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Erros da arbitragem no Barradão reforçam protesto do Palmeiras no Paulista
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Alexandre Praetzel

O afastamento dos árbitros que erraram no jogo entre Vitória e Flamengo, pelo Brasileiro, apenas reforça o protesto do Palmeiras contra a Federação Paulista de Futebol. Se não, vejamos, numa comparação entre os casos.

– O árbitro Wagner Reway marcou um pênalti que não houve contra o Flamengo, mas ninguém correu até ele para avisá-lo, nem o quarto árbitro ou o representante da CBF, apareceram no gramado. O pênalti foi batido e Everton Ribeiro, expulso, erroneamente. Reway foi afastado por três rodadas. Na decisão do Paulista, Marcelo Aparecido de Souza teve o mesmo erro de Reway, mas voltou atrás depois de OITO minutos, com o quarto e o quinto árbitros correndo para todos os lados, sob os olhares de um delegado da FPF, dentro de campo.

Por que no confronto do Brasileiro, se cumpriu a regra e na final do Paulista, não? A CBF afastou o sexteto de arbitragem que trabalhou no Barradão. Em São Paulo, a Federação Paulista e o Sindicato dos Árbitros divulgaram notas e entrevistas, defendendo e ratificando a postura dos seus filiados. Dois pesos e duas medidas muito diferentes e que mostram que o Palmeiras tem razão ao reclamar.

CBF e Federação Paulista não se entendem ou tratam os mesmos casos de maneiras diferentes?

No Barradão, todo mundo viu que o árbitro errou, mas a decisão coube a ELE, que comanda a partida. A regra foi cumprida porque não existe VAR no Brasil e não pode haver interferência externa.

No Allianz Parque, todo mundo viu que o árbitro errou, mas ELE voltou atrás, por circunstâncias que fogem à regra. Simples assim.

O Palmeiras fica fortalecido na sua postura e vai berrar, sem dúvida.


Bragantino é o Linense de 2017. A vergonha do Paulista
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Alexandre Praetzel

O Bragantino vai enfrentar o Corinthians no Pacaembu, como mandante do primeiro jogo das quartas-de-final do Campeonato Paulista. O clube de Bragança Paulista, que subiu da Série A2 e, merecidamente, conseguiu a classificação, agora abre mão do equilíbrio técnico e da chance de chegar às semifinais, por uma renda maior. Seus torcedores terão apenas dois mil ingressos. A medida favorece o Corinthians, sem dúvida. O Linense fez o mesmo em 2017, pegando o São Paulo duas vezes no Morumbi, e eliminado facilmente. Em 2018, o Linense já foi rebaixado. Assim como critiquei o Linense e não entendi a postura da diretoria, dou a mesma ênfase ao Bragantino. Lamentável.

Ressalto que Corinthians e São Paulo não têm nada a ver com isso. Essa possibilidade de inversão ou venda de mando de campo, está prevista no regulamento da competição. Um absurdo, mas aceito pela maioria. O Palmeiras berrou com o presidente Maurício Galiotte, mas o protesto chega com atraso. Galiotte quer mudança da regra para 2019. Acho que não vai levar.

Os diretores da Federação deveriam ser os primeiros a exigir confrontos lá e cá. Cada um na sua casa. Não. Falam numa “democracia” e vontade dos clubes, mas prejudicam seu próprio torneio. Uma pena, ainda mais quando começam os jogos mais interessantes.


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