Corinthians foi melhor. Palmeiras afobado e exposto
Alexandre Praetzel
Corinthians e Palmeiras fizeram um jogo muito bom, pela importância e rivalidade. O Palmeiras partiu para cima, desde o início, parecendo que era o último suspiro do campeonato, pressionando e chegando na frente com Borja. Mas quando o Corinthians colocou a bola no chão e dividiu todas as bolas, levou vantagem pelo meio e lados do campo. Romero e Clayson superaram Egídio e Mayke. Gabriel segurava Moisés e Rodriguinho vencia o duelo com Bruno Henrique. Fernando Prass, com duas ótimas defesas, segurou o Corinthians, mas o gol não demorou a sair, mesmo com Romero impedido, nas costas de Egídio. Um lance difícil, mas impedido.
O Palmeiras manteve a postura ofensiva e levou o segundo gol com Balbuena, em erro de Edu Dracena, após cobrança de escanteio de Clayson. Em seguida, Mina descontou em cabeceio, deixando o clássico eletrizante. Aí, veio o lance discutível, na minha opinião. Dracena trava Jô fora da área e o corintiano vai arrastando o zagueiro para dentro, caindo a seguir. Não marcaria o pênalti. O árbitro Anderson Daronco esperou um pouquinho para confirmar a penalidade, provavelmente, sendo alertado pelo auxiliar atrás do gol. Corinthians 3 a 1. Um primeiro tempo do mandante.
Na segunda etapa, o Palmeiras voltou com Róger Guedes no lugar de Keno. Não entendi. Guedes foi afastado recentemente e agora virou solução. Keno não estava mal. O Palmeiras foi para cima e o Corinthians recuou. O Verdão teve mais posse de bola e descontou com bonito chute de Moisés. Carille sacou Gabriel para entrada de Maycon. Depois, Felipe Bastos e Jadson nas vagas de Camacho e Clayson. Valentim arriscou com Guerra e Deyverson sobre Bruno Henrique e Tchê Tchê. O Palmeiras foi para o sufoco, enquanto o Corinthians não conseguia nenhum contra-ataque. No fim, Róger Guedes teve a bola do empate, mas tocou na mão de Cássio, quando Mina entrava sozinho para concluir. Vitória do Corinthians pelo primeiro tempo. O blog avaliou os times, treinadores e arbitragem. Confira a seguir.
Corinthians
Cássio – Levou dois gols indefensáveis. Segurou o jogo, quando precisou. Nota 6,5.
Fagner – Bateu bastante e ganhou o duelo com Dudu. Nota 5,5.
Pablo – Sofreu com Borja no início e nas bolas aéreas. Nota 5,5.
Balbuena – O mais seguro da defesa. Ainda fez o segundo gol. Nota 7.
Guilherme Arana – Mais defensivo. Cuidou bem de Keno e Róger Guedes. Nota 6.
Gabriel – Pilhado. Reclamou mais que jogou. Nota 5.
Camacho – Tranquilo. Colocou a bola no chão e fez o Corinthians jogar. Nota 6.
Rodriguinho – O melhor do meio-campo. Preocupou o Palmeiras durante todo o jogo. Nota 7.
Clayson – Atuação justa para titularidade. Nota 6.
Jô – Decisivo com o pênalti e fazendo grandes duelos com Mina e Dracena. Nota 7.
Romero – O melhor. Tosco e pouco técnico, mas muito competitivo e importante. Nota 7,5.
Fábio Carille – Não foi teimoso e escalou uma formação melhor. Nota 7.
Palmeiras
Fernando Prass – Pelo menos, três defesas para evitar uma goleada. Não teve culpa nos gols. Nota 7,5.
Mayke – Apoia muito, mas marca mal. Sofreu com Clayson. Nota 5.
Mina – Jogou por ele e por toda a defesa. Nota 7.
Edu Dracena – Perdeu o duelo com Jô e falhou no segundo gol. Nota 4.
Egídio – Má atuação. Superado por Romero e errando tudo. Nota 3.
Bruno Henrique – Envolvido por Rodriguinho. Perdido com a bola. Nota 4.
Tchê Tchê – Muito toque de lado e sem pegada. Nota 4,5.
Moisés – Vinha mal, mas recolocou o Palmeiras no jogo. Nota 6,5.
Dudu – Nervoso e bem marcado. Mal. Nota 4.
Borja – Começou bem e sempre preocupou os zagueiros. Nota 6.
Keno – Longe das boas atuações anteriores, mas não precisava sair. Nota 5.
Róger Guedes – De afastado a solução. Teve a bola do empate, mas errou. Nota 4.
Deyverson – Entrou pilhado. Bem expulso. Nota 0.
Alberto Valentim – Palmeiras entrou muito afobado. Perdeu o meio-campo. Quando viu, estava 2 a 0. Entrada de Róger Guedes foi um erro. Nota 4.
Anderson Daronco – No geral, arbitragem confusa. Gol impedido(erro do auxiliar) e pênalti discutível. Expulsou Deyverson e aplicou cartões amarelos, corretamente. Nota 4,5.