Blog do Praetzel

Arquivo : relação

Chedid admite boa relação com o Corinthians e vê decisão só dentro de campo
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Bragantino joga por um empate para eliminar o Corinthians, no segundo confronto pelas quartas-de-final do Paulista. A partida será nesta quinta-feira, em Itaquera. No primeiro jogo, o Bragantino venceu por 3 a 2, como mandante, no Pacaembu. A decisão de atuar em São Paulo gerou muita repercussão negativa pelo fato do Corinthians ter o apoio maior do torcedor. No entanto, o Bragantino foi bem e conseguiu derrotar o adversário, surpreendendo todo mundo. O blog entrevistou o presidente do Bragantino, Marquinhos Chedid, sobre a projeção para os 90 minutos decisivos e a relação com o Corinthians, depois de tantas negociações entre os dois clubes. Acompanhem.

Te incomoda, quando dizem que o Corinthians teve o melhor adversário por todas as negociações de jogadores que vocês já fizeram?

Nós temos uma relação muito boa com o Corinthians, com o presidente Andrés. É uma relação fora do campo. Muitas vezes, o Bragantino precisou muito do Corinthians, o Corinthians ajudou o Bragantino, o Bragantino ajudou o Corinthians. Vê quanto que fez com o Paulinho, Romarinho, o próprio Felipe e vários jogadores. Isso faz parte do futebol, mas dentro de campo é outra coisa. Os jogadores que decidem dentro do campo. Nós damos motivação. Foi uma bela vitória. A relação fora de campo é de amizade e de respeito. Dentro de campo, os jogadores decidem o que é melhor.

Se o Bragantino eliminar o Corinthians, ainda será uma zebra?

Vão dizer que é, né. Mas tudo é possível. Está colocado, o Corinthians precisa fazer 2 a 0. Na Copa do Brasil de 2014, ganhamos do Corinthians por 1 a 0, no Mato Grosso e perdemos por 3 a 1, em São Paulo. Tudo é possível. Quem esperava uma vitória do Bragantino? Podemos nos comportar bem em Itaquera e conseguir um bom resultado. O Corinthians é o Corinthians, um time de camisa e tradição e merece todo o respeito.

O Bragantino respondeu em campo no primeiro jogo?

Dentro de campo, o Bragantino mostrou que não vendeu o jogo. Para parte da imprensa, que criticou como venda. O Bragantino não abriu mão da parte técnica, porque o Bragantino é um time de 90 anos, campeão paulista, vice-campeão brasileiro, revelou um monte de jogadores. Dentro das quatro linhas, ganhou o jogo. Eu falei na Federação, eu gosto de jogar no Pacaembu. Foi gostoso, né. 3 a 2.

Se o Bragantino empatar, estará classificado. Se houver uma derrota por um gol de diferença, a decisão da vaga será nos pênaltis.

 


Palmeiras retoma relações com uniformizados, sem privilégios e benefícios
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

O Palmeiras reatou relações com os torcedores uniformizados. O presidente Maurício Galiotte entende que o tratamento deve ser o mesmo dispensado aos outros palmeirenses, sem privilégios e benefícios. Nos últimos dias, Galiotte adotou medidas consideradas normais a qualquer palmeirense, na relação com as “organizadas”. Cito alguns exemplos abaixo.

– Uniformizados poderão ficar na curva do gol da Praça Charles Miller, no Pacaembu. Jogadores entendem que eles ajudam mais naquele local, pressionando o adversário e apoiando o time, ao invés do Tobogã.

– Compra de ingressos no Allianz Parque, para jogos fora de São Paulo. Uniformizados reclamavam que tinham que chegar em outros estádios e ainda adquirir ingressos, prejudicando a entrada e facilitando agressões por parte de “torcedores” adversários.

– Atletas do Palmeiras poderão ter relações normais com as “organizadas”. Na última festa de uma delas, Dudu e Tchê Tchê enviaram vídeos com cumprimentos, algo proibido na gestão Paulo Nobre.

A diretoria de Galiotte pede para deixar claro que não haverá nenhuma vantagem como subsídios de transportes e facilidades e prioridades na aquisição de entradas. A tolerância será zero com tentativas de intimidações e agressões a qualquer palmeirense. Será um tratamento com respeito mútuo, acreditando nas palavras das duas partes envolvidas.

É uma nova mentalidade. Vamos ver se vai funcionar e se Galiotte e companheiros de direção não irão sucumbir a pressões externas e internas.

Paulo Nobre rompeu com as “organizadas”(com razão), após agressão aos atletas no retorno de uma viagem à Buenos Aires, no aeroporto local, depois de um jogo contra o Tigres, pela Libertadores da América, em 2013.


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>