Projeção para o Brasileiro em três escalões. Cinco brigam pelo título
Alexandre Praetzel
A Série A do Brasileiro começa neste sábado com Cruzeiro e Grêmio, no Mineirão. Promessa de bom jogo de dois times que são candidatos a ganhar o campeonato. O blog fez uma projeção com três escalões: luta pelo título, pelotão intermediário e fuga do rebaixamento. Acompanhe abaixo, em ordem alfabética.
Primeiro escalão
Corinthians – Atual campeão, com um técnico afirmado e uma forma definida de jogar.
Cruzeiro – Bom técnico, bom elenco e jogadores capazes de decidir.
Flamengo – Pode jogar bem mais. Grupo é qualificado e precisa dar uma resposta.
Grêmio – Qualidade técnica e jogo coletivo. Renato vive grande momento. Já ganhou dois títulos no ano.
Palmeiras – No papel, forma dois times. Está jogando menos do que o esperado. Nos pontos corridos, pode levar vantagem pela quantidade de opções.
Segundo escalão
Atlético-PR – Disputou poucos jogos, priorizando torneios mais importantes. Fernando Diniz ganhou os jogadores.
Atlético-MG – Parece ter um time formado, mas com reposições mais modestas em relação a anos anteriores. Thiago Larghi segue como treinador.
Bahia – Se estruturou para permanecer na Série A por longo tempo. Tem um time titular bom.
Botafogo – Vive dentro das suas possibilidades financeiras. Tem uma equipe coletiva forte.
Inter – Vem da Série B, preparado para suportar as dificuldades. Time razoável, mas com boa estrutura tática. Treinador é uma aposta.
Santos – Jair Ventura gosta de não perder primeiro, para depois pensar em ganhar. Nos pontos corridos, pode não funcionar. Tem uma garotada boa.
São Paulo – Ainda busca reforços. Diego Aguirre chegou agora e precisa de mais tempo para encontrar um time.
Vasco – Zé Ricardo é melhor que o time. Tenta encorpar o elenco. Sonha com uma vaga na Libertadores.
Fuga do rebaixamento
América-MG – Mantém o técnico Enderson Moreira há mais de um ano. Tem batido e voltado para a Série B, com frequência.
Ceará – Marcelo Chamusca faz bom trabalho, mas elenco é bem reduzido.
Chapecoense – Vem no limite, após 2016. Gilson Kleina é um técnico defensivista.
Fluminense – Abel Braga sabe das dificuldades. Tem pouco dinheiro e precisa de reforços.
Paraná – Retorna à Série A, após 11 anos. Questão financeira pesa. Aposta em Rogério Micale e num time jovem.
Sport – Reformulou o grupo e teve um mau trimestre, caindo no Estadual e Copa do Brasil.
Vitória – Namorou o rebaixamento nos dois últimos anos. Tem um time pouco competitivo.
São apenas palpites, pelo acompanhamento dos jogos e campeonatos. Estaduais não servem muito como parâmetro, mas ajudam em times bem formados. Tomara que o nível técnico do Brasileiro seja melhor do que os dois últimos anos.