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São Paulo já desvalorizou Diego Souza. Jogador também precisa se ajudar
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Alexandre Praetzel

O São Paulo gastou R$ 10 milhões para contratar Diego Souza, considerando o jogador um grande reforço para 2018. Ele recebeu a camisa 9 e chegou ao Morumbi com status de convocável para a Copa do Mundo, após atuar pelo Sport, com gols importantes e chamados do técnico Tite. Quatro meses depois, Diego Souza já é negociável. Perdeu espaço entre os titulares e viu o técnico Diego Aguirre dizer, após o empate contra o Ceará: “Conto com Diego Souza, mas ele tem ofertas. Será decidido dentro do clube. Ele é importante, mas depende da postura dele também”.

Aguirre foi apresentado no dia 12 de março. Quarenta e um dias depois, o treinador já não conta com Diego Souza. Já o deixou fora de uma partida por opção. Num curto prazo, Aguirre concluiu que Diego não serve. Ou quando negociava, já o avisaram que Diego Souza estava mal? Mas o que fazer para recuperar o investimento? A contratação foi uma convicção de Raí e cia, em dezembro. O blog lista a má administração do assunto e os erros cometidos, abaixo.

– Dorival Jr. não pediu a contratação de Diego Souza. Foi um nome contratado pelo clube. O treinador queria escalá-lo como meia, vindo detrás;

– Diego Souza foi trazido como centroavante, porque se vendeu a ideia de que ele poderia ir para a Copa do Mundo, como jogador de área. Chegou fora de forma;

– Aguirre já decretou que Diego Souza perdeu espaço no grupo. Assim, o São Paulo dificilmente vai recuperar o dinheiro investido na sua contratação;

– Diego Souza não se ajuda. Há quem diga que não interage com os companheiros, não treina com tanta disposição e mostra-se desanimado.

Agora, emprestá-lo para qualquer clube e ainda pagar boa parte do salário, mostrará que a diretoria do São Paulo está brincando com a gestão. O Vasco tentou, o São Paulo pediu o garoto Evander na troca. O Vasco não quis, num primeiro momento.

Neste instante, o papel do treinador não deveria ser a tentativa de recuperar o jogador, tecnicamente? O São Paulo era mais forte nas suas direções, recentemente. Parece que até isso perdeu, com decisões como essa.

Num futebol, onde os clubes brasileiros sofrem com a falta de dinheiro, diariamente, gastar R$ 10 milhões num jogador de 33 anos e desvalorizá-lo rapidamente, é valorizar a incompetência. De todos os lados.


Corinthians sobra. Palmeiras para o gasto. São Paulo confuso
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Alexandre Praetzel

Segunda rodada do Brasileiro e jogos fracos, tecnicamente, com exceção de Paraná e Corinthians.

Trabalhei na partida e vi Fábio Carille poupar Ralf, Maycon e Clayson, escalando Gabriel, Jadson e Matheus Vital. O Corinthians foi pressionado no início, por um Paraná ávido em voltar à Série A e comemorando o fato de receber um grande adversário no seu estádio, novamente. No entanto, quando o Corinthians conseguiu colocar a bola no chão, fez o primeiro gol com Rodriguinho e ampliou em seguida em bonita jogada de Sidcley, talvez o melhor em campo. Dois a zero em dois minutos. Isso minou a confiança do Paraná e deixou o Corinthians à vontade. Na segunda etapa, o Paraná não mudou sua postura e deu espaços para o contra-ataque. O Corinthians chegou aos 4 a 0, em dois lances de Clayson, fazendo um gol e dando o passe para Gabriel. Carille pode mudar algumas peças e o modo de atuar não se modifica. O Corinthians é o time mais tático do Brasil e larga com duas vitórias, algo que não fez em 2017, quando sobrou no primeiro turno. Alerta ligado para os adversários.

No Pacaembu, o Palmeiras não fez um bom jogo, mas conseguiu a vitória de 1 a 0 sobre o Inter. Foi um confronto parelho até nas chances desperdiçadas. O Inter teve um impedimento mal marcado, num gol anulado de Leandro Damião. Roger Machado manteve Lucas Lima, com desempenho razoável mais uma vez. Edu Dracena voltou e deu mais segurança para Antonio Carlos, seu companheiro de zaga. Em alguns momentos, o Palmeiras parece abatido e lento, dentro de campo. A perda do Paulista não pode mais servir como justificativa. O Brasileiro é longo e o time pode jogar mais. Isso tem sido unanimidade entre os palmeirenses. O resultado foi melhor que a atuação e quatro pontos em seis disputados, são interessantes sobre Botafogo e Inter. Quarta-feira, será uma pedreira diante do Boca Juniors, pela Libertadores.

Em Fortaleza, o São Paulo foi confuso contra o Ceará. Diego Aguirre gosta do rodízio e testou outra formação. O São Paulo criou pouco e não teve nem força, nem velocidade, para conseguir alguma chance de gol. Everton foi discreto na sua estreia. Na volta do intervalo, Aguirre passou para o esquema com três zagueiros, com Valdívia e Nene, sem centroavante. O São Paulo até chutou duas bolas a gol, mas se mostrou descompactado e devagar na recomposição. O limitado Ceará teve a melhor oportunidade, com Felipe Azevedo batendo para defesa de Sidão. Aguirre precisa de tempo para ajustar a equipe e definir seu esquema de jogo. O São Paulo sofre com a lentidão e não aproveita contra-ataques. Em pontos, são quatro conquistados, mas as atuações não empolgaram. Agora, terá tempo para treinar, fora da Copa do Brasil.

 


São Paulo caiu para um adversário melhor. Faltou qualidade para decidir
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Alexandre Praetzel

O São Paulo não conseguiu vencer o Atlético-PR e caiu mais uma vez na quarta fase da Copa do Brasil, repetindo 2017, quando foi eliminado pelo Cruzeiro. O tricolor até abriu 2 a 0, resultado que lhe servia, mas não conseguiu segurar a vantagem e sofreu o empate. No primeiro confronto, o Atlético havia vencido por 2 a 1.

Diego Aguirre escalou um time mais físico e fez um bom primeiro tempo, consistente e com criações de jogadas. Valdívia fez um bonito gol e Nene ampliou, após chute desviado na defesa. Parecia que o São Paulo iria se classificar, mantendo uma postura equilibrada em campo. Mas tudo mudou aos 38 minutos, num pênalti cometido por Liziero, depois da bola bater no seu braço direito. O Furacão diminuiu e voltou para o jogo.

No segundo tempo, a partida continuou franca, com as duas equipes partindo para o ataque. Aí, o padrão de Fernando Diniz funcionou, quando o Atlético-PR fez ótima trama pela esquerda e Matheus Rossetto bateu sozinho na cara de Sidão. O time paranaense buscou o placar que lhe servia, mas não administrou vantagem. Manteve o toque de bola e sempre contra-atacou com perigo. O São Paulo foi para cima e exigiu duas defesas difíceis do goleiro Santos. Faltou melhor pontaria, calma e qualidade técnica para fazer o terceiro gol e seguir para os pênaltis.

Não dá para tirar o mérito do Atlético. Nunca deixou de jogar e foi buscar a vaga. Time por time, o Atlético-PR não é tão superior, mas na forma de jogar, parece melhor. O São Paulo perde dinheiro e contabiliza mais uma eliminação no ano. Golpe duro para um início de trabalho de Aguirre e a chegada de Everton.

De 2013 a 2018, foram 19 eliminações em torneios de mata-mata. A sequência impressiona, num clube que é gigante e ganhou muito até 2008. O problema é se acostumar a perder e começar a viver do passado. A pressão só aumenta.


Aguirre X Diniz. Intensidade contra posse de bola. Jogo duro para o SP
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Alexandre Praetzel

O São Paulo tem uma parada duríssima nesta quinta-feira, no Morumbi, pela Copa do Brasil. Enfrentará o Atlético-PR, precisando vencer o segundo jogo da quarta fase por dois gols de diferença, depois de perder o primeiro confronto por 2 a 1. Vitória por um gol, levará a decisão da vaga para os pênaltis. Lembrando que o torneio é a única competição que o São Paulo nunca conquistou.

Será o duelo de Diego Aguirre contra Fernando Diniz. O uruguaio chegou recentemente e ainda busca uma identidade para o time. Deve escalar três zagueiros e optar por uma formação mais intensa e agressiva, sem muita qualidade técnica. Se o São Paulo repetir o desempenho da vitória sobre o Paraná Clube, provavelmente, será eliminado pelo Furacão. Só uma tática física e de velocidade, não vai adiantar. É preciso jogar bola.

Fernando Diniz desembarcou em Curitiba, no início do ano, após deixar o Guarani. Comandou o Atlético-PR em sete partidas apenas, porque o clube priorizou Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileiro. O Estadual foi conquistado por reservas e Sub-23. Diniz implantou sua filosofia e o Atlético-PR atua com muita posse de bola e troca de passes. Nos dois últimos jogos, fez oito gols e tomou só um. Sou fã de Diniz. Muitos acham que ele não consegue emplacar um trabalho em clubes maiores, porque os jogadores não se dispõem a obedecer a metodologia do treinador. Os atletas do Atlético parecem que estão gostando e os resultados são bons.

Projeção de um embate muito interessante. O São Paulo retomando sua grandeza e dando esperanças ao seu torcedor, mas, por incrível que pareça, inferior ao adversário no futebol, mesmo que seja maior como instituição. Terá que provar dentro de campo, porque só a camisa tricolor pode não bastar.


Everton chega, joga e acrescenta no São Paulo. Boa contratação
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Alexandre Praetzel

O São Paulo confirmou a contratação de Everton, do Flamengo. O tricolor pagou R$ 15 milhões por 100% dos direitos econômicos. O preço parece alto para um jogador de 29 anos e contrato por três temporadas. Agora, Everton é o melhor reforço tricolor, nos últimos 12 meses. Pode atuar como meia pela esquerda ou como um segundo atacante. Numa emergência, faz até a lateral-esquerda, como fez em outras ocasiões no Flamengo.

Everton surgiu no Paraná Clube e teve uma primeira passagem pelo Fla, em 2008 e 2009. Foi vendido ao Tigres do México e voltou ao Brasil pelo Botafogo. Foi bem e acabou negociado para o Suwon da Coréia do Sul. Retornou pelo Atlético-PR e foi contratado pelo Flamengo, onde estava desde 2014. Nesta trajetória, viveu um episódio conturbado fora de campo, como integrante do “Bonde da Stella”, alcunha dada pela torcida aos festeiros do elenco, em 2015. Everton ficou marcado e quase deixou o clube. Se recuperou, mostrando bom futebol e tornando-se um dos jogadores mais importantes do Flamengo, nos dois últimos anos. Fez 255 jogos e marcou 37 gols. ,

A diretoria e Diego Aguirre mostram entusiasmo com Everton e entendem que o São Paulo está criando uma identidade. Pode ser. Everton é reforço para chegar e jogar. O time precisa de nomes parecidos para definir uma formação forte e ter boas opções no elenco. Provavelmente, os dirigentes vão buscar mais gente.


Casares defende Raí e pede pacificação política urgente no São Paulo
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Alexandre Praetzel

O São Paulo estreia no Brasileiro contra o Paraná Clube, nesta segunda-feira. O tricolor não é considerado um dos favoritos ao título e muita gente vê o time ainda se formando e longe da disputa de títulos. Diego Aguirre chegou e começa a dar uma cara para a equipe. Fora de campo, conselheiros e dirigentes tentam dar respaldo e apoio a Raí e os demais integrantes do departamento de futebol para o trabalho dar certo a curto prazo. O blog entrevistou Júlio Casares, integrante do Conselho de Administração e homem do Marketing e Comunicação, na gestão de Juvenal Juvêncio. No papo exclusivo, Casares pede a pacificação política urgente no clube e defende o novo estatuto para fortalecer o São Paulo, nos próximos mandatos. Confira a seguir.

O São Paulo é anti-democrático, com um Conselho de muitos vitalícios e pouca renovação?

Eu não acho que o São Paulo é anti-democrático. Ele tem uma história em cima de muitos ilustres e abnegados são-paulinos que fizeram e construíram o patrimônio do São Paulo. Não é só o patrocínio físico com o Morumbi, área social, Cotia, Barra Funda. Construíram uma filosofia em que o São Paulo sempre teve um conselho e seus homens eram homens que discutiam internamente as questões e foi símbolo de uma postura muito importante dentro da sua história. O São Paulo, talvez, por uma contingência, não teve renovação à altura desses homens que sempre criaram princípios básicos de uma grande instituição. Mas eu sou muito otimista, porque hoje nós temos bons conselheiros, grandes lideranças, independentemente de lado, tanto na Situação quanto na Oposição. Nós temos são-paulinos com condições de sentar numa mesa e discutir o São Paulo. Aí a renovação acaba sendo uma coisa natural. Mais vale uma renovação de ideias e princípios e projetos do que apenas uma renovação etária, de idade. As vezes, você tem um jovem que pensa de forma retrógada e uma pessoa mais idosa que tem ideias avançadas. O que vale é uma renovação de princípios e o estatuto do São Paulo, que é moderno, que prevê governança, profissionalização e modernização, é um exemplo, foi um passo que foi construído pelos sócios, votado por unanimidade no Conselho Deliberativo. Teve aprovação de 84% dos sócios, foi questionado na Justiça porque judicializaram a discussão do estatuto e o estatuto teve seu vencimento judicial em todas as instâncias. Então, é um documento importante. Claro que vai passar por alguns ajustes. Isso é natural. O São Paulo está vivendo uma transição de estatuto novo, após ampla discussão, com equilíbrio, serenidade, envolvendo todos, através de um amplo debate. Toda e qualquer mudança de um documento como o estatuto, tem que ser feita como ele foi construído, de apresentação de propostas, de emenda, comissões legais que fazem parte do São Paulo, dando seu parecer. As figuras exemplares que o São Paulo tem no passado, não vou aqui nominar, se não acaba tendo injustiça, porque posso esquecer alguém, elas sinalizam um grande futuro para as pessoas que vêm adiante. É nisso que eu acredito. Tive condições de fazer um trabalho de marketing importante, numa filosofia, com Marcelo Portugal Gouveia. Lá atrás, tive uma atuação como colaborador de Fernando Casal De Rey, com o conselheiro Jaime Franco. Depois, com o Juvenal, nós contribuímos. É assim. Eu acredito que se, o Pimenta, que foi um dos presidentes mais campeões na história do São Paulo, se ele tivesse ganho, nós iríamos colaborar em nome da instituição para ajudar o São Paulo. Oposição você pode fazer na obrigação de conselheiro, que é fiscalizar, criticar de forma construtiva, equilibrada, mas garantir a governabilidade de quem quer que seja. O Leco é o presidente. Então, ele vai fazer essa transição no estatuto, e nós temos que apoiar, sem prejuízo de uma oposição que deve ser responsável e serena. O que passa para ter uma grande renovação de ideias e pessoas e uma renovação política até na gestão, é uma pacificação. Hoje, o São Paulo vive muita turbulência política e nós precisamos pacificar o São Paulo. O que é pacificar o São Paulo? É ter um projeto alicerçado, onde todos sentam à mesa e discutam o que é melhor para o São Paulo. E tentem uma convergência nessa ideia. Em cima disso, isso não significa que a Oposição não tenha que ser firme, forte, crítica, mas dentro de uma serenidade que garanta governabilidade de uma instituição tão séria como é o São Paulo. Eu já preguei isso no passado e vou continuar pregando. A pacificação é algo que todos têm que sentar desarmados. Temos que pensar menos em grupos políticos e mais num projeto. E aí vale o entendimento, sem o prejuízo das opiniões contrárias, que até é bom para a instituição. A pacificação do São Paulo é algo urgente porque é isso que vem tumultuando e não é a gestão A ou B, já vem tumultuando o São Paulo há muito tempo. Veja bem, o São Paulo tem uma eleição próxima marcada para 2020, estamos em 2018. Temos ainda uma história e o São Paulo sempre foi um time competitivo, precisa voltar a ganhar e conquistar títulos. Eu acredito muito no trabalho profissional que começa a ser delineado pelo Raí, que tem todo o nosso apoio, pelo preparo, pelo o que ele tem de preparo, qualidade no conhecimento no conteúdo de futebol. Eu acho que essa questão mais participativa e democrática, ela tem que vir com pessoas preparadas. Para isso, o São Paulo precisa pacificar, ter uma atuação política, mas não priorizando ela em cima do objetivo comum, que todos nós temos. Todos os são-paulinos que estão lá, têm a mesma intenção, o mesmo objetivo de fazer o São Paulo FC cada vez maior no patrimônio, em resultados, e, principalmente, competições esportivas. Queremos voltar a ganhar e isso depende muito de um entendimento e uma linha na área de futebol, que nós acreditamos muito, que agora está sendo trabalhada.

Quais tuas principais ideias, no caso de uma candidatura à presidência?

Fico feliz de um lado, quando sou lembrado no caso de uma eventual candidatura. Isso até aconteceu na última eleição, onde pessoas queriam que eu saísse candidato. Conselheiros, empresários até, o Abílio Diniz, uma pessoa que eu respeito muito. Acho que o São Paulo sai ganhando quando tem torcedores empresários, conselheiros tão importantes. Mas isso nunca foi a prioridade da minha atuação, até porque eu tenho compromissos profissionais, atualmente. Eu tenho 56 anos e ainda tenho uma missão para fazer nesse mundo publicitário, de marketing, e acho que esse é o objetivo, sem deixar de colaborar como estou colaborando como conselheiro e membro do Conselho de Administração. Portanto, eu acredito que quem quer ser candidato no São Paulo, não pode ter esse objetivo de querer. O candidato não escolhe ser candidato, ele deve ser escolhido. Isso deve ser um panorama natural, que conduz um projeto e ideias. Em cima de ideias, independente de eu ser candidato, gostaria muito que o São Paulo voltasse a ser a referência que foi no marketing, futebol, a ser uma instituição com suas discussões legítimas, dentro do foro adequado, que é o seu Conselho Deliberativo, mas nunca ganhar a imprensa com discussões através de blogs, que isso atrapalha, porque o São Paulo sempre se primou por ser um clube que discutia suas coisas intra-muros no Morumbi. E hoje não. Hoje é muito comum, qualquer coisa que aconteça, é o blog A, B ou C, discute o São Paulo, e pouco se importa se o São Paulo está negociando um contrato, uma parceria, e isso atrapalha. O São Paulo precisa ter no mundo financeiro e econômico, estabilidade até para que você consiga fazer grandes negócios e parcerias para o futuro. Então, eu reitero que fico lisonjeado quando sou lembrado, talvez pelo o que nós fizemos no passado, pela votação como conselheiro nas duas vezes como mais votado do São Paulo, mas eu digo que não sou candidato. Muita gente duvidava na última eleição, dizendo que eu entraria aos 48 minutos do segundo tempo. Eu garantia que se eu for candidato, eu renuncio ao meu cargo como conselheiro. Não sou. Eu tenho a minha prioridade que é hoje, trabalhar na minha área, na minha missão profissional, que ainda tem alguns anos de trabalho pela frente, eu acredito. Mas sem perder de vista, o amor da vida da gente que é o São Paulo. E isso, nós vamos colaborar, independente de cargo. Eu acho que isso é o importante. Ter um projeto, sim, para construir ao lado de tantos conselheiros, sócios e torcedores que realmente amam o São Paulo.

A política do Clube deixou o São Paulo para trás dos rivais e atrapalhou o futebol?

O excesso de atividade política atrapalha. Me lembro que o São Paulo que brilhou na década de 80, 90 e anos 2000, enfim, o São Paulo é cíclico, claro, a gente entende, mas o São Paulo e qualquer instituição precisa de uma tranquilidade e é legítima a discussão política. Mas quando a política, ela entra na questão do dossiê de uma pessoa, na questão de um ato que vai para a imprensa, blog, isso sim tumultua. O futebol não fica alheio a toda discussão do clube. A gente diz, ah, isso não chega no jogador…Chega sim. Hoje, o jogador está ligado com o celular e com as redes sociais em tudo o que acontece, principalmente, no seu clube. Não é importante para o São Paulo, não constrói você ter excesso de discussão política. Ela ocorre primeiro dentro das atribuições de cada conselheiro, diretor. Na questão puramente eleitoral, ela deve obedecer um calendário. Se você tem eleição num ano X, que a eleição seja acirrada naquele momento. Eu sempre falei. Acho que é importante a gente ter o “time” certo para discutir a questão política partidária e as pretensões. Repito. O São Paulo precisa de uma pacificação responsável e não é pacificação que anule opiniões contrárias. Pelo contrário. Nós precisamos ter a pacificação em cima de um projeto, um modelo, onde nós podemos sentar com várias pessoas, com vários segmentos porque tem gente boa de todos os lados e como tem gente que não contribui dos lados. O São Paulo precisa de um lado só e é isso que eu quero discutir com cada conselheiro que o São Paulo tem.

Um presidente remunerado pode ser dispensado por resultados ruins?

Não, não. O estatuto dá condição do presidente ser remunerado, que eu acho que é um avanço porque essa questão do presidente trabalhar e fazer do São Paulo, um bico, ou ele vai fazer do São Paulo uma gestão ruim ou ele vai ter outros interesses. Ele tem que priorizar o São Paulo. Então, ele tendo uma remuneração para sua sobrevivência, acho importante. Ele vai ser questionado em resultados ruins? Sim, mas você não tira um presidente por isso. Isso é uma questão de julgamento que ele pode ter o ônus numa renovação política, mas você tira um presidente por problemas ou atos previstos no estatuto. Claro que o resultado ruim traz um desgaste natural ao presidente e sua diretoria. Você tem que avaliar um presidente pelo seu mandato. O mandato do São Paulo é de três anos e a avaliação não pode ser feita por um, dois anos, sendo um conjunto da sua obra. Depois, ele vai ser julgado pelo que ele fez de bom ou ruim.

Como enxergas o futuro imediato do São Paulo como clube?

Eu sou otimista. Acho que o São Paulo saiu de um imobilismo. São Paulo teve muito sucesso e depois ele se afastou dos seus princípios básicos dentro do futebol, marketing, como time de vanguarda, nós já sabemos. E aconteceu isso mesmo. Com esse estatuto novo, começa a possibilitar que o São Paulo volte ao cenário da competição esportiva, sendo um clube de vanguarda. Nós estamos vivendo exatamente uma transição, de um estatuto antigo que cumpriu seu papel e de um estatuto novo, que requer mudanças a médio e longo prazo. Essa transição deve ser observada por todos os conselheiros para que no tempo certo, possa se fazer ajustes das coisas que não funcionaram bem. A profissionalização não tem volta, a governança de um clube de futebol é algo extremamente necessário e o São Paulo vai dar um passo para isso. Lá na frente, nós saberemos que o São Paulo vai ter muito orgulho de ter tido um estatuto moderno, corajoso, que discuta o futebol, sua área social e diferenciar essas ações dentro de uma gestão e, mais do que nunca, avance para que a modernização não fique apenas nos discursos e tenha resultados práticos. Eu tenho esperança e não tenho dúvida que o sócio do SP e o conselheiro que votou por unanimidade neste estatuto, ele espera o cumprimento fiel do estatuto e os ajustes necessários, mas dentro de um panorama de discussão e equilíbrio.

Eras do Marketing. O “Soberano” foi um erro?

O marketing do São Paulo teve grandes resultados. Claro que sempre ajuda o resultado positivo dentro de campo. Mas também tem que ser pró-ativo. Existe o marketing institucional, promocional e a venda pura de ativos e receitas. Na nossa época, o marketing conseguiu andar em consonância com o futebol e dá para a gente descrever inúmeras ações que fizeram o São Paulo uma referência, ganhando prêmios, fazendo grandes contratos e o futebol também ajudou. É claro que o futebol indo bem, tudo vai bem. Mas as vezes temos exemplos em alguns clubes que o marketing não corresponde a essa evolução do futebol. Essa questão do “Soberano”, muita gente faz confusão. O São Paulo ganhou tudo e ganhou através dos três títulos com o Muricy, o tri-hexa inédito, que a gente brinca. Aí foi feito um filme nos cinemas, algo na época muito inovador e o filme se chamou “Soberano”, para exatamente mostrar que o futebol do SP, naquele momento, foi o soberano em termos de resultados. Mas nunca que o São Paulo assumiu o slogan de forma taxativa. Foi um filme denominado Soberano como poderia ser “Clube da Fé”. Foi uma questão mais comercial de um DVD, mas o que interessa na ação e na prática, todos nós temos que ter a visão de que o SP não pode ter arrogância, prepotência, desequilíbrio. Tem que olhar para o futuro. E talvez isso passe um ensinamento, de quando você tem um slogan de filme, aquilo acaba ganhando o torcedor, as redes sociais. O São Paulo viveu aquele momento, mas deixou de fazer algumas lições de casa, em alguns momentos, na área de futebol, não foi feliz em algumas contratações e saiu um pouco do foco também no marketing e em outras atividades. Por isso, que o momento de agora é uma retomada necessária. O São Paulo precisa voltar a disputar títulos e para isso precisamos ter pilares e um dos pilares é a vanguarda no que ele vai produzir nas suas áreas de execução e gestão e um grande entendimento com situação e oposição responsáveis.

Como atrair mais sócios? Onde fica o Morumbi neste pensamento?

A questão do sócio-torcedor é uma questão que, infelizmente, no futebol o orçamento do torcedor no Brasil, está apertado. Ele compra camisa, paga ingresso, assina o pay-per-view, estacionamento, viaja para ver o time, come seu sanduíche no jogo, compra produtos licenciados e o dinheiro não dá. Quando o time vai mal, ele se torna inadimplente, as vezes, porque a emoção está embutida ou na adesão de um sócio-torcedor ou na regularidade do seu pagamento. Isso é uma realidade no Brasil. Eu acredito que o SP pode dar uma contribuição de ter avanços tecnológicos através de aplicativos, com bem funciona hoje o Uber da vida, o Waze na questão de trânsito e o que revolucionou a compra de ingresso e o SP tem que pensar nisso para que o torcedor possa fazer tudo pelo aplicativo, garantindo sua participação, através do uso do celular. Isso é uma ideia muito comum e o SP precisa dar esse passo. Nós não podemos mais depender de compra de ingressos por um sistema que trava ou ainda de bilheteria física. Hoje qualquer cidadão tem seu celular. Por que não comprar um ingresso pelo celular, uma camisa e ter outras inovações num plano de sócio-torcedor que revolucione a partir daí? E essa é a nossa esperança para que o Morumbi volte a ter um fluxo de pessoas nas arquibancadas, mas também que possa cada vez ter mais vida num estádio que é um patrimônio não só do SP, mas da capital e do país. A pessoa vai, pode assistir um jogo, ir no restaurante, com toda segurança. O Morumbi é um Colosso e vamos trazer mais gente, independente de dias de jogos.

Como conselheiro, quando achas que o São Paulo voltará a ganhar no campo?

Independente de conselheiro, todos nós somos conselheiros e fundamentalmente, torcedores. Eu que vi o São Paulo ganhar os primeiros títulos em 70 e 71, bicampeão paulista com Gérson, Toninho Guerreiro e Paraná. Comecei a ver o SP na década de 60, que foi uma década que o São Paulo estava construindo o estádio e ganhava muito pouco. Mas aquilo me fascinava porque eu sabia que o São Paulo estava preparando uma estrutura no Morumbi, que seria capaz de dar muitas glórias no futuro e foi isso o que aconteceu. Eu estou muito otimista porque a tão sonhada profissionalização no futebol tem acontecido. Raí, Ricardo Rocha e Lugano são pessoas que vivem o futebol. O Raí é uma pessoa extremamente preparada, que acreditamos demais. Primeiro, por ter convivido com ele como atleta e mais recente no Conselho de Administração, onde eu senti in loco e presente com ele, o conhecimento, experiência e participação efetiva dele. Raí no futebol é mais do que um simbolismo, é a esperança de que a gente retome o bom caminho. Isso não é feito do dia para a noite. O Raí assumiu há pouco tempo. A responsabilidade não é só dele, é todo um sistema que ele deve ter condições de implantar. É algo que a gente acredita que a médio e longo prazo, o São Paulo volte a disputar títulos. Acho que já houve uma melhora em alguns jogos, nas semifinais do Paulista, perdemos, com um gol nos acréscimos, mas o São Paulo jogou bem. O São Paulo está mostrando um novo conceito e uma forma de jogar, mais aguerrido, compacto e brigando pela bola. Está muito claro que é um caminho que nos dá esperança de que o São Paulo seja muito competitivo nos grandes campeonatos que nós teremos pela frente.


Treinos abertos devem se repetir. Torcedores merecem ter um “dia”
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Alexandre Praetzel

As festas dos torcedores de Corinthians e Palmeiras nos treinos abertos, podem determinar uma ideia de marketing e promoção dos clubes. A presença maciça de muitos que não podem ou não conseguem comprar ingressos, traz uma mensagem interessante. Por que não marcar o “Dia do torcedor”, uma confraternização com comissões técnicas e jogadores? Quem sabe, um sábado por mês, na véspera de uma partida importante ou de um clássico. Podem movimentar as lojas oficiais e angariar novos sócios, além da possibilidade de outras promoções. Óbvio que pensando sempre pelo lado positivo. Se o time estiver numa sequência de derrotas ou em crise técnica, isso dificulta um pouco, claro.

Vimos momentos emocionantes nos dois estádios, com torcedores tremulando bandeiras e iluminando os ambientes com sinalizadores. Tudo na paz e convivência. E sobre isso, uma questão curiosa. Por que nos treinos, bandeiras e sinalizadores são permitidos e nos jogos, não? Ainda mais com torcida única, nos confrontos de maior rivalidade? A incoerência das autoridades preocupa porque parece um jogo de empurra e uma proibição para não aumentar a fiscalização e o trabalho. Só pode ser isso.

Lembrando que o São Paulo também havia feito a mesma coisa no Morumbi, dia 26 de agosto de 2017, antes de enfrentar o Palmeiras, no Allianz Parque. Na ocasião, o evento também foi emocionante, apesar da má fase do tricolor.

É algo que pode virar rotina. E aproxima mais os atletas da galera. Hoje, eles comandam o futebol, mas vivem enclausurados, cheios de assessores e parecem “robôs” na maioria das entrevistas. É uma oportunidade também para eles verem o que representam para os apaixonados por seus times. Quem não se comprometer, depois de atitudes tão fortes de apoios, é porque não merece vestir a mesma camisa.


Fernando Diniz encanta jogadores do Atlético-PR. SP terá dificuldades
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Alexandre Praetzel

O São Paulo abre a quarta fase da Copa Brasil, enfrentando o Atlético-PR, nesta quarta-feira, em Curitiba. O tricolor nunca venceu na nova Arena da Baixada. Foram 12 derrotas e cinco empates. Um retrospecto de assustar, mas uma hora isso vai terminar. Pode ser agora, com o São Paulo de Diego Aguirre mais intenso e encorpado e um pouco mais confiante.

Mas não será fácil. O Atlético-PR está apenas treinando e fez apenas quatro jogos com sua equipe principal, todos pela Copa do Brasil. Empatou com Caxias, venceu o Tubarão-SC por 5×4 e passou pelo Ceará nos pênaltis, depois de dois empates. O time Sub-23, reforçado por alguns nomes mais velhos, disputa a final do Paranaense contra o Coritiba.

Fernando Diniz assumiu a equipe com o compromisso de adotar um futebol total, lembrando o trabalho no Audax-SP, quando superou grandes times e chamou a atenção do país. Nas quatro partidas deste ano, o desempenho não foi maravilhoso, mas mostrou bem a ideia do treinador, assimilada pelos atletas. O blog conversou com o zagueiro Paulo André, a respeito de Diniz. Pelas palavras de Paulo, Fernando Diniz conquistou o grupo.

“Praetzel, os atletas estão encantados com o trabalho do Diniz, sua lógica, sua condução de grupo e percebem a gigantesca evolução individual de cada atleta. Quem está dentro do processo, tem convicção de que este é o melhor caminho a seguir e abraçou a causa. Agora, começa o nosso ano para valer e precisaremos, além de desempenhar, fazer com que os resultados acompanhem esse bom futebol que queremos praticar”, afirmou Paulo André.

O Atlético-PR joga num 3-4-3 com Santos; Wanderson, Pavez (Paulo André) e Thiago Heleno; Jonathan, Matheus Rossetto, Raphael Veiga e Carleto; Guilherme, Nikão e Bergson. Provavelmente, vai querer tomar a iniciativa do jogo contra um São Paulo mais fechado, com Sidão; Arboleda, Rodrigo Caio e Bruno Alves; Militão, Jucilei, Liziero e Reinaldo; Cueva, Trellez e Nene.

Dois times com esquemas parecidos, mas o São Paulo mais lento, em relação ao Atlético-PR. Tendência de um confronto complicado. O são-paulino mais otimista pode lembrar que o São Paulo segurou bem o Corinthians e só caiu nos pênaltis, na semifinal do Paulista. Quem sabe, desta vez consiga ultrapassar a quarta fase e chegue às oitavas-de-final, algo que não aconteceu, em 2017.


São Paulo fecha 13 anos sem o Paulista e 12 sem decidir. O maior jejum
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Alexandre Praetzel

O São Paulo completou 13 anos sem vencer o Campeonato Paulista e 12 anos, sem decidir o título. Em 2006, no torneio de pontos corridos, o São Paulo foi vice-campeão para o Santos. De 2005 a 2008, o São Paulo foi tricampeão brasileiro e ganhou a Libertadores da América e o Mundial Interclubes, pela terceira vez. O discurso era de que o Estadual não tinha importância, porque o São Paulo sempre estava envolvido em grandes competições, com possibilidades de conquistá-las. O detalhe era que o tricolor atuava com força máxima e o discurso era apenas para repercutir externamente. É o maior jejum da história, repetindo a seca de 1957 a 1970, anos da construção do Morumbi.

Na última quarta-feira, mais uma eliminação numa semifinal, ainda mais com um gol sofrido nos acréscimos e a derrota nas cobranças de pênaltis. O São Paulo melhorou na sua atitude e postura dentro de campo, igualando os duelos contra o Corinthians, mais treinado e encorpado do que o São Paulo. Mas, novamente, ficou no quase. Aquele Clube-modelo, referência na América do Sul e dominante como gestão no Brasil, se perdeu com o passar dos anos. E os conselheiros e “cardeais” deveriam olhar para dentro dos seus gabinetes e salões do Morumbi, chegando à conclusão do porquê, tamanho recesso. Agora, tem Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro pela frente. Será que é possível o São Paulo levantar algum troféu, em 2018? Difícil, mas não impossível.

Abaixo, as eliminações são-paulinas de 2007 a 2018. Confiram.

2007 – Semifinal para o São Caetano

2008 – Semifinal para o Palmeiras

2009 – Semifinal para o Corinthians

2010 – Semifinal para o Santos

2011 – Semifinal para o Santos

2012 – Semifinal para o Santos

2013 – Semifinal para o Corinthians

2014 – Quartas-de-final para a Penapolense

2015 – Semifinal para o Santos

2016 – Quartas-de-final para o Audax

2017 – Semifinal para o Corinthians

2018 – Semifinal para o Corinthians

 

 

 

 


Corinthians na raça e com Cássio. SP cai por um erro de marcação
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Alexandre Praetzel

O Corinthians está na final do Campeonato Paulista pela segunda vez consecutiva. Competiu até o último minuto de jogo para fazer 1 a 0 e levar a decisão da vaga contra o São Paulo para os pênaltis. Depois, o goleiro Cássio brilhou, com duas defesas. Agora, finalíssima diante do Palmeiras, algo que não ocorria desde 1999.

No Corinthians, Fábio Carille entrou com o time correto, mas os meias não funcionaram. Rodriguinho fez o gol, mas pareceu distante das suas melhores condições. Matheus Vital foi bem vigiado pelos adversários. As jogadas ficaram óbvias com Fagner e Sidicley. Clayson foi o único que tentou furar a linha defensiva, mas Militão travou boa disputa. Pedrinho deveria ter entrado antes. O garoto deu mais dinamismo, de novo. Carille chegou até a apelar para a história de Danilo, decisivo em clássicos e com grandes momentos em partidas importantes. Não funcionou. O Corinthians tem um modo de jogar mais definido, e não deixou de lutar. Classificação na raça e isso tem sido uma demonstração de força.

No São Paulo, Diego Aguirre manteve a formação da primeira partida e fez um jogo correto, pela sua ideia. Marcou forte, tirou os espaços do Corinthians e buscou uma bola. Teve duas chances de gols é um chute de Nenê na trave, mas parou em Cássio. Jucilei, Petros, Liziero e Nene foram bem. Bruno Alves e Arboleda rebateram tudo e viram Militão deixar Rodriguinho subir livre para cabecear. A estratégia quase deu certo. Sidão não fez nenhuma defesa. O São Paulo caiu, mas pelo menos mudou sua atitude.

O blog avaliou as atuações dos atletas em campo. Primeiro, o Corinthians.

Cássio – Duas defesas e dois pênaltis defendidos. Nota 8,5.

Fagner – A Seleção lhe fez bem. Boa opção de ataque. Cansou. Nota 6,5.

Pedro Henrique – Sofreu de novo com Trellez. Nota 5.

Henrique – Seguro. Nota 6.

Sidicley – Nervoso e com dificuldades com Marcos Guilherme. Nota 5.

Gabriel – Jogou menos que o normal. Bem substituído. Nota 5.

Maycon – Primeiro tempo discreto. Não acrescentou no segundo. Nota 5.

Rodriguinho – Travado. Parecia sem as melhores condições, mas foi decisivo com o gol. Nota 6,5.

Matheus Vital – Mais discreto em relação ao primeiro jogo. Nota 5.

Clayson – Bom duelo com Militão. O mais perigoso do Corinthians. Nota 6.

Emerson Sheik – Um chute a gol e perda da melhor chance do Corinthians. Nota 5,5.

Pedrinho – Muita movimentação e técnica. Podia ter entrado antes. Nota 5,5.

Danilo – Foi colocado pela sua história em jogos decisivos. Nota 4.

Fábio Carille – Escalou a formação correta e time competiu forte até buscar o gol. Nota 7.

São Paulo

Sidão – Não fez nenhuma defesa. Só intervenções. Nota 6.

Militão – Passou trabalho com Clayson e deixou Rodriguinho cabecear sozinho no gol. Nota 4.

Bruno Alves – Bom posicionamento defensivo. Nota 6.

Arboleda – Ganhou todas pelo alto. Nota 6.

Reinaldo – Nervoso e pilhado. Nota 5.

Jucilei – Tranquilidade com a bola e boa marcação. Nota 6,5.

Petros – Bom jogo, repetindo a primeira partida. Nota 6,5.

Liziero – Bastante competitivo. Errou o pênalti decisivo. Nota 5.

Nene – Todas as jogadas produtivas saíram dos seus pés. Pediu para sair, machucado. Nota 7.

Marcos Guilherme – Deu trabalho a Sidicley e ajudou atrás. Cansou. Nota 6.

Trellez – Muita luta e uma chance perdida na frente de Cássio. Nota 5,5.

Lucas Fernandes – Prendeu a bola e tentou jogar. Nota 5,5.

Diego Souza – Entrou para prender a bola e os zagueiros. Errou um pênalti. Nota 4.

Diego Aguirre – Repetiu a formação do primeiro jogo e manteve a competitividade. Time marcou bem e poderia ter eliminado o Corinthians. Nota 6.