Erros da arbitragem no Barradão reforçam protesto do Palmeiras no Paulista
Alexandre Praetzel
O afastamento dos árbitros que erraram no jogo entre Vitória e Flamengo, pelo Brasileiro, apenas reforça o protesto do Palmeiras contra a Federação Paulista de Futebol. Se não, vejamos, numa comparação entre os casos.
– O árbitro Wagner Reway marcou um pênalti que não houve contra o Flamengo, mas ninguém correu até ele para avisá-lo, nem o quarto árbitro ou o representante da CBF, apareceram no gramado. O pênalti foi batido e Everton Ribeiro, expulso, erroneamente. Reway foi afastado por três rodadas. Na decisão do Paulista, Marcelo Aparecido de Souza teve o mesmo erro de Reway, mas voltou atrás depois de OITO minutos, com o quarto e o quinto árbitros correndo para todos os lados, sob os olhares de um delegado da FPF, dentro de campo.
Por que no confronto do Brasileiro, se cumpriu a regra e na final do Paulista, não? A CBF afastou o sexteto de arbitragem que trabalhou no Barradão. Em São Paulo, a Federação Paulista e o Sindicato dos Árbitros divulgaram notas e entrevistas, defendendo e ratificando a postura dos seus filiados. Dois pesos e duas medidas muito diferentes e que mostram que o Palmeiras tem razão ao reclamar.
CBF e Federação Paulista não se entendem ou tratam os mesmos casos de maneiras diferentes?
No Barradão, todo mundo viu que o árbitro errou, mas a decisão coube a ELE, que comanda a partida. A regra foi cumprida porque não existe VAR no Brasil e não pode haver interferência externa.
No Allianz Parque, todo mundo viu que o árbitro errou, mas ELE voltou atrás, por circunstâncias que fogem à regra. Simples assim.
O Palmeiras fica fortalecido na sua postura e vai berrar, sem dúvida.