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Arquivo : mando de campo

Bragantino é o Linense de 2017. A vergonha do Paulista
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Alexandre Praetzel

O Bragantino vai enfrentar o Corinthians no Pacaembu, como mandante do primeiro jogo das quartas-de-final do Campeonato Paulista. O clube de Bragança Paulista, que subiu da Série A2 e, merecidamente, conseguiu a classificação, agora abre mão do equilíbrio técnico e da chance de chegar às semifinais, por uma renda maior. Seus torcedores terão apenas dois mil ingressos. A medida favorece o Corinthians, sem dúvida. O Linense fez o mesmo em 2017, pegando o São Paulo duas vezes no Morumbi, e eliminado facilmente. Em 2018, o Linense já foi rebaixado. Assim como critiquei o Linense e não entendi a postura da diretoria, dou a mesma ênfase ao Bragantino. Lamentável.

Ressalto que Corinthians e São Paulo não têm nada a ver com isso. Essa possibilidade de inversão ou venda de mando de campo, está prevista no regulamento da competição. Um absurdo, mas aceito pela maioria. O Palmeiras berrou com o presidente Maurício Galiotte, mas o protesto chega com atraso. Galiotte quer mudança da regra para 2019. Acho que não vai levar.

Os diretores da Federação deveriam ser os primeiros a exigir confrontos lá e cá. Cada um na sua casa. Não. Falam numa “democracia” e vontade dos clubes, mas prejudicam seu próprio torneio. Uma pena, ainda mais quando começam os jogos mais interessantes.


Venda de mando de campo é um absurdo e gera desequilíbrio técnico
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Alexandre Praetzel

O América-MG vendeu o mando de campo do jogo contra o Palmeiras para o ex-jogador Roni, hoje empresário de futebol. O clube mineiro abriu mão de atuar no seu estádio Independência para jogar no estádio do Café, em Londrina, em troca de R$ 700 mil de cota. A cidade paranaense é reduto de palmeirenses.

Isso é um absurdo para mim. Gera desequilíbrio técnico na competição. Outros times tiveram que enfrentar o América, em Belo Horizonte. Dirigentes do clube ainda pretendem negociar mais duas partidas diante de São Paulo e Flamengo, fora da capital mineira. Se o América não quer jogar diante da sua torcida, não merece disputar a Série A.

O Santa Cruz fez a mesma coisa. Vai enfrentar o Corinthians, em Cuiabá, também atrás de mais dinheiro.

O Santos recebeu o Flamengo na Arena Pantanal para quitar uma dívida com um empresário local. Mais um equívoco.

A CBF, que não gosta do Campeonato Brasileiro, apesar de organizá-lo, deveria proibir esta medida e determinar a escolha dos estádios no Conselho Arbitral, com todos os clubes envolvidos. Os presidentes informariam qual o estádio onde mandariam suas partidas e ponto final. A busca por dinheiro não pode beneficiar ninguém. Nem quem fatura, nem quem fica com torcida a favor, mesmo longe do seu estádio. Lamentável.


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