Palmeiras forte de novo. Reservas do elenco reforçariam muitos times
Alexandre Praetzel
O mês de dezembro tem sido marcado por poucas contratações e silêncio dos executivos e dirigentes dos times do futebol brasileiro. Não atendem os contatos, evitam as entrevistas e deixam torcedores na expectativa e jornalistas correndo atrás de empresários para buscar informações. Nos contatos que eu tenho conseguido, a realidade é a falta de dinheiro. Ou se contrata sem custos de transferências ou na base da troca de atletas.
O Palmeiras segue como ponto fora da curva. Tem dinheiro e um patrocinador forte. E o Verdão parece que aprendeu a lição de manter o elenco e fazer contratações pontuais e necessárias. E ainda com nomes disponíveis que seriam titulares em outras equipes.
O goleiro Weverton chega para disputar posição com Fernando Prass e Jaílson. Pagaram R$ 2 milhões para tê-lo agora, quando ele ficaria livre em maio e viria de graça. Convicção da diretoria e comissão técnica, apesar de eu achar que foi dinheiro mal gasto.
Na lateral-direita, Marcos Rocha está chegando. Indicação de Roger Machado e bom jogador. Aí, pesou a quantidade do grupo palmeirense porque haverá uma troca pura e simples por Róger Guedes, sem ambiente na Academia.
Na lateral-esquerda, Diogo Barbosa será titular. Boa temporada pelo Cruzeiro e afirmação na função. Bom reforço.
No meio-campo, Lucas Lima chega para ser o piloto do setor. Grande reforço, se repetir as atuações de 2015 e 2016, vestindo a camisa do Santos. Qualquer time brasileiro gostaria de contratá-lo.
No ataque, o Palmeiras mantém seus principais jogadores. Dudu, Willian, Borja e Deyverson, mais a ajuda substancial de Keno, como um 12º jogador.
Se o Palmeiras entrasse em campo hoje, teria Fernando Prass; Marcos Rocha, Mina, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Tchê Tchê, Moisés e Lucas Lima; Dudu e Borja(Willian).
No banco, Jaílson; João Pedro, Luan, Juninho e Michel Bastos; Thiago Santos, Jean, Raphael Veiga e Guerra; Keno e Deyverson. Muitos gostariam de contar com alguns desses reservas palmeirenses.
Então, no papel, o Palmeiras tem um grupo forte para o futebol nota 6 do Brasil. Depois de um ano em jejum, a tendência é ganhar algum título em 2018, evitando a repetição dos erros e uma certa soberba e açodamento, em 2017.
Resumindo, o Palmeiras é favorito de novo. Se vai bater campeão, vamos ver dentro de campo.