Blog do Praetzel

Arquivo : pontos

Expulsões dominaram Palmeiras e Fla. Jogo abaixo do esperado
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Palmeiras e Flamengo fizeram um jogo abaixo do esperado, com empate em 1 a 1, no Allianz Parque. O Palmeiras até começou bem, pressionando, e obrigando Diego Alves a uma defesa excelente, em cabeceio de Willian. Logo depois, nova bola aérea e o gol de Willian, após ajeitada de Bruno Henrique. Willian tem sido o jogador mais importante do Palmeiras, com gols importantes e boas participações. É um atacante pouco valorizado pelo seu custo-benefício.

Atrás no placar, o Flamengo foi para o confronto e deixou o jogo bem equilibrado. O Palmeiras recuou e deu terreno para o adversário. Aliás, Roger Machado gosta de administrar resultados, quando o Palmeiras larga na frente. Eu, particularmente, acho um erro. Apesar de ter mais espaço para trabalhar, o Flamengo só criou um lance perigoso, em toque de cabeça de Éverton Ribeiro para intervenção de Jaílson.

No segundo tempo, o Palmeiras teve duas chances claras para matar o jogo, mas parou em Diego Alves e na lentidão de Moisés para fazer o gol. E como quem não faz, leva, o Flamengo empatou com Thuler, de cabeça, superando Thiago Martins pelo alto. Com o empate, o Flamengo cresceu. Depois, Roger Machado fez algumas mudanças e o Palmeiras recuperou o gás, atacando um pouco mais. Ah, Felipe Melo poderia ter sido expulso, com entrada violenta sobre Vinícius Jr.

Aos 46 minutos, confusão generalizada, após empurrões entre Dudu e Cuéllar. O árbitro Bráulio Machado assistiu tudo passivamente e expulsou três jogadores de cada lado, corretamente. Pelo Palmeiras, Dudu, Jaílson e Luan. No Flamengo, Cuéllar, Jonas e Henrique Dourado. Neste bolo, Dudu mostrou descontrole e Jaílson extravasou seu nervosismo. O goleiro está pronto para perder a posição para Prass ou Weverton.

Final de partida com o Flamengo mantendo oito pontos de vantagem sobre o Palmeiras. Num campeonato tão equilibrado, dá para tirar. O que pouca gente esperava era a irregularidade do Palmeiras em 12 rodadas. Poderia estar ao lado do Flamengo, se não cometesse tantos erros.

Vamos ver como será a retomada do Brasileiro, a partir de 16 de julho. Provavelmente, muitos times mudarão em posições e nomes importantes. A conferir.


Corinthians sobra. Palmeiras para o gasto. São Paulo confuso
Comentários Comente

Alexandre Praetzel

Segunda rodada do Brasileiro e jogos fracos, tecnicamente, com exceção de Paraná e Corinthians.

Trabalhei na partida e vi Fábio Carille poupar Ralf, Maycon e Clayson, escalando Gabriel, Jadson e Matheus Vital. O Corinthians foi pressionado no início, por um Paraná ávido em voltar à Série A e comemorando o fato de receber um grande adversário no seu estádio, novamente. No entanto, quando o Corinthians conseguiu colocar a bola no chão, fez o primeiro gol com Rodriguinho e ampliou em seguida em bonita jogada de Sidcley, talvez o melhor em campo. Dois a zero em dois minutos. Isso minou a confiança do Paraná e deixou o Corinthians à vontade. Na segunda etapa, o Paraná não mudou sua postura e deu espaços para o contra-ataque. O Corinthians chegou aos 4 a 0, em dois lances de Clayson, fazendo um gol e dando o passe para Gabriel. Carille pode mudar algumas peças e o modo de atuar não se modifica. O Corinthians é o time mais tático do Brasil e larga com duas vitórias, algo que não fez em 2017, quando sobrou no primeiro turno. Alerta ligado para os adversários.

No Pacaembu, o Palmeiras não fez um bom jogo, mas conseguiu a vitória de 1 a 0 sobre o Inter. Foi um confronto parelho até nas chances desperdiçadas. O Inter teve um impedimento mal marcado, num gol anulado de Leandro Damião. Roger Machado manteve Lucas Lima, com desempenho razoável mais uma vez. Edu Dracena voltou e deu mais segurança para Antonio Carlos, seu companheiro de zaga. Em alguns momentos, o Palmeiras parece abatido e lento, dentro de campo. A perda do Paulista não pode mais servir como justificativa. O Brasileiro é longo e o time pode jogar mais. Isso tem sido unanimidade entre os palmeirenses. O resultado foi melhor que a atuação e quatro pontos em seis disputados, são interessantes sobre Botafogo e Inter. Quarta-feira, será uma pedreira diante do Boca Juniors, pela Libertadores.

Em Fortaleza, o São Paulo foi confuso contra o Ceará. Diego Aguirre gosta do rodízio e testou outra formação. O São Paulo criou pouco e não teve nem força, nem velocidade, para conseguir alguma chance de gol. Everton foi discreto na sua estreia. Na volta do intervalo, Aguirre passou para o esquema com três zagueiros, com Valdívia e Nene, sem centroavante. O São Paulo até chutou duas bolas a gol, mas se mostrou descompactado e devagar na recomposição. O limitado Ceará teve a melhor oportunidade, com Felipe Azevedo batendo para defesa de Sidão. Aguirre precisa de tempo para ajustar a equipe e definir seu esquema de jogo. O São Paulo sofre com a lentidão e não aproveita contra-ataques. Em pontos, são quatro conquistados, mas as atuações não empolgaram. Agora, terá tempo para treinar, fora da Copa do Brasil.

 


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>