho poderia ter saído antes. O meia parece bastante desgastado.
Em linhas gerais, Jair Ventura respira mais no cargo, com o Santos melhor do que o adversário. Loss marca passo em termos de resultados com uma vitória, um empate e três derrotas. É preciso tranquilidade porque não seria fácil para ninguém substituir Fábio Carille.