Maicon recupera futebol no Grêmio e nega favoritismo contra o Galo
Alexandre Praetzel
A decisão da Copa do Brasil começa nesta quarta-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte. O Grêmio tenta terminar com um jejum de 15 anos sem títulos nacionais contra um Atlético-MG, que vem de conquistas importantes recentes, como a Libertadores da América, Recopa Sul-Americana e a própria Copa do Brasil, em 2014. O blog conversou com o volante Maicon sobre a projeção para os dois jogos. Acompanhe.
Grêmio favorito por decidir em casa
''Não, não tem favoritismo. Serão dois grandes jogos, jogos difíceis, mas a gente está muito preparado para poder fazer dois grandes jogos e buscar o título. A gente sabe que é uma equipe muito qualificada, mas a gente tem que respeitar e jogar nosso futebol''.
Coletivamente o Grêmio é superior
''Não, não vejo. São dois jogos iguais, 50% para cada lado''.
Episódio da Carol Portaluppi incomodou
''Não, não incomodou. Isso fica à critério da diretoria. Eles já estão procurando resolver da melhor maneira. Nós temos que estar focados para poder jogar''.
Reencontrou o futebol no Grêmio, após passar pelo São Paulo
''Sou tranquilo. Acho que eu fiz grandes partidas no São Paulo. Fui campeão, joguei 160 jogos. Se eu não tivesse qualidade, não ia jogar nem cinco jogos. No Sul, estou feliz. Procuro fazer o meu melhor trabalho como sempre fiz por onde passei e as coisas estão acontecendo naturalmente''.
Estilo do Renato dentro do vestiário
''Estilo tranquilo. Passa confiança para todos os jogadores e isso que é importante''.
Consegue extrair o máximo de cada jogador
''Com certeza. Ele jogou e sabe o que tirar de nós jogadores''.
Maicon saiu do São Paulo muito criticado, em 2015, e virou titular absoluto do Grêmio com Luiz Felipe Scolari, Roger Machado e Renato Portaluppi. Aos 31 anos, busca seu primeiro titulo nacional. A diretoria tricolor tem convicção de que a decisão será na Arena tricolor, dia 30, garantindo o efeito suspensivo obtido no STJD, após perda do mando de campo por invasão de Carol Portaluppi, filha de Renato, depois do jogo contra o Cruzeiro, na semifinal.