SPaulo larga bem para apenas não comemorar vendas e permanência na Série A
Alexandre Praetzel
O São Paulo fez algo espetacular na década passada: ganhou TRÊS campeonatos brasileiros consecutivos, de 2006 a 2008, algo muito difícil num país com tanto dinamismo e mudanças semestrais no futebol. Foi o time e clube a ser batido e odiado pelos adversários por sua competência dentro e fora de campo. A soberba superou a realidade e o resto da história, todos nós sabemos. O tricolor não ganha nada desde a Copa Sul-Americana, em 2012. Não carimba o Paulista há 12 anos e nunca conquistou a Copa do Brasil. Será que 2018 será diferente?
Talvez não, mas a largada já foi bem melhor em relação a anos anteriores. O começo de trabalho de Raí mostra-se eficiente na vinda de reforços. Óbvio que as saídas de Hernanes e Pratto são prejuízos para qualquer time, mas Diego Souza foi contratado e novos reforços virão do meio para a frente.
No gol, Jean não merece reparos pelo que mostrou no Bahia. Claro que vestir a camisa do São Paulo será um desafio maior e ele será cobrado para manter o nível de atuações.
Na zaga, Anderson Martins veio para ser o companheiro de Rodrigo Caio. É bom reforço para o setor e a diretoria foi rápida na aquisição, assim que ele se desvinculou do Vasco.
Ainda faltam um lateral-direito, dois meias e um ou dois atacantes, imagino. Nomes que devem chegar e jogar, atendendo pedidos de Dorival Jr.
A fotografia da equipe já ficou mais encorpada com Jean; Militão(reforço), Rodrigo Caio, Anderson Martins e Edimar(Reinaldo); Jucilei, Petros, Hudson(reforço) e Cueva; Marcos Guilherme(reforço) e Diego Souza.
Se o São Paulo será campeão de alguma coisa, não dá para cravar. Nem eu ou qualquer são-paulino. Agora, a projeção é de um elenco mais comprometido e com melhor desempenho, sem eliminações precoces nos torneios.
Assim, poderá comemorar resultados maiores do que apenas vendas de atletas e permanências na Série A do Brasileiro.