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Balbuena destaca ambiente positivo e admite ansiedade para renovar contrato
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Alexandre Praetzel

Balbuena se tornou um dos melhores zagueiros do Brasil, vestindo a camisa do Corinthians. O paraguaio chegou ao Clube, em 2016, contratado do Libertad. De lá para cá, fez 115 jogos e marcou 11 gols, tornando-se titular absoluto e liderando o sistema defensivo, campeão Paulista e Brasileiro, em 2017. Aos 26 anos, Balbuena termina seu contrato em dezembro, e aguarda pela sua renovação, com ansiedade. O blog entrevistou Balbuena sobre a final contra o Palmeiras, o seu momento dentro de campo e a projeção para permanecer no Corinthians. Confira.

Corinthians tem que jogar mais aberto no Allianz Parque?

É relativo, né. As vezes, você joga aberto e dá resultado. As vezes, não dá. A gente vai ter que armar uma boa estratégia, um trabalho para o Carille, para ele ver como vai armar para o jogo. Independentemente da estratégia de jogo que ele decida implementar, a gente fará de tudo para conseguir nosso objetivo.

Como está o ambiente no time?

Ambiente, logicamente, positivo. A gente sabe que não tem nada definido ainda, temos que levantar a cabeça. Se ficarmos tristes, vamos estar jogando a toalha. Sabemos que temos mais um jogo, qualquer coisa pode acontecer. É um resultado mínimo a favor deles, mas é futebol. A gente sabe que tem condições de reverter esse resultado lá no estádio deles.

É difícil marcar o Borja?

Ah, como todos, né. A gente sabe que time grande sempre tem bons centroavantes. Tanto ele, como Dudu, Willian, mas a gente vai ter que fazer um bom trabalho no estádio deles para tentar buscar nosso objetivo.

Você se considera um dos melhores zagueiros do Brasil?

Eu acho que tem muitos bons zagueiros no Brasil, também. Não me considero o melhor, vou ficar parecendo arrogante, soberbo. Tento fazer meu trabalho da melhor forma, ajudar minha equipe. Essas coisas deixo para a gente de fora avaliar meu trabalho. Fico contente quando posso ajudar minha equipe, o Corinthians.

Já renovaste contrato?

Ainda não. A ideia é renovar. Nesta semana, teremos reuniões importantes Está muito avançado, sim, mas enquanto não estiver assinado, não tem nada definido. Então, eu estou muito ansioso, espero que isso se resolva logo, mas vamos esperar essa semana para ver o que acontece.

No Brasil, você só joga no Corinthians?

Hoje, jogo no Corinthians. Não posso falar no futuro, né. Vai que eu falo hoje, só jogo no Corinthians e ano que vem, vou para outro time. Vou ficar como mentiroso, né. Mas hoje eu estou muito feliz aqui, sempre falei. Considero o Corinthians minha casa, minha família está muito bem aqui e a ideia é defender à morte como venho fazendo por essa camisa.


Balbuena desconversa sobre saída e divide méritos com grupo corintiano
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Alexandre Praetzel

Fabián Balbuena chegou ao Corinthians, em 2016, sem muito alarde. Contratado do Libertad-PAR, se adaptou rápido ao futebol brasileiro e virou titular absoluto do time. Em 2017, destacou-se e foi o melhor zagueiro da Série A. Em alguns jogos, não cometeu nenhuma falta, lembrando o ex-ídolo Gamarra. Em entrevista exclusiva ao blog, Balbuena não descarta a saída do clube, admite que foi um ano maravilhoso e divide todas as honrarias com o grupo de atletas. Confira a seguir.

Foi o melhor ano da tua carreira?

Eu acho que sim, um dos melhores. Porque conseguir tudo isso com um time como o Corinthians é algo muito lindo. Então, acho que foi uma temporada muito boa, além do time conseguir os objetivos, também a nível pessoal, me senti muito bem nos jogos e acho que eu fiz uma boa temporada para fechar esse ano.

Ganhar o Brasileiro foi uma surpresa para vocês, internamente?

Logicamente, todo o grupo aspira ganhar coisas, mas a gente sabia que ia ser difícil. Logicamente, a gente não imaginava que a temporada iria ser assim, mas a gente trabalhou para que isso acontecesse. Acho que o trabalho e o sacrifício que a gente fez durante todo o ano, a gente conseguiu ser recompensado com dois títulos. Então, independentemente do que se falava no começo de temporada, o mais importante foi que a gente acreditou no trabalho e conseguiu chegar aos objetivos.

Qual a projeção para você? Ideia de sair em janeiro ou ficar mais um tempo no Corinthians?

Minha projeção é entrar em férias com minha família, descansar e recarregar a bateria para o ano que vem. Como eu sempre falo, o futuro é muito incerto. Ninguém pode assegurar que vai ficar ou vai sair, ainda mais no futebol, que muda muito rápido. Então, eu prefiro curtir e aproveitar esse momento com minha família e descansar um pouco também.

A saída do Pablo te surpreendeu?

Surpreendeu não, porque era uma das possibilidades. Nas negociações, pode acontecer isso, ficar ou ir, mas na situação que ele estava só até o final do ano. Enfim, a gente só pode torcer para ele, onde for que esteja bem e possa fazer o melhor dele. Ele é um cara muito legal. Fez muita coisa para nós esse ano. É uma coisa que foge das nossas mãos, negociações entre jogadores e diretoria, mas a gente fica feliz porque ele foi parte desta temporada também e a gente vai torcer pelo sucesso dele na carreira.

Zagueiro Marllon da Ponte Preta é um bom nome para o Corinthians? Você conhece?

Estão falando em muitos nomes. Logicamente, não posso falara em nenhum. Não sei se vai vir alguém ou não, é uma coisa que é questão da diretoria. Como eu falei, a única coisa que eu posso falar é que eu vou curtir essas férias merecidas pelo trajeto dessa temporada, que é muito corrido. Então, a gente fica mais tempo nas concentrações, treinos do que em casa e é tempo de curtir a família e recarregar a bateria para o ano que vem.

Pedro Henrique e Léo Santos são realidades no Corinthians?

Acho que o Pedro Henrique é uma realidade hoje, tem mais experiência que o Léo Santos, mas o Léo Santos tem muita qualidade. Acho que, a curto prazo, será um dos jogadores importantes do Corinthians. Tomara que eles possam seguir nesse caminho que estão, aprendendo e se esforçando para conseguirem coisas importantes no clube.

Você imaginava ser escolhido o melhor zagueiro do Brasileiro em dois anos atuando por aqui?

Não penso muito nisso. Sempre tento fazer um bom trabalho, ótimo dentro de campo, ajudando minha equipe. O objetivo sempre é o grupo. Conseguir os objetivos do grupo e sempre estar por cima de qualquer prêmio individual. Se eu for premiado por alguma coisa, a nível individual, será também graças a minha equipe porque quando o time está bem, tudo é visto de boa forma.

Balbuena está com 26 anos e tem contrato com o Corinthians até dezembro de 2018. Em julho, já poderá assinar um pré-contrato com outra equipe. Por isso, ele pode ser negociado em janeiro para o Corinthians lucrar com a transferência.

O zagueiro já disputou 99 jogos e marcou oito gols pelo Corinthians.


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